Museu H.I.Som -1992


Museu H.I.Som -1992 - FS286 - 01

O Museu da Imagem do Som de Campos do Jordão foi criado graças a uma indicação e ao dedicado trabalho do vereador Jesus de Carvalho, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão, (Na 5ª Legislatura - 01.01.1967 a 31.12.1968 e na 8ª Legislatura - 01.02.1977 a 17.02.1978). A sua Indicação foi transformada na Lei nº 0869 de 15 de abril de 1971, que criou o Museu, porém, sua inauguração oficial somente veio acontecer 2l anos depois, em (15 de abril de 1992). No dia 16 de dezembro de 1992 depois de 24 anos, durante a administração do Prefeito Municipal Fausi Paulo (01/01/1989 a 31/12/1992), em solenidade especial e muito importante para a história e cultura de Campos do Jordão, foram entregues cópias dos depoimentos históricos, inéditos e altamente importantes, magistralmente gravados em fitas de vídeo VHS, eternizando esses depoimentos, para as personalidades que foram entrevistadas. Na oportunidade estiveram presentes várias pessoas históricas que participaram e vivenciaram a história de Campos do Jordão.

Nesse dia 16/12/1992, no Museu de Imagem e do Som - MIS, além das homenagens e entrega das fitas VHS às personalidades entrevistadas, foi inaugurada uma sala em homenagem ao professor Expedito Camargo Freire, que foi o maior pintor da paisagem de Campos do Jordão. O saudoso Pedro Paulo Filho falou sobre o evento e homenageou o vereador Jesus de Carvalho, autor do projeto que transformado em lei criou o Museu da Imagem e do Som de Campos do Jordão. Também usaram da palavra Arakaki Masakasu, o prefeito Fausi Paulo e Carlos do Espírito Santo Gouveia que falou sobre o evento e homenageou o professor Camargo Freire.

Na foto do dia 16/12/1992: A placa que foi colocada em frente com os dizeres ”Museu da História, Imagem e Som de Campos do Jordão”. Na foto, à esquerda, o grande artista plástico e mestre na arte da escultura Luiz Fiorini, praticamente um autodidata na arte da escultura e entalhes em madeiras diversas. Morou em Campos do Jordão por vários anos. Sempre, esteve envolvido nas mais diversas exposições de artes plásticas do Município e região do Vale do Paraíba, enlevando e valorizando o nome da nossa cidade. Encabeçou vários trabalhos visando a divulgação do ensino da arte de entalhar e esculpir em madeiras de diversas espécies, procurando incentivar jovens pobres de diversas idades, com intuito de fazer aflorar a capacidade artística, muitas vezes escondida dentro de cada um, na esperança de ensinar-lhes uma profissão digna, afastando-os das ruas e da marginalidade. Infelizmente, esbarrou em muitos e inesperados obstáculos que dificultaram e inviabilizaram seu trabalho, especialmente pela falta de apoio do poder público.

Encontrou melhor guarida na cidade de Ubatuba, no litoral paulista e para lá se mudou a partir de 1997, com certeza, valorizando a cidade, continuando seu propósito de valorização da arte, especialmente através dos jovens menos favorecidos pela sorte.

 

 

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