Foto de agosto de 1945 mostrando o magistral monumento ao Expedicionário. Ao fundo da foto o prédio ainda existente onde, durante vários anos, estiveram sediados, no piso superior: o Fórum de Campos do Jordão; a Câmara Municipal e a Associação Comercial e Empresarial - ACE. Atualmente, no mesmo espaço, estão sediados, dentre outros, o Escritório de Advocacia dos Drs. Eduardo Neme Nejar, Alexandre Ferreira Lopes e Mário Geraldo Braguim e também, uma Academia de ginástica.
Esse monumento ao Expedicionário foi da autoria de Carlos Barreto, confeccionado em pasta de papel, erigido em agosto de 1945 sobre a pérgula da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, situada em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde, atualmente, está localizado o prédio da Telefônica. Esse monumento foi utilizado por ocasião da recepção aos heróis jordanenses que combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial.
Carlos Barreto nasceu em Funchal, na ilha da Madeira, em 28 de setembro de 1906, vindo ao Brasil ainda criança, quando seus pais se estabeleceram na cidade de São João da Boa Vista, neste estado de São Paulo. Adoeceu dos pulmões em 1937 e aportou em Campos do Jordão em busca da saúde perdida, como tantos milhares de pessoas. Curou-se e ficou, participando de todos os movimentos artísticos, culturais e cívicos que a comunidade até então promovia para o gueto dos enfermos pulmonares. Foi poeta, teatrólogo, músico e compositor era, também, escultor e desenhista de grandes méritos. Faleceu em 14 de agosto de 1951.
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