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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 01/04 a 07/04/2016

 

 

Pessoas - Orestes Mário Donato


Esta foto é uma raridade. Na foto, acredito, da década de 1940, o querido e saudoso amigo Orestes Mário Donato, com idade próxima dos seus dezoito anos de idade.

Orestes Mário Donato nasceu na cidade de São Paulo, no dia 11 de agosto de 1922. Era filho do Sr. Ottorino Donato e de D.Vittória Donato.

No início da década de 1940, prestou serviço militar junto à “4ª Zona Aérea - da Força Aérea Brasileira - Quartel General - Ministério da Aeronáutica” e lá continuou por algum tempo.

No ano de 1944 trabalhou como Redator da Revista “Mocidade Paulista” e foi matriculado com o número 2.269 - Grupo “B”, da “Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo”. No mesmo período, continuando como Redator da mesma Revista, foi matriculado com o número 1361, categoria “B-1”, na “Associação Paulista de Imprensa”. Ainda, no mesmo período, como redator comentarista, prestou serviços na “Empresa Cine Revista Ltda.”

Sempre prestou inúmeros serviços fotográficos importantes e maravilhosos. No final do ano de 1947, o grande fotógrafo Orestes Mário Donato, teve a feliz oportunidade de fotografar, em São Paulo, em solenidade realizada na famosa Livraria Brasiliense, o grande escritor Monteiro Lobato. No ano seguinte, em 1948, Donato como era mais conhecido, veio morar em Campos do Jordão, como muitos, em busca da cura para a tuberculose. Depois de curado aqui ficou residindo durante toda sua vida. Sobre a foto de Monteiro Lobato, Donato sempre dizia: “Esta deve ter sido uma das últimas fotos de Monteiro Lobato”. A afirmativa é válida considerando que, em abril de 1948, Monteiro Lobato sofre um primeiro espasmo vascular que afeta a sua motricidade, vindo a falecer em 04 de julho de 1948, com 66 anos de idade, vítima de derrame cerebral.

Conheci o amigo Orestes Mário Donato logo que aqui chegou em Campos do Jordão, no ano de 1948, em busca da cura para a tuberculose. A partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na vida da minha família.

Donato, já nessa época, quase sempre, estava munido de máquina fotográfica, aquela com um enorme fole que tinha na frente à objetiva e os comandos, que era puxado no momento da tirada das fotos e depois recolhido para dentro da máquina. As poucas fotos que tenho dessa época foram tiradas pelo amigo Donato.

Depois de curado continuou, por toda sua vida, morando em Campos do Jordão, cidade que amava. Tornou-se um grande amigo da minha família. Morou em minha casa, na década de 1950, por mais de cinco anos. Nessa época ele preparou com muita sabedoria e habilidade, especialmente para mim, um cursinho de desenho. Fiz esse cursinho que me deu muita habilidade e conhecimento sobre desenhos em geral, que muito me valeu e ajudou por toda a vida.

Nessa época, aqui em Campos do Jordão não existia escola de datilografia. Como o Donato era um exímio datilógrafo, eu ficava maravilhado com essa sua habilidade. Mais uma vez o Donato me ensinou. Com sua habilidade em datilografia e baseado nos ensinamentos que havia recebido quando aprendeu, preparou um cursinho de datilografia para mim. Preparou até uma “engenhoca” feita de papelão grosso e firme para cobrir parcialmente o teclado da máquina de escrever, evitando que ele pudesse ser visto, possibilitando a intimidade automática dos dedos com as diversas teclas, mesmo sem visualizá-las. Assim, aprendi a datilografia que utilizei em toda minha vida profissional e utilizo até hoje, agora, para digitar em computadores.

Eu e o Donato éramos unha e carne. Sempre que estávamos em casa estávamos juntos. Muitas vezes que ele saía de casa e ia a algum lugar, íamos juntos. Era praticamente meu segundo pai.

Donato, durante muitos anos trabalho na COPEL. Essa Empresa surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente, esteve estabelecida nas salas da frente da casa alugada por meu pai, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito Norfino da Silva, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, graças à intervenção do amigo Donato, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, que ficou na Construtora até seu final.

Moramos nesse local, meus pais, eu e também o Donato, por uns dois anos. A COPEL também esteve estabelecida no local pelo mesmo tempo. Depois tivemos de mudar. O Sr. Adauto, proprietário da casa, estava voltando para Campos do Jordão e necessitava dela para morar.

Meu pai, mais uma vez, alugou uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba. Mais uma vez, o seu Orestes foi morar conosco nessa nova casa e, também, a COPEL acabou se estabelecendo no local, ficando com o enorme salão existente na frente da casa e mais outros dois quartos enormes que foram transformados em salas de trabalho.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam. Meu pai recebia um bom salário mensal que ajudava muito em todas as despesas com a casa e família. Impossível deixar de reafirmar que, tudo isso, graças à boa amizade e intervenção favorável e oportuna do seu Orestes que, nessa época, já era mais conhecido por todos como Donato.

Donato sempre foi uma pessoa de forte personalidade. Tinha seus pontos de vista sobre muitas coisas e situações e não abria mão disso. Em muitas oportunidades, tanto ele com meu pai ou comigo, acabamos discutindo seriamente à moda italiana e lusitana, porém nunca chegamos a guardar o mínimo rancor, e essas oportunidades nunca foram tão fortes para alterar ou mudar o nosso relacionamento que sempre foi muito bom.

Nessa casa, como o quarto do Donato era enorme, ele montou em um dos cantos um estúdio fotográfico completo. Donato sempre foi um excelente fotógrafo. Sabia tudo sobre fotografia. Tirava as fotos, revelava os filmes, fazia as cópias e ampliações, recortes e montagens fotográficas etc. Eu, sempre junto, aprendi muito sobre fotografia. Já sabia quase todos os passos seguidos pelo Donato nessa arte. Foi a partir dessa oportunidade que passei a me interessar por fotografia, habilidade que tem sido muito útil em toda a minha vida, responsável pelo meu enorme acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão.

Posteriormente a COPEL mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Donato também se destacou em Campos do Jordão em diversas atividades profissionais, como jornalista, desenhista e projetista, fotógrafo, idealizador e criador do primeiro mapa turístico da cidade, idealizador e criador de vários logotipos para empresas da cidade, dentre elas; CADIJ Imóveis, CIMAPE - Corretora de Imóveis, Predial J.P.Seabra, Laticínios Jordanense S/A, com seus afamados produtos “Bel-Air”, “Cremerie- Hot Dog´s”, MALÚ - Decorações, Imobiliária “ROCHA”, “Bruno´s Bar”, “Hotel Bologna”, “Restaurante Nevada”, “La Bottega Italiana”, a primeira Malharia de Campos do Jordão e muitas outras.

Como jornalista foi autor de inúmeros artigos importantes e de interesse público, veiculados em diversos jornais que circularam em Campos do Jordão a partir do ano de 1949. Dentre os jornais para os quais escreveu seus artigos, durante muitos anos, podemos destacar, primeiramente, o Jornal “A Cidade de Campos do Jordão” fundado em março de 1949, pelo saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Para esse jornal Donato começou publicando seus artigos a partir da data da sua fundação e continuou até o ano de 1972 quando do falecimento do Joaquim C. Cintra e conseqüente fechamento do jornal. Foi, também, por vários anos, articulista, dentre outros, dos seguintes jornais e revistas: “Campos do Jordão – Revista”, “Guia Pitoresco de Campos do Jordão, “Folha de Campos do Jordão”, “Tribuna – o Jornal da Cidade”, “Campos do Jordão Notícias", fundado por Jesus de Carvalho, desativado em 1983; jornal “Zero Hora”, depois chamado de “Evolução”, que circulou por alguns anos, “Folha da Mantiqueira” sob a responsabilidade de Benedito Vasconcelos Filho; Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Folhetim da Serra”, Jornal "Campos do Jordão e Cia", Jornal “Folha da Mantiqueira”, Jornal “Altitude” e Jornal “Gazeta Jordanense”.

Donato, por várias décadas, foi o competente e dedicado Secretário de Diretoria do “Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo”, especialmente, durante os períodos em que o saudoso Plínio Freire de Sá Campello foi o Presidente da Diretoria.

Infelizmente o Donato já nos deixou em 11 de fevereiro de 2004. Hoje só nos resta uma grande saudade do bom e fiel amigo, peça importante, decisiva e fundamental para o sucesso de nossas vidas. Ao Donato creditamos a nossa eterna gratidão. Conhecendo-o como conheci, tenho certeza absoluta de que, onde quer que esteja, estará repassando seus vastos conhecimentos e ajuda, sempre graciosamente e de forma despretensiosa, há muitos outros que, como nós, só precisávamos de um empurrão amigo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

 

 

 

Pessoas - Orestes Mário Donato


Esta foto é uma raridade. Na foto, acredito, da década de 1940, o querido e saudoso amigo Orestes Mário Donato, com idade próxima dos seus dezoito anos de idade.

Orestes Mário Donato nasceu na cidade de São Paulo, no dia 11 de agosto de 1922. Era filho do Sr. Ottorino Donato e de D.Vittória Donato.

No início da década de 1940, prestou serviço militar junto à “4ª Zona Aérea - da Força Aérea Brasileira - Quartel General - Ministério da Aeronáutica” e lá continuou por algum tempo.

No ano de 1944 trabalhou como Redator da Revista “Mocidade Paulista” e foi matriculado com o número 2.269 - Grupo “B”, da “Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo”. No mesmo período, continuando como Redator da mesma Revista, foi matriculado com o número 1361, categoria “B-1”, na “Associação Paulista de Imprensa”. Ainda, no mesmo período, como redator comentarista, prestou serviços na “Empresa Cine Revista Ltda.”

Sempre prestou inúmeros serviços fotográficos importantes e maravilhosos. No final do ano de 1947, o grande fotógrafo Orestes Mário Donato, teve a feliz oportunidade de fotografar, em São Paulo, em solenidade realizada na famosa Livraria Brasiliense, o grande escritor Monteiro Lobato. No ano seguinte, em 1948, Donato como era mais conhecido, veio morar em Campos do Jordão, como muitos, em busca da cura para a tuberculose. Depois de curado aqui ficou residindo durante toda sua vida. Sobre a foto de Monteiro Lobato, Donato sempre dizia: “Esta deve ter sido uma das últimas fotos de Monteiro Lobato”. A afirmativa é válida considerando que, em abril de 1948, Monteiro Lobato sofre um primeiro espasmo vascular que afeta a sua motricidade, vindo a falecer em 04 de julho de 1948, com 66 anos de idade, vítima de derrame cerebral.

Conheci o amigo Orestes Mário Donato logo que aqui chegou em Campos do Jordão, no ano de 1948, em busca da cura para a tuberculose. A partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na vida da minha família.

Donato, já nessa época, quase sempre, estava munido de máquina fotográfica, aquela com um enorme fole que tinha na frente à objetiva e os comandos, que era puxado no momento da tirada das fotos e depois recolhido para dentro da máquina. As poucas fotos que tenho dessa época foram tiradas pelo amigo Donato.

Depois de curado continuou, por toda sua vida, morando em Campos do Jordão, cidade que amava. Tornou-se um grande amigo da minha família. Morou em minha casa, na década de 1950, por mais de cinco anos. Nessa época ele preparou com muita sabedoria e habilidade, especialmente para mim, um cursinho de desenho. Fiz esse cursinho que me deu muita habilidade e conhecimento sobre desenhos em geral, que muito me valeu e ajudou por toda a vida.

Nessa época, aqui em Campos do Jordão não existia escola de datilografia. Como o Donato era um exímio datilógrafo, eu ficava maravilhado com essa sua habilidade. Mais uma vez o Donato me ensinou. Com sua habilidade em datilografia e baseado nos ensinamentos que havia recebido quando aprendeu, preparou um cursinho de datilografia para mim. Preparou até uma “engenhoca” feita de papelão grosso e firme para cobrir parcialmente o teclado da máquina de escrever, evitando que ele pudesse ser visto, possibilitando a intimidade automática dos dedos com as diversas teclas, mesmo sem visualizá-las. Assim, aprendi a datilografia que utilizei em toda minha vida profissional e utilizo até hoje, agora, para digitar em computadores.

Eu e o Donato éramos unha e carne. Sempre que estávamos em casa estávamos juntos. Muitas vezes que ele saía de casa e ia a algum lugar, íamos juntos. Era praticamente meu segundo pai.

Donato, durante muitos anos trabalho na COPEL. Essa Empresa surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente, esteve estabelecida nas salas da frente da casa alugada por meu pai, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito Norfino da Silva, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, graças à intervenção do amigo Donato, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, que ficou na Construtora até seu final.

Moramos nesse local, meus pais, eu e também o Donato, por uns dois anos. A COPEL também esteve estabelecida no local pelo mesmo tempo. Depois tivemos de mudar. O Sr. Adauto, proprietário da casa, estava voltando para Campos do Jordão e necessitava dela para morar.

Meu pai, mais uma vez, alugou uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba. Mais uma vez, o seu Orestes foi morar conosco nessa nova casa e, também, a COPEL acabou se estabelecendo no local, ficando com o enorme salão existente na frente da casa e mais outros dois quartos enormes que foram transformados em salas de trabalho.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam. Meu pai recebia um bom salário mensal que ajudava muito em todas as despesas com a casa e família. Impossível deixar de reafirmar que, tudo isso, graças à boa amizade e intervenção favorável e oportuna do seu Orestes que, nessa época, já era mais conhecido por todos como Donato.

Donato sempre foi uma pessoa de forte personalidade. Tinha seus pontos de vista sobre muitas coisas e situações e não abria mão disso. Em muitas oportunidades, tanto ele com meu pai ou comigo, acabamos discutindo seriamente à moda italiana e lusitana, porém nunca chegamos a guardar o mínimo rancor, e essas oportunidades nunca foram tão fortes para alterar ou mudar o nosso relacionamento que sempre foi muito bom.

Nessa casa, como o quarto do Donato era enorme, ele montou em um dos cantos um estúdio fotográfico completo. Donato sempre foi um excelente fotógrafo. Sabia tudo sobre fotografia. Tirava as fotos, revelava os filmes, fazia as cópias e ampliações, recortes e montagens fotográficas etc. Eu, sempre junto, aprendi muito sobre fotografia. Já sabia quase todos os passos seguidos pelo Donato nessa arte. Foi a partir dessa oportunidade que passei a me interessar por fotografia, habilidade que tem sido muito útil em toda a minha vida, responsável pelo meu enorme acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão.

Posteriormente a COPEL mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Donato também se destacou em Campos do Jordão em diversas atividades profissionais, como jornalista, desenhista e projetista, fotógrafo, idealizador e criador do primeiro mapa turístico da cidade, idealizador e criador de vários logotipos para empresas da cidade, dentre elas; CADIJ Imóveis, CIMAPE - Corretora de Imóveis, Predial J.P.Seabra, Laticínios Jordanense S/A, com seus afamados produtos “Bel-Air”, “Cremerie- Hot Dog´s”, MALÚ - Decorações, Imobiliária “ROCHA”, “Bruno´s Bar”, “Hotel Bologna”, “Restaurante Nevada”, “La Bottega Italiana”, a primeira Malharia de Campos do Jordão e muitas outras.

Como jornalista foi autor de inúmeros artigos importantes e de interesse público, veiculados em diversos jornais que circularam em Campos do Jordão a partir do ano de 1949. Dentre os jornais para os quais escreveu seus artigos, durante muitos anos, podemos destacar, primeiramente, o Jornal “A Cidade de Campos do Jordão” fundado em março de 1949, pelo saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Para esse jornal Donato começou publicando seus artigos a partir da data da sua fundação e continuou até o ano de 1972 quando do falecimento do Joaquim C. Cintra e conseqüente fechamento do jornal. Foi, também, por vários anos, articulista, dentre outros, dos seguintes jornais e revistas: “Campos do Jordão – Revista”, “Guia Pitoresco de Campos do Jordão, “Folha de Campos do Jordão”, “Tribuna – o Jornal da Cidade”, “Campos do Jordão Notícias", fundado por Jesus de Carvalho, desativado em 1983; jornal “Zero Hora”, depois chamado de “Evolução”, que circulou por alguns anos, “Folha da Mantiqueira” sob a responsabilidade de Benedito Vasconcelos Filho; Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Folhetim da Serra”, Jornal "Campos do Jordão e Cia", Jornal “Folha da Mantiqueira”, Jornal “Altitude” e Jornal “Gazeta Jordanense”.

Donato, por várias décadas, foi o competente e dedicado Secretário de Diretoria do “Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo”, especialmente, durante os períodos em que o saudoso Plínio Freire de Sá Campello foi o Presidente da Diretoria.

Infelizmente o Donato já nos deixou em 11 de fevereiro de 2004. Hoje só nos resta uma grande saudade do bom e fiel amigo, peça importante, decisiva e fundamental para o sucesso de nossas vidas. Ao Donato creditamos a nossa eterna gratidão. Conhecendo-o como conheci, tenho certeza absoluta de que, onde quer que esteja, estará repassando seus vastos conhecimentos e ajuda, sempre graciosamente e de forma despretensiosa, há muitos outros que, como nós, só precisávamos de um empurrão amigo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

 

 

 

Pessoas - Orestes Mário Donato


Esta foto é uma raridade. Na foto, de meados da década de 1940, acredito, o querido e saudoso amigo Orestes Mário Donato, com idade próxima dos seus vinte anos de idade. Na época, em frente à uma enorme máquina de escrever da Marca “Remington”, datilografando os seus trabalhos de reportagens e de redação para diversos locais onde costumava prestar seus excelentes trabalhos profissionais. Donato sempre foi um exímio e excelente datilógrafo. Era rápido e eficiente. Datilografava tudo sem olhar uma vez sequer para o teclado da máquina. Normalmente ia olhando algum texto e datilografando ao mesmo tempo. A diferença dessa época em que as máquinas de escrever dominavam o campo de trabalho para os dias atuais é muito grande. Atualmente os diversos tipos computadores, impressoras, scanners e outros facilitadores tornam o trabalho mais rápido, eficiente e até, com melhor apresentação e visual de chamar atenção.

Orestes Mário Donato nasceu na cidade de São Paulo, no dia 11 de agosto de 1922. Era filho do Sr. Ottorino Donato e de D.Vittória Donato.



No início da década de 1940, prestou serviço militar junto à “4ª Zona Aérea - da Força Aérea Brasileira - Quartel General - Ministério da Aeronáutica” e lá continuou por algum tempo.

No ano de 1944 trabalhou como Redator da Revista “Mocidade Paulista” e foi matriculado com o número 2.269 - Grupo “B”, da “Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo”. No mesmo período, continuando como Redator da mesma Revista, foi matriculado com o número 1361, categoria “B-1”, na “Associação Paulista de Imprensa”. Ainda, no mesmo período, como redator comentarista, prestou serviços na “Empresa Cine Revista Ltda.”

Sempre prestou inúmeros serviços fotográficos importantes e maravilhosos. No final do ano de 1947, o grande fotógrafo Orestes Mário Donato, teve a feliz oportunidade de fotografar, em São Paulo, em solenidade realizada na famosa Livraria Brasiliense, o grande escritor Monteiro Lobato. No ano seguinte, em 1948, Donato como era mais conhecido, veio morar em Campos do Jordão, como muitos, em busca da cura para a tuberculose. Depois de curado aqui ficou residindo durante toda sua vida. Sobre a foto de Monteiro Lobato, Donato sempre dizia: “Esta deve ter sido uma das últimas fotos de Monteiro Lobato”. A afirmativa é válida considerando que, em abril de 1948, Monteiro Lobato sofre um primeiro espasmo vascular que afeta a sua motricidade, vindo a falecer em 04 de julho de 1948, com 66 anos de idade, vítima de derrame cerebral.

Conheci o amigo Orestes Mário Donato logo que aqui chegou em Campos do Jordão, no ano de 1948, em busca da cura para a tuberculose. A partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na vida da minha família.

Donato, já nessa época, quase sempre, estava munido de máquina fotográfica, aquela com um enorme fole que tinha na frente à objetiva e os comandos, que era puxado no momento da tirada das fotos e depois recolhido para dentro da máquina. As poucas fotos que tenho dessa época foram tiradas pelo amigo Donato.

Depois de curado continuou, por toda sua vida, morando em Campos do Jordão, cidade que amava. Tornou-se um grande amigo da minha família. Morou em minha casa, na década de 1950, por mais de cinco anos. Nessa época ele preparou com muita sabedoria e habilidade, especialmente para mim, um cursinho de desenho. Fiz esse cursinho que me deu muita habilidade e conhecimento sobre desenhos em geral, que muito me valeu e ajudou por toda a vida.

Nessa época, aqui em Campos do Jordão não existia escola de datilografia. Como o Donato era um exímio datilógrafo, eu ficava maravilhado com essa sua habilidade. Mais uma vez o Donato me ensinou. Com sua habilidade em datilografia e baseado nos ensinamentos que havia recebido quando aprendeu, preparou um cursinho de datilografia para mim. Preparou até uma “engenhoca” feita de papelão grosso e firme para cobrir parcialmente o teclado da máquina de escrever, evitando que ele pudesse ser visto, possibilitando a intimidade automática dos dedos com as diversas teclas, mesmo sem visualizá-las. Assim, aprendi a datilografia que utilizei em toda minha vida profissional e utilizo até hoje, agora, para digitar em computadores.

Eu e o Donato éramos unha e carne. Sempre que estávamos em casa estávamos juntos. Muitas vezes que ele saía de casa e ia a algum lugar, íamos juntos. Era praticamente meu segundo pai.

Donato, durante muitos anos trabalho na COPEL. Essa Empresa surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente, esteve estabelecida nas salas da frente da casa alugada por meu pai, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito Norfino da Silva, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, graças à intervenção do amigo Donato, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, que ficou na Construtora até seu final.

Moramos nesse local, meus pais, eu e também o Donato, por uns dois anos. A COPEL também esteve estabelecida no local pelo mesmo tempo. Depois tivemos de mudar. O Sr. Adauto, proprietário da casa, estava voltando para Campos do Jordão e necessitava dela para morar.

Meu pai, mais uma vez, alugou uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba. Mais uma vez, o seu Orestes foi morar conosco nessa nova casa e, também, a COPEL acabou se estabelecendo no local, ficando com o enorme salão existente na frente da casa e mais outros dois quartos enormes que foram transformados em salas de trabalho.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam. Meu pai recebia um bom salário mensal que ajudava muito em todas as despesas com a casa e família. Impossível deixar de reafirmar que, tudo isso, graças à boa amizade e intervenção favorável e oportuna do seu Orestes que, nessa época, já era mais conhecido por todos como Donato.

Donato sempre foi uma pessoa de forte personalidade. Tinha seus pontos de vista sobre muitas coisas e situações e não abria mão disso. Em muitas oportunidades, tanto ele com meu pai ou comigo, acabamos discutindo seriamente à moda italiana e lusitana, porém nunca chegamos a guardar o mínimo rancor, e essas oportunidades nunca foram tão fortes para alterar ou mudar o nosso relacionamento que sempre foi muito bom.

Nessa casa, como o quarto do Donato era enorme, ele montou em um dos cantos um estúdio fotográfico completo. Donato sempre foi um excelente fotógrafo. Sabia tudo sobre fotografia. Tirava as fotos, revelava os filmes, fazia as cópias e ampliações, recortes e montagens fotográficas etc. Eu, sempre junto, aprendi muito sobre fotografia. Já sabia quase todos os passos seguidos pelo Donato nessa arte. Foi a partir dessa oportunidade que passei a me interessar por fotografia, habilidade que tem sido muito útil em toda a minha vida, responsável pelo meu enorme acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão.

Posteriormente a COPEL mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Donato também se destacou em Campos do Jordão em diversas atividades profissionais, como jornalista, desenhista e projetista, fotógrafo, idealizador e criador do primeiro mapa turístico da cidade, idealizador e criador de vários logotipos para empresas da cidade, dentre elas; CADIJ Imóveis, CIMAPE - Corretora de Imóveis, Predial J.P.Seabra, Laticínios Jordanense S/A, com seus afamados produtos “Bel-Air”, “Cremerie- Hot Dog´s”, MALÚ - Decorações, Imobiliária “ROCHA”, “Bruno´s Bar”, “Hotel Bologna”, “Restaurante Nevada”, “La Bottega Italiana”, a primeira Malharia de Campos do Jordão e muitas outras.

Como jornalista foi autor de inúmeros artigos importantes e de interesse público, veiculados em diversos jornais que circularam em Campos do Jordão a partir do ano de 1949. Dentre os jornais para os quais escreveu seus artigos, durante muitos anos, podemos destacar, primeiramente, o Jornal “A Cidade de Campos do Jordão” fundado em março de 1949, pelo saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Para esse jornal Donato começou publicando seus artigos a partir da data da sua fundação e continuou até o ano de 1972 quando do falecimento do Joaquim C. Cintra e conseqüente fechamento do jornal. Foi, também, por vários anos, articulista, dentre outros, dos seguintes jornais e revistas: “Campos do Jordão – Revista”, “Guia Pitoresco de Campos do Jordão, “Folha de Campos do Jordão”, “Tribuna – o Jornal da Cidade”, “Campos do Jordão Notícias", fundado por Jesus de Carvalho, desativado em 1983; jornal “Zero Hora”, depois chamado de “Evolução”, que circulou por alguns anos, “Folha da Mantiqueira” sob a responsabilidade de Benedito Vasconcelos Filho; Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Folhetim da Serra”, Jornal "Campos do Jordão e Cia", Jornal “Folha da Mantiqueira”, Jornal “Altitude” e Jornal “Gazeta Jordanense”.

Donato, por várias décadas, foi o competente e dedicado Secretário de Diretoria do “Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo”, especialmente, durante os períodos em que o saudoso Plínio Freire de Sá Campello foi o Presidente da Diretoria.

Infelizmente o Donato já nos deixou em 11 de fevereiro de 2004. Hoje só nos resta uma grande saudade do bom e fiel amigo, peça importante, decisiva e fundamental para o sucesso de nossas vidas. Ao Donato creditamos a nossa eterna gratidão. Conhecendo-o como conheci, tenho certeza absoluta de que, onde quer que esteja, estará repassando seus vastos conhecimentos e ajuda, sempre graciosamente e de forma despretensiosa, há muitos outros que, como nós, só precisávamos de um empurrão amigo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

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Famílias - Donato e família


Uma bela foto do final da década de 1970 ou início da década de 1980 mostrando a Família Donato.

Na foto, sentados, da esquerda para a direita: O saudoso amigo Orestes Mário Donato, sua esposa, a linda Maria Lucia Félix Donato, a conhecida Malú, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações” e o irmão do Donato, o saudoso João Leão Pedro Donato, grande desenhista, responsável por inúmeras e maravilhosas ilustrações para a grande Editora Melhoramentos e de revistas e coleções famosas como por exemplo, a Coleção Enciclopédica “Conhecer”, criador de vários desenhos animados para comerciais da nossa televisão brasileira nas décadas de 1960 e 1960, professor do Liceu de artes e Ofícios de São Paulo e muito mais. Atrás, a linda Luciana Donato, filha do casal Orestes Donato e Malú Donato.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

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Pessoas - Malú e Luciana


Uma bela foto da década de 1970, da autoria do grande e saudoso amigo e fotógrafo Orestes Mário Donato. Na foto, sua esposa, a linda Maria Lucia Félix Donato, a conhecida Malú, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações” e a linda filhinha Luciana Donato.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

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Pessoas - A linda Luciana Donato


Uma bela foto da década de 1970, da autoria do grande e saudoso amigo e fotógrafo Orestes Mário Donato, mostrando a linda filhinha Luciana Donato, num parquinho de diversões infantis.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

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Famílias - D. Ana, Malú e Luciana


Uma bela foto que, com certeza, traz muitas recordações e saudades. Na foto à esquerda, a Sra. Ana Bressan Félix e à direita, sua linda filha Maria Lucia Félix Donato, a conhecida Malú, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”. Na frente das duas, a linda Luciana Donato, neta da Sra. Ana e filha da Malú e do saudoso amigo Donato.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

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Pessoas - João Donato


Uma foto da década de 1970, da autoria do saudoso amigo e fotógrafo, Orestes Mário Donato, mostrando seu irmão, o saudoso João Leão Pedro Donato, grande desenhista, responsável por inúmeras e maravilhosas ilustrações para a grande Editora Melhoramentos e de revistas e coleções famosas como por exemplo a Coleção Enciclopédica “Conhecer”, criador de vários desenhos animados para comerciais da nossa televisão brasileira nas décadas de 1960 e 1960, professor do Liceu de artes e Ofícios de São Paulo e muito mais.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Expresso Zefir


Esta foto é uma raridade. Na foto, do final da década de 1950, na Av. Macedo Soares, em frente ao tradicional Hotel Bologna, em frente a um dos saudosos micro ônibus da “Empresa de Ônibus Expresso Zefir”, o saudoso Sr. Ferreira, Agente responsável pela venda das passagens intermunicipais, com seu tradicional cachimbo, posa para foto histórica.

O Expresso Zefir, a princípio, mantinha frota de automóveis para transporte de passageiros entre Campos do Jordão e São Paulo e vice-versa e, também, entre Campos do Jordão e a cidade da Santos no litoral paulista. Transportava até cinco passageiros por viagem. Posteriormente, esses automóveis foram substituídos por micro-ônibus e ônibus normais, fazendo o mesmo percurso.

Nessa época, a Agência do Expresso Zefir, estava localizada no centrinho de Capivari, de onde partiam e chegavam os ônibus que faziam a linha Campos do Jordão – São Paulo.

O saudoso português Sr. Ferreira, um dos Agentes do Expresso Zefir, era muito conhecido e admirado pelo seu bigode imenso, ao tradicional estilo lusitano, sempre soltando baforadas de fumaça perfumada em seu inseparável cachimbo tipo “Sherlock Holmes”. Normalmente à noite, enquanto esperava o último ônibus que vinha da capital paulista e que chegava por volta das dez horas da noite, encantava os amigos, alguns turistas e curiosos tocando lindos fados em sua tradicional guitarra portuguesa. A esposa, a simpática e boa D. Alice, revezava com o marido o atendimento da Agência.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Expresso Zefir


Esta foto é uma raridade. Na foto, do final da década de 1950, na Av. Macedo Soares, em frente ao tradicional Hotel Bologna, em frente a um dos micro ônibus da “Empresa de Ônibus Expresso Zefir”, um dos saudosos motoristas dos ônibus intermunicipais, entre Campos do Jordão e São Paulo, acredito que esse motorista seja o conhecido Sr. Cavalaria, mais tarde conhecido carinhosamente como Vovô, excelente e habilidoso motorista que trabalhou na empresa por diversos anos.

O Expresso Zefir, a princípio, mantinha frota de automóveis para transporte de passageiros entre Campos do Jordão e São Paulo e vice-versa e, também, entre Campos do Jordão e a cidade da Santos no litoral paulista. Transportava até cinco passageiros por viagem. Posteriormente, esses automóveis foram substituídos por micro-ônibus e ônibus normais, fazendo o mesmo percurso.

Nessa época, a Agência do Expresso Zefir, estava localizada no centrinho de Capivari, de onde partiam e chegavam os ônibus que faziam a linha Campos do Jordão – São Paulo.

Nessa época, o saudoso português Sr. Ferreira, era um dos Agentes do Expresso Zefir. Era muito conhecido e admirado pelo seu bigode imenso, ao tradicional estilo lusitano, sempre soltando baforadas de fumaça perfumada em seu inseparável cachimbo tipo “Sherlock Holmes”. Normalmente à noite, enquanto esperava o último ônibus que vinha da capital paulista e que chegava por volta das dez horas da noite, encantava os amigos, alguns turistas e curiosos tocando lindos fados em sua tradicional guitarra portuguesa. A esposa, a simpática e boa D. Alice, revezava com o marido o atendimento da Agência.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Cruz do Morro do Elefante


Foto do topo do Morro do Elefante da década de 1950. Nessa época, o Morro do Elefante era totalmente primitivo, ainda sem qualquer intervenção maléfica que, infelizmente, deturpou e maculou sua preciosa imagem. Em seu topo, a tradicional e primeira cruz de madeira que, por muitos anos, ornamentou o morro, dando oportunidade para que todos que subiam o morro e alcançassem essa cruz, pudessem ajoelhar aos seus pés e agradecer ao Criador por tamanha bondade e generosidade. Posteriormente, depois que essa cruz foi queimada por vândalos, em seu lugar foi construída uma de concreto que resistiu por várias décadas. Todos que chegavam ao topo do Morro do Elefante ficavam encantados com a maravilhosa visão de 360 graus de Campos do Jordão, especialmente, da Vila Capivari.

Infelizmente não conseguimos identificar as três pessoas que estão junto à cruz.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Pessoas - A linda Carminha Miranda


Na foto da autoria do saudoso amigo e fotógrafo Donato, da década de 1960 a linda Carmem Miranda Lopes da Fonseca, a Carminha Miranda, filha do saudoso casal Sr. Benedito Olimpio Miranda e D. Jovelina Miranda. O casal Miranda residiu com a família, por várias décadas, no lindo sobrado de sua propriedade, localizado na Av. Macedo Soares, 508, em Vila Capivari, ainda existente. Ao lado de sua residência estava a casa que pertenceu até a década de 1980, ao grande olurivez, Bruno Steinmann, exímio fabricante de joias finas, muito procuradas pelos admiradores. O saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, também foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada nas proximidades, na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira. No mesmo prédio, situado na esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, ao lado da “Casa B.O.Miranda”, esteve estabelecida, por vários anos, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do casal Sr. Alberto Bernardino e D. Gracinda, armazém especializado em secos e molhados - como se costumava dizer naqueles bons tempos -, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas a boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários do nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui em Campos do Jordão.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

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