Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
22.10 a 28.10.2010
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Artes Plasticas
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Lindo Cristo do artista Fiorini
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Belo trabalho do grande amigo e escultor Luiz Fiorini, do ano de 1995.
O trabalho mostra uma linda imagem estilizada, serena e emocionante de Jesus Cristo, habilmente entalhada pelas mãos hábeis e firmes de Luiz Fiorini, feita em casca de araucária, o nosso pinheiro de Campos do Jordão e do Paraná.
Fiorini, praticamente um autodidata na arte da escultura e entalhes em madeiras diversas. Morou em Campos do Jordão por vários anos. Sempre, esteve envolvido nas mais diversas exposições de artes plásticas do Município e região do Vale do Paraíba, enlevando e valorizando o nome da nossa cidade. Encabeçou vários trabalhos visando a divulgação do ensino da arte de entalhar e esculpir em madeiras de diversas espécies, procurando incentivar jovens pobres de diversas idades, com intuito de fazer aflorar a capacidade artística, muitas vezes escondida dentro de cada um, na esperança de ensinar-lhes uma profissão digna, afastando-os das ruas e da marginalidade. Infelizmente, esbarrou em muitos e inesperados obstáculos que dificultaram e inviabilizaram seu trabalho, especialmente pela falta de apoio do poder público.
Encontrou melhor guarida na cidade de Ubatuba, no litoral paulista e para lá se mudou a partir de 1997, com certeza, valorizando a cidade, continuando seu propósito de valorização da arte, especialmente através dos jovens menos favorecidos pela sorte.
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Esportes
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Equipe de futebol de salão do Grêmio Estudantil
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Na antiga quadra de esportes, de cimento, existente no local onde hoje está sediado o Ginásio Municipal de Esportes “Armando Ladeira”, a Equipe de futebol de salão do Grêmio Estudantil Jordanense, do nosso saudoso CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão. Na foto, do final da década de 1950, a gloriosa e forte equipe, acompanhada de grandes amigos, simpatizantes e incentivadores.
Da esquerda para a direita - Agachados: Márcio Chaves de Andrade, Wagner, João Augusto Ferreira Neves, Nelson Ladeira, Eduardo Neme Nejar, o Dudu, o saudoso Silvio Mesquita Salles, o Silvio Preto, Hideto Miura e Márcio Carletti.
Na mesma ordem - Em pé:
Paulo Carlos Ribeiro, o Belacosa, Antonio Nascimento, o Tandela, José Roberto Damas Cintra, Hermes de Figueiredo, Manoel Português, João Antonio Pereira de Castro, Aluízio Barbosa de Souza, Clóvis, o Regaçado, e o saudoso Walter de Assis Mello, o Waltermellon.
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Arquitetura
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Posto Policial e cadeia pública
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Antigo prédio do “Posto Policial” e Cadeia pública de Campos do Jordão, década de 1940.
Esse antigo prédio estava situado ao lado do antigo Mercado Municipal, cuja porta de entrada aparece do lado esquerdo da foto. O prédio do Posto Policial estava situado em parte da praça existente ao lado do local onde hoje está sediada a segunda Agência do Branco do Brasil, até pouco tempo, Caixa Econômica Estadual, ao lado do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares. Localizava-se também, quase em frente à atual Agência do Banco Santander e ao lado da antiga “A Campineira”, armazém de secos e molhados de propriedade do Sr. Paulo Cury, ex-prefeito Municipal de Campos do Jordão, local onde hoje está sediada a Drogaria São Paulo.
Duas curiosidades marcantes. Naquela época, na década de 1940, esse Posto Policial não contava com qualquer tipo de viatura. Apenas um único soldado era o responsável para dar segurança para toda cidade. Normalmente contava com um Delegado nomeado dentre as pessoas integras e conceituadas da cidade. Meu avô, Joaquim Ferreira da Rocha foi um desses delegados nomeados.
Outra curiosidade. Esse Posto Policial e cadeia pública ficada ao lado do Mercado Municipal. Do lado esquerdo de quem adentrava o Mercado, os açougues especializados em carne de vaca, como era comum dizer na época, hoje, carne bovina. Do lado direito os açougues especializados em carne de porco, atualmente, carne suína. Os açougues eram especializados e não vendiam os dois tipos de carne.
O espaço existente entre os açougues de carne de porco e a cadeia pública não passava de dois metros e meio ou pouco mais. Diziam na época, que os presos pediam para amigos ou conhecidos que passavam pela rua que arrumassem uma vara de bambu bem comprida. Na calada da noite, da janela da cela estendiam a vara de bambu e, através da grade de ferro dos açougues, “pescavam” as lingüiças de carne de porco que ficavam penduradas nos varais próprios dentro do açougue. Depois de fisgadas, as lingüiças, eram fritas em latas com chama de álcool, que também pediam aos amigos. Feito isso, saboreavam o produto da “pescaria” clandestina, com o pão que recebiam das pessoas caridosas que, todas as tardes, iam comprar nas Padarias Santa Clara e Pinheiro, dos saudosos Victor Gonçalves e João Pinheiro.
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Energia Elétrica
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Eletricistas carecas
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Equipe de experientes e excelentes eletricistas da década de 1950 e 1960, especializados em manutenção e construção de redes e linhas de energia elétrica, funcionários da CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade, responsável pela distribuição da energia elétrica para toda cidade de Campos do Jordão, a partir da década de 1940 até o ano de 1966.
Na época, o grupo fez um acordo onde todos deveriam raspar a cabeça. Da esquerda para a direita: Hélio Negrini Lara, Carlos Velasco, José Rabelo de Araújo, o conhecido Paletó, Pedrinho e um ainda não identificado.
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Escolas
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Encontro de Professores do CEENE
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No ano de 1963, saudosa confraternização de Professores do CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão.
Na foto, da esquerda para a direita - sentados: a linda Professora Anastácia Leão Brasileiro, da cadeira de educação física feminina, a linda e saudosa Professora Maria Augusta Gonçalves de Carvalho, da cadeira de história, a saudosa Professora Cecília de Almeida Leite Murayama, da cadeira de inglês, a Professora Maria José Ávila (Zezé), da cadeira de Educação, a saudosa Professora Clara Perret, da cadeira de francês.
Na mesma ordem - Em pé: Professora Vanda Kara José Pinheiro, da cadeira de ciências, Professora Dirce Maluf, Diretora do Grupo Escolar anexo ao Colégio Estadual, o saudoso Professor Douglas Peres Belomo, da cadeira de Matemática, com o filho Douglas Peres Belomo Junior no colo, a esposa Maria Lucia e a filha.
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E.F.C.J.
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Bondinho a gasolina para cargas
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Foto de lindo bondinho de carga, movido a motor de combustão a gasolina, pertencente à Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esse pequeno veículo de transporte de cargas, durante os anos 1914 até 1924, trafegou pela ferrovia, entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba. Na época prestou serviços relevantes, de fundamental importância para o progresso de Campos do Jordão. Transportou, especialmente, materiais diversos, vindos das diversas cidades do Vale do Paraíba e do Estado de São Paulo, para as construções que começavam a ser erguidas em Campos do Jordão, frente à procura do seu clima privilegiado, especial e favorável para a cura da tuberculose.
Lamentamos que a ferrovia, depois da sua eletrificação a partir do ano de 1924, não tenha guardado em um museu especial, essas maravilhosas raridades que, sem duvida, hoje fariam grande sucesso entre os admiradores dessas máquinas especiais e raras. Somente um bondinho a gasolina, especial para o transporte de passageiros, foi preservado e encontra-se nas dependências da ferrovia em Pindamonhangaba.
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Famílias
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Família Reusing
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A Família Reusing - Na foto, do início da década de 1950, família muito conhecida e laboriosa que prestou relevantes serviços para Campos do Jordão durante muitas décadas. Na foto, sentados, da esquerda para a direita : Sra. Jandyra, a Matriarca da Família, e o Sr. Gustavo Reusing, o Patriarca.
Em pé, na mesma ordem; Walter Reusing, Paulo Reusing, o Paulinho, e Gustavo Reusing Filho, o Gustavinho.
O Patriarca da família, Sr. Gustavo Reusing iniciou no início da década de 1950, comércio de combustíveis, óleos automotivos, lavagem e lubrificação de veículos, com o nome de Posto GULF, sob a bandeira da GULF do Brasil, no prédio por ele construído, situado na Av. Dr. Januário Miráglia, local onde posteriormente esteve sediada a Agência do Expresso da Mantiqueira, concessionária dos transportes coletivos intermunicipais entre Campos do Jordão, Vale do Paraíba e São Paulo e vice-versa.
Após algum tempo esse Posto de serviços ficou sob a responsabilidade dos filhos, posteriormente veio encerrar as atividades. Nesse mesmo local, após grandes transformações, foi construído o Conjunto Ipiranga, de Walter Reusing. Atualmente, nas lojas comerciais existentes em baixo do prédio de apartamentos, está sediada a loja de tintas “LUCCHETTI”.
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Festividades
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Casamento do amigo Efraim
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Foto histórica e importante em nossa vida. Na data de 11 de maio do ano de 1963 fomos prestigiar a acompanhar o casamento de nossos grandes amigos dos bancos colegiais do CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão, Efraim Diniz e Nilza Gonçalves da Silva.
Efraim, além de grande amigo e contemporâneo da época ginasial, sempre foi grande e destacado esportista. Participou de inúmeras modalidades esportivas, dentre elas: Voleibol e basquetebol, especialidades que, no meu ponto de vista, onde mais se destacou, sendo um excelente e experiente jogador. Participou de outras modalidades como tênis de mesa, futebol de salão, futebol de campo e até um pouco de atletismo. Se havia esportes e competições, lá estava o Efraim, todo animado, pronto para vestir a camisa de algum clube e disputar com seriedade, garra e habilidade, partidas e campeonatos. Pertenceu a diversas equipes esportivas da cidade, dentre outras: Grêmio Estudantil Jordanense, AAJ - Associação Atlética Jaguaribe, Abernéssia Futebol Clube, CME - Comissão Municipal de Esportes, Esporte Clube Banespa.
No dia do seu casamento com a colega Nilza, seus amigos fiéis foram levar o seu abraço e carinho.
Na foto, da esquerda para a direita - Na primeira fileira: Rotoviano Chiarini, o conhecido Nin ou italianão, com seu nariz chato de boxeador, com sua fisionomia lembrando o ator de cinema Kirk Douglas, sendo, durante muito tempo “sparing” ou parceiro de treinos do grande boxeador paulista, o famoso Luizão, na década de 1950 e 1960; Eduardo Neme Nejar, o Dudu, da tradicional e laboriosa família do Sr. Neme Saloun Nejar e Sra. Joana Daibuche Nejar; Miguel Lopes de Pina, Prefeito Municipal; Efraim Diniz, o noivo, Nilza Gonçalves da Silva, a noiva; Silvia Maria Dolores de Carvalho, uma das filhas do amigo e colega do Posto Fiscal de Campos do Jordão, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Dorival D. Carvalho; Victória Barbosa e a irmã, a saudosa Vera Lucia Barbosa, filhas do conhecido Benedito Severiano Barbosa, o Batatais; Marly Antunes, filha do saudoso Jair de Souza Lemos, grande fotógrafo de Campos do Jordão; Regina, filha do querido e importante casal que valorizou a história de nossa cidade, Sr. Julio Domingues Pereira e Dona Alvina; Vilma Nejar, irmã do companheiro Dudu, acima identificado; Lydia Diniz Figueiredo, filha do casal Sr. Ben Hur de Figueiredo e Dona Silvia de Figueiredo.
Na segunda fileira, na mesma ordem: Fernando Di Muzio Miranda, irmão da Professora Aparecida Maria, titular da cadeira de português do nosso Colégio Estadual; Francisco Xavier Pereira, irmão da Regina e filhos do Casal Sr. Julio e D. Alvina, acima identificados; Edmundo Ferreira da Rocha, este que procura lembrar e deixar registrados, importantes momentos da nossa vida em Campos do Jordão, filho do casal Waldemar F. Rocha e Odete Pavan da Rocha; o saudoso Harly Trench Junior; João Antonio Pereira de Castro, filho do saudoso, grande torcedor e amante do Abernéssia Futebol Clube, onde prestou relevantes serviços, especialmente como exímio massagista, Sr. Cantídio Pereira de Castro, o conhecido Baiano, casado com a Sra. Dinorah; meio escondidos logo atrás do casal de noivos, Homero Godliauskas Zen, filho do casal amigo e importante da história de Campos do Jordão, Fernando Guarinon Zen e Dona Gene; João Costa de Oliveira; também bem escondida uma moça não identificada; Idila Medeiros, filha do Sr. Lázaro de Oliveira Medeiros, muitos anos, Gerente da Empresas de Ônibus Hotel dos Lagos e Vila Natal Turismo; e Benedita Regina Vieira Pinto, filha do saudoso e querido casal Dona Antonieta e Sr. Paulo Vieira Pinto, o conhecido Paulinho leiteiro, responsável pelo transporte diário do leite produzido na zona rural dos municípios da região até a Usina de beneficiamento de Campos do Jordão.
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Flora e Fauna
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Lindas tirivas, porém cuidado.
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TIRIVA OU TIRIBA
Este tipo de ave é bastante abundante em Campos do Jordão. Até uns dez anos passados, somente eram encontradas nas matas mais distantes, especialmente após nossos tradicionais e conhecidos bairros Jardim do Embaixador e Lagoinha e em toda região até ao Horto Florestal.
Atualmente, em grande quantidade, perambulam por todas nossas principais vilas do centro da cidade. Acredito que tenham vindo procurar a cidade, considerando que seu principal habitat já se encontra bastante reduzido, devido vários desmatamentos para a implantação de loteamentos diversos e inúmeras construções que acabaram tomando seu precioso espaço de sobrevivência, dificultando a localização de alimentos naturais e tradicionais, existentes nas matas dessas áreas a que estavam acostumadas. Estão sempre à procura de comida para sua alimentação.
Na cidade, comem de tudo que encontram, contraindo um pouco a descrição complementar abaixo descrita. Em minha casa, há mais de dez anos, tenho um local reservado em meu quintal onde, diariamente, coloco mais de uma dúzia de bananas que compro semanalmente na feira dos sábados, especialmente para alimentá-las. Retiro parte da casca e prendo-as em um suporte especial feito de madeira com alguns pequenos pregos para enfiar as bananas. Quando consigo outras frutas em doação ou a preços favoráveis, também coloco para alimentá-las, como por exemplo, laranja, mamão etc.. Mas não é só de frutas que se alimentam, comem até quirera ou arroz quebrado, migalhas de pão e outros alimentos que coloco em outro local para alimentar outros pássaros, como sabiás, bem-te-vis, sanhaços, tico-ticos, pássaros-pretos e outros.
Lamentavelmente, são muito destrutivas, as poucas frutas que tenho em meu quintal, ameixa e pêra, infelizmente, são derrubadas logo que conseguem surgir das flores. As tirivas dão uma bicada nas pequenas frutas, quando percebem que não têm gosto, automaticamente derrubam. Quando as deixam nos galhos, automaticamente irão cair ou acabar apodrecendo.
Até as flores das lindas e maravilhosas cerejeiras ornamentais são destruídas pelos bandos de tirivas que, acredito, acabam comendo alguma parte dessas flores.
Conseguem entrar no forro das casas, por debaixo das telhas mal colocadas ou através dos beirais sem forração, além de construírem ninhos e chocar dentro dos forros, destroem todo isolamento dos fios elétricos, comendo ou retirando a capa de isolação plástica, colocando toda instalação elétrica em risco de curtos-circuitos.
Edmundo Ferreira da Rocha
TIRIBA OU TIRIVA
Pyrrhura é um gênero de aves da Ordem Psittaciformes e da Família Psittacidae, classificadas em 23 espécies de tiriba ou tiriva. São exclusivas da América do Sul, onde habitam zonas florestais. Na cidade, vive apenas em áreas verdes grandes e com mata atlântica, mesmo que alterada. OBS : (no caso de Campos do Jordão, com acima descrito, a situação está bastante alterada; vivem na cidade, mesmo em locais com poucas áreas verdes e vegetação reduzida, muitas vezes acomodando-se cima de qualquer árvore que encontram e até pousando, em intervalos de vôos, sobre telhados e antenas parabólicas etc..)
São psitacídeos de médio porte, cerca de 22 a 30 cm de comprimento. Possuem asas pontiagudas e a cauda é muito longa e fina. A pele em torno dos olhos é branca e desprovida de penas. A plumagem é muito colorida e predominantemente verde. Na maioria das espécies, o peito tem um aspecto escamado, dado pelas penas debruadas numa cor contrastante.
São aves muito sociáveis, que vivem em bandos ruidosos com até dez aves que quase nunca saem da mata.
São barulhentas ao voar e silenciosas quando pousam, sendo difícil localizar as aves enquanto elas se alimentam na copa das árvores. Às vezes, só se percebe sua presença pelos detritos que deixam cair enquanto se alimentam. Quando se assustam, o bando levanta vôo numa gritaria intensa.
Fazem ninhos em ocos de árvores, onde põe de cinco a oito ovos, que a fêmea incuba sozinha. O macho participa, porém, na alimentação dos filhotes.
Come sementes, retirando-as de frutos que depois descarta, mas no caso de certos frutos, como o do palmito, come a polpa e descarta a semente; consome também néctar de flores (por exemplo, de eucalipto, cerejeiras ornamentais.
Espécies
Tiriba-grande, Pyrrhura cruentata
Tiriba-fogo, Pyrrhura devillei
Tiriba-de-testa-vermelha, Pyrrhura frontalis
Tiriba-de-barriga-vermelha, Pyrrhura perlata (ant. Pyrrhura rhodogaster)
Tiriba-de-cara-suja, Pyrrhura molinae
Tiriba-de-testa-azul, Pyrrhura picta
Tiriba-de-orelha-branca, Pyrrhura leucotis
Pyrrhura viridicata
Tiriba-de-cauda-roxa, Pyrrhura egregia
Tiriba-melanura, Pyrrhura melanura
Pyrrhura orcesi
Tiriba-rupestre, Pyrrhura rupicola
Pyrrhura albipectus
Pyrrhura calliptera
Pyrrhura hoematotis
Pyrrhura rhodocephala
Pyrrhura hoffmanni
Tiriba-de-cabeça-vermelha, Pyrrhura roseifrons
Tiriba-pérola, Pyrrhura lepida
Tiriba-de-peito-cinza, Pyrrhura griseipectus
Tiriba-de-pfrimer, Pyrrhura pfirmeri
Tiriba-do-madeira, Pyrrhura snethlageae
Consulta : wikipedia, a enciclopédia livre
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Históricas
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Constitucionalistas de 1932 em Campos do Jordão
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Batalhão dos soldados que estiveram entrincheirados e aquartelados em Campos do Jordão, durante o episódio da Revolução Constitucionalista de 1932. Na foto, tirada no sopé do Morro do Elefante, situado em Vila Capivari, soldados constitucionalistas em frente à Bandeira do Estado de São Paulo, hasteada em mastro provisório, acompanhados pelo Prefeito Municipal Dr. Antonio Gavião Gonzaga (07/06/1931 a 06/1938).
“Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre os meses de julho e outubro de 1932, onde o Estado de São Paulo visava a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha.
Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
O Brasil, dois anos após a Revolução de 1932, teve nova constituição promulgada, a Constituição de 1934”.
Fonte - Wikipedia - A Enciclopédia livre
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Sanatórios e Pensões
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Sanatório Divina Providência
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Na década de 1930, o lindo prédio do Sanatório Divina Providência.
No ano de 1900, a Congregação das Pequenas Irmãs da Divina Providência, com sede na cidade de Alexandria, na Itália, já havia se estabelecido no Rio de Janeiro.
Em S. Paulo, a direção da obra estava confiada à Madre Cherubina Del Signore, que dirigia um orfanato.
Em 1928, uma das irmãs adoeceu gravemente, acometida de tuberculose, e não podendo permanecer na Instituição em virtude do contágio, foi transportada para S. José dos Campos em busca de um hospital.
Não encontrando vaga, Madre Cherubina não desanimou, procurou dona Mathilde e seu marido Dr. José Carlos de Macedo Soares, que ouvindo o relato, prometeram a doação de uma área de terras, em Campos do Jordão, para que a Instituição lá erguesse um abrigo para doentes.
Confiando na Divina Providência, a Madre aceitou a doação e assumiu o encargo da construção em 18 de junho de 1928.
Nesse mesmo ano, foram iniciadas as obras para a construção de uma pequena casa para as irmãs, dotada de ala e enfermaria, com capacidade de 20 leitos, a cargo do eng° Adelardo Soares Caiuby.
Em 10 de novembro de 1929, foi inaugurada a obra com o nome de Pensionato Divina Providência, sendo a primeira missa celebrada pelo padre Francisco Alves, da Congregação do Santíssimo Redentor.
Sua primeira superiora foi Irmã Francisca Maria de Salles e seu primeiro médico, o Dr. Décio de Queiros Telles. Com muito sacrifício, ao depois foi erguida a Capela, sob a proteção de S. Geraldo Magela, aonde os Padres Redentoristas, vindos de Pindamonhangaba, celebravam missas.
Em 1933, dado o grande volume de doentes, de ambos os sexos, pobres, a Casa deliberou atender exclusivamente pessoas do sexo feminino, vitimadas pela tuberculose, modificando a sua denominação para Sanatório Divina Providência. Construiu-se mais uma ala em 1934, diversos melhoramentos foram erguidos até 1938 e finalmente uma terceira ala foi edificada, em 1939.
O Dr. Lincoln Ferreira Faria ali prestou serviços aos doentes, desde 1933 até a sua mudança para S. Paulo.
Em 1941, o Sanatório recebia para tratamento de saúde o padre Vítor Coelho de Almeida, da Congregação do Santíssimo Redentor, o grande missionário das vocações, que durante 7 anos, prestou assistência espiritual aos doentes. Passou a ser uma grande voz cristã na Rádio Aparecida.
Em 1946, era a vez do Padre Pedro Henrique, que restabelecido, foi ser superior e tesoureiro da Basílica de N. S. de Aparecida.
Desde a sua fundação, foram seus médicos, além dos já citados, Osório Pinto de Oliveira, José Antonio Padovan, Alfonso Chung Zumaeta e Miguel Valério.
Nesse mesmo ano, ocorreu algo importante na história do Hospital: a Congregação mantenedora, Pequenas Irmãs da Divina Providência, ramificou-se, dando origem a uma nova Instituição, que recebeu o nome de Congregação das Franciscanas Filhas da Divina Providência, cujo decreto canônico foi promulgado em 18.2.1946. Na divisão do patrimônio das duas organizações, o Sanatório passou a pertencer à Congregação das Franciscanas Filhas da Divina Providência. Foi a primeira instituição hospitalar inaugurada em Campos do Jordão.
OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho,Editoria Santuário - 1986, Páginas 284 e 284.
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Hotéis
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Maravilhoso Hotel Toriba
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Para aqueles que já conhecem, de longa data, o Hotel Toriba, é dispensável descrevê-lo. Porém, a intenção é deixar registrado um pouquinho da história incomparável de um dos pioneiros do ramo da hotelaria em Campos do Jordão, ícone da hotelaria brasileira, um dos primeiros com a atividade de lazer no Brasil. De construção baseada na tradicional arquitetura dos Alpes suíços, idealizado por Ernesto Diederichsen e seu genro Luiz Dumont Villares, construído em tempo recorde pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos principais pioneiros da construção civil da cidade, com obras iniciadas em 1941, foi inaugurado em (10 de janeiro) 1943.
Simpático, sóbrio e aconchegante, está localizado em área privilegiada da Serra da Mantiqueira, de extraordinária e rara beleza, com aproximadamente setenta mil metros quadrados, com bosques de vegetação quase primitiva, composta de essências nativas, como o pinheiro-do-paraná (araucária angustifólia ou brasiliensis), o pinho-bravo, quaresmeira, manacá da serra e muitas outras; conta com uma vista panorâmica estonteantemente bela, com paisagens a perder de vista, onde a Pedra do Baú, embora localizada no vizinho município de São Bento do Sapucaí, jamais deixará de ser a sua moldura perene, eternamente linda.
Seus jardins sempre foram, o principal cartão de visita para os apreciadores das belas flores, arranjos, gramados, cercas vivas e canteiros, preparados com muito bom gosto e cuidados especiais, por hábeis jardineiros.
Na foto, linda e maravilhosa imagem do tradicional e prestigiado Hotel Toriba de Campos do Jordão. Na foto, da década de 1950, a magistral beleza de toda densa vegetação que circundava toda aquela área magnífica, inclusive a exuberância e imponência da Pedra do Baú e a pedra Ana Chata, ou bauzinho, embora localizadas no Município de São Bento do Sapucaí-SP, que sempre adorna a paisagem do Hotel Toriba. Na estaçãozinha Toriba, o Bonde B-3 da Estrada de Ferro Campos do Jordão que fazia regularmente a linha entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses bonde possibilitavam o acesso e a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às demais pequenas estações existentes ao longo do percurso, especialmente estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.
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Paisagens
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Café Terraço dos Lagos de muitas histórias
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Linda paisagem da década de 1950 mostrando o saudoso e primitivo Café Terraço dos Lagos e o Recanto das Moças, com o maravilhoso lago, situados no Bairro da Vila Natal. Segundo consta, esse pequeno e aconchegante Hotel, foi denominado Recanto das Moças, considerando que nesse local, só aceitavam como hóspedes, moças e senhoras. Diziam que homens não eram aceitos.
Tanto o Café Terraço como o Recanto das Moças, pertenciam à importante e histórica família Caravelas que muito contribuiu para o progresso de Campos do Jordão, iniciando a construção do famoso e lindo Hotel dos Lagos, que somente foi inaugurado muitos anos depois, quando adquirido pelo grupo que concluiu a obra e no local instalou o famoso e maravilhoso Orotour Garden Hotel.
O Café Terraço antigo, foi palco de grandes encontros de estudantes do nosso Colégio Estadual de Campos do Jordão, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, quando lá freqüentavam, especialmente aos sábados e domingos, aproveitando para dançar no salão especial, nadar e andar de barco no lindo lago. Muitos namoros foram iniciados naquela ocasião. Alguns permanecem até hoje.
O Recanto das Moças foi demolido no início da década de 1960. O Café Terraço foi demolido na década de 1990, porém, posteriormente, por iniciativa do saudoso amigo Renato Muller Caravelas, foi construído novo e belo prédio ao estilo do anterior, mantendo o mesmo e tradicional nome, onde até pouco tempo esteve funcionando um magnífico restaurante.
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Personalidades
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Diretoria da saudosa Santa Casa
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Diretoria da Santa Casa de Campos do Jordão - “Hospital Dr. Adhemar de Barros”, reunidos com o grande benfeitor, Dr. Adhemar Pereira de Barros, no início da década de 1960.
Na foto, da esquerda para a Direita:
Sr. Condelac Chaves de Andrade, pessoa ilustre, culta, conceituada na sociedade jordanense, emérito Provedor da Santa Casa durante várias décadas, prestando relevantes serviços que fizeram desse Hospital um dos mais procurados para atendimento médico nas diversas especialidades, pela sociedade local, turistas e, especialmente, pelo público de menor poder aquisitivo, principal razão da existência do Hospital;
Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos primeiros e principais construtores da cidade, pessoa ligada à sociedade de Campos do Jordão, tendo participado de diversas entidades, nos mais variados setores e atividades, em que prestou relevantes serviços, especialmente junto à Câmara Municipal na legislatura 1956 a 1959;
Sr. Pedro Paulo, grande e laborioso Presidente da Santa Casa durante muitos anos. Também, prestou relevantes serviços em diversas entidades assistenciais em que participou. Um dos mais importantes comerciantes de Campos do Jordão, tendo iniciado seu trabalho com a famosa “Casa Pedro Paulo”. Inicialmente sediada em Vila Capivari no tradicional prédio que, posteriormente, abrigou o Empório São Paulo de propriedade dos Srs. Alberto Bernardino e Joaquim Pinto Seabra, Loja de Decorações Henry Matarasso e a loja da Malú Decorações, no mesmo local até hoje em novo e moderno prédio. A Casa Pedro Paulo ficou famosa aqui em Vila Abernéssia, situada quase em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, onde funcionou por quase cinco décadas. No local, atualmente está sediada a loja de bijuterias e presentes “pink Bijou”;
Dr. José Arthur da Mota Bicudo, conceituado médico da Força Pública do Estado de São Paulo, Deputado Estadual, Presidente do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, que prestou relevantes serviços para o Município, tendo sido Prefeito Municipal no mandato 14/07/1938 a 10/06/1941, período em que foi construída a Santa Casa;
Dr. Adhemar Pereira de Barros, Governador do Estado de São Paulo (ver mais dados sobre o Dr. Adhemar na foto da semana 19/09 a 23/09/2010);
Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo, médico que prestou relevantes serviços para a cidade, na sua especialidade, tendo sido atuante Vereador à Câmara Municipal, inclusive seu dedicado e competente Presidente, durante os mandatos de 01.1959 a 31.12.1960 - 01.01.1963 a 31.12.1964 e 01.01.1966 a 31.12.1966. Participou também, efetivamente, em muitos trabalhos em prol das diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão;
Sr. Eduardo Moreira da Cruz, pessoa de destaque na sociedade jordanense, tendo participado efetivamente em diversas entidades assistenciais, vereador, Presidente Câmara Municipal no período de 01.01.1957 a 31.12.1957;
Ao fundo o jovem José Adriano Chaves de Andrade, um dos filhos do casal Condelac e Dulce Chaves de Andrade.
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Pessoas
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O esportista Armando Ladeira
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O saudoso e grande esportista Armando Ladeira. Seo Ladeira como era conhecido, durante quase toda sua vida aqui em Campos do Jordão trabalhou nas empresas de energia elétrica. No início trabalhou durante muitos anos para a CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade, concessionária responsável pela distribuição da energia elétrica para as cidades de Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, a partir da década de 1940 até o ano de 1966. Nessa Empresa Seo Ladeira desempenhou diversas atividades, dentre elas a de Gerente Local.
Mesmo após essa Empresa de eletricidade ter sido incorporada pela CEMIG - Centrais Elétricas de Minas Gerais, durante pouco tempo. Posteriormente, pela CESP - Centrais Elétricas de São Paulo, que passou a ser a CESP - Companhia Energética de São Paulo, Seo Ladeira continuou prestando relevantes serviços na área da energia elétrica, transmitindo, ensinando seus sábios conhecimentos a muitos, inclusive a mim que trabalhei com ele durante alguns anos a partir de 1978 quando lá ingressei.
Seo Ladeira sempre foi pessoa ligada aos esportes em geral. Gostava de praticar esportes diversos, especialmente e dentre eles, o voleibol e o basquetebol. Participou de diversas agremiações esportivas e conquistou diversos títulos nessas modalidades. Era pessoa afável, amiga, de fácil relacionamento, sempre muito sensato e bem posicionado. Durante toda sua vida angariou muitos amigos, tanto no trabalho como nos esportes.
Esse seu perfil lhe valeu com muito mérito, como homenagem póstuma, denominando de forma imorredoura com o seu nome, o nosso ginásio esportivo que passou a se chamar “Ginásio Esportivo Armando Ladeira”.
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Politica
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Encontro político - Década 1960
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Na foto, da esquerda para a direita, na primeira fileira: Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo, Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão; Dr. José Arthur da Motta Bicudo, ex.Prefeito Municipal (14/07/1938 a 10/06/1941), Dr. Adhemar Pereira de Barros, Governador do Estado de São Paulo e a esposa Dona Leonor Mendes de Barros, Miguel Lopes de Pina, Prefeito Municipal.
Na segunda fileira, na mesma ordem: Sr. Arthur Pereira Pinto, não identificado, Sr. José Ferreira Areal, Major João Ferreira Neves, Vereador à Câmara Municipal, Sr. João Alves Teixeira, Chefe do Posto Fiscal do Estado, Dr. Aloísio, Delegado de Polícia, Sr. Arakaki Masakasu, Vereador à Câmara Municipal de Campos do Jordão, não identificado, Sr. Henry Jean Jacques Perroy, Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro e Sr. Eduardo Moreira da Cruz.
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Transportes
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Perua do Hotel Rancho Alegre
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No final da década de 1940, estacionada em frente a Estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão e o prédio que estava em construção, onde posteriormente esteve instalada a Flora Campos do Jordão do Sr. Mário A. Utiyama, e a DMTUR - Diretoria Municipal de Turismo, onde hoje está sediada a nossa Telefônica, a perua da marca Chevrolet, pertencente ao saudoso e inesquecível Hotel Rancho Alegre de muitas e incontáveis histórias e eventos. Essa perua era utilizada para o transporte de hóspedes, dirigentes e empregados, entre o Hotel, situado no distante Bairro do Rancho Alegre e as principais Vilas da cidade. Na foto o Motorista Manoel e, sentado sobre o pára-lamas, o jovem Otávio Lopes de Pina, posteriormente funcionário do Grande Hotel de Campos do Jordão, durante várias décadas, até sua aposentadoria.
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