Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
22/03 a 28/03/2013
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Históricas
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Prédio da antiga Prefeitura
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Linda foto do final da década de 1940, mostrando o antigo prédio onde esteve sediada a Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, durante mais de trinta anos. Na frente desse prédio até meados da década de 1950 ou um pouquinho mais, existiam alguns lindos pinheiros, exemplares da araucária angustifolia ou araucária brasilensis, o também conhecido pinheiro do Paraná que, infelizmente, foram cortados.
Esse prédio foi construído na final da década de 1920 e pertencia à Sra. Maria Emília Camargo, servindo como sua residência por alguns anos.Além desse prédio, ela era proprietária de muitos outros aqui em Campos do Jordão. Ficava ao lado do atual Espaço Cultural Dr. Além, em Vila Abernéssia. Antes esse prédio foi usado por uma das primeiras Escolas da Cidade e, posteriormente, por muitos anos, como Sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.
Lamentavelmente, esse prédio tradicional e de linda arquitetura que deveria ter sido tombado pelo nosso Patrimônio Histórico, foi demolido na calada da madrugada numa noite de sábado para domingo, no ano de 1994. Quando a maioria da população de Campos do Jordão que se preocupa com nossa história e cultura viu o que estava sendo feito com o tradicional prédio, não adiantava mais nada. A demolição já estava praticamente concluída. Nenhuma providência no sentido de embargar a demolição iria trazer o prédio de volta.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Ivani Silveira Franco.
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Históricas
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Lago do Sanatório São Cristovão
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A foto, da década de 1960, mostra o maravilhoso lago que, ainda existe próximo à antiga entrada de acesso ao tradicional e saudoso Sanatório São Cristóvão. Esse lago sempre foi admirado pelos usuários dos Bondes da Estrada de Ferro Campos do Jordão, quando por ali passavam durante as viagens entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e vice-versa, especialmente, quando das paradas na Estaçãozinha “São Cristóvão”, para desembarque e embarque de passageiros. O lago, também, era muito admirado pelos usuários dos Bondinhos Subúrbio quando faziam o trajeto entre Vila Capivari e a Parada São Cristóvão e vice-versa.
“Desde 1929, a Sociedade Beneficente dos Chauffeurs do Estado de São Paulo vinha procurando obter do Dr. José Carlos de Macedo Soares, a doação de uma área de terras, em Campos do Jordão, para a edificação de um sanatório para tuberculosos. Interessante é que, para esse mistér, os contatos eram feitos através do motorista particular do Embaixador, João da Silva Pinto.
De fato, não demorou muito para a Sociedade receber a doação pretendida, consubstanciada em uma área de 13 alqueires, situada na extinta Fazenda Santa Mathilde, do Dr. José Carlos de Macedo Soares.
O lançamento da pedra fundamental do Hospital deu-se aos 27 de junho de 1931.
Um dos presidentes da Sociedade e diretor-fundador, José Ramos Paiva, relatou: “No ano de 1931, uma caravana de conselheiros dirigiu-se a Campos do Jordão para assistir aquela solenidade. A comitiva, constituída de 30 pessoas, partiu de São Paulo, às 9 horas da manhã, e só veio a chegar em Campos, no meio da madrugada.
Muitos carros não dispunham de correntes nos pneus e foram obrigados a retornar a Pindamonhangaba, sem conseguir alcançar o Alto da Serra; somente 6 conselheiros conseguiram chegar ao local das obras, pois a trilha era mais para carros de boi que para automóveis.
O último carro chegou às 4 horas da madrugada”.
Dos poucos que chegaram, Albano Augusto do Vale e José Ramos Paiva, hospedaram-se numa pensão em Vila Capivari.
No dia seguinte, 28 de junho de 1931, o Interventor Federal em São Paulo, Dr. João Alberto, que se encontrava em Campos do Jordão, para a inauguração do Preventório Santa Clara, aproveitou a oportunidade e assistiu à solenidade.
Nessa noite caiu uma terrível geada que congelou completamente as roupas dos varais, deixando a população e visitantes enregelados. A sociedade gastou 50 contos para a construção da primeira casa de repouso, no estilo da atual casa n° 1, do Recanto São Cristóvão.
Conta Ramos Paiva, que logo a Diretoria do Preventório Santa Clara começou a reclamar ao Embaixador Macedo Soares “da má vizinhança daqueles chauffeurs.”
Foi um mal que veio para bem, pois, além de indenizados, Macedo Soares chamou, então, o Presidente, Domingos Mantovani, e pediu que ele escolhesse 6 alqueires em Vila Mathilde, que seriam doados à Instituição, como de fato o foram, em 1933.
Foi a partir daí que se iniciaram, realmente, as obras do Sanatório São Cristóvão, e como cada presidente que assumia, pedia ao Embaixador mais um pedaço de terras, a Sociedade acabou ficando com 15 alqueires, a gleba total, atual.
Em 1939, a fim de propiciar a aquisição de um aparelho de Raios X, a Sociedade desfez-se de 2 alqueires.
Os recursos eram canalizados para a construção do Sanatório, por via de convescotes organizados pelos conselheiros e diretores, até que, em 10 de junho de 1934, foi inaugurado o Sanatório São Cristóvão.
O médico Osório Pinto de Oliveira, diretor clinico desde 1945, contou: “... foi um começo muito difícil. Um grupo de homens, ainda não bem realizados na vida, se reuniram, certa feita, num pequeno quarto, em São Paulo, tendo como mobiliário, toscos caixotes, para constituir uma sociedade beneficente, entregando-se a ela de corpo e alma.
Depois de muita luta, alegres e entusiastas, os membros da primeira diretoria, tendo a frente Domingos Mantovani, construíram um modesto pavilhão, em 1931, para fimatosos, com capacidade para 20 leitos, cuja conclusão se deu em 1934.”
Sua capacidade atual é de 152 leitos, com índice de cura de 98%. Foi médico do nosocômio, durante longos anos, o cirurgião José Antonio Padovan.
A Instituição mantém o Recanto São Cristóvão, dotado de modernas instalações, que recebe hóspedes sadios, tendo desativado o seu sistema hospitalar a partir de 1984.”
OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho, Editoria Santuário - 1986, Páginas 244 e 295.
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Históricas
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Vila Jaguaribe - década 1920
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Foto da Vila Jaguaribe, da década de 1920. No primeiro plano, as seis lindas e tradicionais casinhas da Rua Bazin, construídas pelo engenheiro José de Magalhães, pertencentes à Madame Bertha Bazin, situadas atrás do Grupo Escolar Dr. Domingos Jaguaribe. Essas casinhas, na quase totalidade, ainda existem até hoje, embora com pequenas modificações que não descaracterizaram as suas formas originais.
Bem à direita, dentre outros prédios, podemos ver a tradicional e importante Pensão Báltica e a casa onde esteve sediada a antiga e famosa Pensão Pinheiro de propriedade do Sr. Alfredo Pinheiro, falecido na década de 1920, daí a denominação da Pensão que, depois do seu falecimento, passou a ser administrada por sua esposa Sra.Angelina de Lima Pinheiro e também por sua irmã que a administrou por vários anos a Sra.Esméria Maria da Cruz Mello,mais conhecida como Dona Amélia, casada com o Tabelião Joaquim da Silveira Mello, mais conhecido por Mellinho.
Ao fundo e ao centro, o morro onde esteve sediado o primeiro Cemitério de Campos do Jordão, local onde foram sepultados vários pioneiros de Campos do Jordão, dentre eles, o engenheiro agrimensor José de Magalhães, acima mencionado, o primeiro a ser ali enterrado.
O Engenheiro agrimensor José de Magalhães, nomeado para efetuar demarcação de terras em ação divisória promovida pelo Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe, foi morto no ano de 1899, por desavenças e desentendimentos com o Sr. João Rodrigues da Silva, o conhecido João Maquinista, por motivos ligados a questões de divisas de suas terras. João Maquinista chegou em Campos do Jordão por volta do ano de 1885 e foi grande proprietário de casas e terrenos, homem muito caridoso, deixando transparecer essa virtude, nos repetidos gestos, que tomava, doando terrenos para a construção de sanatórios e hospitais.
Em outubro de 1896 foi criada a sub-delegacia de Polícia, sediada em Vila Velha (Vila Jaguaribe), sendo nomeado para ocupar o cargo o engenheiro Dr. José de Magalhães.
O titular viera de São Paulo pelas mãos do Dr. Domingos Jaguaribe para fazer os serviços de agrimensura em suas vastas glebas, de cerca de 500 alqueires, em virtude da ocorrência de vários “grilos” que envolviam o Capitão Joaquim Pereira da Rosa, sogro de João Rodrigues da Silva, o João Maquinista.
Daí surgiu uma rixa que se tornou velha entre o Dr. José de Magalhães e João Maquinista, um dos condôminos da Fazenda, por questões de terras.
Dr. José Magalhães era um gaúcho forte, alto e valente. Sua mulher se chamava Clotilde. Na ação de divisão da Fazenda Natal, intentada na Comarca de São Bento do Sapucaí, fora nomeado agrimensor, chegando a iniciar os trabalhos de demarcação.
Certa feita, quando o Dr. Magalhães comandava a abertura de valetas (à época não havia arame farpado para dividir propriedades), ocorreu grave discussão entre Maquinista e Magalhães, tendo o primeiro levado uns safanões do segundo, e prometeu vingança.
Em outro entrevero, ocorrido em 28 de dezembro de 1899, na confluência da atual Rua Brigadeiro Jordão, com a Rua João Rodrigues Pinheiro, o resultado foi trágico, pois João Maquinista não permitiu que a abertura de valos prosseguisse em terrenos que dizia de sua propriedade.
Chamado o Dr. Magalhães ao local do embargo, travou-se ferrenha discussão entre ambos. No auge da grave discussão, que guardava certa distância, Magalhães gritou ao ver Maquinista de posse de uma espingarda:
- Atira, Maquinista! Se você for homem, atira aqui no peito!
João Maquinista que sabia do hábito do Dr. Magalhães de usar colete de aço, respondeu:
- No peito, não, Magalhães, vou atirar na cara mesmo! Assim o tombo é mais bonito.
João Maquinista desfechou um tiro certeiro e mortal, que atingiu o rosto do Dr. Magalhães, no queixo e outro no bigode, arrancando-lhe pedaços.
Entregando-se às autoridades de São Bento do Sapucaí que era a sede da Comarca, João Maquinista foi julgado em 09/02/1900 pelo Juiz Júlio Amaro da Rosa Furtado, quando foi absolvido. Reformada a sentença do Júri de São Bento do Sapucaí, e levado a novo julgamento em 20/05/1901, foi absolvido pelo mesmo Magistrado. Julgado pela terceira vez em 11/11/1901 pelo Juiz Afonso José de Carvalho, foi novamente absolvido e aí a sentença transitou em julgado.
O primeiro cemitério existente no povoado de Campos do Jordão, fora construído em 1898, por Matheus da Costa Pinto, em decorrência das repetidas aflições dos moradores, que se viam obrigados a transladar os seus mortos a Santo Antonio do Pinhal e Pindamonhangaba para sepultamento, sempre transportados em redes, em forma de banguês “debaixo de grossa carraspana e de rezas misturadas a blasfêmias”.
Esse cemitério foi inaugurado em 1899 quando do sepultamento do engenheiro Dr.José de Magalhães, assassinado por João Rodrigues da Silva, o João Maquinista.
No cemitério onde o engenheiro Dr. José de Magalhães foi enterrado, situado no alto do local hoje denominado “Recanto Dubieux”, existia uma inscrição em um dos túmulos: “aqui jaz o Dr. José de Magalhães, barbaramente assassinado”. O pessoal chamava o campo santo de “cemitério da Basin”.
No ano de 1953, eu e meus pais, visitamos esse Cemitério e pude ver a lápide de mármore branco, com a inscrição acima.
O outro morro que aparece à direita da foto é o local onde está sediado o atual Cemitério de Campos do Jordão. Na confluência desses dois morros, atualmente, está sediada a Vila Nossa Senhora de Fátima, anteriormente conhecida como Vila Sodipe.
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Históricas
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Vila Capivari - Década 1940
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Uma bela foto mostrando a Vila Capivari, no final da década de 1940.
No segundo plano, bem à direita, a casa que, na década de 1930 esteve estabelecida a “Photo Josias”, dos primeiros fotógrafos de Campos do Jordão.
Essa “Photo”, inicialmente, pertenceu ao grande fotógrafo Manoel Luiz Ferreira, com nome idêntico ao estabelecimento, também de sua propriedade, localizado na Vila Abernéssia. A “Foto Abernéssia” foi transferida, tempos depois, para o fotógrafo Josias. Ambos contribuíram de forma espetacular, com muito trabalho, carinho e dedicação para a preservação das imagens Jordanenses e para o sucesso da arte fotográfica em Campos do Jordão.
Essa “Photo”, algum tempo depois, foi transferida para o centrinho do bairro, já com o nome de “Foto Capivari”, aumentando a sua fama nas mãos do gentil e competente fotógrafo Jayr de Souza Lemos que, durante várias décadas, registrou momentos importantes da história da nossa cidade e da nossa Vila Capivari.
Essa casa, posteriormente, pertenceu a outros proprietários. Por último, antes de ser demolida, passou para propriedade dos Drs. Élbio Camillo e seu sogro Dr. João Toniolo. Ela estava localizada bem no local onde hoje está sediado o tradicional, admirado e procurado “Boulevard Genéve”, com sua arquitetura maravilhosa, digna da admiração de Jordanenses e, especialmente, dos turistas oriundos dos mais variados rincões brasileiros e do mundo que visitam Campos do Jordão. O “Boulevard Genéve” é o mais importante ponto de encontro dos turistas que freqüentam Campos do Jordão.
Bem ao centro, o prédio onde funcionou durante muitos anos o Empório Damas, do Sr. Luiz Damas, a Casa Pedro Paulo (nome do seu proprietário), posteriormente o Empório São Paulo, do Sr. Joaquim Pinto Seabra e por último a Loja de Decorações "Henry Matarasso", posteriormente "Malú Decorações", que funciona no mesmo local em novo prédio.
Também, ao centro o prédio da Igreja de São Benedito, ainda em fase de construção, aguardando os acabamentos necessários.
Também aparecem na foto: Dentre outras casas, as que, na época, pertenciam à Madame Jessy Loeb, Dr. Antonio Nicola Padula, Dr. Gastão Vidigal, Dr. Gastão Mesquita Filho, Dr. Hermes Alves de Lima Junior, Dr. Adelardo Soares Caiuby, o prédio do Sr. João Canossa onde, dentre outros comércios, está localizado o atual Restaurante Nevada, e algumas outras.
OBS : Foto gentilmente cedida pelo amigo André Luiz Adão.
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Esportes
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Esporte Clube Mantiqueira - déca 1940
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Foto do final da década de 1940, mostrando, no campo de futebol do Esporte Clube Mantiqueira, parte dos jogadores de futebol dessa antiga equipe esportiva de Campos do Jordão. No local desse campo de futebol está sediada a Sociedade de Educação e Assistência - SEA - Frei Orestes Girardi.
Na foto, da esquerda para a direita: Fausi Paulo, Horácio Padovan Filho, Fernando Azevedo Carvalho, Luiz Cesário Richieri, José Antonio Padovan e Arnaldo Padovan.
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Esportes
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A . A. Jaguaribe - Década 1950
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Equipe da A.A.J. - Associação Atlética Jaguaribe, na década de 1950, em seu campo de futebol, atualmente Estádio Amadeu Carletti Junior.
Na foto, em pé, da esquerda para a direita: Aristides Inácio de Souza, o Tidão, José Barsalini, Joaquim Artur, o Cambota, Walter Camargo, Romeu Negro, Pedro Pinto dos Santos, o Pedro Sapo ou Pedrão, Argemiro e Danilo Delácio.
Agachados, na mesma ordem: Dimas, não identificado, Miguel Negro, o famoso Guegué, que depois jogou no Santos Futebol Clube por algum tempo, perdendo a vaga para o José Ely de Miranda, o famoso Zito, Bicampeão Mundial de Futebol pela Seleção Brasileira, Tuta e Carlão.
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Esportes
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A . A . Jaguaribe - década 1950
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Equipe da A.A.J. - Associação Atlética Jaguaribe, na década de 1950, em seu campo de futebol, atualmente Estádio Amadeu Carletti Junior.
Na foto, em pé, da esquerda para a direita: Romeu Negro, José Arthur, Joaquim Arthur, o Cambota, Tido, Pedro Pinto dos Santos, o Pedro Sapo, Argemiro e Agostinho de Paula Reis, o Augustinho mecânico.
Agachados, na mesma ordem: Cinzento, Benedito Ribeiro Dias, o popular Bodinho, José Corrêa, o conhecido Juca Corrêa, Carlão e João Arthur.
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Esportes
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Doutores e professores - década 1950
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No final da década 1950, a Equipe de futebol dos Doutores e Professores, A.F.C. , no campo de futebol do atual Estádio Municipal “Benedito Vaz Dias”, em Vila Abernéssia.
Na foto, agachados, da esquerda para a direita: Nilton Jundi, Jayme Rocha Pinheiro, Jair Rocha Pinheiro, Silvestre Ribeiro, Moacyr Padovan, Geraldo Padovan e Olavo Bertoni.
Em pé, na mesma ordem: Carlos Pereira Alves, o popular Carlucho, Agostinho de Paula Reis, o Augustinho Mecânico, Pedro Paulo Filho, Luiz Cesário Richieri, Mariano Câmara, Jewel Rocha Pinheiro, Irineu Gonçalves da Silva, Gad Aguiar, o Juiz Vitor Adão, Antoninho muito vivo e Vitor Toledo.
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Históricas
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Helião e seu caminhão - ano 1955
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Um pouquinho de história. A Empresa Cadij constituía-se de Imobiliária e Construtora. Era propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, que já havia resolvido separar as duas atividades e ficou somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel, que havia chegado em Campos do Jordão em 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora, e assim, em 1954, fundou uma construtora. Essa construtora passou a denominar-se COPEL – nome criado por Orestes Mário Donato –, que mais não é que a abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.
A COPEL, como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu, na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.
Após dois anos de atividade, o engenheiro Fausi Paulo, recém-formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.
Inicialmente, o mestre de obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como mestre de obras da COPEL o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu pai, que ficou na Construtora até seu final.
A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma loja de materiais para construção, representando, entre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, entre casas para turistas, hotéis, prédios de apartamentos, etc..
Foto do ano de 1955, mostrando, o Caminhão Chevrolet “Gigante”, ano 1941, de propriedade de Hélio Manoel Fernandes, o conhecido Helião que aparece na frente e à esquerda. Mais ao fundo, o irmão José Myra Fernandes, o conhecido Lé, posteriormente conhecido como Tio Lé e o cunhado Maurílio Alves Rezende.
Esse caminhão do Helião, durante muitos anos, prestou grandes serviços transportando materiais diversos para as obras e construções sob a responsabilidade da COPEL.
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Politica
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Jantar do PSP - Década 1950
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Um jantar histórico na década de 1950 que contou com a presença de boa parte dos correligionários do Partido Social Progressista - PSP.
O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.
Na foto, dentre várias pessoas, à esquerda: Vitor Adão, Alfredo Mastrandréa, Renato de Almeida Guimarães, Sérgio..., José Corrêa Cintra, Jonas Corrêa Cintra, Pedro Paulo, Joaquim Corrêa Cintra e Tarcísio Coutinho. Ao centro da mesa, Álvaro Cavalheiro.
Do lado direito da foto não identificado, Danilo Delácio, Não identificado, Jamil Pedro Zaiter, Husny Cury, Amadeu Carletti Junior, José Ariosto Barbosa de Souza, não identificado e Benedito Máximo de Carvalho, o conhecido Fazanello e, bem à direita, nos fundos, Alfeu de Brito.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amigo André Luiz Adão.
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Arquitetura
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Igreja de S. Benedito - década 1950
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Foto de Igreja de São Benedito, em fase de construção, da década de 1950, localizada no centro da Vila Capivari, em frente à Praça de São Benedito. Há quem diga que, o nome da Igreja de São Benedito foi dado pelo Embaixador José Carlos de Macedo Soares, freqüentador assíduo de Campos do Jordão, proprietário da linda casa que existia na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suiço; grande benfeitor de Campos do Jordão, doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Ivani Silveira Franco.
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Históricas
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Casa Ferraz - década 1940
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Uma foto rara da década de 1940, mostrando o interior da famosa e tradicional “Casa Ferraz”.
O prédio onde esteve sediada a famosa e tradicional “Casa Ferraz” estava situado ao lado da nossa Praça da Bandeira, mais conhecida como Jardim de Vila Abernéssia, ao lado do atual Fórum “Embaixador José Carlos de Macedo Soares”, no terreno em frente ao antigo Gazebo Municipal.
Na foto do interior da “Casa Ferraz” só foi possível identificar o seu Carvalho, proprietário do estabelecimento, que é o segundo da esquerda para a direita, falando ao telefone. É importante observar que, para um armazém da década de 1940, era muito bem organizado e todos que trabalhavam no local, usavam uniformes, demonstrando respeito para com a sua clientela, ou freguesia, como era mais comum na época.
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Históricas
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A linda entrada do Sanatório S.Paulo
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Saudades. Uma linda foto da década de 1960, mostrando a entrada do Sanatório São Paulo, atualmente, Hospital São Paulo Apóstolo.
Na frente da entrada do Sanatório existia à direita, uma maravilhosa e enorme glicínia que, na época da florada, embelezava o local e nos finais das tardes, perfumava toda a área com aquele perfume maravilhoso e inebriante da florada.
Do lado esquerdo, também, uma enorme roseira que, na época da florada dava um encanto especial ao local, com uma delicada tonalidade rosa-claro e, também um suave e delicioso perfume de rosas.
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