Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
15/07 a 21/07/2011
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Históricas
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Vila Abernéssia ano de 1919
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Vila Abernéssia ano de 1919. Ao centro o imponente Palacete Olivetti, em fase de construção. Esse prédio, de propriedade do Sr. Próspero Olivetti, inaugurado em 1921 e abrigou durante muitos anos o Sanatório Campos do Jordão. Em uma de suas portas ao nível da calçada, abrigou a Farmácia Olivetti, pertencente ao proprietário do prédio. Posteriormente, abrigou por mais de duas décadas o tradicional Hotel Montanhês, de propriedade do Sr. Wolfgang Böhme e sua esposa D. Érika. Durante os anos de 2000 a 2004 foi utilizado como Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.
No centro da foto, na reentrância entre morros, o local onde hoje está instalado o complexo da SEA - Sociedade de Educação e Assistência - Frei Orestes Girardi.
Em primeiro plano a antiga Estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão.
É incrível, mas esta foto, do ano de 1919, já era colorida. Não era uma foto colorizada manualmente. Era um cartão postal colorido e impresso na França.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Martha Maria Grabner Raymundo
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Históricas
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Vila Abernéssia década 1940
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Foto da década de 1940 mostrando pequeno trecho da Av. Dr.Januário Miráglia, mostrando à direita, o prédio onde esteve sediada por várias décadas, a famosa e antiga “Casa Paulista” do saudoso Sr. Atala Ain. Na seqüência, o prédio ainda existente, bastante modificado, onde, atualmente, está sediado, dentre outros, a Lanchonete do Daniel. Nesse prédio, no passado, durante alguns anos, esteve estabelecida a Agência dos ônibus da Viação São Paulo - Campos do Jordão, de propriedade do Sr. Antonio de Oliveira Pires, comprovada com dois de seus ônibus estacionados na frente. Também, ao lado dessa Agência, o Salão REX, da barbearia dos Irmãos Mastrandréa, Mário e Alfredo. Na seqüência, o outro prédio mais alto, onde no passado, esteve estabelecida a antiga “A Campineira”, armazém de secos e molhados de propriedade do Sr. Paulo Cury, ex-prefeito Municipal de Campos do Jordão, local onde hoje está sediada a Drogaria São Paulo. Na seqüência ainda existiam, também, nessa época, o prédio da Cadeia e Posto Policial, local onde hoje está sediada a segunda Agência do Banco do Brasil, até pouco tempo, Nossa Caixa Nosso Banco; o Mercado Municipal, o almoxarifado da Prefeitura Municipal, onde hoje está o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares.
Ao fundo, a antiga Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. À esquerda, o prédio onde, a partir da década de 1950, estiveram estabelecidos, na parte térrea, a Agência do Banespa - Banco do Estado de São Paulo e na parte superior, a Rádio Emissora de Campos do Jordão, local onde hoje está estabelecido o Escritório de Advocacia do Dr. Pedro Paulo Filho.
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Históricas
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Vila Abernéssia - década 1920
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Vila Abernéssia. Década de 1920. À esquerda casa de Dona Maria Camargo que posteriormente foi uma das primeiras Escolas de Campos do Jordão. Esse prédio foi utilizado por muitos anos, mais de três décadas, como Sede da Prefeitura da Cidade. Ao centro a antiga casa de Inácio Caetano, depois, Pensão Belo Horizonte, da família Sampaio Vidal, localizada na atual Vila Suíça. As duas pequenas árvores em frente, dois cedros, agora enorme, ainda permanecem vivos e adornando a subida da Rua Dr. Reid, quase em frente às casas dos irmãos Fausi Paulo e Pedro Paulo Filho e do saudoso Jair Rocha Pinheiro.
Ao centro, onde aparece duas pequenas casas, é o local onde, posteriormente, foi construído o Posto de abastecimento de combustíveis Texaco, de propriedade do Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval e de sua irmã Esther Rocha Pinheiro.
É incrível, mas esta foto, do ano de 1919, já era colorida. Não era uma foto colorizada manualmente. Era um cartão postal colorido e impresso na França.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Celeste Gonçalves Abrantes
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Arquitetura
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Mercado Municipal - década 1920
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Foto da década de 1920 mostrando o primeiro Mercado Municipal de Campos do Jordão, situado em Vila Abernéssia, no mesmo local onde hoje está sediado parte do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares, ao lado da antiga Agência da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, hoje Agência do Banco do Brasil nº 02.
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Arquitetura
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Mercado Municipal - ano 1924
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Foto de dezembro de 1924, mostrando o primeiro Mercado Municipal de Campos do Jordão, situado em Vila Abernéssia, no mesmo local onde hoje está sediado parte do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares, ao lado da antiga Agência da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, hoje Agência do Banco do Brasil nº 02.
Nesta foto já podemos ver ao lado esquerdo do Mercado Municipal, o prédio da antiga Cadeia e Posto Policial, bem no local onde hoje está a Agência do Banco do Brasil nº 02. Os prédios que aparecem mais à esquerda da foto estavam localizados no mesmo local onde hoje está a Agência do Banco Santander nº 02, até pouco tempo, Agência do Banco Real.
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Históricas
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Mercado Municipal - década 1940
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No prédio do segundo Mercado Municipal de Campos do Jordão, que aproveitou boa parte do prédio do mercado anterior, sendo introduzidas várias ampliações, foi construído mais um galpão que, praticamente, dobrou a área do anterior. Do lado de fora, no lado esquerdo de quem olha de frente para o prédio, foram construídos vários boxes onde estavam situados a pastelaria, os bares, as frutarias, as lojinhas e outros pequenos ramos de atividade.
Esse prédio estava situado em Vila Abernéssia, no mesmo local onde hoje está sediado parte do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares, ao lado da antiga Agência da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, hoje Agência do Banco do Brasil nº 02.
Esta foto é do início da década de 1940. Mostra, ao fundo, o prédio ainda existente, onde há até pouco tempo esteve sediado o Hotel São Francisco, na esquina com a travessa Próspero Olivetti, que dá acesso à nossa Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus.
É de chamar a atenção a falta de calçamento da rua existente em frente ao Mercado, hoje denominada Av. Dr. Januário Miráglia. Dá para notar que, no dia da foto, existia grande quantidade de barro espalhada pela rua. As pessoas mais antigas diziam que, em toda extensão dessa rua, era um verdadeiro atoleiro durante o ano todo. O seu solo era constituído de uma verdadeira turfa preta e bem escura. Quem trafegava por ela, em muitos trechos, tinha de tomar muito cuidado para não atolar até a altura do joelho.
O dicionário eletrônico de Aurélio Buarque de Holanda assim define a TURFA: “Matéria esponjosa, mais ou menos escura, constituída de restos vegetais em variados graus de decomposição, e que se forma dentro da água, em lugares pantanosos, onde é escasso o oxigênio. É muito frequente nas regiões de temperatura mais baixa, onde procede maciçamente de musgos do gênero Sphagum. A turfa retém grande cópia de água e forma um meio ácido e pobre”.
Até hoje, mesmo após as diversas construções que foram surgindo ao longo da avenida, do calçamento feito, anteriormente de paralelepípedos (de pedra), depois, em grande parte, recobertos por camada asfáltica, é possível sentir que o solo treme toda vez que passa um veículo mais pesado, como caminhões ou ônibus.
Este Mercado Municipal tinha uma particularidade muito interessante. Do lado esquerdo de quem adentrava o mercado, estavam os açougues especializados em carne de vaca, como era comum dizer na época, hoje, carne bovina. Do lado direito estavam os açougues especializados em carne de porco, atualmente, carne suína. Os açougues eram especializados e não vendiam os dois tipos de carne. Na parte interior, bem no corredor que unia os dois pavimentos do mercado, estava situada a Peixaria do seu Santo Scófano, mais conhecido com Santo peixeiro, que foi comerciante de peixes e frutos do mar por mais de trinta anos. Sua simpatia e habilidade com os peixes são lembradas, até hoje, pelas pessoas mais antigas da cidade. Cada cliente era um grande amigo, e toda vez que ia comprar peixes ou frutos do mar, recebia as orientações necessárias para o seu preparo à moda da tradicional e maravilhosa cozinha italiana.
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Arquitetura
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Novo Mercado Municipal
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Prédio do atual Mercado Municipal de Campos do Jordão em foto da época da sua inauguração ocorrida em 16 de novembro de 1958, quando ainda tinha a cobertura central, espaço por muitos anos utilizado pelas diversas bancas de frutas e verduras.
Contrariando informações antigas, que perambulam entre muitos que se dizem entendidos em história de Campos do Jordão, a história do novo Mercado Municipal é, praticamente, a seguinte:
No final do ano de 1955, o recém-formado engenheiro civil Fausi Paulo, habilitado em concurso público para a Petrobrás, estava de malas prontas para assumir seu cargo em uma das unidades da empresa situada na Bahia.
Seu pai, o saudoso Sr. Pedro Paulo, não se conformava com a ideia de ficar longe de seu filho querido. Tomando conhecimento de que a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão necessitava de engenheiro civil, cargo até então ocupado pelo engenheiro Dr. José Ariosto Barbosa de Souza, que havia se afastado para ingressar como engenheiro na empresa Construções Projetos e Engenharia Limitada – COPEL, de propriedade do Dr. Marcos Wulf Siegel, vislumbrou a possibilidade de manter seu filho trabalhando em Campos do Jordão. Então não mediu esforços, foi conversar com o prefeito municipal. o médico Dr. Antonio Nicola Padula (04/12/1953 a 20/11/1956), nomeado pelo governador do Estado de São Paulo.
O prefeito Dr. Padula não perdeu a grande oportunidade. Imediatamente, nomeou o engenheiro Fausi Paulo como engenheiro responsável pelos serviços da Prefeitura Municipal, a partir de 01 de janeiro de 1956. A Petrobrás perdeu a oportunidade de ter o engenheiro Fausi Paulo em seu quadro de funcionários e o Sr. Pedro Paulo conseguiu seu intento, evitando que seu filho fosse para muito longe de sua companhia, mantendo-o aqui em Campos do Jordão.
Um dos primeiros trabalhos que o prefeito Dr. Padula repassou para o engenheiro Fausi Paulo foi a utilização da verba, na época, no valor de Cr$ 5.700.000,00 (cinco milhões e setecentos mil cruzeiros), recebida do Departamento de Obras Sanitárias do Estado de São Paulo – D.O.S., para a construção do novo Mercado Municipal em Vila Abernéssia, no local onde se encontra.
Uma das exigências do engenheiro Fausi Paulo junto ao prefeito municipal Dr. Padula para aceitar a incumbência foi a sua concordância, para que pudesse contar com serviços profissionais de algumas pessoas que, politicamente, não comungavam com sua preferência partidária. O prefeito não titubeou. De imediato, concordou com a exigência. Assim, foram contratados para auxiliar o Dr. Fausi Paulo, na empreitada de construção do Mercado Municipal, o empreiteiro Olegário Frozino, como responsável técnico, os serviços especializados de Gustavo Biagioni para a área de controle e almoxarifado, e João Costa para os serviços especializados de confecção de formas de madeira para estruturas metálicas com concreto.
No local onde deveria ser construído o mercado havia uma cobertura metálica antiga, que abrigava alguns compartimentos utilizados por produtores rurais da região, para exposição e venda de frutas, verduras e legumes. A cobertura estava em péssimas condições e precisava ser demolida. O local, já denominado baias, era utilizado como comedouro para cavalos, mulas e burros dos produtores.
Resolvidos alguns entraves surgidos com o Departamento de Obras Sanitárias do Estado –D.O.S., responsável pela construção dessa cobertura, não concordando com sua demolição, no ano de 1957 foi iniciada a construção do novo Mercado Municipal.
É importante registrar que o novo Mercado Municipal foi construído por intermédio de administração direta da Prefeitura Municipal, utilizando pessoal pertencente ao seu quadro de funcionários.
Durante a construção do Mercado Municipal, o prefeito nomeado, Dr. Antonio Nicola Padula, foi afastado do cargo a partir de 20/11/1956. Assumiu interinamente o cargo de prefeito municipal, durante esse afastamento, no período de 21/11/1956 a 12/02/1957, o Dr. Moacyr Padovan, responsável pela área jurídica da prefeitura, e no período de 13/02/1957 a 01/11/1957, o Sr. José Alves dos Reis, reassumindo a Prefeitura Municipal o Dr. Antonio Nicola Padula a partir de 02/11/1957, indo até 19/08/1958.
Novo afastamento foi imposto ao prefeito municipal Dr. Antonio Nicola Padula. Nessa oportunidade, de 20/08/1958 até 31/12/1958, assumiu interinamente o cargo de prefeito municipal o Sr. Geraldo Osório Figueiredo.
De conformidade com eleição municipal realizada em novembro de 1958, o prefeito municipal eleito, o médico Dr. José Antonio Padovan, deveria ter o mandato no período de 01/01/1959 a 31/12/1962.
De comum acordo, o prefeito interino, o Sr. Geraldo Osório de Figueiredo, e o prefeito municipal Dr. Antonio Nicola Padula, embora afastado do cargo, com estratégia, aproveitando oportunidade política favorável, mesmo faltando vários acabamentos ao prédio do Mercado Municipal, marcaram sua inauguração para o dia 16 de novembro de 1958.
E o novo Mercado Municipal foi realmente inaugurado oficialmente na data marcada, ou seja, em 16 de novembro de 1958. Coube, portanto, ao novo prefeito municipal, o Dr. José Antonio Padovan, empossado para o período de 01/01/1959 a 31/12/1962, providenciar a conclusão dos acabamentos necessários.
De conformidade com todo relato supra, o prédio do novo Mercado Municipal foi iniciado e praticamente concluído durante a administração do prefeito Dr. Antonio Nicola Padula, embora inaugurado precocemente, durante a administração do prefeito interino Geraldo Osório de Figueiredo.Durante toda a construção do novo Mercado Municipal, do seu início até sua conclusão total, quando da posse do novo prefeito, Dr. José Antonio Padovan, a quem coube a conclusão dos acabamentos pendentes, a responsabilidade da obra sempre esteve a cargo do engenheiro civil da Prefeitura Municipal, Dr. Fausi Paulo.
Como mostra a foto, no projeto do novo Mercado Municipal, que, infelizmente, até hoje não se sabe a autoria, nova cobertura central foi introduzida, abrigando os comerciantes estabelecidos com comércio de frutas e verduras.
Posteriormente, essa cobertura central e parcial foi substituída por nova cobertura total que permaneceu por algumas décadas. Faz poucos anos, essa cobertura foi totalmente retirada, e os comerciantes estabelecidos nesse espaço foram obrigados a procurar outros locais para seus estabelecimentos. O espaço interno do Mercado Municipal, anteriormente ocupado pelos comerciantes, foi, há até pouco tempo, utilizado para ajardinamento. No momento, esse espaço passa por nova e demorada reforma e, ao que tudo indica, vai receber nova cobertura, prevendo nova utilização.
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Históricas
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Vila Jaguaribe - década 1930
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Vila Jaguaribe, a nossa querida Vila Velha, onde tudo começou. A Cidade de Campos do Jordão começou em Vila Jaguaribe.
Nesta foto do final da década de 1930, vemos, ao fundo, o deslumbrante e majestoso Pico do Imbiri. No primeiro plano, as casas da Rua Orivaldo Lima Cardoso, algumas das quais ainda existem até esta data, onde esteve instalada a Malharia Mani di Fata, da esposa do Léo Gonçalves, a Pizzaria, anteriormente do Alfredo Cottini e, atualmente, do Léo Gonçalves e a linda "Caminho da Roça", loja de presentes e lembranças maravilhosas. À direita o telhado do prédio da antiga Incos, tradicional casa de materiais para construções que foi estabelecida no início da atual Rua Orivaldo Lima Cardoso, por mais de três décadas. No meio da foto o sobrado que era de propriedade do Sr. Orivaldo Lima Cardoso, o prédio da Pensão Pinheiro e à esquerda, o tradicional prédio do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe.
Bem à esquerda da foto, o antigo Posto de Combustíveis “Anglo-Mexicana” de propriedade de O.L.Cardoso & Cia. (Orivaldo Lima Cardoso), também, um dos principais idealizadores e principal proprietário da antiga, famosa, saudosa e pioneira casa de materiais de construção de Campos do Jordão, INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local.
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Paisagens
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Florada das pereiras
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Linda fotografia do ano de 1949 mostrando florada das nossas antigas e saudosas pereiras de Campos do Jordão. Atualmente e infelizmente, praticamente extintas, existindo alguns poucos exemplares em propriedades de alguns poucos saudosistas.
Essa florada mostra a antiga e tradicional “Chácara Vila Ondina”, situada em Vila Jaguaribe.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Celeste Gonçalves Abrantes.
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Históricas
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Vila Capivari - década 1930
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Linda vista de parte da Vila Capivari na década de 1930.
Na foto, no primeiro plano, à esquerda: A casa que pertencia à Sra. Elizabeth Nobling, hoje pertencente ao Sr. Jorge Gomes Ain. À direita, o sobrado onde morou por alguns anos a Sra.Edith Sagesse e os filhos, Amália, a Lia, Ruth e José Luiz.
No segundo plano, ao centro:
- a casa que pertencia ao Desembargador Vicente Paulo de Azevedo, localizada na esquina com a Rua Ribeiro de Almeida, local onde hoje está sediada a Empresa S.C.A.; um pouco à direita, a casa que pertencia do Dr. Geraldo Pereira de Barros, irmão do governador Adhemar Pereira de Barros, que ficava no local onde esteve sediado por vários anos o Restaurante Capivari;
– o tradicional e inesquecível estabelecimento localizado na Rua Dr. Ribeiro de Almeida, de propriedade do tradicional e famoso casal, especializado em quitutes, assados, pães, roscas, doces e tudo de nossa culinária tradicional, seu Eduardo Salles e D. Egídia. Esse estabelecimento, em virtude do Salão de Bailes, existente ao lado, acabou sendo denominado “Chuveirinho”, devido às várias goteiras que, infelizmente, perturbavam e molhavam os exímios dançarinos nas épocas de chuva;
- Bem ao centro da foto, a famosa “Casa Ferraz”, de propriedade do casal Alberto Bernardino e Gracinda, localizada na esquina da Av. Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida; armazém especializado em secos e molhados – como se costumava dizer naqueles bons tempos –, responsável pelo abastecimento de gêneros alimentícios e bebidas à boa parte dos moradores de Vila Capivari e dos funcionários de nosso Horto Florestal e, também, da maioria dos turistas que vinham passar férias aqui na cidade. Posteriormente, esse casal mudou-se para o ramo da hotelaria, construindo o Hotel Estoril I que, atualmente compreende uma rede de hotéis, como o Estoril II, o Hotel Serra da Estrela e Hotel Bologna, todos dirigidos pelo filho Albertinho de Almeida Bernardino. Também, nesse mesmo prédio, a casa de tecidos, armarinhos, roupas e calçados “B. O. Miranda” (Benedito Olímpio Miranda), muito procurada pelos moradores de Vila Capivari, durante várias décadas, contígua à Casa Ferraz, muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira.
- um pouco à direita: – a casa do seu Hugo de Barros e sua maravilhosa esposa, D. Carmita, proprietários da residência hoje transformada na “Pousada do Conde”. Ele, eterno apaixonado pela pesca esportiva de trutas no nosso, atualmente poluído, rio Capivari, no trecho compreendido entre a Lagoinha e Horto Florestal. Ela, apaixonada pelo joguinho de cartas (buraco), no salão de jogos do nosso querido Tênis Clube de Turismo.
- Um pouco acima do prédio acima descrito, à esquerda: a casa do Sr. Benedito Olimpio Miranda e sua esposa D. Jovelina, pais dos amigos Gilberto Miranda e Carmem Miranda, além de outras filhas maravilhosas, avós de inúmeros netos, entre eles a Alda e o Edimar. Nessa casa, há pouco tempo esteve instalado o sofisticado e excelente restaurante Santiago, de propriedade do Nelsinho do Nevada, atualmente Restaurante do “Gato Gordo”; também a casa a Casa do Sr. Bruno Steinmann, grande artesão na fabricação de jóias de vários tipos, confeccionadas em outro, prata e pedras preciosas.
Ainda mais à esquerda, na faixa central da foto:
– a casa de férias do Sr. Antonio Elias Jacob, comerciante morador em São Paulo, situada no nº 371, onde também morei anos mais tarde com minha família, local onde hoje está instalado o Hotel Europa, da Sra. Marisa Pagliacci Bortoloni;
- a famosa e linda casa de veraneio, localizada onde hoje está sediado o Center Suíço, que foi de propriedade do benemérito e respeitado embaixador José Carlos de Macedo Soares, (06.10.1883 – 29.01.1968), diplomata, político, advogado, industrial, professor, importante figura da história brasileira, de saudosa memória, admirador, grande benfeitor e assíduo frequentador de Campos do Jordão;
– a antiga casa situada na esquina com a Rua Camilo de Morais, onde, por vários anos, esteve instalada a primeira Agência do Expresso Zefir, empresa que mantinha frota de automóveis para transporte de passageiros entre Campos do Jordão, São Paulo e Santos e vice-versa. Posteriormente, residiram nessa casa o Sr. Amadeu Farina e família, do Salão de Barbeiros existente no centrinho de Capivari, e o saudoso amigo João Geraldo de Oliveira, contador e guarda-livros da Construtora Copel;
– o tradicional sobrado que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde morou em Campos do Jordão no final da década de 1930 e início da década de 1940, em busca da cura da tuberculose em seu filho Guilherme Monteiro Lobato. Nessa casa, posteriormente estiveram estabelecidas a Pensão de Dona Adelaide e Paulo Gracie e a Imobiliária Rondon, do saudoso Geminiano Nunes da Silva Rondon Filho, localizada ao lado do atual Shopping Cadij, pai das saudosas amigas Marilena e Cidinha e do amigo Vitor Hugo que, felizmente, permanece entre nós.
Ainda na faixa central da foto, mais à direita, dentre outras:
– o HOTEL AUGUSTA, de propriedade de Dona Augusta e do Sr. Eugênio Holl, um dos primeiros hotéis de Campos do Jordão, localizado na esquina, à direita da Av. Macedo Soares com a Rua Ribeiro de Almeida, no local onde hoje está sediado o Hotel Solar da Montanha, tendo à esquerda, o terreno onde hoje está sediado o badalado Market Plaza;
– ainda, após o Hotel Augusta, na Avenida Macedo Soares, o Hotel e Restaurante BEREKÊ, de propriedade da saudosa amiga Dona Odila Dileta Jacomone Santos, a conhecida Dona LÉTA. No local, anteriormente, foi estabelecida a primeira sede do Hotel e Restaurante Bologna, da família Pagliacci, localizados em propriedade pertencente ao Sr. Orivaldo Lima Cardoso (primeiro proprietário das terras da Água Santa e suas águas maravilhosas, até milagrosas, hoje pertencentes à Minalba – Alimentos e Bebidas), em frente ao atual e tradicional Restaurante Só Queijo.
No plano acima, na mesma direção da Casa Ferraz:
- um conjunto de três casas, sendo a do meio, do Zé Italiano, o Giuseppe Pelizzola, anteriormente mencionado. Não posso deixar de lembrar a sua tradicional e bem montada cocheira, onde mantinha seus lindos e bem tratados cavalos de aluguel e, também, em regime de pensão, diversos cavalos pertencentes a algumas pessoas amigas que não tinham condições de mantê-los em suas próprias residências. Inicialmente, essa cocheira esteve instalada nos fundos da casa onde morava, ali na Rua Mário Ottoni de Rezende, atrás do atual e badalado “Market Plazza”, Centro de Convenções. Posteriormente, foi transferida para propriedade bem maior, adquirida pelo Zé Italiano, localizada quase no sopé do tradicional e belo Morro do Elefante.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.
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Históricas
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Vila Capivari - Década 1930
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Linda e histórica foto da Vila Capivari na década de 1930. No primeiro plano, a Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.
Um pouco acima da Estação o prédio onde estiveram estabelecidos, o Empório Damas, de Luiz Damas, a Casa Pedro Paulo, o Empório São Paulo, do Sr. Joaquim Pinto Seabra, Henry Matarasso Decorações e, por último, Malú Decorações que permanece até hoje no mesmo local (2011), porém em novo prédio.
Um pouquinho acima, ainda no lado esquerdo, o sobradinho onde foi estabelecido o Sr. Karl Polhüber e sua esposa D. Ernestina, com sua loja de artesanatos típicos "A Tirolesa". Este prédio já bastante modificado que abrigou, até pouco tempo, a "Esquina do Pastel" de José Luiz Santiago e Mila Padula Santiago, hoje abriga a “Osteria Perreti”, excelente Restaurante especializado na culinária italiana..
Ao centro e mais à direita, respectivamente, as casas das Avenidas Macedo Soares, Victor Godinho e Emílio Ribas, já no sentido das Vilas Jaguaribe e Abernéssia.
É bem visível nesta foto que a vegetação existente à época era bem menos intensa e localizava-se nas confluências dos morros. No geral a vegetação era rasteira e predominavam as gramíneas e capins diversos, inclusive a famosa vassourinha, pequena vegetação de pouco mais de 10 a 15 centímetros de altura, que deixava os campos todos floridos de tons rosáceos, quase sempre, nas proximidades do carnaval, nos finais dos meses de fevereiro e começo de março.Felizmente, no que restou de nossos morros, ainda podemos ver esse espetáculo, embora bem reduzidamente.
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Históricas
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O Posto Texaco
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O famoso e tradicional Posto Texaco de combustíveis, situado na Av. Dr. Januário Miráglia, atual trecho da Av. Frei Orestes Girardi, inicialmente de propriedade da INCOS - Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, distribuidora de materiais para construções. Posteriormente, assumiu a propriedade desse Posto, o Sr. Durval Marques Rosa e, em seguida, Esther Rocha Pinheiro e Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval.
Esse Posto Texaco ficava entre a Loja da Incos de Vila Abernéssia e o tradicional Pensionato Maria Auxiliadora. Durante mais de quarenta anos trabalhou com a bandeira da Texaco. O Posto ainda existe e, há três anos, está com novos proprietários e com a Bandeira Ipiranga.
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Históricas
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Radialistas - década 1950
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Foto da década de 1950, mostrando um palanque improvisado, montado junto ao campo de futebol utilizado pelo C.J.F.C. - Campos do Jordão Futebol Clube, localizado em propriedade pertencente ao Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo, em Vila Capivari.
Na foto, da esquerda para a direita: não identificado e vários radialistas pertencentes à Rádio Emissora de Campos do Jordão, ZYL-6, a mais alta do Brasil, dentre eles, Renato Guimarães, comentarista esportivo, os locutores José Dias Chaves e Silvio Bancciela Santa Clara, o responsável técnico Carlos Bertoni e Matarazzo Sobrinho da Rádio Clube de São José dos Campos e outros não identificados.
Bem à frente da foto, no lado direito, o Sr. Vitor Adão, eterno apaixonado pelo futebol e pelo Campos do Jordão Futebol Clube.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo saudoso amigo Silvio Bancciela Santa Clara, com identificação das pessoas.
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Históricas
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Inauguração da Rádio Emissora
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Solenidade da inauguração da Rádio Emissora de Campos do Jordão, a ZYL-6, a mais Alta do Brasil, no Auditório do Clube Mantiqueira que, na realidade, foi o seu primeiro local de instalação, no dia 07 de setembro de 1947, sendo suas instalações benzidas pelo Vigário da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, Frei Francisco Freise. O Clube Mantiqueira ficava no Parque de mesmo nome, local hoje onde está sediada a S.E.A. - Sociedade de Educação e Assistência - Frei Orestes Girardi.
“De fato, em 19 de junho de 1946, foi constituída uma sociedade para operar os serviços de uma estação rádio difusora na cidade, denominada Rádio Emissora de Campos do Jordão, que era constituída dos Srs. Luiz Pereira da Silva Filho (gerente), José Péricles Alves, Hermínio Martins da Silva e Hildebrando Macedo de Araújo.
O seu prefixo fora obtido por intermédio do Senador Roberto Simonsen, na faixa de 1.560 quilociclos. O slogan da ZYL-6, era “a mais alta emissora do Brasil”.
À época, da sua inauguração, em 07/setembro/1947, era gerente Luiz Pereira da Silva Filho e Agripino Lopes de Moraes, diretor-artístico.
Sílvio Santa Clara, chefiava os locutores José Dias Chaves e Mário Fernandes. A discoteca era dirigida por Leocádio Gomes e como funcionários trabalhavam Waldir de Souza e Ismael Furtado.
Agripino fazia os programas “Despertar da Montanha”, “Grandes Compositores”, “Música, Divina Música”, “Pílulas para o Fígado” e “Talentos Incógnitos”, e aos domingos fazia “Sabatina Antártica”, e “Brincadeiras L-6”.
O programa “A Hora da Lata” era feito por D. Carvalho, e Carlos Barreto fazia “A Volta ao Mundo” ao piano. Depois Renato Guimarães passou a fazer “Esportividades”.
Eram cantores da Emissora, Maria Alice Andreolli, Irmãs Michaelis e Leonor Rodrigues, Pedro e Daniel Cintra e Raimundo Silva. Até a peça de Shakespeare, “A Tempestade”, foi levada ao ar, radiofonizada por Agripino Lopes de Moraes, com a participação dos artistas Ondina Santana, Bráulio de Almeida Ramos Filho, Silvio Santa Clara e Mário Fernandes.
Apresentaram-se, por volta de 1947, artistas de grande expressão, como Silvio Caldas, Vicente Celestino, Lamartine Babo e Nelson Gonçalves.
Participavam do conjunto musical da emissora, D. Carvalho, Afonso José Pereira, Pedro Advíncula e Antoninho Banhato.
Posteriormente, enriqueceu o elenco da Rádio Emissora de Campos do Jordão, José Pinheiro da Silva, locutor e animador, e mais tarde, diretor da emissora.
O programa “Talentos Incógnitos” era apresentado aos sábados, com sucesso, e nessa época, iniciavam como locutores José Dias Chaves e Jayr Alencastro, onde já atuava com mestria, Mário Fernandes.
A programação musical estava a cargo de expressões musicais como Cely Freitas, Regional D. Carvalho e Gerson Santos. A Emissora apresentou em março de 1949, artistas como Genésio Arruda e Paraguassú.
Também a esse tempo, aproveitando suas férias, Rosinha Mastrângelo, diretora da rádio-teatro da Rádio Atlântica de Santos, escreveu e apresentou na ZYL-6 a peça “O Verdadeiro caminho”, homenageando os enfermos de Campos do Jordão.
Tomaram parte na peça Ondina Santana, Bráulio de Almeida Ramos Filho, Silvio Santa Clara, e Sila Souza, que era estrela da PRG-5 de Santos.”
Do livro: História de Campos do Jordão, da autoria de Pedro Paulo Filho - ano 1986 - Editora Santuário - páginas 420 e 421 (parte da história).
Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: De óculos, o médico Dr. Hildebrando Macedo de Araújo, um não identificado, o médico Dr. Francisco de Moura Coutinho Filho, Frei Francisco Freise, Dr. Nelson Filizola, Juiz de Direito da Comarca de Campos do Jordão, o Médico Dr. Januário Miráglia, Prefeito Municipal de Campos do Jordão, Dr. Manoel Figueiredo Ferraz, Promotor Público de Campos do Jordão e outro não identificado. Atrás do Dr. Nelson Filizola, o locutor Silvio Santa Clara segura o microfone e, atrás do Dr. Manoel F. Ferraz, o Sr. Délio Rangel Pestana. Os quadros que estão na parede eram da autoria do grande artista plástico Carlos Barreto que, no auto-retrato à esquerda, aparece segurando um violoncelo.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo saudoso amigo Silvio Bancciela Santa Clara, com identificação das pessoas.
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Festividades
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Desfile de 07/setembro/1958
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Desfile de 07 de setembro do ano de 1958, do saudoso e glorioso CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão.
A foto, tirada no sentido oposto, na antiga Av. Dr.Januário Miráglia, atualmente Avenida Frei Orestes Girardi, em frente ao Mercado Municipal, mostra, dentre outros alunos da escola:
Na primeira fileira da esquerda: não identificado, Professor Guido Machado Braga, Jamil Pedro Farah Zaiter, João Dirou Miura, não identificadas.
Na segunda Fileira: Silvio de Mesquita Sales, Harly Trech Junior, Edduardo Neme Nejar, o Dudu e diversos não identificados.
Na terceira Fileira: José Luiz Ferreira, Dorival Tocantins Duarte, Timbau e Odair Okamura.
Bem à direita, com a corneta nas mãos, José Roberto Damas Cintra.
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E.F.C.J.
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Bondinho "camarão" ?
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Os tradicionais bondinhos da nossa Estrada de Ferro Campos do Jordão, inicialmente eram da cor cinza. Posteriormente, pintados de vermelho, como os tradicionais Bondes vermelhos utilizados na cidade de São Paulo, também, nossos simpáticos e lindos bondinhos, até a década de 1960, eram carinhosamente chamados de “camarão”.
Atualmente, mesmo há mais de algumas décadas, na cor amarelo e vermelho, continuam sendo chamados por muitos, especialmente os mais antigos, como bondinhos “camarão” da Estrada de Ferro Campos do Jordão.
A foto, do mês de novembro do ano de 1969, foi gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.
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Festividades
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Desfile 07/setembro/1961
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Desfile de 07 de setembro do ano de 1961, do saudoso e glorioso CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão.
A foto, tirada no sentido oposto, na antiga Av. Dr.Januário Miráglia, atualmente Avenida Frei Orestes Girardi, em frente ao Mercado Municipal, mostra, dentre outros alunos da escola:
Na primeira fileira da esquerda : Maria Aparecida da Cruz Fernandes, a Cidinha, Eliana Guedes Reis e não identificada;
Na segunda fileira : Jorge Abe, o saudoso José Hajime Nodomi, Efraim Diniz, José Roberto Damas Cintra e João Antonio Pereira de Castro;
Na terceira Fileira : Edmundo Ferreira da Rocha, João Wagner Pereira, filho do Geraldinho do açougue Jaguaribe, o saudoso Marcos Miravetti Franco e não identificada;
Na quarta fileira: João Augusto Ferreira Neves e bem atrás Sonia Maria Dolores de Carvalho;
Na quita fileira: Maria Aparecida Perondini Pina, a Cidinha Pina e Vera Lucia Barbosa, a Vera do Batatais.
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