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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 18/10 a 24/10/2018

 

 

Históricas - Vila Abernéssia - 1940


Foto histórica d do final da década de 1940 mostrando no primeiro plano, parte da antiga e primitiva Rua da Palha, atualmente Av. Frei Orestes Girardi, trecho compreendido entre a Camelo Materiais Elétricos e Hidráulicos e a Eletrônica Rafael Consertos. À esquerda a linda casinha de madeira que, na época e por muitos anos, pertenceu ao saudoso Sr. José Augusto dos Santos Filho, mais conhecido como Seu Zezinho, que trabalhava com consertos de relógios, fazia pequenos trabalhos de serralheria e era antigo, único e experiente soldador de todos tipos de metais, a salvação de quem precisava desse tipo de serviço em Campos do Jordão. Era português de nascimento, casado com a saudosa D. Julieta, uma exímia e experiente costureira que prestou relevantes serviços aqui em Campos do Jordão, para diversas famílias, senhoras e senhoritas. Eram os pais do conhecido Robertinho, Roberto Augusto dos Santos que se especializou em serviços de consertos de rádios diversos e aparelhos de som e televisões que, posteriormente, foi trabalhar na área técnica da Radio Bandeirantes de São Paulo. Ao centro a casinha onde, durante muitos anos, residiu com a família o Sr. Miguel Benedito da Silva, O conhecido Miguelzinho proprietário de um Boteco no Mercado Antigo. À direita a casa onde, durante muitos anos, residiu com a família o Sr. Benedito Corrêa da Silva, o conhecido Ditinho Neco, e sua esposa Sra. Evangelina Gonçalves, mãe dos grandes amigos Ailton e Domício Pazzianotto. O marido Ditinho Neco era o padrasto/pai dos dois filhos. O casal teve mais três filhos, Jair Gonçalves da Silva, o Jair alemão, Cláudio Gonçalves da Silva e a linda Cleuza Gonçalves Corrêa.

Ao fundo as poucas casas que existiam na época no Bairro que, posteriormente, ficou conhecido como Britador. Também ao fundo, o tradicional Morro da Pedreira, praticamente intacto, somente coberto com a vegetação original da época. A pedreira de Vila Abernéssia que, na foto quase nem aparece, devido à vegetação que existia em sua frente, pertencia à Prefeitura Municipal de Campos do Jordão. Essa pedreira funcionou por diversas décadas, acredito que de 1940 até 1980, quando foi desativada. As pedras eram obtidas em blocos de diversos tamanhos, através de explosões programadas diariamente, nas quais eram utilizadas “bananas” de dinamites, habilmente colocadas nas fendas abertas na pedreira, por expedientes trabalhadores da Prefeitura Municipal. O famoso britador britava, triturava, fragmentava as pedras em dimensões especificadas, para que pudessem ser utilizadas em concretagens diversas em calçadas, muros, cintas, colunas, lajes e até camadas de asfalto nos serviços executados pela Prefeitura. Também, os empreiteiros e construtores locais adquiriam da Prefeitura Municipal as quantidades necessárias de pedra britada, em suas diversas especificações, para serem empregadas em serviços semelhantes.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Fonte Renato - 1960


Na foto, da década de 1960, sobre o galho de uma árvore, a linda e saudosa Maria Lucia Felix Donato, a conhecida Malú, da Malú Decorações. A Malú era casada com o saudoso amigo, grande projetista, jornalista e fotógrafo Orestes Mário Donato.

A foto mostra também, uma das lindas cascatas formadas pelo pequeno riacho, formado com límpidas águas oriundas da famosa Fonte Renato, situada nas terras de propriedade do saudoso Grande Hotel Campos do Jordão, atualmente, Grande Hotel Senac, do Serviço Nacional do Comércio.

O acesso para a Fonte Renato era pela Rua Roberto Jeffery que passa ao lado da Parada Damas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, pouco mais de quatrocentos metros depois da ponte sobre o Rio Capivari. Esse trecho após a ponte, passou a chamar-se Rua Renato Ribeiro, ficando a fonte à esquerda do final dessa Rua. As terras onde estava situada a Fonte Renato, anteriormente pertenceram ao Sr. Benigno Ribeiro que, na época, em homenagem, deu à fonte, o nome de seu filho Renato.

Lembrou-me o amigo Peter Böhme, filho do saudoso Sr. Heinz Böhme (Hans), famoso cabeleireiro de Campos do Jordão, que trabalhou muitos anos nessa profissão no famoso Salão de Beleza do Grande Hotel que, em determinada época, a administração do Hotel, mandou construir um paredão de pedra no curso do riacho, mais ou menos no local onde a foto foi tirada. Esse riacho, em linha reta, vinha da direção da Gruta dos Crioulos. Com o represamento da água desse riacho a água da cascata caia diretamente dentro da enorme “piscina” que foi formada, que acabou sendo conhecida como a “piscina” do Grande Hotel.

Embora a água da “piscina” fosse totalmente límpida, hóspedes não se arriscavam nadar. A água, era demasiadamente fria. Alguns corajosos, primeiramente, por adentrar a propriedade do Hotel sem autorização, tinham a audácia de arriscar alguns mergulhos na água gelada. Peter lembra que ele e o Ricardo, filho do Sr. Willibald Bartl, Maître do Grande Hotel, também arriscavam alguns mergulhos.

Até a década de 1970 era possível passear pela linda e extensa mata do Grande Hotel, admirar toda sua natureza exuberante, esse regato com suas pequenas cachoeiras e ir beber a pura e maravilhosa água da Fonte Renato.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Sanatório N.S.Mercês - 1950


Uma bela foto do tradicional e importante Sanatório Nossa Senhora das Mercês, do final da década de 1950.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

Um pouco sobre o: Sanatório Nossa Senhora das Mercês

Em 18 de abril de 1941, o Instituto de Caridade das Irmãs Mercedárias recebeu um terreno em Campos do Jordão, de 94.000m2., para a construção de um sanatório para tuberculose, doado à Congregação das Irmãs Mercedárias da Caridade pelo Dr. José Carlos de Macedo Soares e sua esposa, dona Mathilde, que eram parentes próximos da primeira irmã mercedária brasileira: Glória de Almeida Baptista Pereira.

Como a Congregação não possuía numerário, cercou-se o terreno, plantando-se árvores frutíferas.

Os anos foram se passando, quando em 1943, Madre Ignez Zanguitto, Superiora do Sanatório Sta. Cruz, soube que o Sanatório Maria Auxiliadora se achava vazio, e logo se comunicou com a Madre Provincial, Dolores Aramburu, que tanto desejava um nosocômio, no clima saudável de Campos do Jordão para o tratamento de enfermos do pulmão.

Infelizmente, apesar das rápidas providências adotadas pela Ordem, não foi possível alugar o sanatório, e no mês seguinte, nova proposta surgia à Congregação, a Pensão Campos do Jordão, situada no Centro de Vila Abernéssia.

A Madre Provincial alugou-a, imediatamente. A nova casa passou a denominar-se Pensão Sanatório Nossa Senhora das Mercês, e começou a funcionar com 31 quartos.

Graças à solicitude das Irmãs, em 1944, a Pensão já abrigava 81 enfermos, e daí para a frente, esse número foi aumentando, gradativamente, motivo pelo qual, começou a amadurecer a idéia de construção de um sanatório.

Uma diretoria foi constituída para iniciar a construção do nosocômio: Sóror Maria Mercedes Baptista Pereira (Presidente); Sóror Eulália Dias Lima (secretária); Sóror Ignês Zanquito (tesoureira), Sóror Dolores Aramburu (2ª tesoureira) e Sóror Teófila Sanches (procuradora).

Com efeito, a 25 de agosto de 1947, foi lançada a pedra fundamental do Sanatório N. S. das Mercês e depois de muita luta, em janeiro de 1960, era inaugurado o Hospital, presentes autoridades civis e eclesiásticas, e entre elas, o prefeito Januário Miráglia e o Padre Theodomiro Lobo, reitor do Seminário de Taubaté, representante do Bispo Diocesano.

O primeiro médico do Sanatório foi o Dr. Guilherme Schultz; atualmente é diretor-clínico o médico José Antonio Padovan.

Os seus internados, em 1° de março de 1950, fundaram o Grêmio Cultural e Recreativo N. S. das Mercês.

OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho, Editoria Santuário - 1986, Páginas 305 e 306.

 

 

 

Históricas - Sanatório N.S.Mercês - 1950


Uma bela foto do tradicional e importante Sanatório Nossa Senhora das Mercês, do final da década de 1950.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha. Um pouco sobre o: Sanatório Nossa Senhora das Mercês

Em 18 de abril de 1941, o Instituto de Caridade das Irmãs Mercedárias recebeu um terreno em Campos do Jordão, de 94.000m2., para a construção de um sanatório para tuberculose, doado à Congregação das Irmãs Mercedárias da Caridade pelo Dr. José Carlos de Macedo Soares e sua esposa, dona Mathilde, que eram parentes próximos da primeira irmã mercedária brasileira: Glória de Almeida Baptista Pereira.

Como a Congregação não possuía numerário, cercou-se o terreno, plantando-se árvores frutíferas.

Os anos foram se passando, quando em 1943, Madre Ignez Zanguitto, Superiora do Sanatório Sta. Cruz, soube que o Sanatório Maria Auxiliadora se achava vazio, e logo se comunicou com a Madre Provincial, Dolores Aramburu, que tanto desejava um nosocômio, no clima saudável de Campos do Jordão para o tratamento de enfermos do pulmão.

Infelizmente, apesar das rápidas providências adotadas pela Ordem, não foi possível alugar o sanatório, e no mês seguinte, nova proposta surgia à Congregação, a Pensão Campos do Jordão, situada no Centro de Vila Abernéssia.

A Madre Provincial alugou-a, imediatamente. A nova casa passou a denominar-se Pensão Sanatório Nossa Senhora das Mercês, e começou a funcionar com 31 quartos.

Graças à solicitude das Irmãs, em 1944, a Pensão já abrigava 81 enfermos, e daí para a frente, esse número foi aumentando, gradativamente, motivo pelo qual, começou a amadurecer a idéia de construção de um sanatório.

Uma diretoria foi constituída para iniciar a construção do nosocômio: Sóror Maria Mercedes Baptista Pereira (Presidente); Sóror Eulália Dias Lima (secretária); Sóror Ignês Zanquito (tesoureira), Sóror Dolores Aramburu (2ª tesoureira) e Sóror Teófila Sanches (procuradora).

Com efeito, a 25 de agosto de 1947, foi lançada a pedra fundamental do Sanatório N. S. das Mercês e depois de muita luta, em janeiro de 1960, era inaugurado o Hospital, presentes autoridades civis e eclesiásticas, e entre elas, o prefeito Januário Miráglia e o Padre Theodomiro Lobo, reitor do Seminário de Taubaté, representante do Bispo Diocesano.

O primeiro médico do Sanatório foi o Dr. Guilherme Schultz; atualmente é diretor-clínico o médico José Antonio Padovan.

Os seus internados, em 1° de março de 1950, fundaram o Grêmio Cultural e Recreativo N. S. das Mercês.

OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho, Editoria Santuário - 1986, Páginas 305 e 306.

 

 

 

Históricas - Estrada na Serra - 1960


Uma foto histórica da década de 1960 mostrando um trecho da nossa Serra da Mantiqueira, proximidades do atual Viaduto Gavião Gonzaga e da cachoeira que desce das proximidades da Antiga Pedreira da Empavi e da Truticultura do Terraço Itália. A foto mostra trecho da Estrada de Ferro Campos do Jordão com um dos seus Bondes de passageiros que fazia, diariamente, o trajeto entre as cidades de Campos do Jordão e |Pindamonhangaba, vice-versa. Mais acima a precária estradinha de terra que era utilizada para o tráfego de veículos entre Campos do Jordão, Pindamonhangaba e Vale do Paraíba. Essa Estradinha passava ao lado do Hotel Toriba, passava em frente ao local onde, atualmente, está sediado o maravilho Parque do Amantiquir e seguia enfrentando muitos obstáculos, especialmente o terrível caracol, com suas curvas íngremes e incríveis, nas proximidades da Estação de Eugênio Lefèvre, em Santo Antonio do Pinhal, o conhecido Alto da Serra, depois, passava pelo Bairro do Piracuama etc..

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Hotel Rancho Aslegre - 1960


Foto da década de 1960 mostrando a grandiosidade do tradicional e famoso Hotel Rancho Alegre.

O tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960, foi idealizado e construído pelo saudoso Henry Jean Jacques Perroy na década de 1940 e inaugurado no ano de 1945. Perroy como era mais conhecido, foi fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância.

Perroy chegou a Campos do Jordão no final da década de 1930. Em seguida comprou vasta área das terras denominadas Fazenda Correntinos, com 700 alqueires. Para essas terras, com muita propriedade, deu o nome de Descansópolis que, com o passar dos anos, ficou conhecido como Bairro Descansópolis. Durante várias décadas Perroy e a família sempre residiram nesse Bairro tradicional.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira.

O Hotel Rancho Alegre ficou famoso especialmente durante a década de 1950 quando, nos anos 1953/1954 foi palco das filmagens do famoso filme da saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz, “Floradas na Serra”, baseado em romance da escritora Dinah Silveira de Queiroz, tendo, dentre outros atores e atrizes, como atriz principal, a saudosa Cacilda Becker. Na sua piscina especial, moderníssima para a época, com cobertura e paredes de vidro transparente e água aquecida, foi palco de filmagens das cenas protagonizadas pelos saudosos atores, Jardel Filho e Silvia Fernanda

O prédio, bastante preservado, permanece até hoje, com pequenas modificações. Atualmente está funcionando como Hotel. Em determinada época da década de 1980, nesse prédio, foi instalada uma moderna clínica SPA.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Casa José Diniz - 1958


A foto do ano de 1958 mostra a maravilhosa casinha revestida de costaneiras de pinho, extraídas de troncos de pinheiro (araucária angustifolia) - A costaneira é uma tábua obtida da extremidade exterior ou interior de um tronco, não é tão perfeita quanto as outras tábuas serradas de parte intermediária dele. A linda casinha foi construída pelo saudoso lusitano José Diniz, excelente e exímio carpinteiro e marceneiro que, durante muitos anos, trabalhou em Campos do Jordão construindo casas e prestando excelentes serviços profissionais nessa área, juntamente com seu irmão Francisco e com seu sobrinho Arlindo. Eles, durante muito tempo, prestaram seus serviços profissionais para a COPEL - Construções Projetos e Engenharia Ltda. Essa casinha foi construída no final da Rua Eduardo Levy, em Vila Capivari, quase em frente à saudosa sede do Campos do Jordão Futebol Clube.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

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