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Crônicas que contam histórias de Campos do Jordão.

 

Joaquim e Maria – Um pouco da história 


Joaquim e Maria – Um pouco da história

Os avós Joaquim Ferreira da Rocha e Maria Gütter da Rocha - Moços e idosos

 

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Meu avô Joaquim Ferreira da Rocha, natural da freguesia de São Martinho da Sardoura, do concelho de Castelo de Paiva, Portugal, filho de Luiz Ferreira da Rocha e de Felicidade Moreira, nascido em 23 de março de 1870, tendo como Avós Paternos - Manuel Ferreira da Rocha e Anna Maria Lopes e Avós Maternos - Manuel Moreira e Antonia Maria, veio para o Brasil na esperança de uma nova vida e à procura de melhores condições de trabalho, e aqui chegou, na cidade do Rio de Janeiro, em 1887, com apenas 18 anos de idade, dois anos antes da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.

Amigo e conterrâneo de Sebastião de Oliveira Damas, ambos de Castelo de Paiva, Portugal. Sebastião veio para o Brasil alguns anos antes, para construir estradas de ferro, sua grande especialidade profissional. Sebastião e meu avô Joaquim nunca perderam contato. Em determinada oportunidade, por volta de 1906, Sebastião convidou Joaquim para ir trabalhar com ele na construção de trecho da Companhia de Estrada de Ferro, de Agudos a Piratininga, e na Estrada de Ferro Sorocabana, o trecho de Faxina, hoje Itapeva, até Itararé.

Meu avô Joaquim já era casado com Maria Gürtler da Rocha, filha de austríacos, nascida em Araraquara - SP, em 29.11.1877. Nessa época já tinham cinco filhos: Luiz, nascido em São Paulo em 21.03.1898, Izabel, nascida em 16.04.1900, João, nascido em 06.06.1902, e Deolinda, nascida em 04.06.1904, estes, no Rio de Janeiro, e Joaquim Ferreira da Rocha Filho, o Quinzola, nascido em São Paulo em 09.03.1906. Joaquim não teve dúvidas, arrumou a tralha e, com toda família, foi trabalhar com o amigo e conterrâneo Sebastião de Oliveira Damas, passando a morar nos acampamentos construídos ao longo das ferrovias que estavam sendo construídas, sob a responsabilidade do empreiteiro Sebastião.

Quando da construção do trecho da Estrada de Ferro Sorocabana, de Faxina, hoje a cidade de Itapeva - SP, até a cidade de Itararé - SP, o casal, morando nos ditos acampamentos, teve mais duas filhas: Maria Ferreira da Rocha, a Cotinha, nascida em 02.01.1908, e Palmira Ferreira da Rocha, nascida em 22.01.1910. Tudo leva a crer que nessa região, num dos acampamentos, não conseguimos saber o local correto e nem a data, no ano de 1912, nasceu mais um filho do casal de nome Jayme.

Já no início da década de 1910, Sebastião de Oliveira Damas, grande especialista em construção de estradas de ferro, estava mantendo contatos com os doutores Emílio Ribas e Victor Godinho, visando à construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Pindamonhangaba, situada em ponto estratégico do Estado de São Paulo, com ligação com a Estrada de Ferro Central do Brasil, interligando todo o Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, à Capital de São Paulo, a Cidade do Rio de Janeiro e muitas outras cidades brasileiras, através de outras conexões, à Vila de Campos do Jordão. A princípio, a grande finalidade da construção desta ferrovia era facilitar a locomoção e o transporte dos doentes acometidos de problemas respiratórios, especialmente os portadores da tuberculose, considerando as características favoráveis do seu clima invejável e propício para a cura da doença do século, através do confinamento em pensões específicas, sanatórios e hospitais especializados. Sebastião de Oliveira Damas, ao final dos contatos mantidos, foi finalmente e sabiamente contratado para ser o empreiteiro responsável pela construção da referida estrada de ferro. Meu avô Joaquim, com toda sua família, já composta de oito filhos e muitos outros companheiros de trabalho, também com suas respectivas famílias, vários conterrâneos, naturais de Castelo de Paiva, Portugal, alguns, parentes do próprio Sebastião de Oliveira Damas, arrumaram seus pertences, tralhas, baús e malas e vieram para Pindamonhangaba, para trabalhar na construção da nova ferrovia sob a responsabilidade do empreiteiro Sebastião, já denominada Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Os trabalhos da construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, com 46 quilômetros de extensão, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão, foram iniciados em 01 de outubro de 1912, e a ferrovia foi inaugurada, após dois anos e quarenta e cinco dias, em 15 de novembro de 1914, portanto, há cem anos.

De 1912 a 1914, meus avós Joaquim e Maria e os filhos continuaram morando nos acampamentos de trabalho montados ao longo da construção da ferrovia. No acampamento montado no local denominado “Alto da Serra”, acredito que o penúltimo até a conclusão dos serviços da construção da ferrovia, próximo à atual Estação Ferroviária Eugênio Lefèvre, situada no Município de Santo Antonio do Pinhal, o casal teve mais uma filha, Emília, nascida em 02.01.1914. Acredito também que o último acampamento foi montado já nas proximidades do local onde, posteriormente, foi construído o antigo Sanatório São Cristóvão.

Meu avô Joaquim foi, durante a construção da ferrovia, um dos subempreiteiros da “Empreiteira Damas”, de Sebastião de Oliveira Damas. Com suas turmas de trabalho, assumiu a responsabilidade pela construção de muros de arrimo, nas encostas dos cortes efetuados na Serra da Mantiqueira e vãos de pedras sobrepostas dos pontilhões e canaletas para escoação das águas pluviais ao longo da ferrovia.

A partir da inauguração da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no dia 15 de novembro de 1914, meus avós ficaram residindo em Campos do Jordão. Fizeram parte dos pioneiros de Campos do Jordão. Meu avô Joaquim Ferreira da Rocha comprou uma pequena chácara, com aproximadamente dois hectares, 20.000 m², nas proximidades do local, posteriormente denominado Vila Fracalanza, a poucos metros dos recentes e já antigos supermercados Rosado e Paratodos, atualmente, Maktub. Nesse local, denominado pela família como “A Chácara”, a família residiu, inicialmente, numa enorme casa de madeira localizada nos fundos dessa chácara. Posteriormente, Joaquim construiu, já quase na frente da chácara, entre 1914 e 1915, a primeira casa de alvenaria da Vila Nova, denominação inicial da atual Vila Abernéssia. Nas proximidades da casa que meu avô Joaquim construiu para morar com a família, estava sediada a famosa e histórica Pensão “Sans Souci”, também construída de madeira e zinco, pelo Dr. José de Magalhães (o próprio da tragédia em que foi morto, pelo Sr. João Rodrigues da Silva, o João Maquinista, por desavenças e desentendimentos ligados a questões de divisas de suas terras).

Consta do livro da autoria do historiador Pedro Paulo Filho que os tijolos para a construção de diversas casas de alvenaria, no início de Campos do Jordão, também para a construção da casa de Joaquim Ferreira da Rocha, a primeira casa de alvenaria da Vila Nova, atual Vila Abernéssia, foram fornecidos pela Olaria pertencente ao histórico, memorável e inesquecível Dr. Robert John Reid. Essa olaria estava situada nas proximidades da atual Casa da Agricultura de Campos do Jordão, na Rua Brigadeiro Jordão.

É importante registrar que o Dr. Robert John Reid foi compadre do casal Joaquim Ferreira da Rocha e Maria Güttler da Rocha, tendo sido padrinho de batismo da filha Idalina Ferreira da Rocha. Nessa época, na Vila Nova, posteriormente Vila Abernéssia, não havia mais que trinta casas. Nelas residiam as famílias de pioneiros de Campos do Jordão. Várias delas estavam localizadas na famosa e histórica Rua do Sapo, atualmente Rua João Rodrigues da Silva, em homenagem ao histórico e mais conhecido João Maquinista e, na Rua da Palha, atualmente Av. Frei Orestes Girardi, trecho entre o Mercadinho Piratininga e Parada Fracalanza. Com exceção da casa pertencente ao João Maquinista, que era toda de zinco, tanto paredes externas como telhado, localizada onde, posteriormente, foi estendida a Av. Frei Orestes Girardi, no local onde, atualmente, está sediada a Galeria Candoti, ao lado do Banco Bradesco, as demais eram todas construídas com tábuas serradas dos pinheiros de Campos do Jordão (araucária angustifólia ou brasiliensis).

A partir do ano de 1914, quando Joaquim Ferreira da Rocha e Maria Gütler da Rocha fixou residência em Campos do Jordão, nasceram os demais cinco filhos do casal. Pela ordem: Waldemar, nascido em 18.03.1916, Idalina, nascida em 16.11.1917, Edmundo, nascido em 25.05.1919, Álvaro, nascido em 07.02.1921, e Erasto, nascido em 11.10.1923. No total, o casal Joaquim e Maria teve quatorze filhos. Com praticamente toda família que, aos poucos foi diminuindo naturalmente, devido aos diversos casamentos dos filhos e filhas, residiu nessa propriedade até final da década de 1940, quando foi residir na vizinha Cidade de Pindamonhangaba - SP.

O nome de Joaquim Ferreira da Rocha consta do livro “História de Campos do Jordão”, da autoria de Pedro Paulo Filho, Editora Santuário, 1986, página 164. Assim está escrito: “Muitos outros ajudaram a fundar Vila Nova, e Octávio Bittencourt anotou a figura de Joaquim Ferreira da Rocha, que chegou com a Ferrovia e construiu a primeira casa em Vila Abernéssia, logo na entrada da Vila (Atual ASSISO)”. Também consta do livro “Estações Climatéricas de São Paulo”, página 46, da autoria do Dr. Belfort de Mattos Filho, ano 1928, que a Vila foi formada em 1915 pelos Srs. Dr. Robert John Reid, João Rodrigues da Silva (o conhecido João Maquinista) e Joaquim Ferreira da Rocha.

Nessa propriedade denominada “A Chácara”, próxima à casa grande onde o casal Joaquim e Maria residia com a grande família, existia uma pequenina casa de madeira onde, desde 1943, residia o filho Waldemar, a nora Odete e eu, o neto Edmundo.

Em 1946, a grande casa foi alugada para o Sr. Lauro Candeira, que a transformou numa das muitas pensões exclusivamente para doentes acometidos pela tuberculose, que vinham para Campos do Jordão em busca da cura. Em 1948, na Pensão do Lauro, dentre vários que estavam hospedados e em tratamento, vale citar alguns que, depois de obterem a cura, ficaram residindo em Campos do Jordão, constituíram suas famílias e participaram do progresso da cidade. São eles: Célio Duval Mota, Dorival Mendonça, o conhecido Índio, e Orestes Mário Donato, que aqui aportou nesse ano. Todos esses, pela proximidade da casinha de madeira e da casa grande da pensão, acabaram se tornando, já a partir de 1948, grandes amigos de Waldemar e, inclusive, do filho Edmundo.

Meu avô Joaquim Ferreira da Rocha, durante o tempo em que residiu em Campos do Jordão, participou de várias entidades. Foi um dos fundadores da Santa Casa de Campos do Jordão – “Hospital Dr. Adhemar de Barros”, do “Centro Espírita, Fé, Esperança e Caridade”. Dentre outras entidades, deu seu apoio para a fundação do Sanatório São Vicente de Paulo, do memorável e benemérito Padre Vita, da Agremiação “União Faz a Força”, do Cinema Jandyra e do Abernéssia Futebol Clube. Em 1922 participou da Comissão de Obras da Igreja Matriz e Casa Paroquial de Campos do Jordão. Em 1919 foi candidato ao cargo de “juiz de paz”. A partir do ano de 1927, durante vários anos, foi mestre de obras da Prefeitura Sanitária de Campos do Jordão. A partir de 1925, por dez anos, foi subdelegado de polícia de Campos do Jordão. Essa subdelegacia foi reinstalada a partir de 1915, depois de ter sido suprimida em 31.12.1897.

Desde que chegou ao Brasil, Joaquim Ferreira da Rocha nunca mais retornou para Portugal. Amava o Brasil e Campos do Jordão. Dizia que aqui era a sua pátria e esta a sua cidade, pois aqui constituiu sua família e viveu com muito orgulho e felicidade. Faleceu em Pindamonhangaba, no dia 05 de março de 1951. A partir dessa data, essa propriedade foi vendida para a Irmandade do Sagrado Coração de Jesus de São Paulo, onde foi instalada a sede da ASSISO, entidade assistencial, até hoje instalada no local.

Nesta história toda, também, é importante registrar: quando o empreiteiro Sebastião de Oliveira Damas estava para assumir a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão e iniciar os serviços, voltou rapidamente para sua terra natal, Castelo de Paiva, Portugal, e de lá trouxe vários parentes, inclusive o amigo Floriano Rodrigues Pinheiro, nascido em 17 de janeiro de 1896, na Freguesia de Bairros, no Concelho de Castelo de Paiva, Distrito de Aveiro. Floriano, na época com apenas 18 anos de idade, trabalhou prestando serviços de cantaria na construção da Catedral da Sé, na cidade de São Paulo. Posteriormente, também veio trabalhar na construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão. De profissão “canteiro”, especializado na arte da "cantaria", ou seja, em trabalhos com pedras, teve papel importante na construção dos pilares da majestosa ponte metálica sobre o rio Paraíba.

Floriano foi, também, um dos pioneiros que chegou a Campos do Jordão no ano de 1914. Como muitos que a ferrovia trouxe para cá, foi muito importante para o progresso da cidade e da nossa história. Radicando-se definitivamente na cidade, dela nunca mais saiu. Acabou conhecendo Izabel Ferreira da Rocha, filha de Joaquim Ferreira da Rocha e Maria Gütler da Rocha, e com ela casou-se. Joaquim, seu sogro, também havia trabalhado na construção da ferrovia e era seu conterrâneo da mesma região e cidade de Portugal.

Floriano, na década de 1920, montou, juntamente com o sogro, uma das primeiras construtoras de Campos do Jordão, a "Rocha e Pinheiro". Mais tarde, com a aposentadoria do sogro, a construtora passou para sua propriedade e responsabilidade.

A “Construtora Pinheiro” montou, no atual bairro do Britador, a primeira máquina para britar pedras para uso na construção civil em geral. Montou, também, uma carpintaria e marcenaria para a confecção de portas, janelas, esquadrias diversas e até caixões funerários. O britador por ele montado foi, posteriormente, cedido para a Prefeitura Municipal.

Na década de 1930, Floriano e pequeno grupo de amigos benevolentes iniciaram a construção de sanatórios populares, visando dar condições humanas às necessidades dos indigentes tuberculosos que para cá vinham em busca da cura. Nessa época, três sanatórios populares foram edificados: O S-1 para crianças, o S-2 para mulheres e o S-3 para homens. A partir dessa iniciativa vieram o apoio popular, as pensões e a assistência médica.

Essa construtora perdurou até meados da década de 1980. Foi responsável pela construção de inúmeras e grandiosas obras em Campos do Jordão. Dentre elas podemos citar o primeiro cinema de Campos do Jordão, “O Cine Jandyra”; o tradicional Hotel Toriba; a Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus; o Dispensário Emílio Ribas, em 1924; a casinha abrigo no alto da Pedra do Baú, sob o patrocínio do Sr. Luiz Dumont Villares; a primeira usina de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, de propriedade de Alfredo Jordão Junior e Robert John Reid; a Santa Casa de Campos do Jordão, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”; o Cine Glória, atual “Espaço Cultural Dr. Além”; os sanatórios N. S. das Mercês, Ebenezer e boa parte do prédio do Preventório Santa Clara; o Palácio Boa Vista, até a fase de cobertura; o Grupo Escolar Domingos Jaguaribe; a “Indústria Belfruta”, fabricante do famoso destilado de maçã “Calvila”; a sede do Banco Mercantil de São Paulo; o primeiro bloco do Hotel Estoril, e muito mais.

Para concluir, é importante deixar registrado o que segue:

Como dito anteriormente, Joaquim Ferreira da Rocha tinha vasta experiência nos serviços de construção de muros de arrimo em diversas situações, nas estradas de ferro, onde ajudou a construir, especialmente, nas encostas íngremes dos cortes efetuados na Serra da Mantiqueira, e vãos de pedras sobrepostas dos pontilhões e canaletas para escoamento de águas pluviais ao longo do percurso da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Também, como mencionado anteriormente, Floriano Rodrigues Pinheiro, durante a construção da referida ferrovia, com sua profissão "canteiro", especializado na arte da "cantaria", ou seja, especializado em trabalhos com pedras, com seu trabalho importante na construção dos pilares da ponte metálica sobre o rio Paraíba, tinha aumentado seus vastos conhecimentos com serviços com pedras diversas.

Na década de 1920, Joaquim resolveu construir um muro de arrimo em sua propriedade, acima descrita, e nesse serviço iria utilizar as pedras sobrepostas.

Para a construção desse muro de arrimo, serviço de grande responsabilidade para a época, considerando que pouco se sabia sobre concreto armado e ferragens de amarração, sustentação e apoio, contratou, para comandar os serviços, o experiente lusitano Sr. José Ignácio Caldeira, seu amigo íntimo.

Graças à vasta experiência de Joaquim Ferreira da Rocha na construção de muitos muros de arrimo e, também, à experiência adquirida por seu genro, Floriano Pinheiro, especialmente durante a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, todas elas, somadas à experiência e grande amizade entre estes e o empreiteiro Sr. José Ignácio Caldeira, responsável contratado por Joaquim Ferreira da Rocha, para a construção do muro de arrimo da sua chácara, o sucesso do trabalho bem feito pode ser admirado e comprovado até os dias atuais, depois de quase um século. As grandes pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a utilização de cimento para fixação e rejunte. Esse muro acabou se tornando histórico em Campos do Jordão.

Muitos muros de arrimo construídos na atualidade, com alta tecnologia e progressos da engenharia, contando com a utilização do concreto armado, ferros de diversos calibres e implantação de vigorosas vigas atirantadas, infelizmente já vieram ao chão em muito pouco tempo.

Edmundo Ferreira da Rocha

25/01/2015

 

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