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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 05/08 a 11/08/2016

 

 

Históricas - Windhuk - O Navio


O famoso navio alemão Windhuk, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Heinz Böhme


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Heinz Böhme (Hans), mais conhecido como Sr.Hans. Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Heinz Böhme da especialidade profissional ligada à beleza do visual feminino e também do masculino, com seu grande conhecimento e habilidade já desempenhada no navio Windhuk, também demonstrou suas habilidades na arte da “coiffure” (cabeleireiro), no tradicional e saudoso Salão de Beleza do Grande Hotel de Campos do Jordão, desde final da década de 1940 até início da década de 1980.. Atendia os hóspedes do Grande Hotel e, também, as senhoras da sociedade jordanense que freqüentavam o Salão de Beleza do Grande Hotel, sempre confiantes na sua habilidade profissional. Também foi uma pessoa maravilhosa, muito conceituada em toda cidade e um grande e saudoso amigo.

 

 

 

Históricas - Paul Scherer


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Paul Scherer.Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Paul Scherer, acredito, desde a década de 1940 quando chegou a Campos do Jordão, até a década de 1970 trabalhou no Grande Hotel de Campos do Jordão. Durante muitos anos, foi um dos garçons nota dez do saudoso Grande Hotel. Trabalhou no Bar, na Boate e no Restaurante do Grande Hotel. Era uma pessoa maravilhosa. Era um especialista em preparar os mais sofisticados drinks que encantavam os hóspedes do hotel e os jordanense que lá freqüentavam. Com seu sotaque bem carregado alemão/português, era até muito bonito e especial conversar com o Sr. Paul Scherer. Tinha uma educação esmerada e uma gentileza inconfundível, dificilmente encontrada em outros garçons que trabalhavam ao seu lado. Eu era muito jovem nessa época e ele, sempre, me tratava de Senhorrr Edmundo. Mesmo pedindo várias vezes para me tratar somente por Edmundo, ele nunca cumpria o prometido e continuava me tratando como Senhorrr Edmundo. Foi uma época maravilhosa e de saudosas e inesquecíveis recordações. Foi uma pessoa especial e um grande amigo.

 

 

 

Históricas - Wilhelm Patzke


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Wilhelm Patzke, mais conhecido como Sr. Willie. Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Willie Patzke da especialidade profissional ligada à arte da confeitaria, com seu grande conhecimento e habilidade já desempenhada no navio Windhuk, também demonstrou suas habilidades como confeiteiro no Grande Hotel de Campos do Jordão. Na década de 1960 abriu bem no centro turístico da Vila Capivari, em Campos do Jordão, a sua tradicional e maravilhosa ”Confeitaria Willie”, especializada em bolos e doces especiais que, durante muitos anos, atraiu turistas e jordanenses que ficavam extasiados com a beleza e o sabor dos doces por ele fabricados. Até os dias atuais ainda aparecem pessoas procurando pela sua Confeitaria e ficam tristes sabendo que não existe mais há muito tempo.

 

 

 

Históricas - Willie Schlote


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Willie Schlote.Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Willie Schlote, no final da década de 1940, início da década de 1950, foi um dos proprietários do tradicional restaurante “Ao Franciscano”, localizado no centro turístico da Vila Capivari, em Campos do Jordão. Nesse mesmo local, vários outros estabelecimentos com comércio do mesmo ramo tentaram sucesso. Alguns conseguiram algum êxito, porém a grande maioria só conseguiu decepções. Quem conseguiu sucesso por vários anos, foi o “Bar e Restaurante Três Irmãos”, de propriedade dos irmãos Abitante (Luiz, Sérgio e Orlando). Outros comerciantes estiveram estabelecidos no mesmo endereço, mas poucos conseguiram sucesso, dentre eles, os italianos Michelli Foschi e Mário Cavandoli, com a Confeitaria Italiana - CONFIT. Em determinada época, devido aos constantes insucessos dos comerciantes que naquele local tentavam se estabelecer, costumava-se dizer que ali havia caveira de burro enterrada. Esse encanto macabro somente foi definitivamente quebrado com a instalação do tradicional “Restaurante Nevada”, introduzido pelas mãos competentes do lusitano de boa estirpe, Sr. José Manuel Gonçalves, também carinhosamente conhecido como Zé do Nevada.

Posteriormente, a partir do início da década de 1950 até início da década de 1970, Willie Schlote trabalhou no Grande Hotel de Campos do Jordão. Também era um especialista em preparar os mais sofisticados drinks que encantavam os hóspedes do hotel e os jordanense que lá freqüentavam. Durante muitos anos, foi Chefe dos garçons e responsável pelo Bar do saudoso Grande Hotel, de saudosas e inesquecíveis recordações. Foi uma pessoa maravilhosa e um grande amigo.

 

 

 

Históricas - Wolfgang Böhme


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Wolfgang Böhme, mais conhecido como Sr.Wolf. Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Wolfgang Böhme, profissional com seu grande conhecimento e habilidade na arte da gastronomia, já desempenhada no navio Windhuk, também demonstrou suas habilidades no Grande Hotel de Campos do Jordão, desde final da década de 1940 até início da década de 1950. Posteriormente, ele e sua esposa Dona Érika Böhme, foram, durante várias décadas, até a década de 1980, os proprietários do tradicional e famoso “Hotel Montanhês”, situado em Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, situado bem em frente à nossa Praça da Bandeira, ou nosso Jardim Municipal. Esse hotel estava localizado no prédio construído pelo saudoso Sr. Próspero Olivetti, no início da século XX (1919 a 1921), atualmente, o prédio mais antigo e tradicional de Campos do Jordão. Também foi uma pessoa maravilhosa, muito conceituada em toda cidade e um grande e saudoso amigo.

 

 

 

Históricas - Helmut Bügner


Na foto o saudoso alemão de nascimento Helmutt Bügner, também, um dos tripulantes desse famoso navio alemão que, Segunda Guerra Mundial. Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Helmutt trabalhou, de meados da década 1940 até final dela, no Grande Hotel de Campos do Jordão, na área da cozinha, especialmente na atividade de açougueiro. No início da década de 1950, montou o seu açougue no centrinho da Vila Capivari. Especializado como açougueiro, sabia lidar, com muita afinidade, habilidade e conhecimento, com carnes em geral. Mas não era somente isso que sabia fazer. Era grande conhecedor e hábil fabricante de embutidos em geral, como salsichas diversas, salsichões, mortadelas, salames e outras iguarias especialmente utilizadas na famosa e tradicional culinária e gastronomia alemã, apreciada no mundo todo. Ele tinha em seu açougue os equipamentos exigidos e necessários para a fabricação desses embutidos. Quando pertenceu à tripulação do Windhuk, com certeza, os inúmeros passageiros que nele viajaram, durante suas várias rotas anteriores, puderam se deliciar com essas iguarias preparadas pelo Sr. Helmutt e seus parceiros de trabalho.

Nunca me esqueci da época em que o Sr. Helmutt Bügner esteve estabelecido no centrinho da Vila Capivari com seu açougue. Ele fabricava mortadelas, salsichas e salsichões deliciosos.

 

 

 

Históricas - Werner Ruhig


Na foto o saudoso alemão de nascimento e jordanense de coração Werner Ruhig. Ele foi um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

Werner, também, trabalhou por algum tempo no Grande Hotel de Campos do Jordão. Posteriormente, a partir do início da década de 1950, juntamente com sua esposa D. Euphida Ruhig, montou aqui em Vila Abernéssia a saudosa, tradicional e inesquecível “Boate 1.003”. Era uma casa noturna, com bar e pista de dança. Foi estabelecida na Rua Brigadeiro Jordão, 1.003, responsável pelo nome famoso. Foi um local muito conhecido e procurado pelos boêmios e amantes da boa música, da dança, da tranqüilidade, dos lanches especiais, dos encontros amorosos e até dos encontros de amigos para bater um bom papo, tomar alguma bebida e degustar iguarias especialmente preparadas pelo casal. Permaneceu em pleno funcionamento durante mais de duas décadas, aqui em Campos do Jordão.

No interior dessa casa noturna denominada Boate, três cômodos interligados abrigavam várias mesas e bancos, normalmente duplos, para que os casais pudessem se sentar juntos, ouvir uma boa música da época – Ray Conniff, Billy Vaughan, Paul Mauriat, Glenn Muller, Pat Boone, Ray Charles, Frank Sinatra, Johnny Mathis, Dick Farney e Lucio Alves, Nelson Gonçalves, Silvio Caldas, Carlos José, Agnaldo Rayol, Agnaldo Timóteo, Francisco Petrônio, Cauby Peixoto, Renato e seus Blue Caps, Sérgio Mendes, Ângela Maria, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Gal Costa etc.

Na sala do meio, a mais ampla de todas, havia uma pequena pista de dança, onde os casais apaixonados podiam dançar de rostos colados e até dar uns beijinhos furtivamente, sempre se escondendo dos olhares atentos e rigorosos do Werner que, sempre, se preocupava e muito, em manter a boa reputação da sua casa noturna.

Nessa sala, no teto, havia um céu especialmente desenhado, com uma pequena lua e várias estrelinhas, que também iluminado por uma pequena luz azulada, dava um efeito bastante bonito e inesquecível.

Nessas salas, a iluminação já era bem diminuta, com lâmpadas coloridas e acondicionadas em lustres feitos com pequenas rodas de carroças.

O Werner, além de ser o dono da Boate 1.003, trabalhava com a Frida, sua esposa, praticamente sozinhos no local.

A Frida comandava o bar e a música através do pequeno amplificador de som e de um antigo toca-discos que executava as músicas dos discos LP e compactos de vinil, e também ajudava na preparação dos drinques e lanches preparados hábil e maravilhosamente pelo Werner.

A Frida era uma pessoa boa e gentil, porém muito séria e que se mantinha quieta em seu local de trabalho, não dando muita oportunidade para conversas.

Na época, os drinques mais solicitados e que eram preparados com maestria pelo casal eram: cuba-libre (mistura de rum com coca-cola), HI-FI (mistura de crush ou suco de laranja e vodka), Gin-Fizz (mistura de gin, suco de limão e soda), whisky souer (mistura de whisky, suco de limão e açúcar, servido em taça de coquetel incrustada de açúcar), Dry Martini (vermute seco, gelo e uma azeitona espetada no palito), Daikiry (rum branco, limão e açúcar), Bloody Mary (vodka, gotas de limão e molho inglês, sal, pimenta-do-reino branca moída a gosto) e muitos outros, além da tradicional cervejinha servida em garrafas pequenas, para não ficar com aquele aspecto de botequim barato.

A parte comestível era preparada, também, com muito carinho e habilidade. Para acompanhar qualquer bebida, o Werner sempre servia os seus famosos amendoins torrados e salgadinhos, preparados por ele com maestria, com um segredinho que, uma noite, ele muito discretamente me contou: antes de serem colocados na assadeira para torrar, eram passados em clara de ovo batida em neve e adicionado o sal, tomando o cuidado para não torrar em excesso. O misto-quente, o churrasquinho servido no pão francês, o bauru e o americano, todos eram divinos. Uma iguaria servida magistralmente e com o toque de um “chef” alemão, disputadíssima nas madrugadas, era o Beef-Tartar, iguaria feita com carne moída crua, temperada com salsinha, cebola, pepino em conserva, alcaparra, mostarda e azeite e era servido com pão de forma ou pão francês cortado em fatias e manteiga.

Que saudade do 1.003, do Werner e da Frida. Lá passei bons momentos de minha vida e, tenho certeza absoluta, muitos, igualmente, passaram momentos inesquecíveis naquele local maravilhoso. Werner foi uma pessoa maravilhosa e um grande amigo.

 

 

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