Para aqueles que já conhecem, de longa data, o Hotel Toriba, é dispensável descrevê-lo. Porém, a intenção é deixar registrado um pouquinho da história incomparável de um dos pioneiros do ramo da hotelaria em Campos do Jordão, ícone da hotelaria brasileira, um dos primeiros com a atividade de lazer no Brasil. De construção baseada na tradicional arquitetura dos Alpes suíços, idealizado por Ernesto Diederichsen e seu genro Luiz Dumont Villares, construído em tempo recorde pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos principais pioneiros da construção civil da cidade, com obras iniciadas em 1941, foi inaugurado em (10 de janeiro) 1943.
Simpático, sóbrio e aconchegante, está localizado em área privilegiada da Serra da Mantiqueira, de extraordinária e rara beleza, com aproximadamente setenta mil metros quadrados, com bosques de vegetação quase primitiva, composta de essências nativas, como o pinheiro-do-paraná (araucária angustifólia ou brasiliensis), o pinho-bravo, quaresmeira, manacá da serra e muitas outras; conta com uma vista panorâmica estonteantemente bela, com paisagens a perder de vista, onde a Pedra do Baú, embora localizada no vizinho município de São Bento do Sapucaí, jamais deixará de ser a sua moldura perene, eternamente linda.
Seus jardins sempre foram, o principal cartão de visita para os apreciadores das belas flores, arranjos, gramados, cercas vivas e canteiros, preparados com muito bom gosto e cuidados especiais, por hábeis jardineiros.
Na foto, linda e maravilhosa imagem do tradicional e prestigiado Hotel Toriba de Campos do Jordão. Na foto, da década de 1950, a magistral beleza de toda densa vegetação que circundava toda aquela área magnífica, inclusive a exuberância e imponência da Pedra do Baú e a pedra Ana Chata, ou bauzinho, embora localizadas no Município de São Bento do Sapucaí-SP, que sempre adorna a paisagem do Hotel Toriba. Na estaçãozinha Toriba, o Bonde B-3 da Estrada de Ferro Campos do Jordão que fazia regularmente a linha entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses bonde possibilitavam o acesso e a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às demais pequenas estações existentes ao longo do percurso, especialmente estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.
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