Mais uma bela foto da década de 1980 mostrando a bela e aconchegante Cachoeira do Fojo, situada próxima à estrada que dá acesso ao Horto Florestal. Acima dessa Cachoeira está situada a Represa do Fojo, construída na década de 1930, responsável pelo represamento da água que descia por tubulação especial, até à pequena hidrelétrica denominada Usina do Fojo, acionando suas turbinas para geração da energia elétrica que abastecia parte da cidade de Campos do Jordão, especificamente, parte da Vila Capivari até à região do Horto Florestal.
Essa pequena Usina pertencia à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão e, posteriormente, Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME e Companhia Energética de São Paulo - CESP.
No ano de 1979, no auge da saudosa Companhia Energética de São Paulo - CESP, o dinâmico presidente Dr. Luiz Marcelo Moreira de Azevedo, assíduo freqüentador de Campos do Jordão, sempre preocupado com a preservação do patrimônio histórico e cultural da Companhia, determinou aos setores competentes para que dessem especial atenção para os bens adquiridos da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME.
Atuando em Campos do Jordão por mais de quarenta anos, a Companhia Sul Mineira, havia deixado importante e valioso patrimônio que deveria ser preservado.
Nessa época, a antiga Usina do Fojo, da década de 1930, foi totalmente recuperada. Suas turbinas e máquinas foram inteiramente recuperadas nas Oficinas da CESP de Bauru. Também, a linda e histórica Represa do Fojo, construída na mesma época, teve sua barragem inteiramente recuperada. A tubulação para a água forçada da barragem até à usina propriamente dita, foi trocada.
A Usina ficou nova, inclusive, pronta para ser eventualmente ligada, especialmente para suprir com energia elétrica, em alguma situação de emergência, a Colônia de Férias do Fojo, dos funcionários da CESP. Essa colônia de férias havia sido montada, um pouco abaixo da barragem e próxima à Usina, com casas de madeira reaproveitadas de acampamentos de obras desativados pela Companhia, quando da construção de outras usinas no Estado de São Paulo.
Saudades de uma época que, infelizmente, acabou e que não voltará jamais. A Represa continua existindo e, também, a pequena Usina, porém, com certeza, não recebe o mesmo carinho e cuidado a elas dispensado enquanto pertencentes à saudosa CESP.
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