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Crônicas que contam histórias de Campos do Jordão.

 

Pinheiros portugueses testemunham momento importante de nossa história 


Pinheiros portugueses testemunham momento importante de nossa história

A.Chateaubriand, Arakaki Masakasu, J.C.Macedo Soares, Paulo Cury e Paulo Bockman - Solenidade plantio Pinheiros portugueses - ano 1953

 

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Prefeito Paulo Cury, Assis Chateaubriand e José Carlos de Macedo Soares, na solenidade de plantio dos pinheiros portugueses - Ano 1953

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Dois lindos e enormes pinheiros portugueses plantados no ano de 1953, por Assis Chateaubriand e José Carlos de Macedo Soares, ao lado da Telefonica.

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Dois lindos e enormes pinheiros portugueses plantados no ano de 1953, por Assis Chateaubriand e José Carlos de Macedo Soares, ao lado da Telefonica.

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Dois lindos e enormes pinheiros portugueses plantados no ano de 1953, por Assis Chateaubriand e José Carlos de Macedo Soares, ao lado da Telefonica.

 

Na década de 1950, especificamente no dia 02 de agosto de 1953, um fato histórico ocorreu em Campos do Jordão. Tendo à frente de outras autoridades o Prefeito Municipal da época, Sr. Paulo Cury, no centro de Vila Abernéssia, no espaço existente ao lado da antiga pérgula onde, posteriormente, esteve sediado o Departamento Municipal de Turismo – DMTUR, sob o comando do nosso saudoso Joaquim Corrêa Cintra, local onde hoje está sediada a Telefônica, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, foi realizada a cerimônia de plantio de duas mudas de exemplares de pinheiros portugueses. Essas mudas, especialmente doadas pelo nosso Horto Florestal de Campos do Jordão, foram plantadas por dois famosos e ilustres brasileiros que gravaram eternamente seus nomes na história brasileira.

Um dos pinheiros foi plantado por Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo - ver biografia e histórico em:

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u774.jhtm).

O outro foi plantado por José Carlos de Macedo Soares - ver biografia e histórico em:

www.biblio.com.br/conteudo/.../macedosoares.htm).

Esses dois eminentes protagonistas registraram importante momento da história jordanense – felizmente registrado fotograficamente pelas lentes do hábil, competente e saudoso fotógrafo amigo, Manoel Luiz Ferreira, da famosa e tradicional, também saudosa, “Foto Abernéssia”.

É importante registrar e lembrar que esses dois exemplares de pinheiros portugueses foram plantados por Assis Chateaubriand e Macedo Soares no longínquo ano de 1953, portanto, há exatamente 57 anos, quase seis décadas.

Esses dois pinheiros cresceram e se tornaram dois magníficos e fortes exemplares de pinheiro português, que ornamentam a atual Praça Marcos Damas Caldeira, situada no local onde está sediada a nossa Telefônica de Campos do Jordão.

Nas fotos abaixo é possível ver a grandiosidade desses pinheiros que, silenciosamente, com humildade, segredo total, sem nenhum alarde, com muita dignidade, guardam, como dois sentinelas sérios e incomunicáveis da Guarda Real Britânica, esse momento da história de Campos do Jordão.

É de extrema urgência, imediatamente necessário, que esse importante episódio da nossa história fique fortemente gravado, registrado e conhecido pela população de Campos do Jordão. Somente assim teremos a esperada tranquilidade, a segurança necessária que esse importante episódio não venha, em algum momento inoportuno, na calada da madrugada, por ação descuidada de algum operador de criminosa MOTOSSERRA, acobertado por total desconhecimento e ignorância, fazer desaparecer esses verdadeiros monumentos da nossa história, deixando forte e lamentável mácula negra que jamais poderá ser apagada.

Um grande momento da história jordanense não pode, em hipótese alguma, cair no esquecimento e, principalmente, ser alvo de trágico e desastroso acontecimento, como acima mencionado. Com certeza, necessita ser relembrado para avivar a memória das nossas autoridades municipais, aos quais compete a preservação de nosso patrimônio público e zelo por ele, especialmente aquele relacionado à nossa história. Esse nosso patrimônio histórico é digno de receber um pedestal perene, se possível de grande porte, de granito ou material semelhante, para enfrentar toda intempérie de tempo que possa ocorrer, identificando e registrando, com placa de material também resistente, o momento histórico. Somente assim é possível evitar que um erro fatal, altamente criminoso e inesperado, possa vir a acontecer, manchando para sempre nossa história.

Edmundo Ferreira da Rocha

26/04/2010

 

Acesse esta crônica diretamente pelo endereço:

www.camposdojordaocultura.com.br/ver-cronicas.asp?Id_cronicas=67

 

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