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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 06/02 a 12/02/2015

 

 

Históricas - Santa Casa - Campos do Jordão


Na foto da década de 1960, em frente da entrada principal do prédio da Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”, da esquerda para a direita: Sr. Pedro Paulo, Sr. Eduardo Moreira da Cruz, Sr. Condelac Chaves de Andrade e Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, todos, membros da Diretoria do Hospital.

Infelizmente, a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros” foi fechada no ano de 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está praticamente abandonado, tendo o prédio totalmente danificado.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

Um pequeno histórico dessas quatro personalidades de Campos do Jordão:

Sr. Pedro Paulo: Dentre suas inúmeras participações na vida e de Campos do Jordão, foi membro da diretoria por vários anos e presidente da Santa Casa de Campos do Jordão. Participou ativamente como membro de diversas diretorias de várias entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi um dos mais importantes e conceituados comerciantes de Campos do Jordão. Iniciou sua atividade comercial com a famosa “Casa Pedro Paulo”, primeiramente, sediada em Vila Capivari. Durante vários anos, esteve estabelecida no tradicional prédio que, anteriormente, havia pertencido ao Sr. Luiz de Oliveira Damas, onde esteve estabelecido com o “Empório Damas”. Esse prédio, posteriormente, abrigou o “Empório São Paulo” de propriedade dos Srs. Alberto Bernardino e Joaquim Pinto Seabra, Loja de Decorações “Henry Matarasso” e a loja da “Malú Decorações”, no mesmo local até hoje em novo e moderno prédio. A “Casa Pedro Paulo”, porém, ficou famosa aqui em Vila Abernéssia, situada quase em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde funcionou por quase cinco décadas. No local, atualmente está sediada a loja de bijuterias e presentes “Pink Bijou”.

Sr. Eduardo Moreira da Cruz: Um dos importantes pioneiros de Campos do Jordão que aqui chegou por volta de 1915, época em que a subida da serra, a partir do Bairro Piracuama até a Parada Fracalanza, na entrada de Campos do Jordão, era feita por máquina a vapor da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Foi importante membro da sociedade jordanense, que muito contribuiu para o fortalecimento dos destinos de Campos do Jordão. Pelo fato de ter casado com D. Maria Francisca, filha do Sr. Francisco Caiola, mais conhecido como Chico Gaiola, também, Sr. Eduardo Moreira da Cruz, por causa disso, acabou ficando conhecido como Eduardo Gaiola.

Ajudou a construir a capela de Santa Isabel, a primeira igreja de Vila Abernéssia, situado quase ao centro da nossa conhecida Praça da Bandeira. Foi administrador, por muitos anos, da Companhia Brasileira de Colonização, firma constituída no ano de 1917 por Dr. Domingos Nogueira Jaguaribe, que implantou os loteamentos Vale Encantado, Vila Imbiri e Alto da Boa Vista. A área onde está construído o Palácio Boa Vista foi cedida ao Estado, em 1938, pela Companhia Brasileira de Colonização e por Antonio Jaguaribe Lacerda Abreu.

Na vida pública foi vereador, presidente da Câmara Municipal (01.01.1957 a 31/12/1957), Diretor do Círculo Operário, Tesoureiro da Santa Casa e de outras entidades comunitárias.

Sr. Condelac Chaves de Andrade: Chegou a Campos do Jordão na década de 1930. Foi uma pessoa muito culta, exímio jornalista, poeta e escritor que muito colaborou na imprensa jordanense, Foi membro da Academia de Letras de Campos do Jordão. Foi nosso primeiro historiador, autor do importante e maravilhoso “Álbum Almanaque Histórico de Campos do Jordão”, editado no ano de 1948, de fundamental importância para a pesquisa de todos os historiadores que o sucederam. Foi pessoa muito conceituada na sociedade jordanense, um emérito Provedor da Santa Casa durante várias décadas, prestando relevantes serviços que fizeram desse Hospital um dos mais procurados para atendimento médico nas diversas especialidades, pela sociedade local, turistas e, especialmente, pelo público de menor poder aquisitivo, principal razão da existência do Hospital.

Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro: Participou de diversas entidades de Campos do Jordão, inclusive, por vários anos, como membro da diretoria da Santa Casa de Campos do Jordão. Participou dos mais variados setores e atividades, em que prestou relevantes serviços, especialmente junto à Câmara Municipal na legislatura 1956 a 1959.

Chegou a Campos do Jordão, no ano de 1914, juntamente com a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Floriano, na década de 1920, montou, juntamente com o sogro, Joaquim Ferreira da Rocha, uma das primeiras Construtoras de Campos do Jordão a "Rocha e Pinheiro". Mais tarde, com a aposentadoria do sogro, a Construtora passou para sua propriedade e responsabilidade.

Essa Construtora perdurou até meados da década de 1980 e foi a responsável pela construção de inúmeras e grandiosas obras em Campos do Jordão, dentre elas edifícios públicos, um dos quais o antigo prédio da Prefeitura Municipal, lamentavelmente demolido na calada de uma madrugada de sábado para domingo, no ano de 1994. Também, foi o construtor de inúmeras casas e prédios, dentre eles: o tradicional Hotel Toriba, a Igreja de Santa Terezinha, o Dispensário Emílio Ribas no ano de 1924, a casinha abrigo no alto da Pedra do Baú, sob o patrocínio do Sr. Luiz Dumont Villares, a primeira usina de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, de propriedade de Alfredo Jordão e Robert John Reid, do Palácio Boa Vista até a fase de cobertura, o Grupo Escolar Domingos Jaguaribe, em 1937.

Pequeno histórico sobre a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”.

Em 29 de julho de 1939 era lançada a pedra fundamental do Hospital, em presença do Dr. Álvaro Figueiredo Guião, Secretário da Educação e Saúde Pública de São Paulo, representando o Interventor Adhemar Pereira de Barros (27/04/1938 a 04/06/1941).

A 25 de janeiro de 1944, era oficialmente inaugurado o Hospital de Campos do Jordão “Dr. Adhemar de Barros”, em presença do próprio ex-interventor (27/04/1938 a 04/06/1941) e sua esposa, a primeira-dama do Estado, dona Leonor Mendes de Barros, presentes o Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Francisco Borja do Amaral e o Mons. João José de Azevedo, Vigário Capitular da Diocese.

Sob o coro dos Padres Salesianos, o frei João Crisóstomo Arns, da Ordem dos Frades Menores - O.F.M., (irmão do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e da saudosa cidadã honorária D. Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança), celebrou uma missa em ação de graças, seguindo-se a inauguração do busto de Adhemar Pereira de Barros, ocasião em que o Dr. José Arthur da Motta Bicudo discursou em nome da Diretoria do Hospital.

Um trágico acontecimento, porém, estava reservado ao povo de Campos do Jordão: é que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente 6 anos após o lançamento da pedra fundamental, irrompeu pavoroso incêndio que destruiu o Hospital.

A 1° de maio de 1946 era lançada a pedra fundamental das obras de reconstrução do Hospital, presentes o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, o Interventor Federal, José Carlos de Macedo Soares, Antonio Cintra Gordinho, Secretário da Fazenda, o prefeito Lourival Francisco dos Santos, o Juiz de Direito, Nelson Filizola, Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias, Monsenhor João José de Azevedo e o Dr. Adhemar Pereira de Barros.

Em 8 de dezembro de 1955, foi reinaugurada a Maternidade e Pronto Socorro do Hospital, após 10 anos de interrupção, com missa celebrada em sua Capela por Frei Getúlio Reimann, O.F.M., tendo o Monsenhor José Vita procedido a bênção das instalações. Para surpresa geral, o primeiro nascimento ocorria nesse mesmo dia, vindo ao mundo uma linda menina, filha de Cilene Farina Rotondano e Geraldo Rotondano, assistida pelo Dr. Silvestre Ribeiro.

O Jubileu de Prata, realizado em 6 de janeiro de 1964, contou com a presença do Governador do Estado de São Paulo, Dr. Adhemar Pereira de Barros (31/01/1963 a 06/06/1966) e sua esposa dona Leonor Mendes de Barros, que assistiram missa celebrada pelo frei Dídimo Strunck, O.F.M. na Capela do nosocômio, ocasião em que o Governador de S. Paulo inaugurou o pavilhão superior.

 

 

 

Históricas - Santa Casa - Campos do Jordão


Uma foto histórica da década de 1960, em frente da entrada principal do prédio da Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”: Na frente, as operantes e dedicadas enfermeiras que prestavam valoroso serviço profissional para a Santa Casa que, infelizmente, não conseguimos identificar seus nomes e ao centro o dedicado e importante médico da época, da especialidade ginecologia e obstetrícia Dr. Fumio Tiba.

Na parte de cima da foto, da esquerda para a direita: Sr. Condelac Chaves de Andrade, emérito Provedor da Santa Casa durante várias décadas que, prestou relevantes serviços que fizeram desse Hospital um dos mais procurados para atendimento médico nas diversas especialidades, pela sociedade local, turistas e, especialmente, pelo público de menor poder aquisitivo, principal razão da existência do Hospital, sua esposa a professora Dulce Chaves de Andrade; Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, Sr. Pedro Paulo, presidente da Santa Casa e Sr. Eduardo Moreira da Cruz, membros da Diretoria do Hospital.

Infelizmente, a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros” foi fechada no ano de 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está praticamente abandonado, tendo o prédio totalmente danificado.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

Pequeno histórico sobre a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”.

Em 29 de julho de 1939 era lançada a pedra fundamental do Hospital, em presença do Dr. Álvaro Figueiredo Guião, Secretário da Educação e Saúde Pública de São Paulo, representando o Interventor Adhemar Pereira de Barros (27/04/1938 a 04/06/1941).

A 25 de janeiro de 1944, era oficialmente inaugurado o Hospital de Campos do Jordão “Dr. Adhemar de Barros”, em presença do próprio ex-interventor (27/04/1938 a 04/06/1941) e sua esposa, a primeira-dama do Estado, dona Leonor Mendes de Barros, presentes o Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Francisco Borja do Amaral e o Mons. João José de Azevedo, Vigário Capitular da Diocese.

Sob o coro dos Padres Salesianos, o frei João Crisóstomo Arns, da Ordem dos Frades Menores - O.F.M., (irmão do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e da saudosa cidadã honorária D. Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança), celebrou uma missa em ação de graças, seguindo-se a inauguração do busto de Adhemar Pereira de Barros, ocasião em que o Dr. José Arthur da Motta Bicudo discursou em nome da Diretoria do Hospital.

Um trágico acontecimento, porém, estava reservado ao povo de Campos do Jordão: é que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente 6 anos após o lançamento da pedra fundamental, irrompeu pavoroso incêndio que destruiu o Hospital.

A 1° de maio de 1946 era lançada a pedra fundamental das obras de reconstrução do Hospital, presentes o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, o Interventor Federal, José Carlos de Macedo Soares, Antonio Cintra Gordinho, Secretário da Fazenda, o prefeito Lourival Francisco dos Santos, o Juiz de Direito, Nelson Filizola, Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias, Monsenhor João José de Azevedo e o Dr. Adhemar Pereira de Barros.

Em 8 de dezembro de 1955, foi reinaugurada a Maternidade e Pronto Socorro do Hospital, após 10 anos de interrupção, com missa celebrada em sua Capela por Frei Getúlio Reimann, O.F.M., tendo o Monsenhor José Vita procedido a bênção das instalações. Para surpresa geral, o primeiro nascimento ocorria nesse mesmo dia, vindo ao mundo uma linda menina, filha de Cilene Farina Rotondano e Geraldo Rotondano, assistida pelo Dr. Silvestre Ribeiro.

O Jubileu de Prata, realizado em 6 de janeiro de 1964, contou com a presença do Governador do Estado de São Paulo, Dr. Adhemar Pereira de Barros (31/01/1963 a 06/06/1966) e sua esposa dona Leonor Mendes de Barros, que assistiram missa celebrada pelo frei Dídimo Strunck, O.F.M. na Capela do nosocômio, ocasião em que o Governador de S. Paulo inaugurou o pavilhão superior.

 

 

 

Históricas - Santa Casa - Campos do Jordão


Foto da década de 1960: Em frente da entrada principal do prédio da Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”, da esquerda para a direita:Sr. Eduardo Moreira da Cruz, Sr. Pedro Paulo, Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, todos, membros da Diretoria do Hospital e o Sr. Condelac Chaves de Andrade, emérito Provedor da Santa Casa durante várias décadas.

Infelizmente, a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros” foi fechada no ano de 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está praticamente abandonado, tendo o prédio totalmente danificado.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

Um pequeno histórico dessas quatro personalidades jordanense:

Sr. Pedro Paulo: Dentre suas inúmeras participações na vida e de Campos do Jordão, foi membro da diretoria por vários anos e presidente da Santa Casa de Campos do Jordão. Participou ativamente como membro de diversas diretorias de várias entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi um dos mais importantes e conceituados comerciantes de Campos do Jordão. Iniciou sua atividade comercial com a famosa “Casa Pedro Paulo”, primeiramente, sediada em Vila Capivari. Durante vários anos, esteve estabelecida no tradicional prédio que, anteriormente, havia pertencido ao Sr. Luiz de Oliveira Damas, onde esteve estabelecido com o “Empório Damas”. Esse prédio, posteriormente, abrigou o “Empório São Paulo” de propriedade dos Srs. Alberto Bernardino e Joaquim Pinto Seabra, Loja de Decorações “Henry Matarasso” e a loja da “Malú Decorações”, no mesmo local até hoje em novo e moderno prédio. A “Casa Pedro Paulo”, porém, ficou famosa aqui em Vila Abernéssia, situada quase em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde funcionou por quase cinco décadas. No local, atualmente está sediada a loja de bijuterias e presentes “Pink Bijou”.

Sr. Eduardo Moreira da Cruz:Um dos importantes pioneiros de Campos do Jordão que aqui chegou por volta de 1915, época em que a subida da serra, a partir do Bairro Piracuama até a Parada Fracalanza, na entrada de Campos do Jordão, era feita por máquina a vapor da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Foi importante membro da sociedade jordanense, que muito contribuiu para o fortalecimento dos destinos de Campos do Jordão. Pelo fato de ter casado com D. Maria Francisca, filha do Sr. Francisco Caiola, mais conhecido como Chico Gaiola, também, Sr. Eduardo Moreira da Cruz, por causa disso, acabou ficando conhecido como Eduardo Gaiola.

Ajudou a construir a capela de Santa Isabel, a primeira igreja de Vila Abernéssia, situado quase ao centro da nossa conhecida Praça da Bandeira. Foi administrador, por muitos anos, da Companhia Brasileira de Colonização, firma constituída no ano de 1917 por Dr. Domingos Nogueira Jaguaribe, que implantou os loteamentos Vale Encantado, Vila Imbiri e Alto da Boa Vista. A área onde está construído o Palácio Boa Vista foi cedida ao Estado, em 1938, pela Companhia Brasileira de Colonização e por Antonio Jaguaribe Lacerda Abreu.

Na vida pública foi vereador, presidente da Câmara Municipal (01.01.1957 a 31/12/1957), Diretor do Círculo Operário, Tesoureiro da Santa Casa e de outras entidades comunitárias.

Sr. Condelac Chaves de Andrade:Chegou a Campos do Jordão na década de 1930. Foi uma pessoa muito culta, exímio jornalista, poeta e escritor que muito colaborou na imprensa jordanense, Foi membro da Academia de Letras de Campos do Jordão. Foi nosso primeiro historiador, autor do importante e maravilhoso “Álbum Almanaque Histórico de Campos do Jordão”, editado no ano de 1948, de fundamental importância para a pesquisa de todos os historiadores que o sucederam. Foi pessoa muito conceituada na sociedade jordanense, um emérito Provedor da Santa Casa durante várias décadas, prestando relevantes serviços que fizeram desse Hospital um dos mais procurados para atendimento médico nas diversas especialidades, pela sociedade local, turistas e, especialmente, pelo público de menor poder aquisitivo, principal razão da existência do Hospital.

Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro: Participou de diversas entidades de Campos do Jordão, inclusive, por vários anos, como membro da diretoria da Santa Casa de Campos do Jordão. Participou dos mais variados setores e atividades, em que prestou relevantes serviços, especialmente junto à Câmara Municipal na legislatura 1956 a 1959.

Chegou a Campos do Jordão, no ano de 1914, juntamente com a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Floriano, na década de 1920, montou, juntamente com o sogro, Joaquim Ferreira da Rocha, uma das primeiras Construtoras de Campos do Jordão a "Rocha e Pinheiro". Mais tarde, com a aposentadoria do sogro, a Construtora passou para sua propriedade e responsabilidade.

Essa Construtora perdurou até meados da década de 1980 e foi a responsável pela construção de inúmeras e grandiosas obras em Campos do Jordão, dentre elas edifícios públicos, um dos quais o antigo prédio da Prefeitura Municipal, lamentavelmente demolido na calada de uma madrugada de sábado para domingo, no ano de 1994. Também, foi o construtor de inúmeras casas e prédios, dentre eles: o tradicional Hotel Toriba, a Igreja de Santa Terezinha, o Dispensário Emílio Ribas no ano de 1924, a casinha abrigo no alto da Pedra do Baú, sob o patrocínio do Sr. Luiz Dumont Villares, a primeira usina de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, de propriedade de Alfredo Jordão e Robert John Reid, do Palácio Boa Vista até a fase de cobertura, o Grupo Escolar Domingos Jaguaribe, em 1937.

Infelizmente, a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros” foi fechada no ano de 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está praticamente abandonado, tendo o prédio totalmente danificado.

Pequeno histórico sobre a Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”.

Em 29 de julho de 1939 era lançada a pedra fundamental do Hospital, em presença do Dr. Álvaro Figueiredo Guião, Secretário da Educação e Saúde Pública de São Paulo, representando o Interventor Adhemar Pereira de Barros (27/04/1938 a 04/06/1941).

A 25 de janeiro de 1944, era oficialmente inaugurado o Hospital de Campos do Jordão “Dr. Adhemar de Barros”, em presença do próprio ex-interventor (27/04/1938 a 04/06/1941) e sua esposa, a primeira-dama do Estado, dona Leonor Mendes de Barros, presentes o Bispo Diocesano de Taubaté, Dom Francisco Borja do Amaral e o Mons. João José de Azevedo, Vigário Capitular da Diocese.

Sob o coro dos Padres Salesianos, o frei João Crisóstomo Arns, da Ordem dos Frades Menores - O.F.M., (irmão do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e da saudosa cidadã honorária D. Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança), celebrou uma missa em ação de graças, seguindo-se a inauguração do busto de Adhemar Pereira de Barros, ocasião em que o Dr. José Arthur da Motta Bicudo discursou em nome da Diretoria do Hospital.

Um trágico acontecimento, porém, estava reservado ao povo de Campos do Jordão: é que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente 6 anos após o lançamento da pedra fundamental, irrompeu pavoroso incêndio que destruiu o Hospital.

A 1° de maio de 1946 era lançada a pedra fundamental das obras de reconstrução do Hospital, presentes o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, o Interventor Federal, José Carlos de Macedo Soares, Antonio Cintra Gordinho, Secretário da Fazenda, o prefeito Lourival Francisco dos Santos, o Juiz de Direito, Nelson Filizola, Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias, Monsenhor João José de Azevedo e o Dr. Adhemar Pereira de Barros.

Em 8 de dezembro de 1955, foi reinaugurada a Maternidade e Pronto Socorro do Hospital, após 10 anos de interrupção, com missa celebrada em sua Capela por Frei Getúlio Reimann, O.F.M., tendo o Monsenhor José Vita procedido a bênção das instalações. Para surpresa geral, o primeiro nascimento ocorria nesse mesmo dia, vindo ao mundo uma linda menina, filha de Cilene Farina Rotondano e Geraldo Rotondano, assistida pelo Dr. Silvestre Ribeiro.

O Jubileu de Prata, realizado em 6 de janeiro de 1964, contou com a presença do Governador do Estado de São Paulo, Dr. Adhemar Pereira de Barros (31/01/1963 a 06/06/1966) e sua esposa dona Leonor Mendes de Barros, que assistiram missa celebrada pelo frei Dídimo Strunck, O.F.M. na Capela do nosocômio, ocasião em que o Governador de S. Paulo inaugurou o pavilhão superior.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, comemorando vinte e cinco anos de união conjugal, recebendo bênçãos durante a cerimônia de suas Bodas de Prata. O religioso que está abençoando o casal é o famoso e querido Padre Donato Pasquarelli, cunhado de Antonio Reis e irmão mais velho de D. Quintina.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

Padre Donato Pasquarelli foi ordenado em Roma no ano de 1945. Nesse mesmo ano retornou ao Brasil. Atualmente, está com 96 anos de idade, com mais de setenta exclusivamente dedicados ao sacerdócio. Muitos de seus ex-alunos, hoje, alguns cardeais, bispos, eméritos sacerdotes e professores, costumam dizer que ele é o maior latinista vivo, versado no latim clássico, com sua literatura, verso e prosa.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, nas dependências do saudoso Bar, Restaurante e Confeitaria Elite, da Família Cintra, em frente ao Bolo de vinte e cinco anos de união conjugal, especialmente preparado para a oportunidade da comemoração das Bodas de Prata.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, nas dependências do saudoso Bar, Restaurante e Confeitaria Elite, da Família Cintra, em frente ao Bolo de vinte e cinco anos de união conjugal, especialmente preparado para a oportunidade da comemoração das Bodas de Prata.

Na foto, da esquerda para a direita: De costas o saudoso Noé Rodrigues, funcionário da Delegacia de Polícia de Campos do Jordão, um garção não identificado, o casal Antonio Reis e D. Quintina, o garção José Renato Valvique dos Santos, conhecido como Tatu e o Sr. Aristides Corre Cintra, um dos proprietários do Bar, Restaurante e Confeitaria Elite.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, em frente ao altar da Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Vila Abernéssia, no dia em que estavam comemorando vinte e cinco anos de união conjugal. Nessa oportunidade, receberam as bênçãos durante a cerimônia de suas Bodas de Prata, através do famoso e querido Padre Donato Pasquarelli, cunhado de Antonio Reis e irmão mais velho de D. Quintina.

Na foto, da esquerda para a direita: Carlos Donato, a mãe D. Quintina, o pai Sr. Antonio Reis, a irmã Cláudia Regina e o irmão Alfredo Fabiano.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, nas dependências do saudoso Bar, Restaurante e Confeitaria Elite, da Família Cintra, quando estavam comemorando vinte e cinco anos de união conjugal, comemorando suas Bodas de Prata.

Na foto, da esquerda para a direita: O saudoso Noé Rodrigues, funcionário da Delegacia de Polícia de Campos do Jordão, uma pessoa não identificada, o Sr. José Ferreira Areal, da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, o casal Antonio Reis e D. Quintina, o Sr. Arakaki Masakasu do Palácio Boa Vista de Campos do Jordão e o Sr. Geraldo Rotondano, da Coletoria Estadual de Campos do Jordão.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Famílias - Bodas de Prata - Casal Reis


Uma foto especial do mês de janeiro de 1974, mostrando o casal Sr. Antonio Reis e sua esposa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, nas dependências do saudoso Bar, Restaurante e Confeitaria Elite, da Família Cintra, quando estavam comemorando vinte e cinco anos de união conjugal, comemorando suas Bodas de Prata.

Na foto, da esquerda para a direita: O saudoso Sr.Aristides Corrêa Cintra, um dos proprietários do Bar, Restaurante e Confeitaria Elite; o saudoso Sr. Ionel Stras, proprietário do Hotel Savoy de Campos do Jordão, posteriormente vice-prefeito da cidade (01/02/1983 a 31/12/1988); o casal Antonio Reis e D. Quintina e o saudoso José Pasquarelli, um dos irmãos de D. Quintina.

O Sr. Antonio Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou, como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959.

D. Quintina sua esposa, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS. Foto gentilmente cedida pela Família Reis.

 

 

 

Pessoas - Chicão


Na foto, Francisco Alves Pereira Saraiva, o conhecido Chicão. Era filho de Pedro Alves Pereira e Ruth Alves Pereira, nascido em Campos do Jordão, no dia 15 de outubro de 1944. Seus avós paternos foram: Belizário Alves Pereira e Maria Benedita Pereira; seus avós maternos foram: Simão Cirineu Saraiva e Brasília Maria de Lourdes Saraiva.

Seu avô paterno, Belizário Alves Pereira, durante várias décadas, foi capataz e administrador da Fazenda Lagoinha, de propriedade da família Reis Magalhães, de São Paulo. Após a morte de Belizário, o saudoso Dino Godoy, casado com sua filha Marcelina ou D. Marcela, como ficou mais conhecida, continuou com esse cargo e responsabilidade pela administração da Fazenda Lagoinha, por várias décadas.

Seu avô materno, o saudoso Simão Cirineu Saraiva, foi pessoa muito importante em Campos do Jordão durante as décadas de 1930 a 1960. Simão, um dos pioneiros de Campos do Jordão, aqui chegou na década de 1910. Tornou-se grande amigo e homem de confiança do benemérito e notável embaixador José Carlos de Macedo Soares, que constituiu a Companhia Campos do Jordão, responsável pela urbanização da Vila Capivari, e o contratou como encarregado das obras. Simão construiu o primeiro reservatório de água de Campos do Jordão, no Manancial, obra executada pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro. Trabalhou nas obras da construção do Grande Hotel de Roberto Backer, posteriormente adquirido por Roberto Simonsen e, antes do término da obra, transformado na famosa e saudosa Vila Simonsen. A Fonte Simão, localizada em Vila Capivari, tem esse nome em sua homenagem. Consta da história que as águas dessa fonte foram responsáveis pela cura da úlcera de estômago que ele tinha.

Foi, ainda, administrador do primeiro cemitério da cidade e, em 1937, foi designado como agente dos Correios e Telégrafos, cargo que exerceu por muitos anos e no qual se aposentou.

Chicão foi casado com Maria Aparecida Pereira Saraiva – Mastrandréa de nascimento –, com quem teve três filhos: Mário Francisco Pereira Saraiva, o Chiquinho, nascido em 28 de novembro de 1967; Fabíola Cristina Pereira Saraiva, nascida em 20 de dezembro de 1974, e Maximiliano Pereira Saraiva, o conhecido Max, nascido em 29 de abril de 1976. Esses filhos lhe deram nove netos, sendo quatro do Chiquinho, dois da Fabíola e três do Max. Teve, ainda, duas bisnetas.

Durante muitos anos Chicão acompanhou seu saudoso pai, o Sr. Pedro Alves Pereira – seu Pedro ou Pedro Belizário, como também era conhecido –, um dos pintores pioneiros de Campos do Jordão, e com ele aprendeu o ofício, em serviços empreitados de pintura residencial e comercial. Trabalhou, posteriormente, por vinte anos, como servidor público municipal, na Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, coordenando o importante serviço de sinalização de vias públicas e trânsito.

Sua mãe, a saudosa D. Ruth, comandou, durante várias décadas, com muita habilidade e grande conhecimento da maravilhosa e procurada culinária caseira, a famosa Pensão da D. Ruth, instalada na antiga casa de Simão Cirineu Saraiva, conhecida como Vila Mocinha, localizada no bairro da Abissínia, atualmente Recanto Feliz. Essa Pensão mantinha sistema de hospedagem para turistas. Também era muito procurada por jordanenses e turistas que, com bastante frequência, visitavam a cidade ou que aqui mantinham suas casas de férias, em busca da saborosa comida preparada com o incomparável tempero caseiro da D. Ruth. Era possível degustar essa maravilhosa comida e as iguarias lá preparadas, no próprio local, no aconchegante salão de refeições. A pensão também mantinha grande e procurado serviço de fornecimento de refeições em marmitas. Muitos, diariamente, iam buscar suas marmitas na própria pensão. Outros, impossibilitados de buscá-las, recebiam as marmitas em suas próprias residências, sendo transportadas e entregues pelo Chicão e filhos.

Embora tenha sido pessoa simples, foi muito estimado por todos os seus amigos e por todos aqueles que tiveram a feliz oportunidade de conhecê-lo. Foi membro do Rotary Club de Campos do Jordão e teve a honra de ser distinguido com o título de sócio honorário. Foi também presidente do Lions Clube de Campos do Jordão em 1987.

Chicão foi um bom esportista. Atuou, por vários anos, como jogador de futebol amador, defendendo a gloriosa camisa do seu time preferido, o Campos do Jordão Futebol Clube – C.J.F.C., clube em que teve, posteriormente, a oportunidade de ser presidente, por um período de doze anos. Pertenceu a diversas outras associações e entidades de Campos do Jordão, entre elas, a Loja Maçônica Cônego Januário da Cunha Barbosa.

Chicão foi pessoa especial e carismática. Era amigo de todos. Com certeza, nunca teve inimigos, somente grandes amigos – aliás, especial característica do seu grande coração corintiano.

Adorava a arte culinária. Foi um churrasqueiro de primeira categoria. Sabia tudo sobre carnes. Ficava feliz quando os amigos o convidavam para preparar um almoço ou jantar, normalmente, para muitas pessoas. Preparava comidas maravilhosas, sempre tentando imitar os temperos utilizados por D. Ruth, sua saudosa mãe.

Era grande amante da música. Gostava de tocar tamborim, pandeiro, atabaque e outros instrumentos de percussão. Adorava cantar em grupos. Durante muitos anos foi assíduo frequentador do famoso e tradicional bar e restaurante dos irmãos Aristides e Daniel Cintra, o Senadinho. No Senadinho, sempre no ritmo, juntamente com inúmeros e saudosos amigos, entre eles, Adilson Santiago, China, Pedro Advíncula, Jonas Cintra, Pedro Cintra, Zico Cintra, Miranda, Tonhão, Zé Esmael, Roberto do Choquinho, Citrovit, também, o comandante Daniel Cintra e Cláudio Gonçalves e muitos outros que felizmente continuam, entre os quais o Caracu, Bruno, Geraldo Coutinho, Condinho, Márcio Toledo, Zé Carlos e João Carlos Freire, José Rubens de Camargo Leme, Sergio Paulo, reuniam-se quase todas as noites, participando de inesquecíveis e memoráveis serestas que alegravam, divertiam e traziam momentos agradáveis para jordanenses e turistas.

Lamentavelmente, acometido de grave enfermidade, permaneceu internado, por longos sete meses, no Hospital Regional da cidade de Taubaté, na tentativa e esperança de conseguir melhora. Infelizmente o quadro clínico somente se agravou, vindo a falecer no dia 25 de março de 2011.

Sua imagem amiga, alegre, divertida e inconfundível, os bons momentos que proporcionou aos seus amigos jordanenses e turistas que tiveram a oportunidade de estar ao lado do saudoso Chicão, jamais serão esquecidos, e continuarão gravados em nossas mais saudosas lembranças.

Edmundo Ferreira da Rocha.

 

 

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