Natal dos Sonhos - 2009

O Natal de 2009, especialmente denominado “NATAL DOS SONHOS”, evento inédito, organizado e promovido pela “Fundação Lia Maria Aguiar - FLMA”, completa o “Doce Natal” promovido pela Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, que enfeitou as principais ruas e praças da cidade, com destaque, a Praça “Monteiro Lobato”, situada em frente à Igreja de São Benedito, em Vila Capivari, onde foi criada a Floresta Nevada, decorada com maravilhosos enfeites natalinos, encantando crianças e adultos que visitam o local.

O “Doce Natal” organizado e promovido pela “Fundação Lia Maria Aguiar - FLMA”, contando com a parceria estabelecida da Estrada de Ferro Campos do Jordão, por intermédio de seu Diretor, Silvio Camargo, foi especialmente montado no parque que, em meu entendimento, já deveria ter sido batizado com o nome de “Parque Dr. Emílio Ribas”, considerando que está localizado junto à Estação do bondinho que ostenta o nome desse famoso médico sanitarista, natural de Pindamonhangaba – SP, um dos principais idealizadores da ferrovia, juntamente com outro famoso médico, também sanitarista, Dr. Victor Godinho. Estes dois baluartes foram os principais responsáveis pela sua construção entre os anos de 1912 e 1914, facilitando o difícil acesso daqueles brasileiros acometidos pelo mal do século, a tuberculose, para que pudessem atingir mais facilmente os Campos do Jordão para desfrutarem do clima especial deste rincão da Serra da Mantiqueira, pelas suas características terapêuticas, praticamente, na época, a única esperança para a cura do mal, conforme demonstrado pelos estudos, promovidos pelo famoso e renomado médico sanitarista de renome internacional, Dr. Clemente Ferreira.

O Parque da Estação “Dr. Emílio Ribas”, abrigando a maior parte dos eventos do “Natal dos Sonhos”, foi completamente revitalizado e amplamente decorado, utilizando-se grande parte de materiais de sucatas, especialmente reciclados para utilização no embelezamento de todo seu generoso espaço.

Todo Parque ficou maravilhoso, tanto durante o dia como à noite. O espetáculo noturno dá destaque maior e mais acentuado, valorizado pela generosa quantidade de lâmpadas especiais, de cores variadas, conferindo colorido especial e inesquecível, nunca visto na cidade, com tamanha intensidade.

Foi introduzido espaço especial no Parque, para abrigar duas mil pessoas, com vedação externa e cobertura plástica reforçada, contendo palco onde estão sendo apresentados os diversos shows programados, contando com neve artificial e ampla estrutura de segurança.

Na beira do lago existente foi montado um lindo presépio, totalmente decorado com figuras confeccionadas com fibras de bananeiras.

Foram programados desfiles, realizados nos dias 12, 19 e 23 de dezembro de 2009, verdadeiras Paradas de Natal, deixando o público maravilhado. Esses desfiles contaram com carros especiais e plataformas, desfilando acompanhados de 280 crianças de diversos bairros da cidade, com tema inspirado no imaginário infantil, com bonecos bailarinos, soldados de “chumbo” e diversas fantasias alusivas ao Natal.

Estão de parabéns a Fundação Lia Maria Aguiar, organizadora e patrocinadora do evento “Natal dos Sonhos”, e a Prefeitura Municipal, com o “Natal dos Sonhos”.

Entendo primordial, darmos a todos que tenham acesso a este site, preocupado com a divulgação da história e da cultura da nossa Campos do Jordão, algumas informações, no sentido da divulgação do maravilhoso trabalho desenvolvido pela “Fundação Lia Maria Aguiar”, responsável por tornar o Natal do ano de 2009 um evento significativo e inesquecível em toda nossa história, jamais presenciado com tanta grandiosidade.

Edmundo Ferreira da Rocha
24 de dezembro de 2009

Veja aqui Aristides Cintra, Papai Noel inesquecível.

“FUNDAÇÃO LIA MARIA AGUIAR”

Histórico da fundação

A Fundação Lia Maria Aguiar tem sede em Campos de Jordão. Foi criada em setembro de 2008 e leva o nome de sua fundadora, a empresária Lia Maria Aguiar, que reside na cidade desde o início da década de 1990. A fundadora buscava, com essa iniciativa, criar um legado que ajudasse a promover a inclusão socioeconômica, educacional e cultural das pessoas situadas nas faixas de renda mais desfavorecidas da sociedade, além de estimular ações de proteção do meio ambiente e do patrimônio histórico, entre outras ações de incentivo à cidadania.

É uma instituição independente, sem fins lucrativos e sem vínculos com outra organização pública ou privada.

Ela tem como principal objetivo a inclusão socioeconômica, educacional e cultural da população de Campos de Jordão e região.

A Fundação busca também promover ações ambientais, que incentivem a preservação do meio ambiente e o aumento da conscientização sobre a necessidade de preservar os recursos naturais, tanto em iniciativas próprias quanto de terceiros.

As ações da Fundação são desenvolvidas por meio de convênios e parcerias, apoiando ou patrocinando projetos que estejam de acordo com seus objetivos estatutários.

A proposta da Fundação é a de procurar estimular o conceito de sustentabilidade, tanto ambiental quanto socioeconômica, para que os projetos que apoia ou patrocina desenvolvam condições para, paulatinamente, se tornarem viáveis e autossuficientes.

Nesse conceito, a mobilização e a participação da sociedade em seus projetos é um dos pontos fundamentais, por incentivar a adesão a ações e projetos que beneficiarão os moradores e participantes, ganhando assim representatividade social e melhorando a autoestima de todos, elemento importante para a conquista da cidadania.

Missão/Visão/Valores

“Origem dos recursos

Como a Fundação obtém recursos para seus projetos

A Fundação tem como recursos uma dotação inicial da fundadora, Lia Maria Aguiar, e a propriedade de duas mineradoras, a Mineração Corrêa, em Campos de Jordão, divisa com Minas Gerais, e a Ouro Novo, em Caldas/MG.

As mineradoras têm a função de fornecer recursos à fundação, ou seja, todo o eventual lucro líquido das empresas é repassado a ela – de acordo com a lei que regulamenta as fundações, entidades sem fins lucrativos – de forma a dar sustentabilidade à entidade para o desenvolvimento de seus projetos socioeducacionais, culturais e de preservação do meio ambiente, entre outros.

Sem esses recursos a Fundação dependeria exclusivamente de doações de terceiros e colaboradores do projeto. As doações e colaborações de terceiros são metas estatutárias da Fundação, mas nem sempre conseguem ser atingidas. Assim, os recursos obtidos das mineradoras podem garantir a sustentabilidade econômica da Fundação e de seus projetos, mesmo que com limitações.

Sustentabilidade ambiental, econômica e social

As duas mineradoras, adquiridas em 2006 e 2008, respectivamente, estão passando por um processo amplo de recuperação ambiental, necessário para mitigar os danos provocados por décadas de exploração sem o necessário cuidado com o meio ambiente.

Além da recuperação ambiental das mineradoras, a Fundação desenvolve também a exploração de minérios, como a dolomita, por exemplo, que permitem sua extração sem agredir o meio ambiente.

Na Mineração Corrêa estão em andamento ainda outros projetos relacionados à sustentabilidade econômico-financeira e ambiental da Fundação. Ali, uma pequena central hidrelétrica (PCH), construída na década de 1920, foi recuperada, e está em desenvolvimento um projeto visando a modernizar e a ampliar a capacidade de geração de energia da outra PCH existente nessa mineradora, para permitir passar dos atuais cerca de 400 quilowatts/hora produzidos pela central que está funcionando para cerca de 4,5 megawatts/hora, no total. Como a mineradora consome apenas 200 quilowatts/hora, sobrarão cerca de 4,3 megawatts de energia elétrica para serem vendidos no mercado livre de energia, proporcionando recursos e sustentabilidade à Fundação para investir em seus projetos. A energia hidrelétrica é uma fonte de eletricidade “limpa”, não poluidora.

A Fundação também desenvolve atualmente análise técnico-econômica para verificar a viabilidade de explorar comercialmente a mina de água mineral existente na Mineração Corrêa, outra potencial fonte de recursos.

Há ainda o projeto, em estudo, de desenvolvimento do turismo ecológico nos 280 alqueires, em sua maior parte de mata nativa, existentes na mineradora de Campos do Jordão.

Ambulatório

Além disso, está em construção, também na mineradora situada em Campos, na divisa com o município de Piranguçu, em Minas Gerais, um ambulatório geral, que prestará atendimento odontológico, clínica geral, obstetrícia e outras especialidades, para os funcionários da mineradora e para a comunidade dos bairros rurais do entorno.”

OBS: Dados constantes no site: www.fundacaoliamariaguiar.org/