Morro doElefante - 1930


Morro doElefante - 1930 - FS234 - 01

Uma foto maravilhosa da década de 1930, mostrando o Morro do Elefante, totalmente primitivo, sem as lamentáveis e destruidoras marcas que o descaracterizou, deturpou, maculou e desfigurou totalmente, para sempre, sua preciosa imagem, infelizmente. Marcas que alguns, inimigos da cidade com toda certeza, insistem em dizer que faz parte do progresso. Lamentável! Destruição e descaracterização irreversível de nossas belezas naturais, jamais podem fazer parte do que se denomina progresso!

Nessa época e, ainda durante alguns anos, no topo do morro não existiam as inúmeras construções atuais. Havia somente uma tradicional cruz, a princípio, de madeira, queimada por ação de vândalos, posteriormente substituída por uma de concreto que, por muitos anos, ornamentou o topo do morro, dando oportunidade para que todos pudessem ajoelhar e agradecer ao Criador por tamanha bondade e generosidade. Todos que subiam o morro e alcançavam essa simples cruz de concreto, ficavam encantados com a maravilhosa visão de 360 graus de Campos do Jordão, especialmente, da Vila Capivari. Na oportunidade desta foto, o topo do Morro do Elefante ainda não tinha qualquer cruz de madeira ou concreto.

Depois de muitos anos, na década de 1960, durante a administração do Prefeito Municipal, Dr. José Antonio Padovan (01/01/1967 a 09/07/1975), foi construído no topo do Morro do Elefante, em Vila Capivari, o “Restaurante do Belvedere” um dos primeiros projetos do famoso e grande arquiteto José Roberto Damas Cintra. Hoje, 16 de novembro de 2015, lamentavelmente, esse prédio foi totalmente destruído por um violento incêndio que teve início por volta das 21 horas. Acredita-se que foi um incêndio criminoso que, somente após as perícias técnicas necessárias, poderá ser esclarecido.

Na parte frontal da foto, o Posto ou Estação Meteorológica que existia no local situado ao lado da antiga Central Telefônica da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em Vila Capivari. Esse Posto ou Estação já existia muito antes dessa década de 1930 e continuou existindo, porém, em outro local próximo, até a década de 1980. Ele era importante para registrar e recolher dados para análise do tempo, como: velocidade e direção do vento, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, radiação solar e, especialmente, as temperaturas máximas e mínimas de Campos do Jordão que, nessa época, nos meses de inverno, chegava a ser, desde cinco graus negativos até a incrível marca de quinze graus negativos.

 

 

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