Foto histórica d do final da década de 1940 mostrando no primeiro plano, parte da antiga e primitiva Rua da Palha, atualmente Av. Frei Orestes Girardi, trecho compreendido entre a Camelo Materiais Elétricos e Hidráulicos e a Eletrônica Rafael Consertos. À esquerda a linda casinha de madeira que, na época e por muitos anos, pertenceu ao saudoso Sr. José Augusto dos Santos Filho, mais conhecido como Seu Zezinho, que trabalhava com consertos de relógios, fazia pequenos trabalhos de serralheria e era antigo, único e experiente soldador de todos tipos de metais, a salvação de quem precisava desse tipo de serviço em Campos do Jordão. Era português de nascimento, casado com a saudosa D. Julieta, uma exímia e experiente costureira que prestou relevantes serviços aqui em Campos do Jordão, para diversas famílias, senhoras e senhoritas. Eram os pais do conhecido Robertinho, Roberto Augusto dos Santos que se especializou em serviços de consertos de rádios diversos e aparelhos de som e televisões que, posteriormente, foi trabalhar na área técnica da Radio Bandeirantes de São Paulo. Ao centro a casinha onde, durante muitos anos, residiu com a família o Sr. Miguel Benedito da Silva, O conhecido Miguelzinho proprietário de um Boteco no Mercado Antigo. À direita a casa onde, durante muitos anos, residiu com a família o Sr. Benedito Corrêa da Silva, o conhecido Ditinho Neco, e sua esposa Sra. Evangelina Gonçalves, mãe dos grandes amigos Ailton e Domício Pazzianotto. O marido Ditinho Neco era o padrasto/pai dos dois filhos. O casal teve mais três filhos, Jair Gonçalves da Silva, o Jair alemão, Cláudio Gonçalves da Silva e a linda Cleuza Gonçalves Corrêa.
Ao fundo as poucas casas que existiam na época no Bairro que, posteriormente, ficou conhecido como Britador. Também ao fundo, o tradicional Morro da Pedreira, praticamente intacto, somente coberto com a vegetação original da época. A pedreira de Vila Abernéssia que, na foto quase nem aparece, devido à vegetação que existia em sua frente, pertencia à Prefeitura Municipal de Campos do Jordão. Essa pedreira funcionou por diversas décadas, acredito que de 1940 até 1980, quando foi desativada. As pedras eram obtidas em blocos de diversos tamanhos, através de explosões programadas diariamente, nas quais eram utilizadas “bananas” de dinamites, habilmente colocadas nas fendas abertas na pedreira, por expedientes trabalhadores da Prefeitura Municipal. O famoso britador britava, triturava, fragmentava as pedras em dimensões especificadas, para que pudessem ser utilizadas em concretagens diversas em calçadas, muros, cintas, colunas, lajes e até camadas de asfalto nos serviços executados pela Prefeitura. Também, os empreiteiros e construtores locais adquiriam da Prefeitura Municipal as quantidades necessárias de pedra britada, em suas diversas especificações, para serem empregadas em serviços semelhantes.
OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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