No dia 29 de abril de 1974 a cidade de Campos do Jordão completou seu primeiro Centenário de fundação (29/abril/1874 a 29/abril/1974).
Na data do Iº Centenário de Campos do Jordão (29/04/1974) era Prefeito Municipal o médico Dr. José Antonio Padovan, o vice-prefeito o Sr. Arakaki Masakasu (Administração 01/01/1967 a 09/07/1975) e o presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão o vereador Benedito Severiano Barbosa, mais conhecido por Batatais, sua cidade de nascimento (Período 01/02/1974 a 31/01/1975).
Nessa ocasião o Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan mandou cunhar e, algumas medalhas, comemorativas da importante data, foram distribuídas para poucas personalidades governamentais. Inclusive, várias dessas medalhas, foram vendidas através da Agência do Banco do Estado de São Paulo - BANESPA, de Campos do Jordão, onde adquiri a minha que aparece na foto.
No verso da medalha os dizeres: Iº Centenário - 29 de abril de 1974 - Administração José Antonio Padovan.
Na frente da medalha o Brasão de Campos do Jordão, os dizeres: Iº Centenário - 29 de abril de 1974 - Administração José Antonio Padovan.
As duas datas que aparecem no “Brasão de Campos do Jordão” e que, também, está inserido na Bandeira de Campos do Jordão significam:
1874 - Ano da fundação da cidade: 29 de abril de 1874
1934 - Ano da Emancipação Político-Administrativa de Cidade: 19 de junho de 1934
Pequeno histórico sobre a fundação de Campos do Jordão
Campos do Jordão começou ali, onde está a nossa Vila Jaguaribe, a primeira, a vila-mãe da cidade. Foi fundado em 29 de abril de 1874 por um pioneiro, MATHEUS DA COSTA PINTO, um português que subiu a Serra da Mantiqueira, vindo da cidade de Pindamonhangaba, a Princesa do Norte, e comprou as terras de Alexandre da Silva Villela, um dos sucessores do capitão Urbano Marcondes Machado, indo arranchar-se à beira do rio Imbiri, onde montou uma vendinha.
Na atual Vila Jaguaribe, anteriormente, conhecida pelo nome de Retiro de São Matheus ou Vila de São Matheus do Imbiri. Posteriormente passou a ser conhecida como a Vila Velha, pelos antigos moradores da Cidade. Nela, Matheus da Costa Pinto, instalou uma pensão destinada ao pouso de boiadeiros e demais viandantes, passando depois a ser utilizada pelos “respirantes”, como eram chamados os primeiros doentes acometidos pela terrível tuberculose e que para cá vinham em busca do clima milagroso, na tentativa da cura para a doença. Na mesma época construiu uma pequena capela, denominada capela de São Matheus, uma escola pública, casas para doentes e alguns outros serviços necessários, todas por ele custeadas.
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