Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
02/03 a 08/03/2012
|
|
Históricas
-
Casa Ferraz - Abernéssia
|
Uma foto rara do interior da famosa e tradicional “Casa Ferraz”.
O prédio onde esteve sediada a famosa e tradicional “Casa Ferraz” estava situado ao lado da nossa Praça da Bandeira, mais conhecida como Jardim de Vila Abernéssia, ao lado do atual Fórum “Embaixador José Carlos de Macedo Soares”, no terreno em frente ao atual Gazebo Municipal.
Na foto do interior da “Casa Ferraz” só foi possível identificar o seu Carvalho, proprietário do estabelecimento, que é o terceiro da esquerda para a direita. É importante observar que, para um armazém da década de 1940, era muito bem organizado e todos que trabalhavam no local, usavam uniformes, demonstrando respeito para com a sua clientela, ou freguesia, como era mais comum na época.
|
|
|
|
|
|
|
Históricas
-
Cine Glória - construção
|
Foto do dia 31 de janeiro de 1943 mostrando as obras da construção do “Campos do Jordão Cine Ltda.”, o novo cinema de Campos do Jordão, posteriormente, inaugurado como o nome de “Cine Glória”.
Um pouco da história do Cine Glória
Em 8 de março de 1942, reuniu-se a sociedade para deliberar sobre a compra de um terreno a fim de edificar um novo cinema. Uma comissão constituída por Lourival Francisco dos Santos, Aristides de Souza Mello, Luiz de Mello Matos, Paschoal Olivetti e Pedro João Abitante, foi nomeada para a escolha e avaliação de um terreno.
Bady Salim propôs à Sociedade a venda do prédio do Cinema Jandyra, do qual era proprietário, juntamente com madame Desiré Pasquier.
Opôs-se à idéia Nelson Gonçalves Barbosa, e a sociedade acabou optando pela compra de um terreno de 2.470m2, ao lado da Prefeitura.
Em abril de 1942, subscreviam quotas da sociedade Lourival Francisco dos Santos, Joaquim Pinto Seabra, Pedro Paulo, Horácio Padovan, José Carvalho Jr., Luiz de Mello Mattos, Rubens R. Pinheiro, Antonio Jorge Marques, Délio Rangel Pestana e Olavo Martins Parreira.
Outra comissão fora nomeada para a elaboração do projeto de construção do novo cinema: Alexandre Mac Kerrow, Luiz Villares, Luiz de Mello Mattos, Américo Richieri e Floriano Pinheiro, tendo o prefeito Lourival Francisco dos Santos se comprometido a abrir uma estrada em frente ao terreno.
Em 28 de agosto de 1942, era autorizado o início das obras, que, graciosamente, foram administradas pela Sociedade Construtora de Campos do Jordão, empresa de construção civil, montada em 25 de março de 1942, e constituída por Alexandre Mac Kerrow, Floriano Pinheiro, Alfredo Barros do Amaral, Alberto Veiga Filho e Luiz José de Carvalho e Melo Mattos. Em 1943, Campos do Jordão Cine Ltda. era transformada em sociedade anônima com base em um estudo encomendado ao Dr. Luiz Nazareno de Assumpção.
A empresa, para a construção do prédio do novo cinema, valeu-se de empréstimos do Banco de Itajubá e do Dr. Lincoln Ferreira Faria.
Trabalhou como empreiteiro de obras no novo cinema, Francisco Bento Filho.
Concluído o prédio, Joaquim Correa Cintra continuou a desempenhar as funções de gerente.
Conta-se que houve uma eleição para a escolha do nome da nova casa de espetáculos. Arthur Ramozzi apresentou sua sugestão, Cine Glória e Joaquim Correa Cintra, Cine Vitória.
Posta em votação, ganhou a primeira proposta.
Anos mais tarde, o acervo da empresa “Campos do Jordão Cine Ltda.” foi transferido à Cia. de Cinemas do Vale do Paraíba que manteve o Cine Glória aberto até agosto de 1981, tendo sido seus últimos gerentes Romeu Godoy, Sebastião Cintra, José Pinheiro Silva e Roberto Félix da Silva.
O edifício do Cine Glória foi desapropriado em 1984 pelo prefeito João Paulo Ismael e transformado em 1985 no Espaço Cultural “Dr. Além”.
Infelizmente, por falta de freqüência e retorno financeiro, o Cine Glória foi desativado para tristeza de seus poucos freqüentadores. O cinemascope no antigo Cine Glória foi inaugurado em agosto de 1955, com o filme “O Príncipe Valente”.
Do livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Advogado, jornalista, escritor e historiador Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 466 e 467.
|
|
|
|
|
|
|
Históricas
-
Helicóptero em C. Jordão
|
Foto do dia 08 de julho de 1950 tirada no Bairro Descansópolis, na propriedade do Sr. Henry Jean Jacques Perroy.
Henry Jean Jacques Perroy, aportou em Campos do Jordão lá pelos idos de 1941, vindo do Rio de Janeiro para onde os paulistas mandavam os tuberculosos morrer.
Com a esposa Jeanette, ficou hospedado no Preventório Santa Clara, que era presidido por Irene Lopes Sodré, de quem era amigo.
Posteriormente, Perroy, como era comumente chamado, adquiriu vasta área de terras, a que denominou, mais tarde, de Descansópolis – foi quando comprou a Fazenda Correntinos, com 700 alqueires.
Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira.
Na foto, o helicóptero que trouxe para Campos do Jordão o Governador Lucas Nogueira Garcez, para o encontro com o Presidente da República Dr. Getúlio Vargas, quando de sua estada como hóspede da Fazenda Belfruta, do Sr. Paulo Bockmann, no ano de 1951. Na oportunidade o helicóptero havia pousado no jardim da propriedade do Sr. Jacques Perroy, em Descansópolis, Campos do Jordão. Também na foto, o Sr. Perroy, montado em um de seus cavalos e ao fundo, à esquerda, seu filho Bernard.
|
|
|
|
|
|
|
Pessoas
-
Escola de corte e costura
|
No início da década de 1960, a Sra. Talita Kawasaki, esposa do Sr. Kaichi Kawasaki, mais conhecido por Carlos Kawasaki, proprietários da saudosa e magnífica loja de presentes “Lembranças do Oriente”, sediada na Av.Macedo Soares, bem no centro turístico de Vila Capivari, mantinha em Campos do Jordão uma pequena escola de corte e costura. Exímia e habilidosa costureira, com grande prática nesse maravilhoso trabalho artesanal, formava pequenos grupos de jovens e senhoras da sociedade local e lhes transmitia seus vastos conhecimentos sobre a arte. Algumas se transformaram em profissionais dessa arte, outras, tão somente ampliaram seus currículos e tiveram oportunidade de confeccionarem belas e inéditas peças para seus vestuários pessoais.
Na foto, sentadas, da esquerda para a direita: Professora Cecília de Almeida Leite Murayama, professora da cadeira de inglês de nosso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE e Dona Talita Kawasaki, a conceituada professora de vários grupos do curso de corte e costura.
Em pé, na mesma ordem: Não identificada, Yayohi Onishi, a conhecida Bernadete, Ruth Sarmento, Irene Yamaguchi, Não identificada, e Não identificada.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho.
|
|
|
|
|
|
|
Esportes
-
Veteranos do Futebol - 1950
|
Na década de 1950, equipe de veteranos do futebol Jordanense, reunidos no campo de futebol de Vila Abernéssia, atual Estádio Municipal, Benedito Vaz Dias.
Na foto, agachados, da esquerda para a direita: José de Oliveira, mais conhecido como José Bernardino, Dorival Dolores de Carvalho, João Costa, Alceu Góes, José De Luca e Leonardo Poli.
Em pé, na mesma ordem: Mamiliano Barsalini, mais conhecido como Emiliano Barsalini, Luiz Ribeiro do Valle, o Luiz do Valle, Amadeu dos Santos Lourenço, Joaquim Franco, não identificado, não identificado, Toninho, muito vivo, Shizuto José Murayama, João Corrêa, Oswaldão, do Dispensário Emílio Ribas, Gaspar, não identificado, não identificado, não identificado e Dr. Gumercindo Barros Galvão.
|
|
|
|
|
|
|
Energia Elétrica
-
Primeira turbina elétrica
|
Foto da década de 1940, mostrando, dentro da antiga Casa de Máquinas, a turbina e o motor gerador da energia elétrica então produzida pela Usina Hidrelétrica “Evangelina Jordão” de Campos do Jordão. Essa Usina, inicialmente pertenceu à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, idealizada e construída no ano de 1918 pelo Dr. Robert John Reid e Alfredo Jordão Junior. Posteriormente, a partir da década de 1940, passou para a responsabilidade da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, responsável pela distribuição da energia elétrica para toda cidade, até o ano de 1966.
Esse prédio, no passado, foi utilizado pela antiga Casa das Máquinas geradoras da Usina Hidrelétrica “Evangelina Jordão” de Campos do Jordão. Esse maravilhoso acervo e, os demais, foram transferidos para a responsabilidade da Companhia Energética de São Paulo - CESP.
|
|
|
|
|
|
|
Arquitetura
-
Colônia de férias AFPESP
|
Foto da década de 1970 mostrando parte da Vila Capivari. O prédio que aparece na imagem é a moderna colônia de férias da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo - AFPESP, na época, recém construído, para atender e valorizar o grande número de associados que, anualmente, visita Campos do Jordão.
OBS: Foto gentilmente cedida pelas amigas; Helena Terezinha Pereira Moysés e Lia Reismann.
|
|
|
|
|
|
|
Paisagens
-
Cachoeira Véu da Noiva x esperanças
|
Foto do ano de 1960 mostrando, dentre uma bela mata com diversos exemplares de pinheiro ou pinheiro do Paraná (araucária angustifolia ou brasiliensis) e outros tipos de vegetação, a linda e aconchegante Cachoeira do Véu da Noiva. Na época, embora já com bastante poluição, as águas do Rio Capivari, ainda eram mais límpidas que hoje, quando, lamentavelmente, estão completamente poluídas.
O Município de Campos do Jordão, até os dias atuais, não possui qualquer sistema de tratamento para esgotos residenciais e industriais. Todo esgoto é jogado “in natura” nos principais rios, riachos, córregos e lagoas de Campos do Jordão.
No dia 17 de julho de 2011, o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, assinou investimento de R$ 106 milhões de reais para ampliar a coleta e tratar 100% do esgoto da cidade de Campos do Jordão, dentro de um prazo pré-estabelecido de 30 meses.
“A Estação de tratamento de esgoto (ETE) deverá ter 7,8 quilômetros de interceptadores, 10 quilômetros de coletores e três estações elevatórias. O sistema irá tratar 213 litros de água por segundo, atendendo a população local e turística.”
"Se Deus quiser em dezembro de 2013 vai estar pronto. Vai passar de zero para 100% do esgoto tratado e vamos para 65% do esgoto coletado". Afirmou Alckmin.
A Estação de tratamento de esgotos - ETE de Campos do Jordão será a mais moderna instalada em serviços públicos da América Latina, contando com tecnologia mais avançada do. mundo
Com muita esperança, aguardamos ansiosamente, que os serviços programados, há muito necessários, em fase de implantação em grande parte do Município, pelo Governo do Estrado de São Paulo, através da SABESP - Saneamento Básico do Estrado de São Paulo, realmente, estejam concluídos até 2013.
Só assim, poderemos voltar a ver a linda cachoeira do Véu da Noiva com suas águas despoluídas.
OBS: Foto gentilmente cedida pelas amigas; Helena Terezinha Pereira Moysés e Lia Reismann.
|
|
|
|
|
|
|
Transportes
-
Expresso C. Jordão
|
Foto do início da década de 1950 mostrando a Agência e um dos caminhões do famoso “Expresso Campos do Jordão” que, na época, pertencia a Nodomi & Irmãos. Esse Expresso fazia o transporte de cargas, bagagens e encomendas de mercadorias entre Campos do Jordão e São Paulo e vice-versa.
Nessa foto, a Agência estava estabelecida na Rua Brigadeiro Jordão, no prédio pertencente à família Rachid, situado quase ao lado da atual Agência do Banco Santander, até pouco tempo passado, Banco do Estado de São Paulo - BANESPA.
Inicialmente, o Expresso Campos do Jordão, na década de 1940, esteve estabelecido em outro local da mesma Rua, atrás da atual Telefônica e pertenceu ao Sr. Aureliano Vasquez.
Na foto, um dos irmãos Nodomi e dois de seus auxiliares.
|
|
|
|
|
|
|
Energia Elétrica
-
Jardim Márcia
|
Foto do ano de 1979. Na oportunidade, representantes, da CESP e da Prefeitura Municipal, inauguravam a rede de iluminação pública, implantada no Bairro Jardim Márcia, pela Companhia Energética de São Paulo - CESP, atendendo solicitação da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, através da administração do Prefeito Municipal engenheiro Fausi Paulo (20/05/1979 a 31/01/1983).
Na foto, da esquerda para a direita, próximos a chave especial, instalada para a solenidade da ligação da iluminação pública: O Prefeito Municipal, engenheiro Fausi Paulo, Sr. Hélio Manoel Fernandes, Edmundo Ferreira da Rocha, na época, Gerente local da CESP e Sr. José Myra Fernandes, o conhecido Tio Lé, irmão do Hélio M. Fernandes, Afonso Rodrigues de Sá, o conhecido Caracú e Antonio Fernando De Marco, na época, Diretor de Turismo da Prefeitura Municipal.
|
|
|
|
|
|
|
Pessoas
-
Amigos do cabrito
|
Foto histórica do final da década de 1940 e início da de 1950.
Segundo informações, pouco detalhadas, vários amigos de Campos do Jordão se reuniam com certa freqüência, no clube por eles denominado “Amigos do Cabrito”. Essa sociedade, ao que tudo indica, bastante informal, desprovida de qualquer estatuto, se reunia em um restaurante localizado na Rua Brigadeiro Jordão, denominado “Leiteria Primor”. Segundo Domício Pazzianotto, das poucas pessoas que se lembram dessa leiteria, embora tivesse esse nome, era na verdade, um pequeno restaurante cujo proprietário era José Ferreira Areal. Essa leiteria e restaurante ficava, talvez, no mesmo prédio onde hoje está sediado o Cartório de Notas de Campos do Jordão, bem na direção dos fundos do prédio do Mercado antigo, que estava localizado no mesmo local onde hoje está sediado o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares. A finalidade desses encontros periódicos era a grande oportunidade para que pudessem conversar sobre assuntos variados, comer cabrito e beber vinho.
Na foto, dentre outros, na fileira da frente, da esquerda para a direita: Antonio Jorge Marques, Domingos Pelegrino Garcia, o médico Dr. Osório Pinto de Oliveira e outros de costas não identificados. Junto à porta, não identificado.
Na segunda fileira, na mesma ordem: o médico Dr. Antonio Nicola Padula, Simão Cirineu Saraiva, Américo Richieri, Sebastião Gomes Leitão, o famoso artista plástico Carlos Barreto e Paulo Cury.
OBS: Foto gentilmente cedida pela família Richieri.
|
|
|
|
|
|
|
Pessoas
-
Amigos do cabrito
|
Mais uma foto histórica dos “Amigos do Cabrito”, final da década de 1940 e início da de 1950.
Segundo informações, pouco detalhadas, vários amigos de Campos do Jordão se reuniam com certa freqüência, no clube por eles denominado “Amigos do Cabrito”. Essa sociedade, ao que tudo indica, bastante informal, desprovida de qualquer estatuto, se reunia em um restaurante localizado na Rua Brigadeiro Jordão, denominado “Leiteria Primor”. Segundo Domício Pazzianotto, das poucas pessoas que se lembram dessa leiteria, embora tivesse esse nome, era na verdade, um pequeno restaurante cujo proprietário era José Ferreira Areal. Essa leiteria e restaurante ficava, talvez, no mesmo prédio onde hoje está sediado o Cartório de Notas de Campos do Jordão, bem na direção dos fundos do prédio do Mercado antigo, que estava localizado no mesmo local onde hoje está sediado o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares. A finalidade desses encontros periódicos era a grande oportunidade para que pudessem conversar sobre assuntos variados, comer cabrito e beber vinho.
Na foto, sentados, da esquerda para a direita: Floriano Rodrigues Pinheiro, não identificado, o escritor Caio Jardim e Orivaldo Lima Cardoso.
Em pé, na primeira fileira, na mesma ordem: o médico Dr. Antonio Nicola Padula, não identificado, não identificado, Américo Richieri, Antonio Damas Sobrinho, não identificado e Domingos Pelegrino Garcia.
Em pé, na segunda fileira, na mesma ordem: o artista plástico Carlos Barreto, Simão Cirineu Saraiva, não identificado, Paulo Cury, o médico Dr. Paulo Campos Toledo, o médico Dr. Osório Pinto de Oliveira, Orlando Lauretti, Antonio Jorge Marques, Sebastião Gomes Leitão, o dentista Dr. Nelson Barbosa e não identificado.
OBS: Foto gentilmente cedida pela família Richieri.
|
|
|
|
|
Veja fotografias publicadas em outras
semanas clicando aqui.
Voltar
|