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Foto de Nami Jafet que imigrou para o Brasil em 1893 com a idade de 33 anos. Era formado pela Universidade Americana de Beirute, tendo trabalhado por dez anos como professor. Publicou em 1886 um livro sobre matemática. Em 1897 abriu uma firma comercial a “NAMI JAFET E IRMÃOS LTDA.”, em sociedade com os irmãos Benjamin, Basílio, Miguel e Joãol; em 1907, a fábrica de tecidos, a Fiação, Tecelagem e Estamparia Jafet S.A.. Os tecidos fabricados, o morim "Beirute", a chita "Sultão”, e o xadrezinho "Jafet" fazia sucesso nas mãos dos mascates sírios e libaneses pelo interior. Com a I Guerra Mundial a fortuna da família Jafet multiplicou-se.
Os Jafets destacaram-se como atacadistas e precursores da indústria têxtil no Brasil. Com lojas nas ruas 25 de Março e Florêncio de Abreu, em São Paulo, ele montou as bases de um dos maiores conglomerados fabris da América Latina. A Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia de Jafet e seus irmãos deu origem ao bairro do Ipiranga e sustentou seu desenvolvimento. A Mineração Geral do Brasil, do mesmo grupo, transformou o município de Mogi das Cruzes. Nami Jafet é um dos grandes propugnadores da Grande Síria, isto é, a união do Líbano com a Síria, formando grande colônia Sírio-Libanês em São Paulo, e junto com sua família deu importante contribuição para a construção de obras sociais da colônia libanesa – entre elas o Hospital Sírio-Libanês.
Em Campos do Jordão, com muito acerto e justiça, o nome desse industrial paulista, foi dado ao Centro de Puericultura, inaugurado no dia 10 de abril de 1952, em homenagem ao industrial paulista, seu grande e benemérito patrocinador “Nami Jafet”.
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