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Este maravilhoso e importante “Álbum - Almanaque histórico de Campos do Jordão”, organizado por CONDELAC CHAVES DE ANDRADE, é o primeiro registrando os fatos mais importantes da história de Campos do Jordão.
Como diz, na apresentação do Almanaque, o próprio Condelac, como era mais conhecido: “Não me deixando levar pela imaginação nem pelo sentimentalismo, tudo fiz para não produzir uma obra de fancaria, valendo-me, somente, de documentos e de fatos plenamente comprovados. Assim é que, quem, realmente, está integrado na vida da nossa terra, ou por ela fez algo de bom e de útil, figura neste Álbum com o realce proporcional ao mérito. Entretanto, é bem possível que haja omissão de somenos importância, que em nada afeta o maior ou menor valor desta despretensiosa obra.”
Condelac Chaves de Andrade foi pessoa que muito valorizou nossa cultura e preservou os primórdios da nossa história de maneira espetacular. Com seu trabalho possibilitou, a todos que vieram posteriormente, o conhecimento dos principais fatos históricos dos Campos do Jordão, dando-nos um presente inédito e valioso e grande oportunidade e ponto de partida para futuras gerações.
Seu trabalho é de suma importância para todos aqueles interessados que, de alguma forma, venham a se interessar pela continuidade do trabalho iniciado, passando a registrar os fatos importantes de cada época da nossa história. Seu trabalho foi, com certeza, o grande ponto de partida para que o nosso atual e mais completo historiador de Campos do Jordão, Pedro Paulo Filho, pudesse escrever o seu importante e magistral livro, um compêndio de 782 páginas, “História de Campos do Jordão” - Editora Santuário - 1986.
Condelac Chaves de Andrade foi casado com a Sra. Dulce Chaves de Andrade, minha primeira professora do Grupo Escolar Municipal Rio Branco, atual Escola de Primeiro Grau Monsenhor José Vita, situada ali no começo da Vila Ferraz. Foi a professora Dulce que me ensinou a ler e a escrever.
O casal Chaves de Andrade teve oito filhos, a grande maioria, meus amigos de infância, de escola e contemporâneos do curso ginasial. Pela ordem de nascimento, os filhos do casal são: 1- Condelac Bueno Chaves; 2 - Ana Maria Chaves de Andrade; 3 - Márcio Chaves de Andrade; 4 - José Adriano Chaves de Andrade; 5 - Márcia Chaves de Andrade; 6 - Dulce Rita Chaves de Andrade; 7 - Jordão Chaves de Andrade; 8 - Lyria Chaves de Andrade. Infelizmente, os dois primeiros já não estão entre nós.
Condelac Chaves de Andrade fez parte da nossa história e da nossa cultura. Merece ser lembrado eternamente e não pode ser esquecido jamais.
Nesse Álbum que, Condelac denominou de “Almanaque Histórico de Campos do Jordão”, foram abordados, dentre vários aspectos, os seguintes e principais temas:
- O desbravamento;
- Os Campos do Jordão;
- A Vila de São Matheus do Imbiri;
- Os bangüês e as liteiras;
- A Vila Jaguaribe;
- A demarcação judicial da Fazenda Natal;
- A Estrada de Ferro Campos do Jordão;
- A Vila Nova - A Vila Abernéssia;
- A Vila Capivari;
- O Distrito Policial;
- O Distrito de paz;
- A primeira eleição;
- A Sub-prefeitura;
- A Prefeitura Sanitária;
- Os Prefeitos;
- Divisão Judiciária;
- Geografia;
- Religião;
- Instrução pública;
- Arte e Literatura;
- Rádio;
- Jornalismo;
- O Horto Florestal;
- A Fazenda Baú;
- A Fazenda Correntinos;
- A Água Santa;
- A Pedra do Baú;
- Esportes;
- O Serviço Sanitário;
- O Corpo Clínico;
- Obras de Assistência Social;
- Hospital de Campos do Jordão Dr. Adhemar de Barros;
- O Clima;
- Climatoterapia.
Deixo aqui meu mais profundo, sincero e necessário agradecimento aos filhos do saudoso amigo Sr. Condelac Chaves de Andrade, como disse inicialmente, a grande maioria, meus amigos de infância, de escola e contemporâneos do curso ginasial, pela generosidade e valoroso desprendimento em autorizar a publicação neste site, a íntegra desse magistral “Álbum - Almanaque histórico de Campos do Jordão”. Com certeza, passará a estar, sempre, disponível e atual, beneficiando a todos que procurem estudar e continuar registrando a história e a cultura de Campos do Jordão, atingindo a finalidade preconizada pelo seu autor, conseguindo “tornar ainda mais conhecido, este ‘Altar da solidariedade humana’ que é a nossa terra.”
Edmundo Ferreira da Rocha - 23/01/2014. |
