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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 06/04 a 12/04/2012

 

 

Históricas - Restaurante Jardim do Embaixador


O tradicional e inesquecível Restaurante Jardim do Embaixador, na época, um dos melhores de Campos do Jordão, pertencente à saudosa Dona Ilse Kolleritz Wolf, a introdutora do delicioso Apfelstrudel na cidade.

O APFELSTRUDEL, acredito, foi introduzido na gastronomia de Campos do Jordão através da habilidade e conhecimento de Dona ILSE KOLLERITZ WOLF, por volta do final da década de 1940, nesse tradicional, famoso e procurado Restaurante Jardim do Embaixador, situado no bairro de mesmo nome.

O Restaurante Jardim do Embaixador foi um dos mais sofisticados de Campos do Jordão, por quase três décadas. Devido ao seu charme especial, foi utilizado como palco de algumas cenas do filme “Floradas na Serra”, baseado no romance de autoria de Dinah Silveira de Queiroz, com o mesmo nome, filmado em Campos do Jordão no ano de 1954. O filme foi produzido pela saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz e, lamentavelmente, o último dela. Figuraram no elenco desse filme, entre outros, os seguintes atores e atrizes: Cacilda Becker (Lucília de Castro Reis), Jardel Filho (Bruno), Ilka Soares (Elza Maia), John Herbert (Flávio), Célia Helena (Turquinha), Rubens Costa (Moacir), Marina Freire (Sofia), Silvia Fernanda (Olívia), Gilda Nery (Belinha), Liana Duval (Firmina), Lola Brah (Olga) e Bárbara Fazio.

Dona Ilse continuou com o Restaurante Jardim do Embaixador até início da década de 1970, quando, por motivos de saúde e idade, fechou suas portas para sempre. Deixou um vazio na área gastronômica de Campos do Jordão, área que prestigiou com grandiosidade, excelência, esmero, dedicação, reconhecida capacidade e competência, durante todos os anos em que esteve atendendo a população jordanense e, especialmente, o turista, que visitou Campos do Jordão durante aquele tempo maravilhoso e pôde comprovar a qualidade e sabores indescritíveis dos pratos e iguarias servidos no restaurante.

Fica aqui o registro necessário, para que, no futuro, em qualquer época, fique comprovado que o APFELSTRUDEL foi introduzido aqui em Campos do Jordão pela Dona ILSE KOLLETRITZ WOLF, no seu Restaurante Jardim do Embaixador.

 

 

 

Históricas - Restaurante Jardim do Embaixador


O tradicional e inesquecível Restaurante Jardim do Embaixador, na época, um dos melhores de Campos do Jordão, pertencente à saudosa Dona Ilse Kolleritz Wolf, a introdutora do delicioso Apfelstrudel na cidade.

O APFELSTRUDEL, acredito, foi introduzido na gastronomia de Campos do Jordão através da habilidade e conhecimento de Dona ILSE KOLLERITZ WOLF, por volta do final da década de 1940, nesse tradicional, famoso e procurado Restaurante Jardim do Embaixador, situado no bairro de mesmo nome.

O Restaurante Jardim do Embaixador foi um dos mais sofisticados de Campos do Jordão, por quase três décadas. Devido ao seu charme especial, foi utilizado como palco de algumas cenas do filme “Floradas na Serra”, baseado no romance de autoria de Dinah Silveira de Queiroz, com o mesmo nome, filmado em Campos do Jordão no ano de 1954. O filme foi produzido pela saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz e, lamentavelmente, o último dela. Figuraram no elenco desse filme, entre outros, os seguintes atores e atrizes: Cacilda Becker (Lucília de Castro Reis), Jardel Filho (Bruno), Ilka Soares (Elza Maia), John Herbert (Flávio), Célia Helena (Turquinha), Rubens Costa (Moacir), Marina Freire (Sofia), Silvia Fernanda (Olívia), Gilda Nery (Belinha), Liana Duval (Firmina), Lola Brah (Olga) e Bárbara Fazio.

Dona Ilse continuou com o Restaurante Jardim do Embaixador até início da década de 1970, quando, por motivos de saúde e idade, fechou suas portas para sempre. Deixou um vazio na área gastronômica de Campos do Jordão, área que prestigiou com grandiosidade, excelência, esmero, dedicação, reconhecida capacidade e competência, durante todos os anos em que esteve atendendo a população jordanense e, especialmente, o turista, que visitou Campos do Jordão durante aquele tempo maravilhoso e pôde comprovar a qualidade e sabores indescritíveis dos pratos e iguarias servidos no restaurante.

Fica aqui o registro necessário, para que, no futuro, em qualquer época, fique comprovado que o APFELSTRUDEL foi introduzido aqui em Campos do Jordão pela Dona ILSE KOLLETRITZ WOLF, no seu Restaurante Jardim do Embaixador.

 

 

 

Famílias - Encontro de famílias amigas


Em meados da década de 1950, num local tranqüilo e bem arborizado, um maravilhoso encontro de famílias amigas.

Na foto, da esquerda para a direita: Em pé, Sr. não identificado com suas duas filhas; sentados, D. Dulce Chaves de Andrade com uma das filhas no colo, o marido Sr. Condelac Chaves de Andrade, o menino Reymar Rodrigues Pinheiro, o menino Edison Gonçalves Reis, sentado no colo do pai Sr. José Alves dos Reis.

Em pé, também da esquerda para a direita: D. Aparecida Pinheiro, a conhecida D. Cida Pinheiro, esposa do Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro, (o conhecido seu Zito da Livraria e Papelaria Pinheiro, a “Livraria dos Estudantes”) e a Sra. Lourdes Gonçalves Reis, esposa do Sr. José Alves dos Reis.

 

 

 

Famílias - Encontro de familiares e amigos


No final da década de 1950, um daqueles encontros de familiares e amigos, com direito de sentar no banco da pracinha e conversar sobre a família e assuntos do momento, até ouvir o jogo de futebol do time favorito no radinho portátil.

Na foto, da esquerda para a direita: a esposa do Sr. José da Silva, o conhecido seu Juquita, uma filha e a irmã Sra. Mercedes, Sra. Maria Santiamore Pinheiro, a conhecida Dona Maruça, o marido Sr. João Rodrigues Pinheiro (com seu radinho portátil); Dona Aparecida Pinheiro, a conhecida D. Cida Pinheiro, esposa do Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro, (o conhecido seu Zito da Livraria e Papelaria Pinheiro, a “Livraria dos Estudantes”); e Francisco Santiamore, o conhecido Chichilo, respectivamente, avó, mãe, avô e tio avô, do amigo Reymar Rodrigues Pinheiro.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Reymar Rodrigues Pinheiro

 

 

 

Famílias - Encontro de famílias amigas


Em meados da década de 1950, num local tranqüilo, à beira de um pequeno lago, um maravilhoso encontro das famílias amigas, Romeu Rodrigues Pinheiro/ Cida e José Alves dos Reis/Lourdes.

Na foto, da esquerda para a direita: Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro (o conhecido seu Zito da Livraria e Papelaria Pinheiro, a “Livraria dos Estudantes”); a esposa D.Aparecida Pinheiro, a conhecida D. Cida Pinheiro, tendo à sua frente o garoto Nelson Gonçalves Reis e ao seu lado, a filha Solemar Rodrigues Pinheiro, D. Lourdes Gonçalves Reis e o marido Sr. José Alves dos Reis e o filho Edison Gonçalves Reis. Atrás, os garotos, Reymar Rodrigues Pinheiro e Milton Gonçalves Reis. OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Édison Gonçalves Reis.

 

 

 

Históricas - Primeiro telefone público


No início do ano de 1952, um acontecimento histórico e muito importante para Campos do Jordão, a instalação do primeiro telefone público da cidade.

Esse telefone foi instalado pela Estrada de Ferro Campos do Jordão que, durante muitos anos, foi a responsável pela instalação, manutenção e operação do serviço telefônico de Campos do Jordão.

Esse telefone público com o número 254, era provido de um grande aparelho, com caixa de madeira, tendo ao centro, um pequeno microfone e ao lado dessa caixa, preso a um fio de uns quarenta centímetros de comprimento, um fone de ouvido móvel, preso a um gancho com função de ligar e desligar. Ao lado da caixa do telefone, havia uma pequena manivela giratória. Para fazer uma ligação qualquer, era necessário tirar o fone de ouvido do gancho que, automaticamente, subia e possibilitava a continuidade da ligação. Na seqüência, era necessário girar a manivela e aguardar que a telefonista, que ficava na central telefônica, atendesse. Utilizando o fone de ouvido, era possível ouvir quando a telefonista atendia. Falando ao pequeno microfone, era necessário pedir para que a mesma, providenciasse a ligação para o número desejado. Completada a ligação era possível falar. Após falar, era necessário recolocar o fone no gancho que, automaticamente, desligava a ligação.

Na foto, dentro outros, da esquerda para a direita: os vereadores Floriano Rodrigues Pinheiro e Aniceto Fernandes (1952 a 1955), Américo Richieri, não identificado, não identificado, Paulo Cury, prefeito municipal (01/07/1950 a 03/12/1953), não identificado, Joaquim Corrêa Cintra, presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão (01/01/1952 a 31/12/1956), Orivaldo Lima Cardoso, Orlando Lauretti e Sebastião Gomes Leitão.

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família Arakaki.

 

 

 

Escolas - Desfile 07 de setembro


Tradicional desfile cívico de 07 de setembro do início da década de 1950.

Desfilando pela Av. Dr. Januário Miráglia, alunos e professores do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão CEENE, passam em frente ao tradicional Posto Texaco e prédio da filial da famosa Casa INCOS de Vila Abernéssia, especializada em artigos para presentes em geral. A matriz da INCOS (Companhia Industrial e Comercial de Campos do Jordão),estava localizada em Vila Jaguaribe, e era especializada em materiais para construções em geral. Foi grande responsável pelo fornecimento de materiais para a construção dos os principais prédios e residências de Campos do Jordão, por várias décadas.

Na foto, dentre outros: No Jipe, dirigindo, professor Wilson Antonio Amato. Ao seu lado o aluno Fernando Antonio Conceição e atrás outros alunos não identificados. Do lado esquerdo, o segundo da fila, Julio Carlos Ribeiro Vaz. Ao centro o professor de educação física Gad Aguiar. À direita da foto, na frente, Francisco Aquino Neto e logo atrás, Paulo Vaz Dias.

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família Arakaki.

 

 

 

Politica - Visita do Presidente da República


Foto da visita a Campos do Jordão, no mês de julho de 1979, do Presidente da República do Brasil, João Baptista de Oliveira Figueiredo (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1918 — Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1999), geógrafo, político e militar brasileiro (atingido o posto de General do Exército Brasileiro), tendo sido 30º Presidente do Brasil de 1979 a 1985 e o último presidente do período da ditadura militar.

Na foto, da esquerda para a direita: não identificado, Presidente João Figueiredo, Prefeito Municipal de Campos do Jordão, Engenheiro Fausi Paulo (20/05/1979 a 31/01/1983) e Governador do Estado de São Paulo Dr. Paulo Salim Maluf (15/03/1979 a 14/05/1982).

 

 

 

Politica - Campanha política de 1962


Foto do ano de 1962 quando da campanha política em prol dos candidatos, a prefeito Municipal Joaquim Corrêa Cintra e Luiz Cesário Richieri para vice-prefeito.

Na foto, da esquerda para a direita: Célia Pereira, a mãe D. Alvina, o pai Sr. Julio Domingues Pereira, o conhecido Julio da Bandeirantes, proprietário do famoso Armazém de Secos e Molhados existente no final da década de 1940 até a década de 1960, na esquina das Ruas Brigadeiro Jordão e Pereira Barreto, mesmo local onde hoje está sediado o Restaurante e Pizzaria do Serginho, o medido Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal de Campos do Jordão (31/01/1959 a 31/12/1962), os candidatos a Prefeito e vice-prefeito Sr. Joaquim Corrêa Cintra e engenheiro Luiz Cesário e outras pessoas conhecidas, porém, não identificadas.

 

 

 

Energia Elétrica - Feira de energia elétrica - 1980


Na década de 1980 a Companhia Energética de São Paulo - CESP, patrocinava e instalava e em várias cidades do Estado de São Paulo, as tradicionais Feiras de Energia Elétrica. Essas Feiras tinham como objetivo, divulgar o trabalho desenvolvido pela CESP, desde a geração, transmissão e distribuição da energia elétrica no Estado de São Paulo. Também, era de suma importância demonstrar à população em geral, especialmente aos usuários da energia elétrica, os aspectos que devem ser cuidadosamente observados como: as vantagens, os perigos, a segurança, a conservação e uso racional da energia elétrica. Essas feiras, normalmente, eram implantadas em escolas, visando a formação de cultura de base em toda população estudantil, objetivando maior divulgação junto aos familiares e pessoas usuárias das diversas camadas sociais, até distantes dos meios de comunicação.

Essa foto mostra um pequeno trabalho exposto em uma dessas Feiras de Energia Elétrica, realizadas em Campos do Jordão, na década de 1980, montada na Escola Funcamp que funcionava no mesmo prédio do antigo Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE. Esse trabalho, uma maquete muito bem montada pelo habilidoso e dedicado eletro-técnico da CESP de Campos do Jordão, Maurício Goldner, mostrava parte de uma cidade, com suas casas, prédios etc., e as redes completas de distribuição de energia elétrica e iluminação pública. Foi um trabalho muito bem feito, até as pequenas luminárias instaladas, acendiam.

É importante registrar que nessas feiras, diversos equipamentos eram instalados e mostrados minuciosamente ao público por eletricistas e pessoas habilitadas, diretamente ligadas a cada uma das suas especiais funções. Até médicos e enfermeiros eram colocados à disposição para orientar e demonstrar como devem ser feitas a respiração artificial e massagens cardíacas, em casos de acidentes, especialmente, aqueles causados pelo choque elétrico.

 

 

 

Pessoas - Casa do Poeta - 1960


Foto da década de 1960, tirada no interior da tradicional “Casa do Poeta”, construída na década de 1940 por Henry Jean Jacques Perroy, erguida no bairro Descansópolis, com o nome por ele idealizado, situada no alto de uma colina, ora banhada de sol nas manhãs, ora de geadas nas noites de inverno. Nessa oportunidade foi feita uma apresentação da tradicional quadrilha, dançada do interior do Brasil, por ocasião das festas juninas. O grande especialista, divulgador e comandante das nossas principais quadrilhas de Campos do Jordão, Aristides Corrêa Cintra, com sua equipe, alegrava as festividades juninas e deixava o público vislumbrado.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Henry Jean Jacques Perroy, Aristides Corrêa Cintra, o sobrinho (menino) Marco Antonio Corrêa Cintra, filho de seu irmão Ângelo Corrêa Sobrinho, mais conhecido como Zico Cintra, os músicos, sendo o último da direita, com o acordeão, Milton Valim, antigo funcionário da Coletoria Federal de Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - A Gruta dos Crioulos


A Gruta dos Crioulos - A nove quilômetros de Vila Jaguaribe, na estrada que demanda a Itajubá, há um caminho rústico, aberto na mata, onde se atinge a Gruta dos Crioulos.

Trata-se de enorme pedra, meio côncava, chata e arredondada, com um diâmetro de 20 a 30 metros de profundidade, podendo abrigar inúmeras pessoas em seu interior.

Localiza-se no centro de exuberante arvoredo tropical, constituindo-se interessante capricho da natureza.

Lenda da Gruta dos Crioulos.

Certa feita, Eduardo Moreira da Cruz, que prestava serviços ao Dr. Domingos Jaguaribe, para atender o desejo de seu hóspede ilustre, o político Assis Brasil, que queria comer jacus, saiu a caçar. Ao aproximar-se da gruta, Eduardo viu um punhado de negros ali homiziados.

Avisou ao patrão, e eles foram presos pelos soldados de São Bento do Sapucaí.

Segundo a lenda, a velha gruta adquiriu essa denominação porque os escravos evadidos das fazendas do Vale do Sapucaí nela se refugiavam para escapar à fúria dos capitães do mato que iam a seu encalço.

Entretanto, há mais de cem anos, no tempo da escravidão, a gruta era um lugar inacessível, e fora descoberto por acaso por um viandante escravo que revelou a sua existência aos companheiros de infortúnio.

Para atingi-Ia naquele tempo era uma verdadeira odisséia. Caminhavam léguas e léguas em meio ao emaranhado cortante da ramaria rasteira. O latido de cães, que os faziam correr, colocados para farejar suas pegadas, dilaceravam as suas carnes.

Muitos atingiam o esconderijo da liberdade, já tão exangues, que acabavam morrendo, fustigados pelo frio e torturados pela fome.

A Gruta dos Crioulos foi tornando-se um local sagrado para os escravos: para muitos era a liberação para a morte, para outros, um santo repouso para empreender novas fugas.

Contam os moradores antigos que, nas noites de lua cheia, quem andasse pelos lados da gruta, ouvia, noite alta, gemidos e o bater de correntes: eram os espíritos dos crioulos fugidos que ainda vagavam pela escuridão da gruta, como almas penadas, fugitivos do cativeiro das fazendas do Sapucaí do início do século XIX

Pedro Paulo Filho - 06/08/2009

OBS: Foto gentilmente cedida pelas amigas; Helena Terezinha Pereira Moysés e Lia Reismann.

 

 

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