Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
29/07 a 04/08/2011
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Históricas
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A casa do Dr. Reid - O Conventinho
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Este lindo e famoso sobrado era a sede da Chácara, onde Robert John Reid residiu durante muitos anos. Essa chácara estava situada na atual Vila Britânia. A famosa Chácara e sobrado eram identificados como Vila Abernéssia.
ROBERT JOHN REID (22/12/1868 Aberdeen/Escócia - 26/11/1937 Campos do Jordão-SP.) era um engenheiro muito próspero, formado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, nascido na longínqua Aberdeen, Condado de Inverness, na Escócia. Veio para o Brasil em 1896 e para Campos do Jordão em 1907 e aqui ficou morando nas primeiras décadas do século vinte, contratado para elaborar serviços de topografia visando à demarcação e à divisão judicial da imensa Fazenda Natal, nas terras da Mantiqueira que, na realidade, era constituída pela grande maioria das terras que formavam o Município dos Campos do Jordão. Após a conclusão de seus serviços em 1908, na impossibilidade de receber em dinheiro o valor referente a eles, acabou recebendo da Société Commérciale et Financièré Franco Brésilenne, como pagamento, boa quantidade de terras em Campos do Jordão.
Reid, como era comumente chamado (a pronúncia correta é RRID ou REED e não Reidi), primeiramente residiu na Vila Nova, como era conhecida a vila existente na entrada de Campos do Jordão, numa antiga casa que já havia sido uma Casa de Saúde de propriedade de Plínio de Godoy e João Marcondes Romeiro, situada nos altos da atual Vila Suíça, antiga moradia de Ignácio Caetano Vieira de Carvalho, nas proximidades da atual Escola “Dr. Tancredo de Almeida Neves”.
Esse nome foi construído artesanalmente por Robert John Reid usando os nomes ABERDEEN, INVERNESS e ESCÓCIA. (ABERDEEN, do Condado de Aberdeenshire é a cidade da Escócia no Reino Unido onde nascera). É importante porto do Mar do Norte, com cerca de 216.000 habitantes (2008). É conhecida como a "cidade do granito" por haver muitos edifícios construídos à base dessa matéria-prima. É banhada pelo Mar do Norte e fica situada na foz dos rios Dee e Don. INVERNESS, também na Escócia, onde seu pai havia nascido. (Inverness é a maior cidade do Norte da Escócia e capital das terras altas, conhecidas como Highlands, local de muitas lendas e tradições. É uma cidade pequena e tranqüila, cortada pelo rio Ness). Retirou a primeira sílaba do nome da primeira ABER e a esta anexou a última sílaba do nome da segunda, NESS o que resultou em ABERNESS. Antes de concluir seu trabalho, acabou por acrescer o pequeno sufixo IA da Escócia, sua terra natal. Concluindo, denominou a nova vila ou Vila Nova, como muitos a chamaram durante vários anos, de Vila ABERNÉSSIA (ABER + NESS + IA).
Anos mais tarde esse sobrado situado na Chácara Vila Abernéssia, foi vendido pela família do Dr. Reid, no ano de 1944, para o Conde Eduardo Matarazzo e Dona Bianca. Essa propriedade foi então, doada aos Padres Franciscanos para fins sociais, nela instalando o famoso Conventinho da Vila Britânia, infelizmente, demolido na década de 1970.
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Históricas
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A Fazenda da Guarda
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Sede da famosa e importante “Fazenda da Guarda”, situada nas terras hoje pertencente ao nosso Parque Estadual de Campos do Jordão - Horto Florestal.
“O professor Balthazar de Godoy Moreira, descendente de Balthazar de Godoy, Capitão-Mor e Governador da Província de São Paulo, nascido em Pindamonhangaba, em 13 de janeiro de 1898, filho do Cel. Antonio Amador Bueno de Godoy e Maria José Monteiro de Godoy, escreveu as suas “Memórias da Fazenda da Guarda”, editado em 1969, pela Sociedade de Amigos de Pindamonhangaba, com outra denominação. (1)
Não há melhor trabalho que o do professor Balthazar Godoy Moreira sobre aquele histórico posto avançado nas divisas de São Paulo e Minas Gerais.
“Já era então, o tempo de meu avô, Antonio de Godoy Moreira e Costa, que nasceu em 1785, antes do Martírio de Tiradentes. Viu o Brasil passar de Colônia a Reino, e de Reino a Império”.
O avô conhecera os Campos, como eram então conhecidos, desde a mocidade, e construiu a casa de Fazenda, entre a Galharada e o Sapucaí, vivendo os inesquecíveis tempos da Guarda.
“Antes que se instalasse a Guarda, já o nome Guarda pertencia ao lugar. Por que Guarda? Porque ali, em certa ocasião, se fixara um piquete de guardas, quando incerta ainda a divisa de Minas e São Paulo, em um ponto estratégico, uma vez que o Vale do Sapucaí era o caminho para o Alto da Serra e para o Paraíba”.
Seria um posto fiscal? indaga Balthazar.
É possível que fosse uma barreira, onde se cobravam os impostos nas fronteiras dos Estados.
No tempo da mineração, apesar da vigilância da Coroa, o ouro filtrava do sertão para o litoral, por caminhos desconhecidos.
Descoberto por ali, o tráfico de ouro, na divisa das Capitanias, a Coroa deve ter instalado um posto fiscal. Esta seria uma versão a aceitar. Há outras, porém.”
(1) - Balthazar de Godoy Moreira, em “E os Campos do Jordão foram Pindamonhngaba”, 1969, S.Paulo. O primeiro item deste histórico constitui um excerto daquela notável obra.
OBS: Do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria de Pedro Paulo Filho - Editora Santuário -1986 - Páginas 94 e 95
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Históricas
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O "Chynema Jandyra"
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Este é o prédio do antigo, tradicional e famoso "Chynema Jandyra", ou seja, Cinema Jandyra, o primeiro de Campos do Jordão, construído por Desiré Pasquier, em terreno doado pelo benemérito Dr. Robert John Reid. Esse Cinema, situado no mesmo local do prédio onde até alguns anos passados, estiveram sediados: O Posto Fiscal do Estado, A coletoria Estadual, A Caixa Econômica Federal e a Agência do I.N.S.S.. Ao lado desse prédio, estava sediada a antiga Agência do Banco Mercantil de São Paulo, atualmente, no local, está sediada a loja das “Casas Bahia”. No prédio sediado no local do antigo Cine Jandyra, atualmente, dentre outros estabelecimentos comerciais, está localizada a “Papelaria Aquarela”.
O Cine Jandyra foi palco de grandiosos espetáculos cinematográficos, teatrais e animados Bailes carnavalescos nas décadas de 1920 a 1940. A doação do terreno para a construção do Cinema foi condicionada à exigência de que o mesmo fosse denominado "Chynema Jandyra", nome da filha mais velha do Dr. Robert John Reid.
Seu salão foi, durante muitos anos, habilmente decorado com motivos carnavalescos, feitos com muito carinho, dedicação e arte pelo Sr. Joaquim Corrêa Cintra, pessoa importante no desenvolvimento de Campos do Jordão e que deixou parte de nossa história registrada em seu Jornal "A Cidade". Também foi, nosso político brilhante e notável. O Sr. Cintra, algumas vezes, para viabilizar a decoração do Salão, foi auxiliado pelo experiente e competente artista plástico Carlos Barreto, um verdadeiro Mestre da pintura que aqui viveu por vários anos.
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Históricas
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Posto Policial e Cadeia
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Antigo prédio do “Posto Policial” e Cadeia pública de Campos do Jordão, década de 1940.
Esse antigo prédio estava situado ao lado do antigo Mercado Municipal, cuja porta de entrada aparece do lado esquerdo da foto. O prédio do Posto Policial estava situado em parte da praça existente ao lado do local onde hoje está sediada a segunda Agência do Banco do Brasil, até pouco tempo, Caixa Econômica Estadual, ao lado do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares. Localizava-se também, quase em frente à atual Agência do Banco Santander e ao lado da antiga “A Campineira”, armazém de secos e molhados de propriedade do Sr. Paulo Cury, ex-prefeito Municipal de Campos do Jordão, local onde hoje está sediada a Drogaria São Paulo.
Duas curiosidades marcantes. Naquela época, na década de 1940, esse Posto Policial não contava com qualquer tipo de viatura. Apenas um único soldado era o responsável para dar segurança para toda cidade. Normalmente contava com um Delegado nomeado dentre as pessoas integras e conceituadas da cidade. Meu avô, Joaquim Ferreira da Rocha foi um desses delegados nomeados.
Outra curiosidade. Esse Posto Policial e cadeia pública ficada ao lado do Mercado Municipal. Do lado esquerdo de quem adentrava o Mercado, os açougues especializados em carne de vaca, como era comum dizer na época, hoje, carne bovina. Do lado direito os açougues especializados em carne de porco, atualmente, carne suína. Os açougues eram especializados e não vendiam os dois tipos de carne.
O espaço existente entre os açougues de carne de porco e a cadeia pública não passava de dois metros e meio ou pouco mais. Diziam na época, que os presos pediam para amigos ou conhecidos que passavam pela rua que arrumassem uma vara de bambu bem comprida. Na calada da noite, da janela da cela estendiam a vara de bambu e, através da grade de ferro dos açougues, “pescavam” as lingüiças de carne de porco que ficavam penduradas nos varais próprios dentro do açougue. Depois de fisgadas, as lingüiças, eram fritas em latas com chama de álcool, que também pediam aos amigos. Feito isso, saboreavam o produto da “pescaria” clandestina, com o pão que recebiam das pessoas caridosas que, todas as tardes, iam comprar nas Padarias Santa Clara e Pinheiro, dos saudosos Victor Gonçalves e João Pinheiro.
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Arquitetura
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Lindo prédio antigo
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Foto da década de 1940 mostrando o prédio ainda existente, pouco modificado, situado na Rua Brigadeiro Jordão, na esquina com a Travessa Próspero Olivetti, em Vila Abernéssia, que dá acesso à nossa Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus. Nesse prédio, até pouco tempo, esteve sediado o pequeno Hotel São Francisco.
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Históricas
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A Pensão Pinheiro
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Prédio da antiga e tradicional Pensão Pinheiro, de propriedade do Sr. Alfredo Pinheiro, falecido na década de 1920, daí a denominação da Pensão. Depois do seu falecimento, a pensão passou a ser administrada por sua esposa Sra.Angelina de Lima Pinheiro e também por sua irmã que a administrou por vários anos a Sra.Esméria Maria da Cruz Mello, mais conhecida como Dona Amélia, casada com o Tabelião Joaquim da Silveira Mello, mais conhecido por Mellinho.
Esta casa ainda existe e, recentemente, foi totalmente reformada, guardando todas sua principais características. Esta situada na Rua Alexandre Sirin, em Vila Jaguaribe, proximidades do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe.
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Históricas
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O prédio da antiga Prefeitura
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Foto da década de 1950, mostrando o antigo Prédio onde esteve sediada a Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, durante cinquenta e seis anos.
Esse prédio foi construído na final da década de 1920 e pertencia à Sra. Maria Camargo, servindo como sua residência por alguns anos.Além desse prédio, ela era proprietária de muitos outros aqui em Campos do Jordão. Ficava ao lado do antigo Cine Glória, atual Espaço Cultural Dr. Além, em Vila Abernéssia. Antes esse prédio foi usado, na década de 1930, por uma das primeiras Escolas da Cidade e, posteriormente, por 56 anos, como Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.
Lamentavelmente, esse prédio tradicional e de linda arquitetura que deveria ter sido tombado pelo nosso Patrimônio Histórico, foi demolido na calada da madrugada numa noite de sábado para domingo, no ano de 1994. Quando a maioria da população de Campos do Jordão que se preocupa com nossa história e cultura viu o que estava sendo feito com o tradicional prédio, não adiantava mais nada. A demolição já estava praticamente concluída. Nenhuma providência no sentido de embargar a demolição iria trazer o prédio de volta.
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Arquitetura
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Prédio da atual "Casa da Xilogravura"
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Esta foto, da década de 1940, mostra a linda casa que pertenceu ao Dr. Afonso de Oliveira Santos, situada na atual Avenida Eduardo Moreira da Cruz, em Vila Jaguaribe, proximidades da Igreja Nossa Senhora da Saúde. Posteriormente, nessa casa, esteve sediado o Mosteiro das Irmãs Beneditinas de Campos do Jordão. Atualmente, a maravilhosa casa, é a sede do magnífico e inédito Museu da Xilogravura, idealizado, mantido e administrado pelo ilustre, competente e batalhador Professor Antonio Fernando Costella.
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Históricas
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"Photo Josias" - Boulevard Genéve
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Nesta casa, na década de 1930 esteve estabelecida a “Photo Josias”, dos primeiros fotógrafos de Campos do Jordão.
Essa “Photo”, inicialmente, pertenceu ao grande fotógrafo Manoel Luiz Ferreira, com nome idêntico ao estabelecimento, também de sua propriedade, localizado na Vila Abernéssia. A “Foto Abernéssia” foi transferida, tempos depois, para o fotógrafo Josias. Ambos contribuíram de forma espetacular, com muito trabalho, carinho e dedicação para a preservação das imagens Jordanenses e para o sucesso da arte fotográfica em Campos do Jordão.
Essa “Photo”, algum tempo depois, foi transferida para o centrinho do bairro, já com o nome de “Foto Capivari”, aumentando a sua fama nas mãos do gentil e competente fotógrafo Jayr de Souza Lemos que, durante várias décadas, registrou momentos importantes da história da nossa cidade e da nossa Vila Capivari.
A casa desta fotografia passou por, alguns, outros proprietários. Por último, antes de ser demolida, passou para propriedade dos Drs. Élbio Camillo e seu sogro Dr. João Toniolo. Ela estava localizada bem no local onde hoje está sediado o tradicional, admirado e procurado “Boulevard Genéve”, com sua arquitetura maravilhosa, digna da admiração de Jordanenses e, especialmente, dos turistas oriundos dos mais variados rincões brasileiros e do mundo que visitam Campos do Jordão. O “Boulevard Genéve” é o mais importante ponto de encontro dos turistas que freqüentam Campos do Jordão.
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Arquitetura
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Casa histórica
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Esta casa começou a ser construída no ano de 1935, pela Sra. Luiza Bragheta Leite. O projeto dessa casa foi encomendado, ao importante e famoso Construtor Floriano Rodrigues Pinheiro. De acordo com o projeto arquivado junto à Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, ele está assinado pelo Construtor Floriano Rodrigues Pinheiro e pela proprietária Sra. Luiza Braghetta Leite.
O Construtor Floriano construiu essa casa e, também, durante várias décadas, construiu prédios famosos de Campos do Jordão, dentre outros: o antigo prédio da Prefeitura Municipal, lamentavelmente demolido na calada de uma madrugada de sábado para domingo, no ano de 1994. Também foi o construtor do Cine Jandyra, o primeiro cinema da cidade, do Sanatório Nossa Senhora das Mercês, do Sanatório Ebenezer, de grande parte do Preventório Santa Clara, do tradicional Hotel Toriba, da Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus, do Dispensário Emílio Ribas no ano de 1924, atualmente Edifício Dr. Silvestre Ribeiro, sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, da casinha abrigo no alto da Pedra do Baú, sob o patrocínio do Sr. Luiz Dumont Villares, da primeira usina de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, de propriedade de Alfredo Jordão Junior e Robert John Reid, do Palácio Boa Vista até sua fase de cobertura, do Grupo Escolar Domingos Jaguaribe, em 1937, da Indústria Belfruta, que fabricava o famoso destilado de maçã denominado “Calvila”, e da Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”.
Dona Luiza foi casada em primeiras núpcias com o Sr. Luiz de Magalhães, de cujo matrimônio teve um único filho, Dr. João Batista Magalhães, advogado. Depois, já viúva, morou durante alguns anos aqui em Campos do Jordão, em busca da cura para problemas pulmonares. Ela foi proprietária de uma casa situada na Vila Suíça, quase no final da Rua Dr. Reid, atualmente chamada de Rua José da Matta (antiga Rua Itambé), número 80, paralela à Rua Carlos Barreto. Ela foi vizinha do casal Sr. Pedro Paulo, antigo e valoroso comerciante e importante alicerce da formação estrutural de Campos do Jordão e Dona Izabel, pais do historiador Pedro Paulo Filho, Engenheiro Fausi Paulo e Dentista Sergio Cury Paulo. Dona Luiza contraiu novo matrimônio com o Sr. Pedro Leite Júnior, Fiscal de Rendas da cidade, mas não tiveram filhos.
O Dr. João Batista Magalhães foi casado com Dona Lucy Pimenta Magalhães, também advogada, ambos já falecidos, e tiveram uma única filha, chamada Silvia Maria Pimenta Magalhães Bonfiglioli, casada com o Dr. Márcio Bonfiglioli, ambos advogados.
Esta casa, ainda existe até hoje, e leva o número 14 da Rua Dr. Reid. Até pouco tempo nela estava instalada a "Analisy", loja especializada em informática. Atualmente, está instalado o restaurante "Gato Seco Pizza Bar", e seus contornos originais estão preservados e mantidos. Está situada em Vila Abernéssia, na esquina da Av. Dr. Januário Miraglia com a Rua Dr. Reid, rua que, singelamente, homenageia o saudoso e ilustre engenheiro formado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, nascido na longínqua Aberdeen, Condado de Inverness, na Escócia. Dr. Reid chegou ao Brasil em 1896 e em Campos do Jordão em 1907. Aqui ficou morando nas primeiras décadas do século vinte, contratado para elaborar serviços de topografia visando à demarcação e à divisão judicial da imensa Fazenda Natal, nas terras da Mantiqueira que, na realidade, era constituída pela grande maioria das terras que formavam o Município dos Campos do Jordão.
Dr. Reid era Dono da Chácara Abernéssia, por ele denominada, onde criava gado e cultivava árvores frutíferas. Esse nome foi composto pelo Dr. Reid com partes dos nomes da cidade de seus pais, ABERdeen, da cidade onde nasceu, InverNESS, e de sua pátria, a EscóciA, formando então a palavra Abernéssia que hoje identifica a Vila Abernéssia. Essa Chácara, situada na atual Vila Britânia, posteriormente, com seu enorme sobrado que foi, durante muitos anos, a residência da Família Reid, foi vendido no ano de 1944, para o Conde Eduardo Matarazzo e Dona Bianca. Essa propriedade foi então, doada aos Padres Franciscanos para fins sociais, nela instalando o famoso Conventinho dos Frades, da Vila Britânia, infelizmente, demolido na década de 1970.
Agradeço as informações prestadas pelo Dr. Márcio Bonfiglioli, casado com a Sra. Silvia Maria Pimenta Magalhães Bonfiglioli, até hoje proprietária dessa casa..
Na foto, dentre outras pessoas, da esquerda para a direita: não identificado, Antonio Abrantes, Waldemar Ferreira da Rocha, e dois não identificados que, na época, trabalhavam na Costrutora Pinheiro, de propriedade do Construtor Floriano Rodrigues Pinheiro.
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Históricas
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Consultórios Médicos
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Esta casa estava situada bem no centrinho da Vila Capivari, na esquina da Rua Djalma Forjaz e da Avenida Macedo Soares, em frente ao atual Hotel Estoril.
Durante várias décadas esta casa foi utilizada pelos Consultórios Médicos onde atendiam os famosos médicos Dr. José Carlos da Silveira, conhecido clínico geral e pediatra das décadas de 40 e início de 60, e o Dr. Guilherme Schultz, médico pneumologista e tisiologista de grande experiência que prestou relevantes serviços no combate à tuberculose, durante algumas décadas, a partir da de 1940. Esses médicos maravilhosos, durante muitos anos, foram habilmente secretariados por seus simpáticos e competentes assistentes, Sra. Iracema Gonçalves Abrantes e Nelson Soares.
Essa casa foi demolida e no seu lugar existe hoje o “Shopping Calil”, construído pelo saudoso Sr. José Elias, conhecido por Calil da Farmácia Emílio Ribas.
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Arquitetura
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Antigo prédio Rua Monsenhor José Vita
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Este simpático sobrado, em foto da década de 1980, ainda existe e está situado na Rua Monsenhor José Vita, em Vila Abernéssia. Foi, por diversos anos, utilizado como Pensão de doentes, que vinham para Campos do Jordão em busca do clima privilegiado, na tentativa da cura para a tuberculose. Posteriormente abrigou pensão para hóspedes em geral, e um pequeno hotel. Por último foi utilizado como consultório médico dos Drs. Marco Antonio Arakaki, na especialidade de Cardiologia, Marcio Alberto Arakaki, na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia e Dr. Cássio Tristão dos Santos com o Laboratório de Análises Clínicas Athel.
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Arquitetura
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A casa de Floriano Pinheiro
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O lindo sobrado ainda existente, projetado e construído pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos pioneiros na construção civil de Campos do Jordão, situado na Rua Oswaldo cruz, em Vila Abernéssia. Floriano Pinheiro residiu com sua numerosa família, neste sobrado, por vários anos. Posteriormente, mudando-se para casa próxima a esse local, alugou-o para que nele fosse instalado um pequeno hotel. Posteriormente, quem residiu neste sobrado, por mais de quatro décadas foi sua filha Esther Rocha Pinheiro. Atualmente esta propriedade pertence ao Advogado Alexandre F. Lopes.
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Históricas
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Quietude...
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Este o magnífico portal dá acesso a uma das mais belas e magníficas propriedades de Campos do Jordão, pertencente, há muitas décadas, à tradicional e pioneira Família Matarazzo, situada na Av. Ernesto Diederichsen, que dá acesso ao famoso e tradicional Hotel Toriba.
Nesse portal, há muitas décadas, no muro ao seu lado direito, existe a frase ímpar, tradicional e maravilhosa, acredito que da autoria de algum dos membros da tradicional família Matarazzo: “QUIETUDE ....na tranqüilidade dos montes e na liberdade dos campos.”
Não existe quem passe em frente a esse Portal e não fique maravilhado com sua imponência e com a maravilhosa frase significativa que muito identifica Campos do Jordão daqueles áureos tempos em que para a Família Matarazzo procurou e fixou residência de férias nos altos da nossa Mantiqueira.
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Históricas
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Centro de Puericultura
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Esta foto do ano de 2011, mostra a casa, existente até os dias atuais, com sua construção preservada, idêntica desde seu início, situada na Rua Brigadeiro Jordão, próxima ao prédio da Telefônica e da atual “Casas Bahia”.
No passado, esta casa foi utilizada para instalação do “Centro de Puericultura Nami Jafet”
“Em 10 de abril de 1952, foi inaugurado o Centro de Puericultura “Nami Jafet”, à rua Brigadeiro Jordão, em Vila Abernéssia, graças a gestões do prefeito Paulo Cury, que obteve os necessários recursos financeiros do industrial Nami Jafet.
Presidiu a inauguração o governador do Estado de São Paulo, Professor Lucas Nogueira Garcez e sua esposa, dona Carmelita Garcez, tendo comparecido ao ato, o Senador Assis Chateaubriand, diretor dos Diários Associados, o prof. Francisco Antonio Cardoso, secretário de Saúde de São Paulo, o Dr. Manoel Martins de Figueiredo Ferraz, representando o ex-governador Adhemar de Barros, Nami Jafet e senhora, o ex-prefeito, José Arthur da Motta Bicudo, então presidente do Instituto de Previdência do Estado, Nestor Ferreira da Rocha, presidente da Associação dos Sanatórios Populares de Campos do Jordão e o prefeito Paulo Cury. Esse Centro foi desativado.
“Puericultura (do latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil.
É tradicionalmente uma subespecialidade da pediatria, mas, se considerada lato senso, envolve também ações pré-natais e mesmo pré-concepcionais dedicadas à prevenção de enfermidades e anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam a vida do futuro recém-nascido.[1] A primeira obra que trata do tema especificamente neste enfoque foi escrita em 1998 pelo médico brasileiro Dr. Celso Eduardo Olivier e encontra-se disponibilizada integralmente em seu Web Site.
A puericultura, como subespecialidade da pediatria, preocupa-se com o acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança. É de fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o pediatra tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos seqüelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico. Várias doenças graves que se apresentam com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas pelo pediatra, antes que cheguem a causar prejuízos irreversíveis, tais como a anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as deficiências vitamínicas, os erros nutricionais e inúmeras outras doenças próprias da infância. O pediatra também supervisiona a administração da vacinação básica contra as doenças comuns da infância, como a poliomielite, a rotavirose, o tétano, a difteria, a coqueluche, as hepatites A e B, a varicela, entre outras. Além disso, o pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada supervisão higiênica, dietética, comportamental e nutricional. A supervisão do desenvolvimento neuro-lingüístico-psico-motor e a orientação especializada para a adequada estimulação desse desenvolvimento, mais recentemente, tem tornado o trabalho dos puericultores de grande importância para o aproveitamento integral da potencialidade intelectual do bebê e do lactente, criando crianças, adolescentes e adultos mais preparadas para os desafios da vida moderna.
O termo “Puericultura” surgiu em 1762, criado pelo suíço Jacques Ballexserd. O termo foi reafirmado em 1865. Chegou ao Brasil, a partir da França, por Moncorvo Filho, que fundou, em 1899, o Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro. Surgiu como uma atividade focada essencialmente na saúde pública, para mais tarde firmar-se como uma complementação da pediatria personalizada dos consultórios.[2]”
OBS:Texto de Wikipédia “A Enciclopédia livre”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Puericultura
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Históricas
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Mirante Boa Vista
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O saudoso Mirante do Alto da Boa Vista. Ficava localizado nas proximidades do Palácio Boa Vista de Campos do Jordão. Pela estrada, passando o Palácio no sentido do atual Auditório “Cláudio Santoro”, na atual Praça Dona Maria Maluf tomava-se a direita e depois, a segunda à esquerda da casa do saudoso Dr. Atílio Zelante Flosi, hoje pertencente à Sra. Lia Maria Aguiar, e novamente à esquerda onde hoje é a casa do Sr. Kim Wang, aproximadamente uns duzentos metros, lá estava localizado o Mirante.
Esse mirante, uma obra arquitetônica bastante simples e até rudimentar, foi construído na década de 1950 e permaneceu prestando relevantes serviços aos Jordanenses e principalmente aos turistas que visitavam Campos do Jordão até a década de 1970. Sua estrutura era totalmente de madeira de eucalipto tratado. A escadaria, o assoalho, o madeiramento do telhado e suas partes externas eram de madeira, tábuas, vigas, ripamento etc.. Sua cobertura era de telhas do tipo Eternit ou Brasilit. Em suas quatro faces tinha grandes janelas fixas de vidro. Possuía instalado um sistema de pára-raios, procurando proporcionar um caminho mais fácil às descargas atmosféricas evitando danos.
Do alto desse Mirante, com uma visão de 360 graus, visualizava-se grande parte das lindas paisagens de Campos do Jordão, especialmente a linda e exuberante Pedra do Baú que ficava no horizonte, bem à sua frente. Era um grande ponto de encontro de jovens e de pessoas de várias idades que se aventuravam em diversas caminhadas pelas trilhas ecológicas da região, especialmente, nas grandes caminhadas visando atingir a famosa Pedra do Baú, já no Município de São Bento do Sapucaí.
Era também, local de encontro de casais de namorados que, aproveitando a bela paisagem, ali passavam momentos inesquecíveis de grande paixão.
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Arquitetura
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O lindo Hotel Vila Inglesa
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Prédio do lindo e maravilhoso Hotel Vila Inglesa, na década de 1950. Orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, por mais de cinco décadas. Esse maravilhoso Hotel, no ano de 1962, recebeu os atletas da Seleção Brasileira de Futebol e comissões responsáveis pelo Estágio de Campeões, tendo em vista que a cidade de Campos do Jordão foi escolhida para a realização dos treinamentos preparatórios para a Copa Mundial de Futebol que foi realizada na cidade de Viña Del Mar, no Chile.
Graças a esse treinamento realizado em nossa cidade, a nossa maravilhosa e inesquecível seleção brasileira de futebol sagrou-se bicampeã mundial, conquistando a Taça Jules Rimet.
A partir do ano de 2009, o Hotel Vila Inglesa, após minuciosa, cuidadosa reforma, remodelação e renovação, com máximo zelo de seus proprietários, foram mantidas as principais características que o tornaram famoso, admirado e procurado, passando a chamar-se “Vila Mazzaropi”.
Visando a valorização do nome que o tornou conhecido e famoso durante mais de meio século e procurando manter a tradição adquirida durante toda sua existência, felizmente, a partir do mês de maio de 2011, voltou utilizar o nome primitivo, “Hotel Vila Inglesa”.
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Históricas
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O Hotel Rancho Alegre
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Prédio do saudoso Hotel Rancho Alegre, idealizado e construído pelo saudoso Henry Jean Jacques Perroy na década de 1940, inaugurado no ano de 1945. Famoso especialmente durante a década de 1950 quando, nos anos 1953/1954 foi palco das filmagens do famoso filme da saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz, “Floradas na Serra”, baseado em romance da escritora Dinah Silveira de Queiroz, tendo, dentre outros atores e atrizes, como atriz principal, a saudosa Cacilda Becker.
Em sua piscina especial, moderníssima para a época, com cobertura e paredes de vidro transparente e água aquecida, foi palco de filmagens das cenas protagonizadas pelos saudosos atores, Jardel Filho e Silvia Fernanda.
O prédio, bastante preservado, permanece até hoje, com pequenas modificações. Atualmente, nesse prédio está instalada uma clínica SPA.
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Arquitetura
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A casa de João Teixeira
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Este lindo sobrado, em foto da década de 1960, está situado na atual Av. Prefeito Dr. Antonio Nicola Padula, em Vila Capivari. Durante várias décadas essa propriedade pertenceu ao saudoso amigo João Alves Teixeira e família. Ele, vereador da primeira legislatura de nossa Câmara Municipal, um dos fundadores do Tênis Clube e chefe do Posto Fiscal do Estado, da Secretaria da Fazenda, casado com a saudosa D. Judith de Castro Teixeira, pai dos amigos José Henrique, Marco Antonio, Carlos Eduardo e Paulo.
Esse prédio ainda não foi modificado, porém, com certeza, pela sua localização privilegiada, bem no centro turístico de Vila Capivari, para fins comerciais, dentro de pouco tempo, acabará, inevitavelmente, sendo totalmente modificado, ampliado ou cedendo lugar para mais um prédio comercial.
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Históricas
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A casa do Fotógrafo Manoel
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Esta casa, situada na Rua Brigadeiro Jordão, durante várias décadas, pertenceu ao saudoso amigo Sr. Manoel Luiz Ferreira.
Seo Manoel como era costumeiramente chamado, destacou-se como um dos mais importantes fotógrafos de Campos do Jordão. Com grande sensibilidade artística e ótimo conhecimento da arte fotográfica, como fotógrafo ambulante (na correta acepção da palavra, pois andou muito por estes Campos do Jordão), foi registrando imagens jordanenses espetaculares, contribuindo na sua preservação para a história; imagens quase primitivas deste Rincão Paulista, dando oportunidade às gerações futuras de conhecerem um pouco daquelas belezas que tanto o embriagavam e o deixavam maravilhado.
Aproximadamente no ano de 1940, estabeleceu-se em Vila Capivari, com a “Foto Capivari”, posteriormente vendida a um grande e excelente fotógrafo, o Sr. Josias que a denominou “Photo Josias”. Essa “Photo Josias” foi vendida e voltou a chamar-se “Foto Capivari”. Foi adquirida por outro grande fotógrafo e amigo que, também, muito contribuiu na preservação da história fotográfica de Campos do Jordão, o saudoso Sr. Jayr de Souza Lemos.
Seo Manoel, em l942, estabeleceu-se em Vila Abernéssia com a famosa “Foto Abernéssia” ou “Foto Manoel” que, durante mais de três décadas, tornou-se o ponto de encontro dos admiradores de nossa paisagem maravilhosa.
Na foto, da esquerda para a direita, em frente à casa: Tio Antonio, Tia Alzira, o terceiro, um dos filhos do Seo Manoel, o grande amigo Carlos Alberto Ferreira, o Carlão, a quarta, sua saudosa irmã Lourdes e os primos Cecília e Vicente.
Essa casa, adquirida do espólio de Manoel Luiz Ferreira, na década de 1980, atualmente, bastante modificada, é de minha propriedade, local onde resido há dezoito anos, com minha família.
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Históricas
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A Casa do Relógio
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A famosa casa do relógio, situada na Avenida Dr. Macedo Soares, em Vila Capivari, bem em frente ao tradicional Hotel Bologna. Durante muitos anos essa casa foi de propriedade do gentil santista Sérgio Alca que, também, veio para Campos do Jordão em busca da cura da tuberculose. Felizmente conseguiu ficar livre da terrível doença. Depois de curado acabou comprando essa casa e, frequentemente, vinha para Campos do Jordão, passar temporadas de férias e repouso.
Atualmente, bastante modificada, abriga um Shopping comercial denominado “Shopping Relógio”.
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