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Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013.0))ACADEMIA DE LETRAS DE CAMPOS DO JORDÃO

Sessão Solene realizada no dia 28 de setembro de 2013, sábado, às 15 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Campos do Jordão, na Rua Inácio Caetano, 490, Vila Abernéssia, gentilmente cedido pela edilidade local.

Pauta dessa Sessão Solene:

- Conferência “Vinicius: o eterno amante com suas variadas paixões, diplomacia, poesia, mulheres, arte, amizades, encontros e parcerias”, a ser proferida pela psicóloga, musicista e poeta, Acadêmica Eliana Wissmann Alyanak, da Academia de Letras de Campos do Jordão, ocupante da Cadeira 33 - Patrono Brito Broca, em homenagem ao centenário de nascimento de Vinicius de Moraes.

Na seqüência: Fotos da reunião do dia 28 de setembro de 2013, oportunidade em que foi proferida pela Acadêmica Eliana Wissmann Alyanak, interessante, educativa e importante palestra sobre a vida e obra do poeta e compositor Vinicius de Moraes, comemorativa ao centenário de seu nascimento.

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (0)))Durante os trabalhos da reunião, a Mesa Diretoria da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28.09.2013: da esquerda para a direita: a Presidente da Academia, Maria José Ávila, ocupante da Cadeira 19, Patrono João de Sá e o vice-presidente da Academia, Benilson Toniolo, ocupante da Cadeira 36 - Patrono Luiz Arrobas Martins.

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (1)))Na foto da reunião do dia 28.09.2013, a Acadêmica Eliana Wissmann Alyanak, da Academia de Letras de Campos do Jordão, ocupante da Cadeira 33 - Patrono Brito Broca, no momento em que proferia sua conferência em homenagem ao centenário de nascimento do poeta e compositor Vinicius de Moraes. Na homenagem enfocou: “Vinicius: o eterno amante com suas variadas paixões, diplomacia, poesia, mulheres, arte, amizades, encontros e parcerias”

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (2)))Durante a reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28.09.2013, o Acadêmico Edmundo Ferreira da Rocha, ocupante da Cadeira 29 - Patrono Guimarães Rosa, no momento em que falava sobre a Literatura de Cordel, a seguir resumidamente descrita. Na seqüência, apresentou a poesia “No tempo da minha infância”, da autoria do poeta cordelista Ismael Gaião da Costa, também, a seguir identificado e poesia referida:

Literatura de cordel

Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.

No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. (Wikipedia - A Enciclopédia livre)

Ismael Gaião da Costa, nasceu em Condado-PE, Zona da Mata Norte de Pernambuco, em 07 de maio de 1961. Atualmente reside no Recife-PE. Engenheiro Agrônomo, Mestre em melhoramento genético de plantas, funcionário público federal, lotado na UFRPE - Estação Experimental de cana-de-açúcar de Carpina.
Publicou mais de 30 cordéis e diversas poesias (sonetos, matutas, sociais)

No tempo da minha infância

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal


Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria


A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade


Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração


Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido


Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir


Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança


No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado


Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria


Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira


Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado


Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos


Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras


Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de gude e pião
De mocinhos e cowboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão


Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé


Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar


Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão


Sem ter tanta evolução
O playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia


O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço


E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira


Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar


Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade


Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança


A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (3)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28.09.2013. Na foto os acadêmicos: Osmar Mammini, ocupante da Cadeira 40 - Patrono Luiz de Camões e Dr. Nelson Guimarães Proença, ocupante da cadeira 27 - Patrono Emílio Ribas.

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (4)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28.09.2013. Na foto, a Mesa Diretoria da Academia de Letras de Campos do Jordão: da esquerda para a direita: A Secretária Vera Lucia Villas Boas, Secretária da Academia, ocupante da cadeira 24 - Patrono Olavo Bilac, a Presidente Maria José Ávila, ocupante da Cadeira 19, Patrono João de Sá, e o vice-presidente Benilson Toniolo, ocupante da Cadeira 36 - Patrono Luiz Arrobas Martins. À esquerda, a ilustre visitante jornalista e escritora Viviane Pereira, da Academia Santista de Letras - Santos-SP..

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (5)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013. Na foto, a Acadêmica Maria Lucia Lopes, da Academia de Letra de Campos do Jordão, ocupante da Cadeira 08 - Patrono Eugênia Sereno e a Acadêmica Correspondente Maria Sueli Fonseca Gonçalves.

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (6)))Algumas pessoas que assistiam a reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, na reunião do dia 28.09.2013.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (7)))Algumas pessoas que assistiam a reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, na reunião do dia 28.09.2013. Na frente a Sra. Nyvia Chrystine Chaves e o marido, assistindo a reunião. Ela, aguardando para receber seu prêmio de vencedora do concurso “Iº Prêmio Campos do Jordão de Poesias”, da Academia de Letras de Campos do Jordão, com a poesia “Preta” .

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (8)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013. Na foto, os Acadêmicos Correspondentes Ulisses Pessanha da Silva e Luiz Pereira Moysés.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (9)))Durante a reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013, o Acadêmico Benilson Toniolo, Vice-presidente da Academia, ocupante da Cadeira 36 - Patrono Luiz Arrobas Martins, fala sobre o concurso “Iº Prêmio de Poesias de Campos do Jordão”, realizado pela Academia de Letras de Campos do Jordão e homenageia as vencedoras.

 

 

 


 

Sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão - 28.09.2013.


Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (10)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão do dia 29/09/2013. Na foto, a Sra. Adriana Harger, recebendo das mãos da Acadêmica Vera Lucia Villas Boas, Secretária da Academia, ocupante da cadeira 24 - Patrono Olavo Bilac, seu prêmio e diploma, de segunda classificada do concurso “Iº Prêmio Campos do Jordão de Poesias”, da Academia de Letras de Campos do Jordão, com a poesia “Caminhos de pedra”.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (11)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão. Na foto, a Sra. Adriana Harger, agradece o prêmio e diploma recebidos, de segunda classificada do concurso “Iº Prêmio Campos do Jordão de Poesias”, da Academia de Letras de Campos do Jordão, com a poesia “Caminhos de pedra”.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (12)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013. Na foto, a Sra. Nyvia Chrystine Chaves, vencedora do concurso “Iº Prêmio Campos do Jordão de Poesias”, da Academia de Letras de Campos do Jordão, com a poesia “Preta”, recebe das mãos da presidente da Academia de Letras, professora Maria José Ávila (Zezé), ocupante da Cadeira 19, Patrono João de Sá, o seu prêmio e diploma.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (13)))Aspecto da reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013. Na foto, a Sra. Nyvia Chrystine Chaves, vencedora do concurso “Iº Prêmio Campos do Jordão de Poesias”, da Academia de Letras de Campos do Jordão, com a poesia “Preta”, agradece o prêmio e diploma recebidos.

 

 

 


 

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Sessão da Academia de Letras  de Campos do Jordão - 28.09.2013. ((ACA-28.09.2013. (14)))Após o reunião da Academia de Letras de Campos do Jordão, do dia 28/09/2013. o Acadêmico Benilson Toniolo, vice-presidente da Academia, ocupante da Cadeira 36 - Patrono Luiz Arrobas Martins, com a visitante, jornalista e escritora Viviane Pereira, da Academia Santista de Letras - Santos-SP..

 

 

 


 

 

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Edmundo Ferreira da Rocha

 

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