Vila Capivari - década 1930


Vila Capivari - década 1930 - FS17 13

Linda paisagem da Vila Capivari da década de 1930. À esquerda, o Estação Dr.Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Ao centro, a Avenida Emílio Ribas, mostrando dois quarteirões - o primeiro, entre as Ruas Djalma Forjaz e Simão Cerineu Saraiva e o segundo, entre esta e a Rua Dr. Ribeiro de Almeida.

A torre que aparece à esquerda é o da pequenina Igreja de Vila Capivari. Essa Igreja, a primeira de Vila Capivari, na época, era chamada de Igreja de Santa Terezinha. Essa Igreja foi construída no ano de 1929 e demolida no ano de 1940. Nesse mesmo local foi construída, logo nos anos seguintes, a atual Igreja de São Benedito. O nome Santa Terezinha passou a denominar a nossa Igreja Matriz de Vila Abernéssia que foi construída em substituição à antiga Igrejinha de Santa Izabel, a primeira de Vila Abernéssia, que ficava, aproximadamente, no mesmo local onde hoje está o Gazebo Municipal.

Há quem diga que o nome da Igreja de São Benedito foi dado pelo Embaixador José Carlos de Macedo Soares,freqüentador assíduo de Campos do Jordão, proprietário da linda casa que existia na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suiço; grande benfeitor de Campos do Jordão,doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século.

Mais ao centro da foto as avenidas Victor Godinho e Macedo Soares, com as casas tradicionais da época, dentre elas, as residências de férias do Dr. Teófilo Falcão, Wilson Florin, Antonio Elias Jacob, Diogo de Toledo Lara e muitas outras.

É bem visível nesta foto que a vegetação existente à época era bem menos intensa, localizando-se nas confluências dos morros. No geral, a vegetação era rasteira e predominava as gramíneas e capins diversos, inclusive a famosa vassourinha, pequena vegetação de pouco mais de 10 a 15 centímetros de altura, que deixava os campos todos floridos de tons rosáceos, quase sempre, nas proximidades do carnaval, nos finais dos meses de fevereiro e começo de março.Felizmente, no que restou de nossos morros, ainda podemos ver esse espetáculo, embora bem reduzidamente.

 

 

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