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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 17/06 a 23/06/2011

 

 

Transportes - Garage da Viação S.Paulo-C.Jordão


Garage da Empresa - Viação São Paulo Campos do Jordão, na década de 1940, situada na esquina da atual Rua Monsenhor José Vita com a Rua Inácio Caetano, em Vila Abernéssia, em frente ao Depósito de Materiais para Construção do Mário Gonzalez. A Empresa de ônibus pertencia ao saudoso Sr. Antonio de Oliveira Pires. Esses ônibus faziam, diariamente, linha regular entre Campos do Jordão a São Paulo e vice-versa, durante as décadas de 1940 e início da década de 1950.

O Sr. Antonio de Oliveira Pires, posteriormente, se tornou famoso como primeiro produtor de olivas (azeitonas) do Estado de São Paulo, o primeiro a produzir o azeite de oliva brasileiro, em sua propriedade denominada Pousada na Serra, situada na estrada SP.50, que liga Campos do Jordão a São José dos Campos.

 

 

 

Sanatórios e Pensões - Abrigo Leonor M. de Barros


A Benemérita Dona Leonor Mendes de Barros inaugurou no dia 15 de novembro de 1947, aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido o Dr. Adhemar Pereira de Barros, Governador do Estado de São Paulo (1947-1951), o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.

O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.

Depois da inauguração do “Abrigo Leonor Mendes de Barros” que, por mais de duas décadas, prestou relevantes serviços na ação e na luta contra a tuberculose, Dona Leonor, juntamente com pessoas magníficas e incansáveis que sempre ficaram a seu lado, sem dúvida, auxiliada por seu esposo Dr. Adhemar de Barros, através de trabalho magnífico, dedicado e sem trégua, conseguiram construir aqui em Campos do Jordão, no local, em local próximo ao antigo Abrigo, o Hospital “Leonor Mendes de Barros” da Bandeira Paulista Contra a Tuberculose – que merecidamente leva o seu nome – inaugurado no dia 28 de maio de 1975.

 

 

 

Sanatórios e Pensões - Pensão Báltica


A famosa e importante Pensão Báltica, de propriedade do casal Alexandre Sirin e Karlinda Antonia Sirin, foi construída no início da década de 1920, prestou relevantes serviços nos primórdios de Campos do Jordão, na área da hospedagem em geral, para todos que procuravam a cidade e seu clima privilegiado. Está situada na Vila Velha, onde começou a história de Campos do Jordão, a atual Vila Jaguaribe, ali nas proximidades da atual Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Na época em que se tornou famosa, era considerada pensão oficializada, funcionando em regime sanatorial, abrigando pessoas que para cá vinham em busca da cura da tuberculose.

A Pensão Báltica foi dirigida pelo casal Sirin por várias décadas, disponibilizando boas acomodações e alimentação saudável, necessária ao tratamento de muitos que lá ficavam hospedados. A casa existe até hoje e, por incrível que pareça, continua nas mãos de sucessores da família Sirin. Atualmente, reside nessa casa a professora Salme Sirin Esquível. Em outra casa, na mesma propriedade, o irmão Rubens Endel Sirin, filhos do Sr. Alexandre e D. Karlinda Antonia Sirin.

Para esta casa o tempo não passou. Depois de quase 90 anos, ela continua praticamente intacta e idêntica ao que era no princípio. Recentemente foi reformada e exibe sua beleza para todos que passam ali nas proximidades do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe, na Av. Eduardo Moreira da Cruz.

Posteriormente, a Pensão Báltica passou para as mãos do casal Minamisako, Sr. Kinosuke e Dona Fumiko, queridos japoneses que para cá vieram também em busca do clima privilegiado para a cura da tuberculose.

Esse casal fez história com a Pensão Báltica. Pelo fato de o Sr. Kinosuke e Dona Fumiko dedicarem especial atenção aos hóspedes que ficavam internados na pensão, pelos cuidados especiais, pela excelente alimentação a eles fornecida, imprescindível para a cura esperada, pela bondade e pelo carinho empregado no relacionamento com todos, imprimindo ao local ótimo ambiente familiar, não tardou para que passassem a ser chamados carinhosamente de Papai e Mamãe. Papai, infelizmente já não está entre nós. Mamãe, felizmente continua conosco, alegrando nossa vida, especialmente aos sábados, oportunidades em que, em companhia do zeloso filho Osvaldo, vai até nossa feira municipal e não deixa de comer o delicioso pastel frito na hora, no trailer-barraca dos grandes amigos Maurílio e Cy (Guaracyaba Gonzalez).

Edmundo Ferreira da Rocha

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Sra. Salme Sirin

 

 

 

Históricas - Farmácia Emílio Ribas


A famosa Farmácia Emílio Ribas, situada na Av. Macedo Soares, em Vila Capivari, no mesmo local onde permanece até hoje, foi fundada pelo Sr. Paulo Gracie, antigo morador de Campos do Jordão que veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Paulo Gracie ficou como proprietário da Farmácia Emílio Ribas até o início da década de 1950.

Posteriormente, essa farmácia foi vendida para o Sr. José Elias, mais conhecido por CALIL, antigo funcionário do nosso Dispensário Emílio Ribas, de Vila Abernéssia, especializado em radiografias, abreugrafias, distribuição de medicamentos para a cura da tuberculose, inclusive fazendo as temidas aplicações de pneumotórax, popularmente chamadas de “pneu” (acúmulo anormal de ar entre o pulmão e uma membrana (pleura) que reveste internamente a parede do tórax). Para a retirada desse ar que pode comprometer os pulmões, causando dores e dificuldades para respirar, podendo também deslocar o coração, alterando os batimentos cardíacos e levar à morte, há necessidade há necessidade de perfurar-se o tórax com uma agulha, pela qual sai o ar. Caso queira saber mais sobre o assunto acesse o link: http://www.mdsaude.com/2008/09/pneumotrax.html

Calil, com toda sua larga e longa experiência em medicamentos e procedimentos ligados à área da saúde, fez muito sucesso na Farmácia Emílio Ribas, por diversas décadas. Era muito procurado pelas diversas classes sociais, especialmente pelos menos favorecidos economicamente, sempre à procura de sua prática acertada de diagnósticos diversos e a indicação do medicamento ou remédio necessário para a cura de seus males. A farmácia permanece de propriedade de seus descendentes, embora totalmente modernizada, diferente de seu lindo visual anterior e antigo, que chamava a atenção pela montagem sóbria das farmácias antigas e tradicionais, com suas vitrinas de vidros voltadas para a calçada, e internamente, armários de madeira com prateleiras e portas de vidros, balcões de madeira, também envidraçados, para exposição de diversos tipos de mercadorias.

 

 

 

Históricas - Primeira Igreja de Vila Capivari


A Igreja de Santa Terezinha, a primeira da Vila Capivari, construída no ano de 1929 e demolida no ano de 1940. No mesmo local, posteriormente, foi construída a atual Igreja de São Benedito. O nome de Santa Terezinha passou a denominar a Igreja Matriz de Vila Abernéssia, construída em substituição à Igreja de Santa Izabel, a primeira de Vila Abernéssia, construída na área do atual Jardim (Praça da Bandeira), próxima ao atual Gazebo Municipal.

 

 

 

Históricas - Posto de combustíveis da Vila Jaguaribe


Antigo Posto de Combustíveis “Anglo-Mexicana” de propriedade de O.L.Cardoso & Cia. (Orivaldo Lima Cardoso), também, um dos principais idealizadores e principal proprietário da antiga, famosa, saudosa e pioneira casa de materiais de construção de Campos do Jordão, INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local, durante muitas décadas. Grande maioria das casas, prédios, sanatórios e hotéis de Campos do Jordão foram construídos por engenheiros e empreiteiros diversos, que utilizaram em suas construções os materiais fornecidos pela conhecida INCOS, de Vila Jaguaribe.

Na foto do final da década de 1940, o pequeno posto de combustíveis que, com os mesmos proprietários, permaneceu até meados da década de 1950. Posteriormente foi vendido e, nesse mesmo local, além do Posto, passou a abrigar a Agência Ford de Vila Jaguaribe, de propriedade da Família Mudat, de São José dos Campos. Estava situado no local onde hoje está sediada a Igreja Universal, bem em frente à ponte existente em Vila Jaguaribe, nas proximidades da atual Oficina Mecânica do ZECA e da Auto Funilaria do Marinho.

 

 

 

Históricas - Um belo depoimento histórico


Foto da década de 1940, da antiga e linda residência de férias da Família Silveira Corrêa, situada em Vila Capivari, nas proximidades do início do acesso ao Loteamento Alto do Capivari.

Esta foto tem uma história bastante especial, um testemunho sincero e maravilhoso que merece ser divulgado e valorizado, pois faz parte da história e da cultura de Campos do Jordão. Recebi gentil e saudoso e.mail de uma Senhora, para a qual peço permissão para considerá-la como jovem amiga virtual de 80 anos, que me trouxe muita alegria e felicidade, valorizando muito meu trabalho de preservação da nossa história, escrevendo o que tomo liberdade de transcrever abaixo:

“Costumo passar as tardes de domingo vendo o seu site "saudades de Campos do Jordão", daquele Campos do Jordão de 80 anos atrás. Sim porque estou com 80 anos mas foi com 7 anos de idade, em 1937 que pela primeira vez fui com minha família a Campos para uma longa temporada para me curar de uma pequena mancha no pulmão. Ficamos na casa dos Silveira Correia cuja foto estou lhe mandando, pois lendo seu site não a encontrei mencionada.

As fotografias do site mostram a paisagem de que me lembro tanto e de que gostava tanto. Parece que havia uma magia naquelas montanhas e naqueles ares. Infelizmente como o snr. mesmo diz, parece que o progresso, embora não tenha tirado a beleza, tirou a magia, o encanto.Talvez porque as lembranças que tenho são da infância e de tempos de férias que naquela época duravam 3 meses de Campos do Jordão.

Houve um episodio naquela época que não sei se deu para notar : as ruas não eram calçadas e não tinham nomes. Meu tio um pouco gozador, pregou então durante a noite, placas de madeira aos postes dando nome às ruas tais como: FIFTH AVENUE - PLACE DE LA CONCORDE - BROADWAY e por ai afora. Divertimos muito.

Também conheci D. Ilse e seu apfelstrudel. Quantas saudades!!!!!!!!!!!!! mas sou grata a DEUS por poder guardar em meu coração tão lindas recordações. Lucia Sousa Leite BRUNO.”

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga virtual Sra. Lucia Bruno.

 

 

 

Históricas - A saudosa COPEL Construtora


A Empresa Cadij constituía-se de Imobiliária e Construtora. Era propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, que já havia resolvido separar as duas atividades e ficou somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel, que havia chegado em Campos do Jordão em 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora, e assim, em 1954, fundou uma construtora. Essa construtora passou a denominar-se COPEL – nome criado por Orestes Mário Donato –, que mais não é que a abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL, como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu, na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade, o engenheiro Fausi Paulo, recém-formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o mestre de obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como mestre de obras da COPEL o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois, a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa, D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

A COPEL ficou estabelecida nesse local por aproximadamente três anos. Posteriormente, mudou-se e passou a ter sua sede própria, especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma loja de materiais para construção, representando, entre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, entre casas para turistas, hotéis, prédios de apartamentos, etc..

Na foto, a COPEL enquanto esteve estabelecida na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari.

 

 

 

Históricas - A sede própria da COPEL


Na foto anterior, um pouco mais da história da COPEL Construtora.

A COPEL Construtora S/A., fundada pelo Dr. Marcos Wulf Siegel, a partir do ano de 1958, mudou-se para sua Sede própria, especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel Construtora, desde sua fundação, ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

Na foto, a COPEL S/A. enquanto esteve estabelecida na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari. Dentre outras pessoas da foto, não identificadas, a linda Carmem Miranda Lopes da Fonseca, a Carminha.

 

 

 

Históricas - A INCOS da Vila Jaguaribe


Prédio da antiga, famosa, saudosa e pioneira casa de materiais de construção de Campos do Jordão, INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local, durante muitas décadas. Grande maioria das casas, prédios, sanatórios e hotéis de Campos do Jordão foram construídos por engenheiros e empreiteiros diversos, que utilizaram em suas construções os materiais fornecidos pela conhecida INCOS, de Vila Jaguaribe. A INCOS estava situada em Vila Jaguaribe, bem em frente à atual Casa de Couros do Luiz Manoel.

 

 

 

Históricas - Primeira leiteria de C. Jordão


Foto do final da década de 1940, mostrando o prédio da antiga “USINA PRIMOR”, de propriedade do saudoso Sr. Orlando Lauretti, posteriormente, proprietário da famosa “Casa Líder” de Vila Abernéssia, localizada em frente à Estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão, representante dos afamados produtos da marca “RENNER”, até hoje existentes, famosos e muito procurados. Essa Leiteria, praticamente a primeira de Campos do Jordão, era especializada na distribuição de leite pasteurizado e produtos de laticínios, como manteiga, creme de leite, queijos e doces de leite. O leite era distribuído em embalagens de vidro, de litro e meio-litro e o creme de leite, também em embalagens de vidro, em embalagens de quarto de litro, 250 ml. e meio litro, 500 ml.. Os litros e meio-litros de leite eram acondicionados em engradados de arame grosso e transportados em pequenas carroças, comandadas pelo condutor, gentilmente chamado de leiteiro, puxadas por tração animal, cavalos e burros e distribuídos para o comércio em geral e, de porta em porta, para as pessoas residentes na Cidade e turistas.

Esse prédio estava sediado na atual pista da Av. Frei Orestes Girardi, no local onde hoje está estabelecida a Loja de Materiais elétricos, luminárias etc. da Meta Ferramentas, ao lado do antigo Posto de Combustíveis e Oficina Mecânica dos Irmãos Bazan, atualmente, com a bandeira da Shell.

 

 

 

Históricas - Casa de Máquinas da Usina de Abernéssia


Prédio da antiga Casa de Máquinas geradoras da Usina Hidrelétrica “Evangelina Jordão” de Campos do Jordão, inicialmente pertencente à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, idealizada e iniciada no ano de 1918 pelo Dr. Robert John Reid e Alfredo Jordão Junior, passando posteriormente, a partir da década de 1940 para a responsabilidade da antiga CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade, responsável pela distribuição da energia elétrica para toda cidade, até o ano de 1966. Esse prédio, sem as máquinas e geradores, ainda existe, com várias de suas características iniciais preservadas, porém, utilizado para finalidades muito diferentes, pela atual Concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em Campos do Jordão, a Elektro.

 

 

 

Históricas - A Casa do Poeta


Na foto, a “Casa do Poeta”, tendo à frente muitas pessoas não identificadas. Entre essas pessoas, arriscamos dizer que, à esquerda, agachado, está o escritor Guilherme de Almeida e, à direita, além do segundo, que é o conhecido Orlando do Rancho Alegre, está o Sr. Jacques Perroy .

Essa “Casa do Poeta” foi erguida no bairro Descansópolis, nome por ele idealizado, no alto de uma colina, ora banhada de sol nas manhãs, ora de geadas nas noites de inverno.

A Casa do Poeta foi construída na década de 1940 por Henry Jean Jacques Perroy, que aportou em Campos do Jordão lá pelos idos de 1941, vindo do Rio de Janeiro para onde os paulistas mandavam os tuberculosos morrer.

Com a esposa Jeanette, ficou hospedado no Preventório Santa Clara, que era presidido por Irene Lopes Sodré, de quem era amigo.

Posteriormente, Perroy, como era comumente chamado, adquiriu vasta área de terras, a que denominou, mais tarde, de Descansópolis – foi quando comprou a Fazenda Correntinos, com 700 alqueires.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira

Henry Jean Jacques Perroy, idealizador do famoso e tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960, também fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância. Foi escritor e poeta. Um dos poemas – "Ballade de la Maison du Poète" – foi escrito, conjuntamente, por Guilherme de Almeida e Jacques Coeur (pseudônimo adotado por Jacques Perroy), obedecendo, em cada verso, a língua de um e de outro, poema escrito durante uma tertúlia na Casa do Poeta, em março de 1946, na “Montanha Magnífica”.

Também foi na Casa do Poeta que Guilherme de Almeida recebeu do cônsul da França, Robert Valeur, em 1948, a Legião de Honra.

Foi escritor e poeta, membro honorário da Academia Jordanense de Letras de Campos do Jordão. Faleceu em 1984.

 

 

 

Históricas - Santa Casa de Campos do Jordão


Prédio da Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão na década de 2000. O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que um incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente, atualmente, está praticamente abandonado e totalmente danificado.

 

 

 

Históricas - Prédio da antiga Prefeitura de C. Jordão


Antigo Prédio onde esteve sediada a Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, durante mais de trinta anos.

Esse prédio foi construído na final da década de 1920 e pertencia à Sra. Maria Camargo, servindo como sua residência por alguns anos.Além desse prédio, ela era proprietária de muitos outros aqui em Campos do Jordão. Ficava ao lado do atual Espaço Cultural Dr. Além, em Vila Abernéssia. Antes esse prédio foi usado por uma das primeiras Escolas da Cidade e, posteriormente, por muitos anos, como Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.

Lamentavelmente, esse prédio tradicional e de linda arquitetura que deveria ter sido tombado pelo nosso Patrimônio Histórico, foi demolido na calada da madrugada numa noite de sábado para domingo, no ano de 1994. Quando a maioria da população de Campos do Jordão que se preocupa com nossa história e cultura viu o que estava sendo feito com o tradicional prédio, não adiantava mais nada. A demolição já estava praticamente concluída. Nenhuma providência no sentido de embargar a demolição iria trazer o prédio de volta.

 

 

 

Históricas - Agência dos Correios


A foto, da década de 1930, mostra a segunda Agência do “Correios e Telégrafos” de Campos do Jordão. Essa Agência ficava no mesmo local onde, posteriormente, foi construído o Posto Texaco de combustíveis, inicialmente de propriedade da INCOS - Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão, distribuidora de materiais para construções. Posteriormente, assumiu a propriedade o Sr. Durval Marques Rosa e, em seguida, Esther Rocha Pinheiro e Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval. Ficava ao lado do tradicional Pensionato Maria Auxiliadora.

O serviço postal de Campos do Jordão foi inaugurado em 1892, com sede no Hotel Melo, em Vila Velha, onde existia o Posto de Distribuição de Correspondência.

A sua instalação resultou dos esforços do Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho e era feito a cavalo, por um estafeta, que subia e descia a serra até Pindamonhangaba, transportando a mala do correio.

Em 1913 foi instalada em Vila Velha uma Agência do Correio, sendo as funções de agente postal exercidas por João Francisco Magalhães.

A instalação de uma estação do telégrafo nacional deu-se em 12 de outubro de 1923, em Vila Jaguaribe.

A imprensa regional destacou o acontecimento “O ato da instalação dessa estação, que é um incontestável melhoramento àquele local, esteve festivo. Estando em Campos do Jordão o Sr. Dr. Sampaio Vidal, ilustre Ministro da Fazenda; S. Exa. passou telegramas de congratulações pela inauguração da estação aos Exmos. Srs. Arthur Bernardes, Presidente da República e Francisco Sá, Ministro da Viação. Pelo mesmo motivo, congratulou-se com o Dr. Washington Luiz, Presidente do Estado, o sub-prefeito, Dr. Plínio Barbosa Lima”.(Jornal a Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba, de 14 de outubro de 1923)

O telégrafo estava sob a responsabilidade de Otávio Spirborgs, sucedido, mais tarde, por Antero das Neves Pantoja. Posteriormente, o telégrafo foi suprimido, o que levou a população, em 1933, a pressionar as autoridades no sentido de sua reinstalação.

Em agosto de 1933, o Depto. de Correio e Telégrafos comunicava o prefeito Gavião Gonzaga que a estação telegráfica seria elevada à agência postal telegráfica.

Em 8 de junho de 1934, o Dr. Orlando Murgel, diretor da E. F. Campos do Jordão, oficiava ao Dr. Francisco Machado de Campos, então Secretário da Viação e Obras Públicas, colocando a Ferrovia à disposição da Repartição Geral dos Telégrafos, para a prestação daquele serviço, mediante participação da Estrada nas tarifas, em tráfego mútuo.

A ferrovia pleiteava, a titulo de auxílio, a cessão graciosa “da atual linha telegráfica (postes, fios, isoladores) existentes, mais ou menos em abandono, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão”.

O serviço foi então restabelecido.

Simão Cyrineu Saraiva exerceu desde a década dos anos 30, a função de agente de Correios e Telégrafos, onde se aposentou.

Muito ligado ao Embaixador José Carlos de Macedo Soares, e credor de sua confiança, Simão era considerado e respeitado pela população jordanense como autoridade federal.

Seu salário era baixíssimo, mas sua atuação foi sempre marcante em todos os empreendimentos locais, que objetivassem o desenvolvimento da Estância.

A agência dos Correios e Telégrafos, depois daquela de Vila Velha, veio a ser instalada em Vila Abernéssia, em frente à estação ferroviária.

OBS: Do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor, historiador, advogado e jornalista Pedro Paulo Filho, Editora Santuário - 1986 - Páginas 345 e 346.

 

 

 

Históricas - A primeira Escola


Nessa casinha de madeira situada nas proximidades da atual E.M.E.F. - Escola Municipal de Ensino Fundamental - Monsenhor José Vita, anteriormente Grupo Escolar Municipal Rio Branco, em Vila Abernéssia, no início da Vila Ferraz, funcionou nas décadas de 1920 e 1930, uma das primeiras escolas primárias de Campos do Jordão.

 

 

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