Home · Baú do Jordão · Camargo Freire  · Campos do Jordão

Crônicas e Contos · Culinária  ·  Fotos Atuais · Fotos da Semana

  Fotografias · Hinos · Homenagens · Papéis de Parede · Poesias/Poemas 

PPS - Power Point · Quem Sou  · Símbolos Nacionais · Vídeos · Contato

 

Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 10/06 a 16/06/2016

 

 

Famílias - Família Andrade


Uma bela foto do ano de 1967, tirada em São José dos Campos, na casa da saudosa D. Rosária Alves de Oliveira, a Matriarca da Família Andrade. Na foto, dentre muitas pessoas, podemos destacar:

Na primeira fileira, da esquerda para a direita: O saudoso amigo Luiz Saar, Agente da Estrada de Ferro Campos do Jordão na Estação Emílio Ribas, em Vila Capivari (a garotinha Lydia, filha do Luiz Saar e da Tereza Andrade), Wanderley Brandão (na época marido da Maria Helena Alves de Andrade, filha da D. Rosária), o garotinho Michele (filho do Wanderley e da Maria Helena Andrade) e o saudoso italiano Mário Cavandolli.

Na segunda fileira, na mesma ordem: O meu amigo e irmão Paulo de Andrade, o Paulinho da Livraria Pinheiro, a Livraria dos Estudantes, de propriedade do saudoso Romeu Rodrigues Pinheiro, o popular Seu Zito da Livraria Pinheiro, o garotinho Paulo Filho (filho do Paulinho da Livraria), a mãe do Paulo Filho, Olívia Maria Vaz de Sá Andrade (esposa do Paulinho da Livraria), as garotinhas Regina e Rosária (filhas do casal Tereza e Luiz Saar), a Maria Tereza Alves de Andrade Saar (filha da D. Rosária, irmã do Paulinho e da Lena e esposa do Luiz Saar que está na frente), sua irmã Maria Helena Alves de Andrade, a Leninha, sua mãe D. Rosária Alves de Oliveira, viúva do saudoso Geraldo Alves de Andrade, o conhecido Geraldo Botinha, da Companhia Sul Mineira de Eletricidade, o saudoso italiano Michelli Foschi, seu companheiro na época e a Maria Helena de Souza esposa do saudoso Mário Cavandolli,

Na terceira fileira, na mesma ordem: D. Grizelides (sogra do Paulo de Andrade, o Paulinho da Livraria), ao lado o Antonio Alves de Andrade, o Toninho, (também filho da D. Rosária e irmão do Paulinho, da Tereza e da Leninha), Hércules e Luiz (filhos do casal Luiz Saar e Tereza Andrade), Bianca Cavandoli (filha do casal Mário Cavandoli e Maria Helena de Souza), Rosely (filha do casal Luiz Saar e Tereza Andrade) e o José Alves de Andrade, o Zezinho (também, filho da D. Rosária e irmão do Paulinho, da Tereza, da Leninha e do Toninho).

Melhor esclarecendo: A saudosa D. Rosária Alves de Oliveira foi casada com o saudoso Sr. Geraldo Alves de Andrade e tiveram os seguintes filhos: Maria Tereza, José, Paulo, Carlos Vicente, Maria Helena e Antonio.

Os italianos Mário Cavandoli e Michelli Foschi, durante algum tempo, estiveram estabelecidos no centrinho da Vila Capivari com a famosa Confeitaria Italiana - CONFIT, no mesmo local onde, anteriormente estiveram estabelecidos: o tradicional restaurante “Ao Franciscano”; o “Bar e Restaurante Três Irmãos”, de propriedade dos irmãos Abitante (Luiz, Sérgio e Orlando) e, por último, o tradicional “Restaurante Nevada”, introduzido pelas mãos competentes do saudoso lusitano de boa estirpe, Sr. José Manuel Gonçalves, também carinhosamente conhecido como Zé do Nevada. O Nevada, como ficou conhecido, permanece até hoje, porém mais sofisticado que outrora.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo grande amigo José Gonçalves.

 

 

 

Históricas - Dança da quadrilha - 1963


Uma fotografia do ano de 1963. No palco do histórico “Grill room” do primitivo Grande Hotel de Campos do Jordão, o saudoso, dinâmico e brilhante Aristides Corrêa Cintra, comandando a moçada do nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, em apresentação da sua tradicional “Quadrilha Junina”, dança muito praticada especialmente durante as festividades tradicionais do mês de junho. Aristides Cintra adorava esse seu trabalho extra e, sempre, se esmerava em cada nova apresentação. Nesta oportunidade se apresentou com a sua quadrilha para os hóspedes do Grande Hotel e, também, para um grande número de jordanenses, participando de uma grande campanha para a divulgação do turismo.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Iracema Miravetti Franco, não identificada, Ana Maria Ruggiero, a Aninha, Helga Schlote, Dinah Galvão Muller, Carolina Aparecida Galvão Muller, Rosy Mary Serruotti Gizzi, Solemar Rodrigues Pinheiro, Marta Maria Nejar, Rosa Helena Leonardis, Nelson Gonçalves, Carlos Donato Reis e os saudosos Neme Saloum Nejar Filho, o Neminho e Aristides Corrêa Cintra. Bem no meio da foto e à frente, a saudosa Sra. Arminda Perondini Pina, esposa do Prefeito Municipal Miguel Lopes de Pina (01/01/1963 a 31/12/1966).

 

 

 

Históricas - Dança da quadrilha - 1963


Uma fotografia do ano de 1963. No palco do histórico “Grill room” do primitivo Grande Hotel de Campos do Jordão, o saudoso, dinâmico e brilhante Aristides Corrêa Cintra, comandou a moçada do nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, em apresentação da sua tradicional “Quadrilha Junina”, dança muito praticada especialmente durante as festividades tradicionais do mês de junho. Aristides Cintra adorava esse seu trabalho extra e, sempre, se esmerava em cada nova apresentação. Nesta oportunidade se apresentou com a sua quadrilha para os hóspedes do Grande Hotel e, também, para um grande número de jordanenses, participando de uma grande campanha para a divulgação do turismo.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Carlos Donato Reis, não identificada, José Luiz Santiago da Costa, Osvaldo Minamisako, Ana Maria Ruggiero, a Aninha, não identificado, Maria Marta Nejar, seu saudoso irmão Neme Saloum Nejar Filho, o Neminho e Rosa Helena Leonardis.

Bem à direita da foto : Ângela de Souza Cintra e Vitor Hugo Rondon

 

 

 

Históricas - Dança da quadrilha - 1963


Uma fotografia do ano de 1963. No palco do histórico “Grill room” do primitivo Grande Hotel de Campos do Jordão, o saudoso, dinâmico e brilhante Aristides Corrêa Cintra, comandando a moçada do nosso saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, em apresentação da sua tradicional “Quadrilha Junina”, dança muito praticada especialmente durante as festividades tradicionais do mês de junho. Aristides Cintra adorava esse seu trabalho extra e, sempre, se esmerava em cada nova apresentação. Nesta oportunidade se apresentou com a sua quadrilha para os hóspedes do Grande Hotel e, também, para um grande número de jordanenses, participando de uma grande campanha para a divulgação do turismo.

Bem na frente da foto : um não identificado, de costas, Marly Souza Antunes de Lemos e José Luiz Santiago da Costa.

Um pouco mais atrás, dentre outros, da esquerda para a direita: Vitor Hugo Rondon, Ângela de Souza Cintra, Paulo Roberto Leonardis, Regina Celi Santiago da Costa, não identificada, Peter Böhme, Helga Schlote, o saudoso Aristides Corrêa Cintra e Rosa Helena Leonardis.

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde A-2 - 1950


Uma bela e saudosa foto da década de 1950, mostrando o belo e tradicional Bonde A-2, da Estrada de Ferro Campos do Jordão nas proximidades da Estação Emílio Ribas, em Vila Capivari, em Campos do Jordão. O Bonde A-2, normalmente, junto com outros Bondes, fazia o trajeto diário entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses Bondes, entre as décadas de 1930 até 1960, facilitaram a locomoção de todos aqueles que vieram para Campos do Jordão, motivados pela excelência do clima privilegiado, em busca da cura para a tuberculose. Esses Bondes, também, foram muito importantes no transporte de passageiros em geral. Possibilitaram a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às pequenas estações existentes ao longo do percurso da ferrovia, especialmente, estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.

Esse Bonde ou essa Automotriz como também são designados, por diversas vezes, foi totalmente reformado pelos grandes e magníficos profissionais que, durante muitos anos, foram verdadeiros artesãos das oficinas da ferrovia, localizada na cidade de Pindamonhangaba. Se a memória não me falha, esse Bonde A-2 foi reformado seis vezes. Essa carroceria com que aparece na foto deve ser a segunda. Da última vez ele foi reformado em São Paulo pela CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e recebeu uma carroceria totalmente moderna e inovadora. Infelizmente, no dia 03 de novembro de 2012, nas proximidades da Estação de Santo Antonio do Pinhal - SP., já com destino a Pindamonhangaba, em uma curva, o Bonde A-2 saiu fora dos trilhos e bateu num barranco. Foi um acidente trágico, com vítimas fatais e muitos feridos. Nesse acidente o Bonde A-2 teve uma das longarinas do chassi trincada. Na impossibilidade da sua substituição, considerando que a estrutura mecânica do Bonde é da década de 1920 e, também, não suportando solda eficaz, foi retirado definitivamente do tráfego. Foi a sua última viagem, depois de mais de oitenta anos de grande trabalho.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde A-2 - 1970


Uma bela e saudosa foto da década de 1970, mostrando o belo e tradicional Bonde A-2, da Estrada de Ferro Campos do Jordão em pleno percurso, passando pelas proximidades da Parada Damas, em Vila Capivari. Esse Bonde A-2, normalmente, junto com outros Bondes, fazia o trajeto diário entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses Bondes, entre as décadas de 1930 até 1960, facilitaram a locomoção de todos aqueles que vieram para Campos do Jordão, motivados pela excelência do clima privilegiado, em busca da cura para a tuberculose. Esses Bondes, também, foram muito importantes no transporte de passageiros em geral. Possibilitaram a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às pequenas estações existentes ao longo do percurso da ferrovia, especialmente, estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.

Esse Bonde ou essa Automotriz como também são designados, por diversas vezes, foi totalmente reformado pelos grandes e magníficos profissionais que, durante muitos anos, foram verdadeiros artesãos das oficinas da ferrovia, localizada na cidade de Pindamonhangaba. Se a memória não me falha, esse Bonde A-2 foi reformado seis vezes. Essa carroceria com que aparece na foto deve ser a terceira. Da última vez ele foi reformado em São Paulo pela CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e recebeu uma carroceria totalmente moderna e inovadora. Infelizmente, no dia 03 de novembro de 2012, nas proximidades da Estação de Santo Antonio do Pinhal - SP., já com destino a Pindamonhangaba, em uma curva, o Bonde A-2 saiu fora dos trilhos e bateu num barranco. Foi um acidente trágico, com vítimas fatais e muitos feridos. Nesse acidente o Bonde A-2 teve uma das longarinas do chassi trincada. Na impossibilidade da sua substituição, considerando que a estrutura mecânica do Bonde é da década de 1920 e, também, não suportando solda eficaz, foi retirado definitivamente do tráfego. Foi a sua última viagem, depois de mais de oitenta anos de grande trabalho.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

E.F.C.J. - Máquina T-1 - 1960


Uma bela foto já histórica, da década de 1960, da autoria do grande e saudoso amigo, de muitas habilidades e atividades, Orestes Mário Donato, também um valoroso, dedicado, grande e magistral fotógrafo que registrou imagens que permanecerão para sempre, valorizando a história e a cultura de Campos do Jordão. Na foto Donato mostra sua bela filha, a querida Luciana Vitória, junto à histórica máquina T-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

OBS: Esta foto da autoria do saudoso amigo Donato foi por mim extraída de um “slide”, gentilmente disponibilizado pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

E.F.C.J. - Plataforma de Embarque - 1970


Uma foto histórica da década de 1970 mostrando, na plataforma de embarque da Estação Emílio Ribas, de Vila Capivari, ao lado de um Bonde de carreira da Estrada de Ferro Campos do Jordão, da esquerda para a direita: O amigo, de muitas habilidades e atividades, Orestes Mário Donato, também um valoroso, dedicado, grande e magistral fotógrafo que registrou imagens que permanecerão para sempre, valorizando a história e a cultura de Campos do Jordão. Ao seu lado, sua linda esposa Maria Lúcia Félix Donato, a conhecida Malú, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”, o saudoso João Pedro Leão Donato, irmão do Orestes M. Donato e a linda Luciana Vitória, filha do casal Orestes e Malú Donato.

OBS: Esta foto da autoria do saudoso amigo Donato foi por mim extraída de um “slide”, gentilmente disponibilizado pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Prédio histórico - 1920


Essa é uma foto bastante histórica. Embora tirada na década de 1960, mostra um prédio bastante antigo da década de 1920. Abaixo um pouquinho da história desse prédio que já não existe mais, com algumas explicações e comentários. No lugar desse prédio e de uma outra casa que existia à sua esquerda, hoje existem belas casas de pessoas que freqüentam Campos do Jordão em finais de semana e períodos de férias escolares.

De acordo com parte do depoimento do saudoso Sr. Bráulio de Almeida Ramos Filho, constante do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do saudoso amigo, grande historiador, advogado, escritor e jornalista Pedro Paulo Filho, Editora Santuário, 1986, Páginas 716 a 722:

“Cheguei a Campos em fins de 1928, em busca da saúde perdida de uma irmã. Instalei-me em Vila Capivari, pois meu pai, Bráulio, adquiriu o armazém de Simão Cirineu Saraiva.Ficava na esquina da rua Victor Godinho com a rua Roberto Jeffery, nos fundos do atual posto de gasolina (Esse posto de gasolina, com a bandeira da Shell, era de propriedade do saudoso Sr. Horácio Padovan e ficava bem em frente à Parada Damas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão). A casa de comércio servia Macedo Soares, Monteiro Lobato, Roberto Simonsen e outras pessoas ilustres.”

“O armazém era o ponto de convergência da Vila, e o pessoal sentava-se em um banquinho, onde se discutia de tudo até o meio-dia.

Campos do Jordão era pacata e solidária; havia mais tempo de pensar nos outros. De repente, via-se o prof. Alexandre Corrêa (que tinha uma casa nas proximidades), sentado debaixo de um pinheirinho, discutindo horas a fio; a passagem do Dr. J. C. de Macedo Soares, o cumprimento do Paulo Ayres. Onde há (existiu) o posto de gasolina Shell (acima mencionado e pertencente ao Sr. Horácio Padovan), o Dr. Macedo Soares construiu uma igrejinha de madeira, a primeira de Vila Capivari. Acabou perdendo a finalidade e transformou-se no primeiro serviço de assistência social de Campos do Jordão, e talvez de S. Paulo.

Os doentes pobres iam chegando e eram acomodados nesse barracão; havia uma corrente de solidariedade; um dava o almoço, outro o jantar, aquele outro o lanche e assim por diante.”

Acrescentando: Nas décadas de 1910 até década de 1940, diversas famílias benevolentes de turistas e de jordanenses, prestavam um belo trabalho de assistência social. Algumas famílias traziam o almoço e outras o jantar, para alimentar muitos doentes sem recursos que vinham para Campos do Jordão em busca do clima privilegiado, esperando a cura para a terrível tuberculose. Nesse prédio, pouco mais que um simples barracão, também se prestou, durante algum tempo, para que fosse criada a primeira Igreja Católica da Vila Capivari.

“A assistência médica ficava a cargo dos médicos Marco Antonio Nogueira Cardoso, Décio Queiroz Telles e Raphael de Paula Souza, que sempre arrumavam um tempinho de passar lá!

Era o famoso “Vaticano”, barracão onde se criou a primeira igreja (Católica) de Capivari.

Romeu Godoy, que foi operador do Cine Glória (de Campos do Jordão), foi um dos remanescentes do “Vaticano”.

O centro de Vila Capivari localizava-se naquela região. Em todas as tardes, o Eng° Willie Davids aparecia para tomar aperitivo no armazém do Simão.”

Um pouco mais de detalhes sobre esse prédio famoso: Ficava localizado na atual Av. Victor Godinho, quase esquina da Rua Dr. Roberto Jeffery, em Vila Capivari, proximidades da Parada Damas, Pensionato São José e Escritório e Subestação de Capivari, da Companhia Sul Mineira de Eletricidade C.S.M.E..

No final da década de 1950 e décadas de 1960 e 1970 esse local foi utilizado para um depósito de lenha especialmente cortadas para fogão e lareira, era o conhecido Lenheiro do Seu Jorge. Ao lado existia uma casinha simples onde a inesquecível Dona Honorina, uma senhora muito simpática e atenciosa, de cor negra e gorda, uma das melhores cozinheiras que passaram por Campos do Jordão, residia com o marido e um filho adotivo (conhecido por Braga ou Simplício, já falecido, que trabalhou no Hotel Toriba. A comida que habilmente preparava era muito apreciada e disputada. Durante muitos anos ela forneceu, diariamente, marmitas para muitas famílias de turistas que tinham casa de veraneio ou inverno em Vila Capivari e, também, para muitos e jordanenses.

Identificação reduzida sobre as pessoas acima mencionadas:

Bráulio de Almeida Ramos: E o irmão Hanaud de Almeida Ramos, foram pioneiros e antigos moradores de Campos do Jordão, com suas respectivas famílias. Durante as décadas de 1940 a 1960, foram proprietários da famosa e tradicional “Casa Jarbas”, especializada em ferramentas, ferragens, materiais diversos, inclusive para construção, eletrodomésticos, discos, aparelhos de som e muito mais, localizada na Rua Brigadeiro Jordão, em Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, bem em frente à Praça da Bandeira.

Simão Cirineu Sarayva além de ter sido proprietário do armazém acima mencionado, construiu o primeiro reservatório de água de Campos do Jordão, no Manancial, com obra executada por Floriano Rodrigues Pinheiro. Na década de 1920 chegou a trabalhar nas obras da construção do “Grande Hotel”, o primeiro hotel de turismo da Estância de Campos do Jordão que, por motivos financeiros, teve sua construção paralisada e, posteriormente em 1926, comprado pelo Senador Roberto Simonsen, teve a construção concluída. Esse grande casarão em estilo inglês passou a ser a saudosa “Vila Simonsen”. Foi administrador do primeiro Cemitério da cidade. A partir de 1937 foi designado agente dos Correios e Telégrafos, cargo que exerceu por muitos anos e no qual se aposentou. Também ficou para a nossa história por sofrer de úlcera no estômago. Descobriu que a água de uma mina localizada em Capivari, no caminho da Vila Inglesa, lhe fazia bem e aliviava as dores do estômago. Passou a beber, diariamente, a água da fonte e curou a úlcera. A mina ficou famosa e conhecida por FONTE SIMÃO.

José Carlos de Macedo Soares: Embaixador brasileiro, Jurista, historiador e político.

Alexandre Corrêa: Mestre e Professor Catedrático de Direito Econômico-Financeiro da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Monteiro Lobato: O grande e famoso José Bento Renato Monteiro Lobato, um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos que, no final da década de 1930 e início de 1940, residiu aqui em Campos do Jordão com a família, acompanhando seu filho Guilherme Monteiro Lobato que, também veio em busca da cura.

Roberto Cochrane Simonsen: Engenheiro, industrial, intelectual orgânico, empresário, escritor e político brasileiro, deputado estadual e senador.

Paulo Ayres: Foi presidente do Instituto Pinheiros, produtos terapêuticos S/A., formado em comércio pelo “Makenzie College”, diretor de diversas instituições filantrópicas, valendo ressaltar o grande trabalho que realizou em prol dos “Sanatorinhos” de Campos do Jordão.

Willie da Fonseca Brabazon Davids: Engenheiro e político brasileiro, tendo sido prefeito da cidade de Jacarezinho - PR e deputado estadual.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Vila Jaguaribe - 1950


Uma foto da década de 1950 mostrando alguns detalhes da Vila Jaguaribe, em Campos do Jordão.

Na foto, bem à direita, a antiga Estação de Vila Jaguaribe, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Na residência que existia nos fundos da Estação, residia o Chefe da Estação com sua família. Lembro-me que, durante algum tempo, quem residiu nessa casa da Estação foi o saudoso Sr. Marcos Vinicius de Oliveira, com a esposa e os filhos. Dentre os filhos o mais novo, nasceu nessa Estação, o amigo Márcio Salgado de Oliveira, casado com a querida amiga Odiméia que, durante muitos anos, trabalharam na “Nossa Caixa Nosso Banco”, depois no Banco do Brasil onde, recentemente, foram aposentados por tempo de serviço.

Mais à esquerda da foto: uma das casas de turmas de trabalhadores da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Mais ao meio da foto: algumas das casinhas da Rua Orivaldo Lima Cardoso que existem até os dias atuais. Também, ao lado direito da Estação, parte do prédio da saudosa Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, a famosa INCOS da Vila Jaguaribe.

 

 

 

Pessoas - Luciana, Malú e a gatinha


Na bela foto da década de 1980, as belas e a gatinha - Luciana Vitória, sua mãe a Maria Lúcia Felix Donato, a conhecida Malú, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão, “Malú Decorações”, esposa do saudoso amigo Orestes Mário Donato e uma gatinha da sua coleção de amiguinhos especiais.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

Voltar

 

- Campos do Jordão Cultura -