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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 25/11 a 01/12/2016

 

 

Escolas - CEENE - Turma 1963


Na foto os formandos da turma do ano de 1963 do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Essa era a minha turma. Infelizmente não apareço nesta foto e em várias outras em que aparece a minha turma. Normalmente, o fotógrafo não aparece nas fotos. Acredito que, desde essa época, eu já era escalado como fotógrafo. Daí o motivo de não aparecer nas fotos.

Essa foto foi tirada no final do ano de 1963, em frente à residência do saudoso professor de matemática, José Massahiro Arakaki, nosso padrinho de formatura. Na oportunidade, gentilmente, havia nos convidado para um delicioso chá especial, com bolos e salgados diversos.

Da esquerda para a direita: As saudosas Iracema Amadi e Wilma Barsaline, Mary Aparecida Salgado, Helena Kawakami, Maria Naira Pereira, a saudosa Prof. Cecília de Almeida Leite Murayama, Eliana Maria Gonçalves, Eliana Guedes Reis, a saudosa Maria Gillei da Silva Moreira, Lucio Flávio Andreoli, José Massahiro Arakaki e a sua esposa, Maria Eunice Comparotto, Sandra Aguiar, Cecília Marin Ruiz, José de Oliveira, Dalton Godliauskas Zen, Alexandre Brisola dos Santos, Luiz Hayashida, Carlos Roberto Ávila, Mário Alves Gomes, Paulino da Fonseca Simões, Francisco Richieri, Ayrton Marcondes César, Alberto de Almeida Bernardino, Eduardo Shimite Nishikawa, Shinji Kimura, Paulo Caetano da Silva, Augusto Mitsunori Sakane e Gilberto de Menezes Lima.

Faltam na foto: Edmundo Ferreira da Rocha, Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho, Antonio Marmo de Oliveira Nascimento, Édison dos Santos, Carlos Alberto Ferreira, Édina Alves Ribeiro, Edinar de Souza, Jacira da Costa Manso, Maria da Glória Costa, Maria Isa Dias, Ruth Alves Ribeiro e Vera Lucia Barbosa.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo e colega Gilberto de Menezes Lima.

 

 

 

Escolas - CEENE - Turma 1963


Na foto os formandos da turma do ano de 1963 do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Essa era a minha turma. Infelizmente não apareço nesta foto e em várias outras em que aparece a minha turma. Normalmente, o fotógrafo não aparece nas fotos. Acredito que, desde essa época, eu já era escalado como fotógrafo. Daí o motivo de não aparecer nas fotos.

Essa foto foi tirada no final do ano de 1963, em frente à residência do saudoso professor de matemática, José Massahiro Arakaki, nosso padrinho de formatura. Na oportunidade, gentilmente, havia nos convidado para um delicioso chá especial, com bolos e salgados diversos.

Da esquerda para a direita: As saudosas Iracema Amadi e Wilma Barsaline, Mary Aparecida Salgado, Helena Kawakami, Maria Naira Pereira, a saudosa Prof. Cecília de Almeida Leite Murayama, a saudosa Vera Lucia Barbosa, Eliana Maria Gonçalves, Eliana Guedes Reis, a saudosa Maria Gillei da Silva Moreira, Sandra Aguiar, Carlos Alberto Ferreira, Maria Eunice Comparotto, Lucio Flávio Andreoli, José de Oliveira, a esposa do professor José Massahiro Arakaki, Cecília Marin Ruiz, Carlos Roberto Ávila, Dalton Godliauskas Zen, Alexandre Brisola dos Santos (de costas), Luiz Hayashida, Eduardo Shimite Nishikawa, Mário Alves Gomes, Alberto de Almeida Bernardino, Francisco Richieri, Ayrton Marcondes César, Shinji Kimura, Paulo Caetano da Silva, Paulino da Fonseca Simões, Augusto Mitsunori Sakane e Gilberto de Menezes Lima.

Faltam na foto: Edmundo Ferreira da Rocha, Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho, Antonio Marmo de Oliveira Nascimento, Édison dos Santos, Édina Alves Ribeiro, Edinar de Souza, Jacira da Costa Manso, Maria da Glória Costa, Maria Isa Dias, Ruth Alves Ribeiro.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo e colega Antonio Marmo de Oliveira Nascimento.

 

 

 

Históricas - Campello - Década 1950


Na foto da década de 1950, a casa do saudoso amigo Plínio Freire de Sá Campello, localizada na Rua Dr. Antonio Prudente de Moraes, no Bairro do Recanto Feliz, em Campos do Jordão. Na foto um belo veículo da marca Chevrolet, tipo “rabo de Peixe” e, na frente, o famoso veículo da marca “Austin”, ano 1958, de propriedade do Campello. Nesse veículo, durante mais de uma década, o Campello viajou inúmeras vezes de Campos do Jordão para São Paulo e vice-versa, sempre trafegando pela Rodovia SP50 que liga Campos do Jordão a São José dos Campos, enfrentando as suas 667 curvas contadas pela famosa Revista “Quatro Rodas” e também pela Rodovia Presidente Dutra que, naquela época, tinha somente uma pista até São Paulo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Campello - Clique aqui e saiba mais sobre Campello

 

 

 

Históricas - Campello - Década 1950


Na foto da década de 1950, a casa do saudoso amigo Plínio Freire de Sá Campello, localizada na Rua Dr. Antonio Prudente de Moraes, no Bairro do Recanto Feliz, em Campos do Jordão.

Na foto à esquerda, deitada ao lado da casa, a saudosa Nevada, grande amiga e muito estimada pelo Campello e por sua saudosa esposa D. Lina Campello.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Campello - Clique aqui e saiba mais sobre Campello

 

 

 

Históricas - Campello - Década 1950


Na foto da década de 1950, na Rua Dr. Antonio Prudente de Moraes, no Bairro do Recanto Feliz, em Campos do Jordão, em frente à casa do saudoso amigo Plínio Freire de Sá Campello, o belo veículo da marca “Austin”, ano 1958, de propriedade do Campello. Nesse veículo, durante mais de uma década, o Campello viajou inúmeras vezes de Campos do Jordão para São Paulo e vice-versa, sempre trafegando pela Rodovia SP50 que liga Campos do Jordão a São José dos Campos, enfrentando as suas 667 curvas contadas pela famosa Revista “Quatro Rodas” e também pela Rodovia Presidente Dutra que, naquela época, tinha somente uma pista até São Paulo.

Mais atrás, à direita, duas pessoas. Uma delas, de chapéu na cabeça, acredito que seria, o próprio e saudoso Campello.

Campello - Clique aqui e saiba mais sobre Campello

 

 

 

Históricas - Tênis Clube 31.12.1967


Uma foto histórica do dia 31 de dezembro do ano de 1967, durante as festividades do famoso Reveillon do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo.

Na foto, no primeiro plano, da esquerda para a direita“ Monsieur Emile Xavier Raymond Lebun, o conhecido Monsieur Lebrun, Maria Lucia Felix Donato, a nossa querida amiga mais conhecida como Malú, seu marido nosso saudoso amigo Orestes Mário Donato e seu irmão, o saudoso João Leão Pedro Donato.

Mais atrás, na mesma ordem: Francisco Gonçalves, o Chiquinho da Rádio Emissora de Campos do Jordão, o saudoso Luiz José Salvador, nosso amigo e responsável pelo Bar do Tênis Clube, não identificado, Edmundo Ferreira da Rocha e o saudoso Fernando Antonio de Oliveira Seabra.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Pessoas - Donato - Década 1940


Esta foto é uma raridade. Na foto, acredito, da década de 1940, o querido e saudoso amigo Orestes Mário Donato, com idade próxima dos seus vinte anos de idade.

Orestes Mário Donato nasceu na cidade de São Paulo, no dia 11 de agosto de 1922. Era filho do Sr. Ottorino Donato e de D.Vittória Donato.

No início da década de 1940, prestou serviço militar junto à “4ª Zona Aérea - da Força Aérea Brasileira - Quartel General - Ministério da Aeronáutica” e lá continuou por algum tempo.

No ano de 1944 trabalhou como Redator da Revista “Mocidade Paulista” e foi matriculado com o número 2.269 - Grupo “B”, da “Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo”. No mesmo período, continuando como Redator da mesma Revista, foi matriculado com o número 1361, categoria “B-1”, na “Associação Paulista de Imprensa”. Ainda, no mesmo período, como redator comentarista, prestou serviços na “Empresa Cine Revista Ltda.”

Sempre prestou inúmeros serviços fotográficos importantes e maravilhosos. No final do ano de 1947, o grande fotógrafo Orestes Mário Donato, teve a feliz oportunidade de fotografar, em São Paulo, em solenidade realizada na famosa Livraria Brasiliense, o grande escritor Monteiro Lobato. No ano seguinte, em 1948, Donato como era mais conhecido, veio morar em Campos do Jordão, como muitos, em busca da cura para a tuberculose. Depois de curado aqui ficou residindo durante toda sua vida. Sobre a foto de Monteiro Lobato, Donato sempre dizia: “Esta deve ter sido uma das últimas fotos de Monteiro Lobato”. A afirmativa é válida considerando que, em abril de 1948, Monteiro Lobato sofre um primeiro espasmo vascular que afeta a sua motricidade, vindo a falecer em 04 de julho de 1948, com 66 anos de idade, vítima de derrame cerebral.

Conheci o amigo Orestes Mário Donato logo que aqui chegou em Campos do Jordão, no ano de 1948, em busca da cura para a tuberculose. A partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na vida da minha família.

Donato, já nessa época, quase sempre, estava munido de máquina fotográfica, aquela com um enorme fole que tinha na frente à objetiva e os comandos, que era puxado no momento da tirada das fotos e depois recolhido para dentro da máquina. As poucas fotos que tenho dessa época foram tiradas pelo amigo Donato.

Depois de curado continuou, por toda sua vida, morando em Campos do Jordão, cidade que amava. Tornou-se um grande amigo da minha família. Morou em minha casa, na década de 1950, por mais de cinco anos. Nessa época ele preparou com muita sabedoria e habilidade, especialmente para mim, um cursinho de desenho. Fiz esse cursinho que me deu muita habilidade e conhecimento sobre desenhos em geral, que muito me valeu e ajudou por toda a vida.

Nessa época, aqui em Campos do Jordão não existia escola de datilografia. Como o Donato era um exímio datilógrafo, eu ficava maravilhado com essa sua habilidade. Mais uma vez o Donato me ensinou. Com sua habilidade em datilografia e baseado nos ensinamentos que havia recebido quando aprendeu, preparou um cursinho de datilografia para mim. Preparou até uma “engenhoca” feita de papelão grosso e firme para cobrir parcialmente o teclado da máquina de escrever, evitando que ele pudesse ser visto, possibilitando a intimidade automática dos dedos com as diversas teclas, mesmo sem visualizá-las. Assim, aprendi a datilografia que utilizei em toda minha vida profissional e utilizo até hoje, agora, para digitar em computadores.

Eu e o Donato éramos unha e carne. Sempre que estávamos em casa estávamos juntos. Muitas vezes que ele saía de casa e ia a algum lugar, íamos juntos. Era praticamente meu segundo pai.

Donato, durante muitos anos trabalho na COPEL. Essa Empresa surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente, esteve estabelecida nas salas da frente da casa alugada por meu pai, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, graças à intervenção do amigo Donato, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, que ficou na Construtora até seu final.

Moramos nesse local, meus pais, eu e também o Donato, por uns dois anos. A COPEL também esteve estabelecida no local pelo mesmo tempo. Depois tivemos de mudar. O Sr. Adauto, proprietário da casa, estava voltando para Campos do Jordão e necessitava dela para morar.

Meu pai, mais uma vez, alugou uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba. Mais uma vez, o seu Orestes foi morar conosco nessa nova casa e, também, a COPEL acabou se estabelecendo no local, ficando com o enorme salão existente na frente da casa e mais outros dois quartos enormes que foram transformados em salas de trabalho.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam. Meu pai recebia um bom salário mensal que ajudava muito em todas as despesas com a casa e família. Impossível deixar de reafirmar que, tudo isso, graças à boa amizade e intervenção favorável e oportuna do seu Orestes que, nessa época, já era mais conhecido por todos como Donato.

Donato sempre foi uma pessoa de forte personalidade. Tinha seus pontos de vista sobre muitas coisas e situações e não abria mão disso. Em muitas oportunidades, tanto ele com meu pai ou comigo, acabamos discutindo seriamente à moda italiana e lusitana, porém nunca chegamos a guardar o mínimo rancor, e essas oportunidades nunca foram tão fortes para alterar ou mudar o nosso relacionamento que sempre foi muito bom.

Nessa casa, como o quarto do Donato era enorme, ele montou em um dos cantos um estúdio fotográfico completo. Donato sempre foi um excelente fotógrafo. Sabia tudo sobre fotografia. Tirava as fotos, revelava os filmes, fazia as cópias e ampliações, recortes e montagens fotográficas etc. Eu, sempre junto, aprendi muito sobre fotografia. Já sabia quase todos os passos seguidos pelo Donato nessa arte. Foi a partir dessa oportunidade que passei a me interessar por fotografia, habilidade que tem sido muito útil em toda a minha vida, responsável pelo meu enorme acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão.

Posteriormente a COPEL mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Donato também se destacou em Campos do Jordão em diversas atividades profissionais, como jornalista, desenhista e projetista, fotógrafo, idealizador e criador do primeiro mapa turístico da cidade, idealizador e criador de vários logotipos para empresas da cidade, dentre elas; CADIJ Imóveis, CIMAPE - Corretora de Imóveis, Predial J.P.Seabra, Laticínios Jordanense S/A, com seus afamados produtos “Bel-Air”, “Cremerie- Hot Dog´s”, MALÚ - Decorações, Imobiliária “ROCHA”, “Bruno´s Bar”, “Hotel Bologna”, “Restaurante Nevada”, “La Bottega Italiana”, a primeira Malharia de Campos do Jordão e muitas outras.

Como jornalista foi autor de inúmeros artigos importantes e de interesse público, veiculados em diversos jornais que circularam em Campos do Jordão a partir do ano de 1949. Dentre os jornais para os quais escreveu seus artigos, durante muitos anos, podemos destacar, primeiramente, o Jornal “A Cidade de Campos do Jordão” fundado em março de 1949, pelo saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Para esse jornal Donato começou publicando seus artigos a partir da data da sua fundação e continuou até o ano de 1972 quando do falecimento do Joaquim C. Cintra e conseqüente fechamento do jornal. Foi, também, por vários anos, articulista, dentre outros, dos seguintes jornais e revistas: “Campos do Jordão – Revista”, “Guia Pitoresco de Campos do Jordão, “Folha de Campos do Jordão”, “Tribuna – o Jornal da Cidade”, “Campos do Jordão Notícias", fundado por Jesus de Carvalho, desativado em 1983; jornal “Zero Hora”, depois chamado de “Evolução”, que circulou por alguns anos, “Folha da Mantiqueira” sob a responsabilidade de Benedito Vasconcelos Filho; Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Folhetim da Serra”, Jornal "Campos do Jordão e Cia", Jornal “Folha da Mantiqueira”, Jornal “Altitude” e Jornal “Gazeta Jordanense”.

Donato, por várias décadas, foi o competente e dedicado Secretário de Diretoria do “Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo”, especialmente, durante os períodos em que o saudoso Plínio Freire de Sá Campello foi o Presidente da Diretoria.

Infelizmente o Donato já nos deixou em 11 de fevereiro de 2004. Hoje só nos resta uma grande saudade do bom e fiel amigo, peça importante, decisiva e fundamental para o sucesso de nossas vidas. Ao Donato creditamos a nossa eterna gratidão. Conhecendo-o como conheci, tenho certeza absoluta de que, onde quer que esteja, estará repassando seus vastos conhecimentos e ajuda, sempre graciosamente e de forma despretensiosa, há muitos outros que, como nós, só precisávamos de um empurrão amigo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

 

 

 

Pessoas - Donato - Década 1940


Esta foto é uma raridade. Na foto, acredito, da década de 1940, o querido e saudoso amigo Orestes Mário Donato, com idade próxima dos seus vinte anos de idade.

Orestes Mário Donato nasceu na cidade de São Paulo, no dia 11 de agosto de 1922. Era filho do Sr. Ottorino Donato e de D.Vittória Donato.

No início da década de 1940, prestou serviço militar junto à “4ª Zona Aérea - da Força Aérea Brasileira - Quartel General - Ministério da Aeronáutica” e lá continuou por algum tempo.

No ano de 1944 trabalhou como Redator da Revista “Mocidade Paulista” e foi matriculado com o número 2.269 - Grupo “B”, da “Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo”. No mesmo período, continuando como Redator da mesma Revista, foi matriculado com o número 1361, categoria “B-1”, na “Associação Paulista de Imprensa”. Ainda, no mesmo período, como redator comentarista, prestou serviços na “Empresa Cine Revista Ltda.”

Sempre prestou inúmeros serviços fotográficos importantes e maravilhosos. No final do ano de 1947, o grande fotógrafo Orestes Mário Donato, teve a feliz oportunidade de fotografar, em São Paulo, em solenidade realizada na famosa Livraria Brasiliense, o grande escritor Monteiro Lobato. No ano seguinte, em 1948, Donato como era mais conhecido, veio morar em Campos do Jordão, como muitos, em busca da cura para a tuberculose. Depois de curado aqui ficou residindo durante toda sua vida. Sobre a foto de Monteiro Lobato, Donato sempre dizia: “Esta deve ter sido uma das últimas fotos de Monteiro Lobato”. A afirmativa é válida considerando que, em abril de 1948, Monteiro Lobato sofre um primeiro espasmo vascular que afeta a sua motricidade, vindo a falecer em 04 de julho de 1948, com 66 anos de idade, vítima de derrame cerebral.

Conheci o amigo Orestes Mário Donato logo que aqui chegou em Campos do Jordão, no ano de 1948, em busca da cura para a tuberculose. A partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na vida da minha família.

Donato, já nessa época, quase sempre, estava munido de máquina fotográfica, aquela com um enorme fole que tinha na frente à objetiva e os comandos, que era puxado no momento da tirada das fotos e depois recolhido para dentro da máquina. As poucas fotos que tenho dessa época foram tiradas pelo amigo Donato.

Depois de curado continuou, por toda sua vida, morando em Campos do Jordão, cidade que amava. Tornou-se um grande amigo da minha família. Morou em minha casa, na década de 1950, por mais de cinco anos. Nessa época ele preparou com muita sabedoria e habilidade, especialmente para mim, um cursinho de desenho. Fiz esse cursinho que me deu muita habilidade e conhecimento sobre desenhos em geral, que muito me valeu e ajudou por toda a vida.

Nessa época, aqui em Campos do Jordão não existia escola de datilografia. Como o Donato era um exímio datilógrafo, eu ficava maravilhado com essa sua habilidade. Mais uma vez o Donato me ensinou. Com sua habilidade em datilografia e baseado nos ensinamentos que havia recebido quando aprendeu, preparou um cursinho de datilografia para mim. Preparou até uma “engenhoca” feita de papelão grosso e firme para cobrir parcialmente o teclado da máquina de escrever, evitando que ele pudesse ser visto, possibilitando a intimidade automática dos dedos com as diversas teclas, mesmo sem visualizá-las. Assim, aprendi a datilografia que utilizei em toda minha vida profissional e utilizo até hoje, agora, para digitar em computadores.

Eu e o Donato éramos unha e carne. Sempre que estávamos em casa estávamos juntos. Muitas vezes que ele saía de casa e ia a algum lugar, íamos juntos. Era praticamente meu segundo pai.

Donato, durante muitos anos trabalho na COPEL. Essa Empresa surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente, esteve estabelecida nas salas da frente da casa alugada por meu pai, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, graças à intervenção do amigo Donato, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, que ficou na Construtora até seu final.

Moramos nesse local, meus pais, eu e também o Donato, por uns dois anos. A COPEL também esteve estabelecida no local pelo mesmo tempo. Depois tivemos de mudar. O Sr. Adauto, proprietário da casa, estava voltando para Campos do Jordão e necessitava dela para morar.

Meu pai, mais uma vez, alugou uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba. Mais uma vez, o seu Orestes foi morar conosco nessa nova casa e, também, a COPEL acabou se estabelecendo no local, ficando com o enorme salão existente na frente da casa e mais outros dois quartos enormes que foram transformados em salas de trabalho.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam. Meu pai recebia um bom salário mensal que ajudava muito em todas as despesas com a casa e família. Impossível deixar de reafirmar que, tudo isso, graças à boa amizade e intervenção favorável e oportuna do seu Orestes que, nessa época, já era mais conhecido por todos como Donato.

Donato sempre foi uma pessoa de forte personalidade. Tinha seus pontos de vista sobre muitas coisas e situações e não abria mão disso. Em muitas oportunidades, tanto ele com meu pai ou comigo, acabamos discutindo seriamente à moda italiana e lusitana, porém nunca chegamos a guardar o mínimo rancor, e essas oportunidades nunca foram tão fortes para alterar ou mudar o nosso relacionamento que sempre foi muito bom.

Nessa casa, como o quarto do Donato era enorme, ele montou em um dos cantos um estúdio fotográfico completo. Donato sempre foi um excelente fotógrafo. Sabia tudo sobre fotografia. Tirava as fotos, revelava os filmes, fazia as cópias e ampliações, recortes e montagens fotográficas etc. Eu, sempre junto, aprendi muito sobre fotografia. Já sabia quase todos os passos seguidos pelo Donato nessa arte. Foi a partir dessa oportunidade que passei a me interessar por fotografia, habilidade que tem sido muito útil em toda a minha vida, responsável pelo meu enorme acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão.

Posteriormente a COPEL mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Donato também se destacou em Campos do Jordão em diversas atividades profissionais, como jornalista, desenhista e projetista, fotógrafo, idealizador e criador do primeiro mapa turístico da cidade, idealizador e criador de vários logotipos para empresas da cidade, dentre elas; CADIJ Imóveis, CIMAPE - Corretora de Imóveis, Predial J.P.Seabra, Laticínios Jordanense S/A, com seus afamados produtos “Bel-Air”, “Cremerie- Hot Dog´s”, MALÚ - Decorações, Imobiliária “ROCHA”, “Bruno´s Bar”, “Hotel Bologna”, “Restaurante Nevada”, “La Bottega Italiana”, a primeira Malharia de Campos do Jordão e muitas outras.

Como jornalista foi autor de inúmeros artigos importantes e de interesse público, veiculados em diversos jornais que circularam em Campos do Jordão a partir do ano de 1949. Dentre os jornais para os quais escreveu seus artigos, durante muitos anos, podemos destacar, primeiramente, o Jornal “A Cidade de Campos do Jordão” fundado em março de 1949, pelo saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Para esse jornal Donato começou publicando seus artigos a partir da data da sua fundação e continuou até o ano de 1972 quando do falecimento do Joaquim C. Cintra e conseqüente fechamento do jornal. Foi, também, por vários anos, articulista, dentre outros, dos seguintes jornais e revistas: “Campos do Jordão – Revista”, “Guia Pitoresco de Campos do Jordão, “Folha de Campos do Jordão”, “Tribuna – o Jornal da Cidade”, “Campos do Jordão Notícias", fundado por Jesus de Carvalho, desativado em 1983; jornal “Zero Hora”, depois chamado de “Evolução”, que circulou por alguns anos, “Folha da Mantiqueira” sob a responsabilidade de Benedito Vasconcelos Filho; Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Folhetim da Serra”, Jornal "Campos do Jordão e Cia", Jornal “Folha da Mantiqueira”, Jornal “Altitude” e Jornal “Gazeta Jordanense”.

Donato, por várias décadas, foi o competente e dedicado Secretário de Diretoria do “Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo”, especialmente, durante os períodos em que o saudoso Plínio Freire de Sá Campello foi o Presidente da Diretoria.

Infelizmente o Donato já nos deixou em 11 de fevereiro de 2004. Hoje só nos resta uma grande saudade do bom e fiel amigo, peça importante, decisiva e fundamental para o sucesso de nossas vidas. Ao Donato creditamos a nossa eterna gratidão. Conhecendo-o como conheci, tenho certeza absoluta de que, onde quer que esteja, estará repassando seus vastos conhecimentos e ajuda, sempre graciosamente e de forma despretensiosa, há muitos outros que, como nós, só precisávamos de um empurrão amigo.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

 

 

 

Históricas - Henry Matarasso - Malú Decorações


Uma foto histórica. Acredito do início da década de 1960. Nesse local e nesse prédio, por diversos anos, durante a década de 1960 e início da de 1970, esteve estabelecida a filial da famosa loja de decorações de São Paulo “Henry Matarasso”. Posteriormente, continuando até os dias atuais, essa loja, repassada e transferida para sua maior e experiente decoradora de Campos do Jordão que manteve o mesmo ramo de atividade, com o novo nome “Malu Decorações”, sob o comando da nova proprietária, Maria Lucia Felix Donato, a conhecida Malu, esposa do meu saudoso e querido amigo, jornalista, fotógrafo de grande experiência, um dos melhores de Campos do Jordão, projetista e desenhista, meu grande instrutor, orientador e incentivador, Orestes Mário Donato.

Nesse mesmo local, inicialmente, a partir da década de 1920, estiveram estabelecidos o Empório Damas, de propriedade do Sr. Luiz Damas, e, posteriormente, antes de vir a ser estabelecida em Vila Abernéssia, por quase quatro décadas, a Casa Pedro Paulo, do saudoso seu Pedro Paulo, pai dos grandes amigos: Fausi Paulo, engenheiro, vereador, presidente da Câmara Municipal e prefeito de Campos do Jordão por dois mandatos; do saudoso Pedrinho Paulo, advogado, vereador, presidente da Câmara Municipal, escritor, poeta e historiador, e Sergio Cury Paulo, cirurgião-dentista.

Ainda, nesse mesmo e antigo prédio, a partir do ano de 1950, o saudoso Sr. Joaquim Pinto Seabra, mais conhecido como Seu Seabra, associou-se ao, também, saudoso João Alves Teixeira, o conhecido Joãozinho das moças, e passou a ser o sócio-gerente do Empório São Paulo, estabelecido na Vila Capivari, na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, bem ao lado da Praça de Vila Capivari, hoje denominada Praça de São Benedito.

O Empório São Paulo, com a sociedade João Alves Teixeira e Joaquim Pinto Seabra, permaneceu até 1957, quando João Teixeira deixou a sociedade para exercer funções de Agente Fiscal de Rendas, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, tendo ocupado, por último, o cargo de Chefe do Posto Fiscal Estadual de Campos do Jordão. Na sociedade, no lugar do Sr. João Teixeira, ingressou o Sr. Alberto Bernardino, posteriormente, idealizador e proprietário da atual rede de hotéis liderada pelo Hotel Estoril.

Em 1958, o seu Seabra, merecidamente, como prêmio de trabalho árduo, sério, constante e dedicado, conseguiu adquirir a parte do Sr. Alberto Bernardino, ficando como único proprietário do Empório São Paulo.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Adhemar de Barros - Busto histórico


A Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão teve sua pedra fundamental lançada em 29 de julho de 1939. Algum tempo depois da sua inauguração, no dia 29/07/1945, um incêndio destruiu parcialmente o prédio. Depois da sua reconstrução voltou a funcionar a partir de 24 de junho de 1948. A Santa Casa de Campos do Jordão desde o lançamento da pedra fundamental e construção e, também, da reconstrução após o incêndio, teve como grandes responsáveis, os beneméritos Dr. Adhemar de Barros e sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros. Após sua reconstrução e re-inauguração, a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está abandonado e totalmente danificado.

Na foto, o saudoso busto do Dr. Adhemar de Barros, confeccionado em metal dourado que, desde a re-inauguração da Santa Casa, 24 de junho de 1948, até o fechamento definitivo do Hospital Dr. Adhemar de Barros, ocorrido no ano de 2005, esteve sob um belo pedestal de pedra, instalado no saguão da entrada do Hospital.

Infelizmente esse busto importante e histórico desapareceu e não se sabe o seu paradeiro. Acredita-se que o mesmo foi furtado por meliantes, vagabundos e desocupados que invadiram o prédio do Hospital, saqueando quase tudo que lá existia e, também, possivelmente o busto que, por ser de metal, deve ter sido vendido por algum valor até ínfimo, para algum desmanche, para angariar algum dinheiro para compra de bebidas e até drogas.

O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades européias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.

Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.

Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.

O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.

O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.

O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.

O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.

 

 

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