Lista Telefônica 1950


Lista Telefônica 1950 - FS437 - 02

Para curiosidade, uma das páginas da histórica Lista Telefônica de Campos do Jordão, da década de 1950.

No to da página uma propaganda da SER - Serviços de entregas rápidas, de Campos do Jordão.

Um pouco abaixo uma propaganda do médico Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo.

Mais abaixo a relação dos assinantes com os nomes começados com s letras: G, H, J, K e L.

OBS: É importante notar que os números dos telefones tinham, no máximo, três algarismos.

No rodapé da página, uma anotação muito importante para a época: Campos do Jordão é o grande centro produtor de legumes, destacando-se como o principal, a cenoura. O valor anual da produção é de Cr$ 10.000.000,00 !!! - (dez milhões de cruzeiros, de acordo com o dinheiro da época).

É importante registrar:

Nessa época os telefones ainda eram manuais, movidos à manivela. As ligações, tanto locais, como intermunicipais, somente eram realizadas com o auxilio das valorosas telefonistas que trabalhavam nos Postos Telefônicos localizados em Vila Abernéssia e em Vila Capivari.

O serviço telefônico de Campos do Jordão foi instalado pela Estrada de Ferro Campos do Jordão que, durante muitos anos, foi a responsável pela instalação, manutenção e operação de todo serviço telefônico de Campos do Jordão.

Os aparelhos telefônicos dessa época, normalmente, quando ainda não eram os mais modernos, de mesa, eram afixados em paredes, providos de grande aparelho, com caixa de madeira. Tinham ao centro, um pequeno microfone e ao lado dessa caixa, preso a um fio de uns quarenta centímetros de comprimento, um fone de ouvido móvel, preso a um gancho com função de ligar e desligar. Ao lado da caixa do telefone, havia uma pequena manivela giratória. Para fazer uma ligação qualquer, era necessário tirar o fone de ouvido do gancho que, automaticamente, subia e possibilitava a continuidade da ligação. Na seqüência, era necessário girar a manivela e aguardar que a telefonista, que ficava na central telefônica, atendesse. Utilizando o fone de ouvido, era possível ouvir quando a telefonista atendia. Falando ao pequeno microfone, era necessário pedir para que a mesma, providenciasse a ligação para o número desejado. Completada a ligação era possível falar. Após falar, era necessário recolocar o fone no gancho que, automaticamente, desligava a ligação.

Os aparelhos de mesa, bem menores, tinham uma base e um pedestal de uns trinta centímetros de altura. Nesse pedestal, um pequeno microfone. Também preso a esse pedestal, um fio de uns quarenta centímetros de comprimento e, na ponta, um fone de ouvido móvel, que ficava preso a um gancho com função de ligar e desligar. Ao lado do pedestal havia uma pequena manivela giratória. Para se fazer uma ligação o procedimento era idêntico ao acima mencionado, utilizado para os grandes telefones fixos e presos em paredes.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no ano de 1959, introduziu importantes melhoramentos no sistema telefônico por ela operado. O diretor da ferrovia Henrique Ottajano inaugurou, durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962), as Centrais de Telefones Automáticos de Vila Abernéssia e Vila Capivari.

É importante registrar o valoroso trabalho desenvolvido pelos competentes funcionários da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em toda instalação da posteação, fiação e demais equipamentos necessários para o funcionamento dos novos telefones automáticos.

É importante registrar também que o funcionário Marcos Damas Caldeira, um dos filhos do Sr. José Ignácio Caldeira e D. Izabel Damas Caldeira, importantes pioneiros de Campos do Jordão, foi dedicado e competente funcionário da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Com seu trabalho técnico e sua larga experiência em telefonia, dedicou grande parte da sua vida e trabalho em prol da Companhia Telefônica de Campos do Jordão. Também, durante esses serviços necessários para a instalação dos telefones automáticos. Posteriormente à inauguração desses serviços, já na década de 1960, após Alfredo Martins de Figueiredo, Marcos Caldeira foi, durante vários anos, Chefe dos Serviços Telefônicos de Campos do Jordão.

As centrais telefônicas montadas pela Ericson do Brasil, dotando a Estância de Campos do Jordão, de imediato, de 1.200 aparelhos, com capacidade para 15 mil unidades. Esses serviços, inclusive com a implantação das Centrais Telefônicas Automáticas de Vila Abernéssia e Vila Capivari, foram executados durante o governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1959 a 1963) e inaugurados no dia 27 de abril de 1959, durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1059 a 31/12/1962). Nessa época o diretor da ferrovia era o engenheiro Henrique Ottajano e gerente do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão, o Sr. Alfredo Martins de Figueiredo.

Marcos Damas Caldeira, um dos filhos do Sr. José Ignácio Caldeira e D. Izabel Damas Caldeira, importantes pioneiros de Campos do Jordão, foi dedicado e competente funcionário da Estrada de Ferro Campos do Jordão que, com seu trabalho técnico e sua larga experiência em telefonia, dedicou grande parte da sua vida e trabalho em prol da Companhia Telefônica de Campos do Jordão, na época, pertencente à Ferrovia. Seu trabalho foi muito importante durante a modernização do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão, quando da implantação das Centrais de Telefones Automáticos de Vila Abernéssia e Vila Capivari, inauguradas no dia 27 de abril de 1959, no Governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1959 a 1963), durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962). Nessa época era diretor da ferrovia o Sr. Henrique Ottajano.

 

 

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