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Os pinheiros têm: Exemplares masculinos e exemplares femininos.
Os exemplares masculinos dos pinheiros produzem os androstróbilos ou estróbilos, cones cilíndricos e alongados que variam de 10 a 20 centímetros de comprimento e até 04 centímetros de diâmetro, também conhecidos por mingotes. Possuem numerosas escamas em torno de um eixo alongado, que carregam em seu interior diversos sacos polínicos, onde de desenvolvem os grãos de pólen.
Os exemplares femininos dos pinheiros produzem os estróbilos femininos ou ginostróbilos, composto por numerosas folhas carpelares inseridas ao redor de um eixo cônico comum, conhecido popularmente por pinha. Cada pinha pode abrigar em média 90 pinhões (sementes).
A reprodução ocorre quando o vento transporta o polén das plantas masculinas até as plantas femininas. Esse tipo de polinização é chamado de anemófila. Por ser uma gimnosperma, após o óvulo ser fecundado ela se transforma em semente, que por sua vez não tem a defesa do ovário. A proteção é dada por uma espécie de folha modificada, que envolve a semente, parecendo com um tecido fibroso. Essa proteção da semente é o que chamamos de pinhão. Os pinhões são acondicionados dentro das pinhas, com diâmetro aproximado de 20 centímetros.
ARAUCÁRIA, NOSSO PINHEIRO QUERIDO
“Araucária Angustifólia” ou “Araucária Brasiliensis” como costumo dizer, é o nome científico do nosso querido e grandioso pinheiro do “Paraná”.
Pinheiro que adorna as montanhas dos Campos do Jordão.
Pinheiro que, de noite ou de dia, se impõe pela sua exuberância, porte elegante e majestade, sempre levantando brindes à vida com sua taça de esmeralda voltada para o céu.
Pinheiro que, com seus galhos lembrando braços abertos, recepciona o povo desta cidade e os turistas que nos visitam, com muito carinho e beleza.
Pinheiro que, ao nascer do dia, antepõe-se ao Sol para nos dar a proteção necessária ao calor e à luz exagerada e prejudicial à saúde, liberando aquela estritamente necessária.
Pinheiro que enfeita nossa paisagem de montanhas magníficas com tanta graciosidade e porte majestoso.
Pinheiro que, nas tardes límpidas e tranqüilas do final dos dias, contrapõe-se ao Sol do crepúsculo no horizonte para, com sua silhueta indispensável, dar o contraste necessário na composição da coloração multicor dos últimos raios solares que, furtivamente, escapam por detrás de seus galhos, das nuvens e das montanhas deste verdadeiro paraíso terrestre. |
