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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 25/11 a 01.12.2011

 

 

Politica - Visita do Governador


Na década de 1960, na escadaria de acesso ao saudoso prédio onde esteve estabelecida, por vários anos, a sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, autoridades, funcionários da Prefeitura e admiradores, reúnem-se para saudar o governador do Estado de São Paulo professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1959 a 1963).

Na escadaria, na ordem debaixo para cima, da esquerda para a direita: não identificado, vereador Agripino Lopes de Moraes, professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto, governador do Estado de São Paulo e Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal (31/01/1959 a 31/12/1962).

Nos degraus seguintes, na mesma ordem: Antonio Reis, Chefe da Agência dos Correios e Telégrafos, engenheiro Fausi Paulo, Diretor do Serviço Autônomo Municipal de Águas e Esgotos da Prefeitura - SAMAE, Dr. Moacyr Padovan, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal, não identificado e vereadores Jesus de Carvalho e Armênio Soares Pereira e Pedro Advíncula Ribeiro Lopes; Antonio Muratori, Zolmo Barreto de Borba, o conhecido Pierre, dois não identificados e Adib Yazbeck, da Rádio Emissora de Campos do Jordão - ZYL-6, a mais alta do Brasil.

 

 

 

Históricas - Primeira Igreja Católica


A primeira Igreja Católica de Campos do Jordão.

Lá pelos idos de 1915, João Rodrigues da Silva, o conhecido e popular João Maquinista, era considerado um grande proprietário em Vila Nova , posteriormente, Vila Abernéssia.

Bom administrador de suas economias aplicava os rendimentos em aquisição de terrenos, que, à época, valiam 100 réis o metro quadrado, e sobre eles, erguia barracões para alugar, à beira da linha férrea da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Em um deles instalara a sua residência, na atual Av. Dr. Januário Miráglia, à altura do n° 593, em casa existente até pouco tempo, onde, posteriormente foi de propriedade do Sr. Olegário Frozino, local onde hoje está instalada a Galeria “Via Candotti”.

Apesar de violento e malcriado, João Maquinista foi um benemérito; tinha uma serraria na atual Av. Dr. Januário Miráglia, à altura do n° 909.

João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista cedeu, a partir de 1º de dezembro de 1923, um de seus barracões, para a realização de cultos religiosos, mais ou menos na altura do n.º 909 daquela avenida, e ali nasceu a Capelinha de Santa Izabel, em Vila Nova.

Então, começou a funcionar no salão do João Maquinista, a Capelinha de Santa Izabel, a partir de 1° de dezembro de 1923, passando os jordanenses a assistir a celebração de missa.

Posteriormente, essa Capelinha foi transferida para a pequena Igreja de Santa Izabel, que ficava bem no centro da atual Praça da Bandeira. O terreno para a construção dessa igrejinha foi doado pelo Dr. Robert John Reid, em 18 de setembro de 1920.

Na foto da década de 1920, tirada em frente à Capelinha de Santa Isabel montada num dos barracões do João Maquinista, mostra preparativos para enterro de alguma pessoa muito importante da época. Ao fundo, é possível observar parte do morro onde hoje, está o Hotel Sulas, atrás do Banco Bradesco.

Dentre as pessoas que aparecem na foto, só consegui identificar no lado esquerdo da foto: O primeiro, Sr. Otávio da Matta, o conhecido Vico da Matta, o quarto, meu avô Joaquim Ferreira da Rocha, ao lado do Padre.

Do lado direito da foto: o segundo da primeira fileira, de barba, atrás das crianças, João Rodrigues da Silva, o João Maquinista; bem à direita, de bigode, paletó e gravata escura, meu tio Luiz Ferreira da Rocha. Próximo à porta da Capelinha, o terceiro do fundo para frente, de cabelo e bigode brancos, Sr. Tadeu Rangel Pestana.

 

 

 

Históricas - Congregação Batista


No início da década de 1950, as instalações onde a “Congregação Batista de Campos do Jordão”, ficou funcionando durante 23 anos. Esta sede estava situada na mesma casa, ainda existente, na esquina das Ruas João Rodrigues da Silva, 137 e Tadeu Rangel Pestana, onde, atualmente, está localizada a Sapataria do Sr. José Maria, quase em frente à Escola Monsenhor José Vita, na época, Grupo Escolar Municipal Rio Branco.

Dentre as pessoas que aparecem na foto, somente consegui identificar: na terceira fileira, da esquerda para a direita, o terceiro, o saudoso Sr. Lourenço Martins, antigo funcionário da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão e a quinta Sra. Jandyra Reusing.

 

 

 

Históricas - Café Terraço dos Lagos


No final da década de 1950, o maravilhoso, saudoso e aconchegante “Café Terraço dos Lagos”.

Na época desta foto, tanto como o prédio do “Café Terraço”, como o prédio inacabado do “Hotel dos Lagos”, iniciado na década de 1940, estavam arrendados para uma sociedade que tentou aqui instalar o “Country Clube de Campos do Jordão”. Esse clube, provisoriamente, ocupou as dependências do prédio inacabado que, estava sendo especialmente construído pela Família Caravelas, com a intenção de nele instalar um dos melhores hotéis de Campos do Jordão, com a denominação de “Hotel dos Lagos”.

No local onde funcionava o histórico “Café Terraço dos Lagos”, local de muitas inesquecíveis e saudosas histórias de nossa juventude escolar, foi utilizado por algum tempo, pelo Country Clube, com o nome de “Iate Clube Campos do Jordão”

Depois de algum tempo, acredito que pelo fato do prédio estar com a construção paralisada, a idéia do Country Clube não prosperou. Retomando a posse do imóvel, a família Caravelas acabou vendendo-o para um grupo de São Paulo que, após conclusão da construção, nele instalou o famoso e badalado “Orotour Garden Hotel”, hotel categoria cinco estrelas que, engrandece a hotelaria Jordanense.

 

 

 

Famílias - Família Reusing


Em meados da década de 1950, na simples e aconchegante casinha de madeira, situada nas proximidades do Sanatório S-2, nos fundos da Vila Ferraz, a Família Reusing.

Na foto, na frente da casa, da esquerda para a direita: Gustavo Reusing Neto, o Gustavinho, e os irmãos Paulo Oriel Reusing, o Paulinho e Walter Reusing.

Na janela da casa o patriarca e a matriarca da Família: Gustavo Reusing e Dona Jandyra Reusing.

 

 

 

Festividades - Festinha de aniversário


No ano de 1954, quando morei na casa pertencente ao saudoso amigo Sr. Adauto Camargo Neves, atualmente pertencente às queridas e simpáticas portuguesinhas do “Hotel Sagres”, situada na Av. Emílio Ribas, 908, ao lado do atual Hotel “JB”, a festinha do décimo aniversário de Edmundo F. Rocha, também, comemorativo da minha formatura no Grupo escolar Municipal Rio Branco.

Na foto, na frente, da esquerda para a direita: Edmundo Ferreira da Rocha e a mãe Odete Pavan da Rocha, Dona Josefina, esposa do amigo Sr. Fernando de Almeida Prado , Delma Aparecida Russo e a mãe Dona Margarida Andreoli Russo.

Na fileira de trás, na mesma ordem: Mariza Terezinha Russo, meu pai Waldemar Ferreira da Rocha, Diva Antonia Russo e o Pai Sr. Pedro Eugênio Russo.

No meio do grupo, meus dois grandes amigos de infância e juventude: na frente, o saudoso Carlos Vicente de Andrade e atrás seu irmão Paulo de Andrade, o Paulinho, mais tarde conhecido por todos como o Paulinho da “Livraria e Papelaria Pinheiro”, de propriedade do saudoso amigo Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro, mais conhecido como seu Zito Pinheiro.

Na parede da sala um pequeno quadro que montei com recortes de revistas americanas que o saudoso amigo Orestes Mário Donato me deu. No quadro, foto do grande “cowboy”, paixão de toda juventude de minha época, 1950 e 1960, Roy Rogers e seu maravilhoso cavalo “Trigger”.

OBS: Foto da autoria do saudoso e grande amigo, Orestes Mário Donato.

 

 

 

Pessoas - Amigos para sempre


No ano de 1978, na festinha do segundo aniversário de minha filha Ana Lucia Rocha, os grandes irmãos e amigos, Armênio Soares Pereira e Armênio Filho, o Menito.

 

 

 

Pessoas - Prêmio merecido


No mês de fevereiro do ano de 1981 em festividade de premiação aos melhores organizadores das festividades Carnavalescas de Campos do Jordão, Neuza Maria Soares, do Jornal “Impacto Vale News”, entrega troféu ao saudoso Waldomiro Januzzi, pelo seu maravilhoso trabalho frente à Radio Emissora de Campos do Jordão.

 

 

 

Personalidades - Saudades...


Foto do ano de 1988 do churrasco de confraternização do pessoal da saudosa e insuperável CESP - Companhia Energética de São Paulo, realizado na casa do saudoso e inesquecível amigo Leonardo Stanziola, Engenheiro Eletricista formado pela Escola de Engenharia de Lins-SP. Turma de 1976. Na época, Leonardo era o Gerente do Distrito da CESP de Campos do Jordão, responsável pela distribuição de energia elétrica para onze cidades do Vale do Paraíba.

Na foto, o saudoso amigo Leonardo Stanziola e seu sogro Sr. Juracy, o simpático e querido seu Jura.

 

 

 

E.F.C.J. - Telefônia automática


No dia 27 de abril do ano de 1959, foram inauguradas as centrais telefônicas automáticas de Campos do Jordão (Abernéssia e Capivari), montadas pela Erickson do Brasil, dotando a estância, de imediato, com 120 aparelhos, com capacidade para 15 mil unidades, durante o Governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto. O diretor da ferrovia, nessa ocasião era o engenheiro Henrique Ottajano e o gerente do Serviço Telefônico Alfredo Martins Figueiredo. Na época, esse importante serviço de comunicação era operado pela Estrada de Ferro Campos do Jordão - E.F.C.J., permanecendo até 30 de novembro de 1971. A partir desta data, passou a ser operado pela Cotesp - Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo e, posteriormente, pela Telesp - Telecomunicações do Estado de São Paulo.

Na foto, o Secretário de Estado do Governo de São Paulo Sr. Márcio Porto, faz a ligação inaugural da sala de comando da Central Telefônica de Vila Abernéssia, na presença do Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal de Campos do Jordão (31/01/1959 a 31/12/1962), Sr. Henry Jean Jacques Perroy, das telefonistas Maria Helena Toledo e Emy Sarmento Pires e outras pessoas não identificadas.

 

 

 

Pessoas - Amigos para sempre...


No ano de 1979, em comemoração ao terceiro aniversário de minha filha Ana Lucia, fizemos uma bela festa no bosque que ficava próximo à cachoeira do Fojo, ao lado da saudosa Colônia de Férias do Fojo, na época, pertencente à Fundação CESP, da Companhia Energética de São Paulo - CESP.

Na foto, da esquerda para a direita os grandes amigos: José Roberto Damas Cintra, Homero Godliauskas Zen e o saudoso amigo Scyllas Vieira de Novaes.

 

 

 

Históricas - Prêmio de fotografia


Na década de 1950, meus pais e eu, Edmundo F. Rocha, mudamos para uma casa alugada, de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves, existente na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. Essa casa estava situada no local, que hoje, pertence às queridas e simpáticas portuguesinhas do “Hotel Sagres”. Como era uma casa até relativamente grande, meu pai alugou para o amigo de longa data, Orestes Mário Donato, um de seus quartos para ele morar, fornecendo as refeições diárias e o café da manhã, mediante, é claro, pagamento do correspondente valor, de comum acordo entre ambos.

Nessa época, a Empresa Cadij, constituída com os ramos de imobiliária e construtora, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, resolveu separar as duas atividades, ficando somente com a parte da imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel, que havia chegado a Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, resolveu assumir a parte da construtora e assim, em 1954, fundou uma construtora. Para sua instalação necessitava de um local. Essa construtora passou a ser denominada pelo nome de COPEL, de autoria de Orestes M. Donato, que nada mais era que a abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o professor Harly Trench. Como Orestes M. Donato, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL. Meu pai, considerando que a casa onde já estávamos morando era muito grande, acabou por alugar duas salas existentes na frente dela e mais outros dois cômodos para o Dr. Marcos Siegel instalar a COPEL. Assim, meu pai, Waldemar F. Rocha, pelo seu grande conhecimento de construções em geral, atividade em que trabalhou por diversos anos, foi convidado para assumir as funções de mestre de obras da COPEL.

Orestes M. Donato, nas horas de folga, grande conhecedor da arte fotográfica, excelente fotógrafo, ganhava algum dinheiro extra com fotografias. Tudo o que sei hoje sobre fotografias e até o amor pela arte fotográfica são heranças, com certeza, dessa grande amizade que mantivemos, durante quase dez anos. Ele tirava as fotografias, revelava os filmes, fazia as cópias, ampliações e tudo mais que fosse necessário.

Numa determinada época, no ano de 1954, resolveu se inscrever num concurso de fotografias do jornal italiano, de nome “Fanfula”, editado em São Paulo. Como gostava e tinha grande habilidade em fotos tiradas em estúdio fotográfico, resolveu adaptar, fora do horário de trabalho, uma das salas utilizadas pela construtora Copel, onde trabalhava durante o dia e, também, muitas vezes, à noite. Também, precisava de um modelo. Como morávamos na mesma casa e éramos grandes amigos, acabei sendo o modelo dessas fotos enviadas para o concurso fotográfico.

Esta foto não é a foto que ele ganhou o concurso, porém, honestamente, eu gosto mais desta foto do que da foto vencedora. Até que eu não fui um modelo tão ruim. Até que eu tinha algum talento. Bons tempos.

OBS: Foto da autoria do saudoso amigo Orestes Mário Donato.

 

 

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