Uma foto montagem histórica onde coloquei: meu avô Joaquim Ferreira da Rocha em foto do ano de 1900, com seu tradicional bigode lusitano e eu, Edmundo Ferreira da Rocha, também, com meu tradicional bigode lusitano dado ano de 1965.
Vocês acham que existe alguma semelhança entre nós? Ao menos, o bigode, com algumas diferenças, dá para ser comparado?
Um pouco sobre Joaquim Ferreira da Rocha
- (Natural da freguesia de São Martinho da Sardoura, Concelho de Castelo de Paiva - Portugal - 25/março/1870 / Pindamonhangaba-SP. 05/março/1951). Filho de Luiz Ferreira da Rocha e Felicidade Moreira; Seus avós paternos - Manoel Ferreira da Rocha e Anna Maria Lopes; Seus avós maternos - Manuel Moreira e Antonia Maria; Foram seus padrinhos de batismo - o Reitor Joaquim Alberto Pinto Reimão e Dona Amália Felicidade da Silva Amaral. Chegou ao Brasil, na Cidade do Rio de Janeiro, antes da Proclamação da República. Além de companheiro e conterrâneo de Sebastião de Oliveira Damas, eram primos. Os Avós paternos de Joaquim eram os avós maternos de Sebastião (Manuel Ferreira da Rocha e Anna Maria Lopes). Nasceram na mesma freguesia de São Martinho da Sardoura, Concelho de Castelo de Paiva - Portugal.
Anteriormente, já havia trabalhado ao lado do amigo Sebastião de Oliveira Damas, construindo muros de arrimo e vãos de pedras sobrepostas em pontilhões ao longo de ferrovias, especialmente, durante a construção de trecho da Companhia de Estrada de Ferro, de Agudos a Piratininga, e na Estrada de Ferro Sorocabana, o trecho de Faxina, hoje Itapeva, a Itararé, além de outros serviços. Adquiriu larga experiência nesse tipo de construção. Durante a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sob a responsabilidade do amigo e primo Sebastião de Oliveira Damas, foi um dos subempreiteiros de serviços da ferrovia, responsável pela construção de muros de arrimo, nas encostas dos cortes efetuados na Serra da Mantiqueira e vãos de pedras sobrepostas dos pontilhões ao longo da ferrovia.
Chegou a Campos do Jordão junto com a conclusão dos serviços da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no ano de 1914. Joaquim Ferreira da Rocha foi casado com Maria Gürtler Rocha (29/11/1877 - 25/09/1959), filha de Austríacos, nascida na Cidade de Araraquara-SP., com quem teve quatorze filhos: Luiz, Izabel, João, Deolinda, a Linda, Joaquim, o Quinzola, Maria, a Cotinha, Palmyra, a Palma, Jayme, Emília, Waldemar, o Walde, Idalina, a Idala, Edmundo, Álvaro e Erasto, todos Ferreira da Rocha..
Morou em Campos do Jordão até final da década de 1940, quando mudou para a vizinha Cidade de Pindamonhangaba-SP..
Juntamente com Floriano Rodrigues Pinheiro, também conterrâneo de Castelo de Paiva - Portugal, um dos trabalhadores e pioneiros da Estrada de Ferro Campos do Jordão que, mais tarde veio a tornar-se seu genro, casando-se com sua filha Izabel, montou, na década de 1920, uma das primeiras Construtoras de Campos do Jordão a "Rocha e Pinheiro". Mais tarde, com sua aposentadoria, a Construtora passou para propriedade e responsabilidade de Floriano Pinheiro. Essa Construtora perdurou até proximidades da década de 1980 e foi a responsável pela construção de inúmeras e grandiosas obras em Campos do Jordão, dentre outras, o Palácio Boa Vista até sua cobertura, a Santa Casa de Campos do Jordão, o Hotel Toriba, a Igreja de Santa Terezinha, o Cine Jandyra.
Joaquim Ferreira da Rocha desde que chegou ao Brasil, nunca mais retornou a Portugal e a sua terra natal. Amava o Brasil e Campos do Jordão. Dizia que aqui era a sua Pátria e esta a sua Cidade, pois aqui havia constituído sua família e viveu com muita dignidade, orgulho e felicidade.
OBS: Joaquim Ferreira da Rocha era meu avô, pai de meu pai Waldemar Ferreira da Rocha. Meu nome Edmundo Ferreira da Rocha foi dado em homenagem ao meu tio de mesmo nome, falecido com meningite, em 20/11/1927, com nove anos de idade.
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