Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
16/01 a 22/01/2015
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Personalidades
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Donato
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Orestes Mário Donato ou, como ficou mais conhecido Donato, foi um homem de múltiplas atividades. Era um excelente desenhista e projetista. Durante muitos anos foi o hábil projetista que idealizou e elaborou as plantas das casas e prédios construídos pela COPEL - Construções Projetos e Engenharia Limitada, importante construtora que se destacou no ramo da construção civil de Campos do Jordão, nas décadas de 1950 a 1970.
Na área do desenho e projetos idealizou e criou importantes logotipos para diversas áreas comerciais da cidade. Dentre os logotipos mais importantes que criou e que, alguns, ainda permanecem identificando alguns ramos comerciais, estão: Cadij Imobiliária, Restaurante Nevada, Imobiliária Cimape, Hotel Bologna, Malharia Italiana, Malú Decorações, Imobiliária Rocha, Confeitaria Willys, Confit - Confeitaria Italiana, La Cremerie - Hot Dogs, Livraria e Papelaria “Paula & Brito”, Mercearia Caruso. Era também um excelente datilógrafo. Na época em que tudo era escrito à mão ou em máquinas de escrever, ele dava um show de habilidade e velocidade para escrever textos.
Foi hábil jornalista, escrevia muito bem e com um português irretocável. Escreveu inúmeros artigos importantes para diversos jornais que circularam em Campos do Jordão desde as décadas de 1950 até 1980, dentre eles, o saudoso Jornal “A Cidade”, do saudoso Joaquim Corrêa Cintra, o Jornal “Impacto Vale News”, Jornal “Campos do Jordão & Cia. do Antonio Luiz Schiavo Junior, do saudoso Jayr D´Ávila e da Neuza Soares e muitos outros.
Donato também, idealizou e criou um dos primeiros mapas turísticos de Campos do Jordão. Era um mapa/guia prático de Campos do Jordão que muito auxiliou os turistas que visitavam a Cidade. Esse seu mapa turístico editado com o patrocínio da Cadij Imóveis, na época de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho da Cadij, foi muito utilizado na década de 1950, para divulgar o filme “Floradas na Serra”, baseado no romance de mesmo nome, da escritora Raquel de Queirós, que foi filmado aqui em Campos do Jordão. Tinha muita habilidade manual para confeccionar diversos pequenos objetos, especialmente com madeira e papel. Com certeza, isto não é tudo para descrever suas inúmeras e grandes habilidades e atividades no mundo das artes. Uma delas que o tornou famoso, respeitado e reconhecido em Campos do Jordão foi a arte fotográfica. Com certeza, a que mais apreciava e amava. A seguir tentarei falar um pouco sobre suas habilidades na arte da fotografia.
Na foto mostrada, acredito, da década de 1980, o saudoso amigo Orestes Mário Donato, com sua máquina fotográfica Pentax 35mm., montada no tripé, com cabo remoto de obturação da câmera, pronto para tirar lindas fotos em atelier fotográfico. As fotografias que tirava em seu atelier fotográfico eram espetaculares, maravilhosas, dignas de apreciação por todos que apreciavam a arte fotográfica, até por seus concorrentes da época. Donato foi um dos maiores e competentes fotógrafos que passaram por Campos do Jordão. Ele sabia tudo sobre fotografia, desde as mais diversas e complicadas teorias que muitos fotógrafos profissionais desconheciam e, também, as inúmeras práticas utilizadas nesse trabalho maravilhoso. Numa época em que as máquinas fotográficas eram todas manuais ele sabia regular suas objetivas com as aberturas e distâncias necessárias para o sucesso das fotografias. Lembro-me da sua grande felicidade quando conseguiu comprar um fotômetro para auxiliar em seu trabalho fotográfico. O fotômetro é um aparelho que mede a intensidade da luz, para adequá-la às necessidades específicas do fotógrafo, através de parâmetros especiais. Ele converte a luz ambiente em corrente elétrica podendo ser medida em valores referentes à velocidade de obturação ou abertura do diafragma (“f”) da máquina fotográfica, possibilitando ótimas imagens.
Tinha seu próprio laboratório fotográfico montado em um dos cantos do seu quarto. Nesse laboratório ele revelava filmes e, com seu especial ampliador fotográfico, fazia cópia de qualquer tipo de negativo, em diversos tipos de papéis especiais para fotografia. Fazia somente cópias fotográficas, preto e branco e algumas especiais em cor sépia. Simplificando era mais ou menos assim: Em ambiente escuro com somente uma pequena lâmpada vermelha acesa, colocava o filme no ampliador e projetava sobre um papel branco comum. Feitos os ajustes necessários e possíveis, na seqüência, pegava o papel fotográfico do tamanho necessário e da preferência e colocava embaixo da lente do ampliador. Marcando o tempo necessário para projetar a imagem do negativo sobre o papel fotográfico ligava o ampliador e fazia a projeção. Do tempo necessário marcado em segundos dependia a qualidade da foto, mais clara ou mais escura. O Donato sempre gostava de fazer várias provas com tempos diferentes de exposição sobre o papel fotográfico. Na seqüência ia colocando as provas fotográficas em pequenas banheiras especiais, revestidas de ágata branca com as bordas azuis, numa solução de água com revelador especial. Reveladas as provas via qual delas havia ficado com a melhor definição de imagem. Na seqüência tirava as provas desse banho especial e colocava em outra pequena banheira com outro líquido especial com água e fixador, para fixar as imagens nos papéis fotográficos. Após decidir qual o melhor tempo de exposição, marcado e medido em segundos, havia gerado a melhor cópia, no papel fotográfico definitivo fazia as cópias das fotos contidas em cada negativo. Depois dos dois primeiros banhos as fotos iam para outra banheira e ficavam, por algum tempo, às vezes várias horas, sendo lavadas em água normal. Depois eram tiradas e penduradas em varais especiais, presas com grampos próprios até que toda água escorresse. Na seqüência, cada foto era colocada em um secador especial, sobre uma chapa metálica brilhante e lisa. Por cima recebia uma lona especial, mantendo-as firmes por algum tempo sobre a chapa metálica aquecida com temperatura controlada, até que as fotos estivessem totalmente secas, prontas para uso e distribuição. Era um trabalho totalmente artesanal, demorado e muito bem controlado.
O Donato também fazia copias fotográficas em tonalidade sépia (aquelas meio amarronzadas que dão impressão de fotos bem mais antigas). Para esse tipo de fotos o banho revelador que os papéis fotográficos recebiam logo após serem impulsionados com a projeção da imagem dos negativos, continha líquidos próprios e especiais para a tonalidade sépia.
A fotografia naqueles tempos passados, muito anteriores às décadas de 1940 até 1980 em que o Donato fazia todas as fases especiais e próprias, acima resumidas, era uma arte difícil, trabalhosa, porém apaixonante.
Tive a oportunidade de acompanhar, muitas vezes, esse trabalho que o Donato fazia no seu laboratório, especialmente à noite. Muitas vezes, em finais de semana, ele chegava, a passar noites inteiras executando esse trabalho de revelação de filmes, extração de cópias, ampliações diversas, para poder, nos dias seguintes, atender aos pedidos de seus clientes.
Nesse trabalho com as fotografias sempre foi muito organizado, até exageradamente. Em todas provas de cada fotografia que fazia, no verso, colocava um carimbo especial de “Prova sem retoque” que continha as anotações: Número da Categoria, Número do Negativo, Tipo de papel utilizado, Abertura “f” e Segundos (tempo utilizado para a sensibilização do papel fotográfico). Também utilizava esse verso para outras anotações necessárias e de seu interesse. Os negativos eram todos guardados em pequenos envelopes especiais contendo anotações para facilitar a localização das fotos guardadas.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
Conheça mais sobre o amigo Donato
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Pessoas
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Donato e sua anotações
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Como descrito no histórico da foto anterior, o trabalho do Donato com as fotografias sempre foi muito organizado, até exageradamente. Em todas provas de cada fotografia que fazia, no verso, colocava um carimbo especial de “Prova sem retoque” que continha as anotações: Número da Categoria, Número do Negativo, Tipo de papel utilizado, Abertura “f” e Segundos (tempo utilizado para a sensibilização do papel fotográfico). Também utilizava esse verso para outras anotações necessárias e de seu interesse. Os negativos eram todos guardados em pequenos envelopes especiais contendo anotações para facilitar a localização das fotos guardadas.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Pessoas
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Malú Donato
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Uma bela foto da autoria do grande e saudoso amigo, de muitas habilidades e atividades, Orestes Mário Donato, também, valoroso, dedicado, grande e magistral fotógrafo que registrou imagens que permanecerão para sempre, valorizando a história e a cultura de Campos do Jordão. Na foto da sua autoria, tirada em seu atelier fotográfico com recursos especiais de iluminação e outros, Donato mostra sua bela esposa, a querida Maria Lucia Felix Donato, mais conhecida como Malú Donato, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Históricas
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Desfile Especial
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Uma bela e histórica foto da década de 1960 mostrando à esquerda a linda Maria Cecília De Marco e à direita a linda Maria Lucia Felix Donato, na oportunidade, participando de desfile especial, juntamente com outras lindas representantes de diversas agremiações e comércio de Campos do Jordão. As duas moças da foto estavam representando, respectivamente, os saudosos Abernéssia Futebol Clube - A.F.C. e Santa Marta Turismo, empresa especializada em transportes e passeios em ônibus especiais, aos principais pontos turísticos de Campos do Jordão.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Famílias
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Malú e a mamãe
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Uma bela foto que, com certeza, traz muitas recordações e saudades. Na foto à esquerda, a linda Maria Lucia Félix Donato e do seu lado direito a Sra. Ana Bressan Félix, saudosa mãe da Malú e avó da Luciana Donato.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Pessoas
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Garotinha Luciana
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Esta linda garotinha tinha fortes motivos para ostentar sua beleza. Claro, não deixou por menos, herdou fortes traços da beleza da sua linda mãe, a nossa querida Maria Lucia Félix Donato, uma das mulheres mais bonitas de Campos do Jordão, mais conhecida como Malú Donato, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Pessoas
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Garotinha Luciana
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Esta linda garotinha tinha fortes motivos para ostentar sua beleza. Claro, não deixou por menos, herdou fortes traços da beleza da sua linda mãe, a nossa querida Maria Lucia Félix Donato, uma das mulheres mais bonitas de Campos do Jordão, mais conhecida como Malú Donato, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”.
OBS: Esta foto da autoria do Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Históricas
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Donato recebe foto de Celly Campello
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Na foto a saudosa Celly Campello (Célia Benelli Campello - São Paulo 18/junho/1942 - Campinas 04/03/2003). Foi criada na cidade de Taubaté - SP.. Celly Campello foi cantora e precursora do rock no Brasil. Sua carreira artística explodiu no ano de 1959 com a versão da música americana “Stupid Cupid”, no Brasil Estúpido Cupido. Gravou e ficou famosa com vários outros sucessos, dentre eles: Lacinhos cor-de-rosa, Billy, Banho de Lua e Broto Legal que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.
Na década de 1950, Celly Campello, a convite do saudoso e querido tio Plínio Freire de Sá Campello, irmão de seu pai, o também saudoso Nelson Freire de Sá Campello, veio passar alguns dias aqui em Campos do Jordão, em sua casa situada no Bairro do Recanto Feliz, nome eternizado por ele.
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Famílias
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Família Pasquarelli
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Uma foto maravilhosa e histórica mostrando quase todos os filhos da tradicional Família Pasquarelli, uma das pioneiras de Campos do Jordão, que muito valorizou nossa história e cultura, contribuindo para o nosso progresso desde os longínquos anos da década de 1920. Era composta pelo saudoso casal Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli.
Na foto, da esquerda para a direita os filhos do casal Sr. Fabiano e D. Domingas Pasquarelli: Henrique, meu grande amigo desde os bancos escolares do Grupo Escolar Municipal Rio Branco, localizado ali na entrada da Vila Ferraz, atualmente Escola Monsenhor José Vita e, também, durante o curso ginasial no Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE; Adamo, mais conhecido como Adão, o saudoso Paulo Pasquarelli, mais conhecido como Paulinho, grande e destacado professor da Universidade de São Paulo - USP., o simpático e famoso Padre Donato que continua em atividade em uma Paróquia na cidade de São Paulo e as lindas e simpáticas Inês e Madalena que foram alunas de destaque das primeiras turmas do nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Na foto, infelizmente, está faltando o nosso querido e saudoso amigo José Pasquarelli, mais conhecido como Zé Pasquarelli, chamado para atender novas demandas no grande e desconhecido Universo Celestial.
OBS: Foto gentilmente cedida pela tradicional e amiga Família Pasquarelli, através dos grandes amigos Henrique Pasquarelli, Alfredo Fabiano Reis e seu irmão Carlos Donato Reis.
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Pessoas
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Cláudia e a vovó
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Um foto maravilhosa e histórica, acredito que da década de 1970 mostrando à esquerda a linda Cláudia Regina Reis, filha do saudoso casal Sr. Antonio Reis e D. Quintina Pasquarelli Reis. O Sr, Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959. D. Quintina, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.
À direita da foto a saudosa D. Domenica Fiorentina Pasquarelli, mais conhecida como D. Domingas, a Matriarca da Família Pasquarelli que, juntamente com o Patriarca Sr. Fabiano Pasquarelli, foi uma das pioneiras de Campos do Jordão, que muito valorizou nossa história e cultura, contribuindo para o nosso progresso desde os longínquos anos da década de 1920.
OBS: Foto gentilmente cedida pela tradicional e amiga Família Pasquarelli, através dos grandes amigos Henrique Pasquarelli, Alfredo Fabiano Reis e seu irmão Carlos Donato Reis.
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Pessoas
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O lobinho Alfredo
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Uma foto histórica e muito interessante. Acredito, da década de 1970, mostrando o nosso querido amigo Alfredo Fabiano Reis, com o uniforme de lobinho do Grupo Escoteiro Jaguara de Campos do Jordão. A foto foi tirada nas proximidades do prédio dos nossos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão onde residia com sua família. Provavelmente no local onde, atualmente, estão sediadas - a Padaria Karina e o SAMI - Serviço de Assistência Médica Integral. Ao fundo o saudoso prédio do tradicional Mercadinho Jordanense, de secos e molhados, que prestou relevantes serviços para a comunidade jordanense, no fornecimento de gêneros alimentícios e bebidas em geral. Era de propriedade dos saudosos Irmãos Miranda, Sr. Antoninho e Sr. Francisco. Esse Mercadinho estava localizado ao lado do local onde, atualmente, está sediada a Caixa Econômica Federal - CEF., Agência de Campos do Jordão.
Alfredon como ele gosta de ser chamado pelos amigos, é o filho caçula do saudoso casal Sr. Antonio Reis e D. Quintina Pasquarelli Reis. O Sr, Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959. D. Quintina, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.
Grupo Escoteiro de Campos do Jordão
No início da década de 1960, na presença do prefeito municipal, o médico Dr. José Antonio Padovan (31/01/1959 a 31/12/1962), e sob a presidência do engenheiro Marcos Wulf Siegel, foi implantado o “Grupo Jaguara” de escoteiros e lobinhos. Faziam também parte da diretoria professor Harly Trench, Amadeu Carletti Jr. e Arakaki Masakazu. A sede provisória do “Grupo Jaguara” funcionava ao lado do antigo Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Anteriormente, no ano de 1949, houve um outro grupo precursor de escoteiros denominado “Oyaguara”, dirigido pelo professor Theodoro Corrêa Cintra.
O “Grupo Escoteiro Oyaguara”- (JAGUARA), o 105º, foi fundado em 20/04/1949 chegando passar pelo numeral 139º e percorreu muitos caminhos. Hoje é o 106º e teve seu reinício no dia 21 de abril de 1999. É entidade declarada de utilidade pública por força da lei 2754/03, identificada pelo CNPJ nº 03.298.699/0001-61 e está construindo sua sede própria em terreno localizado no Parque dos Cedros s/nº, em Vila Abernéssia – Campos do Jordão.
“Oyaguara” é a alcunha ou apelido, que identifica a figura singular do sertanista taubateano, do bandeirante Gaspar Vaz da Cunha. Para alguns, “Ouyaguara”; para outros, Jaguará ou Jaguareté, que pela língua da terra (indígena) é o mesmo que “cachorro do mato”, “lobo bravio” ou “lobo solitário”. Inicialmente, Gaspar Vaz da Cunha foi escrivão em Santos, juiz em São Paulo, capitão da Vila de Mogi. Teve vida longa e numerosa família, onze filhos e 55 netos. Entre 1703 e 1704, esse desbravador, por ordem real da Coroa Portuguesa, aventurou-se, a pé ou em lombo de burros, com sua bandeira, a desbravar e abrir caminhos e trilhas que iam, desde o Vale do Sapucaí, atravessando as matas virgens da magnífica e escarpada Serra da Mantiqueira até Pindamonhangaba, indo na direção dos rios Sapucaí e Capivari. Seu objetivo, atingir as minas de Itajiba, atual Iajubá, nas Minas Gerais, para transportar o ouro lá extraído. Mais tarde, esse caminho foi fechado por ordem real.
Gaspar Vaz da Cunha, “O Oyaguara”, nessas suas andanças desbravadoras, encantou-se ao vislumbrar a exuberante e exótica paisagem da região do Rio Sapucaí, com vegetação rica, diferençada das demais, com solo altamente fértil, águas puras, cristalinas e abundantes, de qualidade inigualável. Entusiasmado, acabou fixando residência na região do Rio Sapucaí, sendo dos primeiros a nela se estabelecer, transformando-a em destacado centro comercial de gado. Nunca imaginou que esses caminhos desbravados em terras da Serra da Mantiqueira, um dia, seriam famosos e importantes para o Brasil e para o mundo. Essas terras que, durante muito tempo, foram a rota principal para os transportadores do ouro produzido pelas minas de Itajubá-MG., até Pindamonhangaba-SP., receberam o nome de os Campos do Jordão.
OBS: Foto gentilmente cedida pelos grandes amigos Alfredo Fabiano Reis e seu irmão Carlos Donato Reis.
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