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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 17/05 a 23/05/2018

 

 

Históricas - La Cremèrie - Década 1950


La Crèmerie, um lugar diferente, idealizado, montado e inaugurado no dia 04 de abril de 1955, no centrinho turístico da Vila Capivari, em loja com aproximadamente 60 metros quadrados, existente no conjunto de lojas pertencentes ao Sr. João Dias Afonso, casado com a extrovertida D. Olga, mãe do conhecido Juca, José Gonçalves da Fonseca e do Joãozinho Dias Afonso Filho. A ideia dessa iniciativa foi de Laticínios Jordanense Ltda., inicialmente de propriedade de Francisco Kenworth de Azevedo, o Chico Azevedo, depois, propriedade de Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido, sempre com a tradicional marca de produtos “Bel-Air”, estabelecida em Campos do Jordão durante aproximadamente três décadas ou mais.

La Crèmerie, a principio, com a finalidade de atender turistas e jordanenses, colocou à disposição variada linha de produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica do negócio era, realmente, valorizar as diversas aplicações, tanto em variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do requintado creme de leite ou, como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “CREAM CHANTILLY”.

Na Crèmerie, como se tornou mais conhecida, era possível saborear-se vasta variedade de sorvetes com cobertura de chantilly, sucos e batidas de frutas em geral, sempre valorizadas pelo creme de leite.

Lembro-me de que, no início, a Crèmerie tinha o comando de um senhor chamado Arinos, que era um grande especialista na arte da preparação de produtos derivados do leite, especialmente cremes.

A Cremerie, acabou virando uma verdadeira febre jordanense. Foi, durante muitos anos, o principal ponto de encontro da juventude e de todos que gostavam de se deliciar com a tradicional batida Crèmerie e muitas outras, acompanhadas com maravilhosos e bem elaborados sanduíches lá preparados, especialmente o famoso e tradicional “Hot Dog” (cachorro-quente), com salsicha especial e bastante mostarda ou catchup.

Embora tenha sido repassada a outros proprietários, a Crèmerie teve grande impulso, valorização e grande frequência, a partir da década de 1970, quando foi adquirida pelo simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca que, durante várias décadas, foi um dos maravilhosos barmen do saudoso, tradicional e famoso Grande Hotel de Campos do Jordão, juntamente com os inesquecíveis Willie Schlote, Paul Scherer, estes vindos para o Brasil a bordo do famoso navio alemão Winduk, na época da Segunda Grande Guerra, que passou a fazer parte da história de Campos do Jordão, considerando que muitos de seus tripulantes, terminada a guerra, para cá vieram e incrementaram a hotelaria e a gastronomia da cidade: o Souza, o Crisol, mais conhecido como Cavalinho, devido ao tradicional Whiky White Horse (Cavalo branco), e alguns outros.

Especialmente nas épocas de fins de semana prolongados ou nas épocas de temporadas de férias, nos meses de janeiro e fevereiro e, especialmente, no mês mais concorrido do ano, julho, em que ocorria a maior e acentuada frequência de turistas e pessoas que aqui mantinham suas residências de férias, o movimento da Crèmerie crescia assustadoramente. Na frente daquele pequeno estabelecimento comercial, boa parte da Avenida Macedo Soares ficava totalmente tomada por jovens e frequentadores, a grande maioria em pé, literalmente, no meio da avenida ou da rua, como queiram, tomando suas batidas, refrigerantes, cervejas e outros drinques, comendo os sanduíches de sua preferência, chegando a parar e dificultar o trânsito de veículos por aquele local.

Contou-me, certa vez, o querido e grande amigo Zé Maloca, que, na época em que lá esteve estabelecido, recebia semanalmente, vindo da cidade de Taubaté, caminhão com refrigeração, cheio de sorvete de creme, fabricado pela tradicional KIBON, para poder atender a clientela apaixonada pela batida Crèmerie. Vendia essa batida não somente no balcão. A grande maioria da batida era cuidadosamente preparada para atender às encomendas de turistas que levavam para suas cidades de origem, especialmente para a capital São Paulo, para presentear amigos e familiares. Muitas pessoas chegavam a encomendar grandes quantidades, até dúzias de litros.

Contou-me, também, que, nessa época, chegou a elaborar entre oitocentos e mil sanduíches diversos por dia, pelo tanto que era frequentado e procurado o seu estabelecimento comercial.

Crèmerie foi um sucesso marcante e, com muita saudade, lembrado até hoje. Acredito que, em momento algum, Campos do Jordão teve outro estabelecimento comercial do mesmo ramo com tanta frequência de clientes e admiradores que possa servir de parâmetro para comparação.

Depois que o José Siqueira vendeu a Crèmerie, em pouco tempo suas portas foram fechadas, claramente demonstrando que o atendimento não era o mesmo.

A foto da década de 1970 mostra um pouco do interior da “La Cremèrie - Hot Dogs” Na frente um cliente não identificado. No interior do balcão um dos funcionários da Cremèrie não identificado. Sentado em um dos banquinhos o saudoso Emile Xavier Raymond Lebrun, mais conhecido como Monsieur Lebrun, um freqüentador assíduo e amigo de todos.

OBS: Foto da autoria do saudoso, grande fotógrafo e amigo Orestes Mário Donato, gentilmente cedida por sua filha Luciana Donato.

 

 

 

Históricas - La Cremèrie - Década 1950


La Crèmerie, um lugar diferente, idealizado, montado e inaugurado no dia 04 de abril de 1955, no centrinho turístico da Vila Capivari, em loja com aproximadamente 60 metros quadrados, existente no conjunto de lojas pertencentes ao Sr. João Dias Afonso, casado com a extrovertida D. Olga, mãe do conhecido Juca, José Gonçalves da Fonseca e do Joãozinho Dias Afonso Filho. A ideia dessa iniciativa foi de Laticínios Jordanense Ltda., inicialmente de propriedade de Francisco Kenworth de Azevedo, o Chico Azevedo, depois, propriedade de Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido, sempre com a tradicional marca de produtos “Bel-Air”, estabelecida em Campos do Jordão durante aproximadamente três décadas ou mais.

La Crèmerie, a principio, com a finalidade de atender turistas e jordanenses, colocou à disposição variada linha de produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica do negócio era, realmente, valorizar as diversas aplicações, tanto em variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do requintado creme de leite ou, como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “CREAM CHANTILLY”.

Na Crèmerie, como se tornou mais conhecida, era possível saborear-se vasta variedade de sorvetes com cobertura de chantilly, sucos e batidas de frutas em geral, sempre valorizadas pelo creme de leite.

Lembro-me de que, no início, a Crèmerie tinha o comando de um senhor chamado Arinos, que era um grande especialista na arte da preparação de produtos derivados do leite, especialmente cremes.

A Cremerie, acabou virando uma verdadeira febre jordanense. Foi, durante muitos anos, o principal ponto de encontro da juventude e de todos que gostavam de se deliciar com a tradicional batida Crèmerie e muitas outras, acompanhadas com maravilhosos e bem elaborados sanduíches lá preparados, especialmente o famoso e tradicional “Hot Dog” (cachorro-quente), com salsicha especial e bastante mostarda ou catchup.

Embora tenha sido repassada a outros proprietários, a Crèmerie teve grande impulso, valorização e grande frequência, a partir da década de 1970, quando foi adquirida pelo simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca que, durante várias décadas, foi um dos maravilhosos barmen do saudoso, tradicional e famoso Grande Hotel de Campos do Jordão, juntamente com os inesquecíveis Willie Schlote, Paul Scherer, estes vindos para o Brasil a bordo do famoso navio alemão Winduk, na época da Segunda Grande Guerra, que passou a fazer parte da história de Campos do Jordão, considerando que muitos de seus tripulantes, terminada a guerra, para cá vieram e incrementaram a hotelaria e a gastronomia da cidade: o Souza, o Crisol, mais conhecido como Cavalinho, devido ao tradicional Whiky White Horse (Cavalo branco), e alguns outros.

Especialmente nas épocas de fins de semana prolongados ou nas épocas de temporadas de férias, nos meses de janeiro e fevereiro e, especialmente, no mês mais concorrido do ano, julho, em que ocorria a maior e acentuada frequência de turistas e pessoas que aqui mantinham suas residências de férias, o movimento da Crèmerie crescia assustadoramente. Na frente daquele pequeno estabelecimento comercial, boa parte da Avenida Macedo Soares ficava totalmente tomada por jovens e frequentadores, a grande maioria em pé, literalmente, no meio da avenida ou da rua, como queiram, tomando suas batidas, refrigerantes, cervejas e outros drinques, comendo os sanduíches de sua preferência, chegando a parar e dificultar o trânsito de veículos por aquele local.

Contou-me, certa vez, o querido e grande amigo Zé Maloca, que, na época em que lá esteve estabelecido, recebia semanalmente, vindo da cidade de Taubaté, caminhão com refrigeração, cheio de sorvete de creme, fabricado pela tradicional KIBON, para poder atender a clientela apaixonada pela batida Crèmerie. Vendia essa batida não somente no balcão. A grande maioria da batida era cuidadosamente preparada para atender às encomendas de turistas que levavam para suas cidades de origem, especialmente para a capital São Paulo, para presentear amigos e familiares. Muitas pessoas chegavam a encomendar grandes quantidades, até dúzias de litros.

Contou-me, também, que, nessa época, chegou a elaborar entre oitocentos e mil sanduíches diversos por dia, pelo tanto que era frequentado e procurado o seu estabelecimento comercial.

Crèmerie foi um sucesso marcante e, com muita saudade, lembrado até hoje. Acredito que, em momento algum, Campos do Jordão teve outro estabelecimento comercial do mesmo ramo com tanta frequência de clientes e admiradores que possa servir de parâmetro para comparação.

Depois que o José Siqueira vendeu a Crèmerie, em pouco tempo suas portas foram fechadas, claramente demonstrando que o atendimento não era o mesmo.

A foto da década de 1970 mostra um pouco do interior da “La Cremèrie - Hot Dogs”, mostrando dois clientes não identificados e o o funcionário da Cremèrie, também não identificado.

OBS: Foto da autoria do saudoso, grande fotógrafo e amigo Orestes Mário Donato, gentilmente cedida por sua filha Luciana Donato.

 

 

 

Históricas - La Cremèrie - Década 1950


La Crèmerie, um lugar diferente, idealizado, montado e inaugurado no dia 04 de abril de 1955, no centrinho turístico da Vila Capivari, em loja com aproximadamente 60 metros quadrados, existente no conjunto de lojas pertencentes ao Sr. João Dias Afonso, casado com a extrovertida D. Olga, mãe do conhecido Juca, José Gonçalves da Fonseca e do Joãozinho Dias Afonso Filho. A ideia dessa iniciativa foi de Laticínios Jordanense Ltda., inicialmente de propriedade de Francisco Kenworth de Azevedo, o Chico Azevedo, depois, propriedade de Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido, sempre com a tradicional marca de produtos “Bel-Air”, estabelecida em Campos do Jordão durante aproximadamente três décadas ou mais.

La Crèmerie, a principio, com a finalidade de atender turistas e jordanenses, colocou à disposição variada linha de produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica do negócio era, realmente, valorizar as diversas aplicações, tanto em variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do requintado creme de leite ou, como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “CREAM CHANTILLY”.

Na Crèmerie, como se tornou mais conhecida, era possível saborear-se vasta variedade de sorvetes com cobertura de chantilly, sucos e batidas de frutas em geral, sempre valorizadas pelo creme de leite.

Lembro-me de que, no início, a Crèmerie tinha o comando de um senhor chamado Arinos, que era um grande especialista na arte da preparação de produtos derivados do leite, especialmente cremes.

A Cremerie, acabou virando uma verdadeira febre jordanense. Foi, durante muitos anos, o principal ponto de encontro da juventude e de todos que gostavam de se deliciar com a tradicional batida Crèmerie e muitas outras, acompanhadas com maravilhosos e bem elaborados sanduíches lá preparados, especialmente o famoso e tradicional “Hot Dog” (cachorro-quente), com salsicha especial e bastante mostarda ou catchup.

Embora tenha sido repassada a outros proprietários, a Crèmerie teve grande impulso, valorização e grande frequência, a partir da década de 1970, quando foi adquirida pelo simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca que, durante várias décadas, foi um dos maravilhosos barmen do saudoso, tradicional e famoso Grande Hotel de Campos do Jordão, juntamente com os inesquecíveis Willie Schlote, Paul Scherer, estes vindos para o Brasil a bordo do famoso navio alemão Winduk, na época da Segunda Grande Guerra, que passou a fazer parte da história de Campos do Jordão, considerando que muitos de seus tripulantes, terminada a guerra, para cá vieram e incrementaram a hotelaria e a gastronomia da cidade: o Souza, o Crisol, mais conhecido como Cavalinho, devido ao tradicional Whiky White Horse (Cavalo branco), e alguns outros.

Especialmente nas épocas de fins de semana prolongados ou nas épocas de temporadas de férias, nos meses de janeiro e fevereiro e, especialmente, no mês mais concorrido do ano, julho, em que ocorria a maior e acentuada frequência de turistas e pessoas que aqui mantinham suas residências de férias, o movimento da Crèmerie crescia assustadoramente. Na frente daquele pequeno estabelecimento comercial, boa parte da Avenida Macedo Soares ficava totalmente tomada por jovens e frequentadores, a grande maioria em pé, literalmente, no meio da avenida ou da rua, como queiram, tomando suas batidas, refrigerantes, cervejas e outros drinques, comendo os sanduíches de sua preferência, chegando a parar e dificultar o trânsito de veículos por aquele local.

Contou-me, certa vez, o querido e grande amigo Zé Maloca, que, na época em que lá esteve estabelecido, recebia semanalmente, vindo da cidade de Taubaté, caminhão com refrigeração, cheio de sorvete de creme, fabricado pela tradicional KIBON, para poder atender a clientela apaixonada pela batida Crèmerie. Vendia essa batida não somente no balcão. A grande maioria da batida era cuidadosamente preparada para atender às encomendas de turistas que levavam para suas cidades de origem, especialmente para a capital São Paulo, para presentear amigos e familiares. Muitas pessoas chegavam a encomendar grandes quantidades, até dúzias de litros.

Contou-me, também, que, nessa época, chegou a elaborar entre oitocentos e mil sanduíches diversos por dia, pelo tanto que era frequentado e procurado o seu estabelecimento comercial.

Crèmerie foi um sucesso marcante e, com muita saudade, lembrado até hoje. Acredito que, em momento algum, Campos do Jordão teve outro estabelecimento comercial do mesmo ramo com tanta frequência de clientes e admiradores que possa servir de parâmetro para comparação.

Depois que o José Siqueira vendeu a Crèmerie, em pouco tempo suas portas foram fechadas, claramente demonstrando que o atendimento não era o mesmo.

A foto da década de 1970 mostra um pouco do interior da “La Cremèrie - Hot Dogs”. Em uma das mesas, com um amigo, o saudoso Emile Xavier Raymond Lebrun, mais conhecido como Monsieur Lebrun, um freqüentador assíduo e amigo de todos. No balcão, também um cliente não identificado.

OBS: Foto da autoria do saudoso, grande fotógrafo e amigo Orestes Mário Donato, gentilmente cedida por sua filha Luciana Donato.

 

 

 

Históricas - La Cremèrie - Década 1950


La Crèmerie, um lugar diferente, idealizado, montado e inaugurado no dia 04 de abril de 1955, no centrinho turístico da Vila Capivari, em loja com aproximadamente 60 metros quadrados, existente no conjunto de lojas pertencentes ao Sr. João Dias Afonso, casado com a extrovertida D. Olga, mãe do conhecido Juca, José Gonçalves da Fonseca e do Joãozinho Dias Afonso Filho. A ideia dessa iniciativa foi de Laticínios Jordanense Ltda., inicialmente de propriedade de Francisco Kenworth de Azevedo, o Chico Azevedo, depois, propriedade de Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido, sempre com a tradicional marca de produtos “Bel-Air”, estabelecida em Campos do Jordão durante aproximadamente três décadas ou mais.

La Crèmerie, a principio, com a finalidade de atender turistas e jordanenses, colocou à disposição variada linha de produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica do negócio era, realmente, valorizar as diversas aplicações, tanto em variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do requintado creme de leite ou, como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “CREAM CHANTILLY”.

Na Crèmerie, como se tornou mais conhecida, era possível saborear-se vasta variedade de sorvetes com cobertura de chantilly, sucos e batidas de frutas em geral, sempre valorizadas pelo creme de leite.

Lembro-me de que, no início, a Crèmerie tinha o comando de um senhor chamado Arinos, que era um grande especialista na arte da preparação de produtos derivados do leite, especialmente cremes.

A Cremerie, acabou virando uma verdadeira febre jordanense. Foi, durante muitos anos, o principal ponto de encontro da juventude e de todos que gostavam de se deliciar com a tradicional batida Crèmerie e muitas outras, acompanhadas com maravilhosos e bem elaborados sanduíches lá preparados, especialmente o famoso e tradicional “Hot Dog” (cachorro-quente), com salsicha especial e bastante mostarda ou catchup.

Embora tenha sido repassada a outros proprietários, a Crèmerie teve grande impulso, valorização e grande frequência, a partir da década de 1970, quando foi adquirida pelo simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca que, durante várias décadas, foi um dos maravilhosos barmen do saudoso, tradicional e famoso Grande Hotel de Campos do Jordão, juntamente com os inesquecíveis Willie Schlote, Paul Scherer, estes vindos para o Brasil a bordo do famoso navio alemão Winduk, na época da Segunda Grande Guerra, que passou a fazer parte da história de Campos do Jordão, considerando que muitos de seus tripulantes, terminada a guerra, para cá vieram e incrementaram a hotelaria e a gastronomia da cidade: o Souza, o Crisol, mais conhecido como Cavalinho, devido ao tradicional Whiky White Horse (Cavalo branco), e alguns outros.

Especialmente nas épocas de fins de semana prolongados ou nas épocas de temporadas de férias, nos meses de janeiro e fevereiro e, especialmente, no mês mais concorrido do ano, julho, em que ocorria a maior e acentuada frequência de turistas e pessoas que aqui mantinham suas residências de férias, o movimento da Crèmerie crescia assustadoramente. Na frente daquele pequeno estabelecimento comercial, boa parte da Avenida Macedo Soares ficava totalmente tomada por jovens e frequentadores, a grande maioria em pé, literalmente, no meio da avenida ou da rua, como queiram, tomando suas batidas, refrigerantes, cervejas e outros drinques, comendo os sanduíches de sua preferência, chegando a parar e dificultar o trânsito de veículos por aquele local.

Contou-me, certa vez, o querido e grande amigo Zé Maloca, que, na época em que lá esteve estabelecido, recebia semanalmente, vindo da cidade de Taubaté, caminhão com refrigeração, cheio de sorvete de creme, fabricado pela tradicional KIBON, para poder atender a clientela apaixonada pela batida Crèmerie. Vendia essa batida não somente no balcão. A grande maioria da batida era cuidadosamente preparada para atender às encomendas de turistas que levavam para suas cidades de origem, especialmente para a capital São Paulo, para presentear amigos e familiares. Muitas pessoas chegavam a encomendar grandes quantidades, até dúzias de litros.

Contou-me, também, que, nessa época, chegou a elaborar entre oitocentos e mil sanduíches diversos por dia, pelo tanto que era frequentado e procurado o seu estabelecimento comercial.

Crèmerie foi um sucesso marcante e, com muita saudade, lembrado até hoje. Acredito que, em momento algum, Campos do Jordão teve outro estabelecimento comercial do mesmo ramo com tanta frequência de clientes e admiradores que possa servir de parâmetro para comparação.

Depois que o José Siqueira vendeu a Crèmerie, em pouco tempo suas portas foram fechadas, claramente demonstrando que o atendimento não era o mesmo.

A foto da década de 1970 mostra um pouco do interior da “La Cremèrie - Hot Dogs” e um dos funcionários da Cremèrie, embora conhecido, porém, infelizmente não identificado. < BR>
OBS: Foto da autoria do saudoso, grande fotógrafo e amigo Orestes Mário Donato, gentilmente cedida por sua filha Luciana Donato.

 

 

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