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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 26/11 a 02/12/2010

 

 

Artes Plasticas - João Moysés em tela do filho Luiz P.Moysés


Quadro da autoria do experiente artista plástico Luiz Pereira Moysés, o popular Tubarão. Este quadro foi pintado recentemente e mostra a figura ímpar de seu saudoso Pai Sr. João Moysés, pessoa simples que, durante boa parte da vida, dedicou-se a cuidar de jardins, com um conhecimento muito grande dessa nobre arte.

Aliás, foi o Sr. João Moysés, o primeiro a conseguir extrair com sucesso mudas de Rododendro aqui em Campos do Jordão.

As primeiras mudas trazidas para cá da Inglaterra, na época da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), aproximadamente em 1940, por Mister William Sebastian Harlet, proprietário do famoso “Ninho de Flora”, linda propriedade particular que teve um dos mais belos jardins de Campos do Jordão, hoje pertencente à AFPESP – Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. Esses rododendros foram cuidados pelas mãos habilidosas do experiente jardineiro, Sr. João Moysés.

O Sr. João Moysés foi pai dos amigos Luiz Pereira Moysés, o Tubarão, Silvio Pereira Moysés, o Tio, o Benedito Valadares, e Helena Terezinha, e padrasto dos amigos Nelson Pereira da Silva, o Nelsinho do Correio, e da Iracema, casada com Paschoal Calfa, proprietário de residência em Vila Capivari, onde foram plantadas as primeiras mudas produzidas pelo Sr. João Moysés. Os Rododendros que hoje adornam e enfeitam nossa cidade com suas floradas magníficas, são todos descendentes das matrizes vindas da Inglaterra e dessas mudas produzidas pelo Sr. João Moysés.

OBS: Outros quadros do artista plástico Luiz P.Moysés poderão ser vistas em álbum especial no link “FOTOGRAFIAS”

 

 

 

Arquitetura - O saudoso prédio do DMTUR


O saudoso, interessante e bonito prédio que abrigou, no início, na década de 1950, a tradicional “Flora Campos do Jordão”, de propriedade do experiente e dedicado Sr. Mário Akiharu Utiyama, grande especialista do cultivo e propagação de plantas ornamentais e cogumelos do tipo “champignons”. Posteriormente abrigou a sede do DMTUR - Departamento Municipal de Turismo, principalmente à época em que o saudoso, experiente, competente e dedicado homem público, Vereador por várias legislaturas, Presidente da Câmara Municipal, Joaquim Corrêa Cintra, esteve em seu comando, na década de 1960 e início da de 1970.

Esse prédio estava situado exatamente no mesmo local onde hoje está instalada a Telefônica, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

 

 

 

Energia Elétrica - Confraternização de Natal-Cia. Sul Mineira/CESP


Boa parte dessa equipe, nessa época, década de 1970, funcionários da CESP - Centrais Elétricas de São Paulo, posteriormente Companhia Energética de São Paulo, haviam trabalhado anteriormente na CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade comemoram o Natal no prédio anexo à antiga Usina Evangelina Jordão, em Vila Abernéssia.

Dentre os muitos que aparecem na foto estão:

Agachados ou sentados, da esquerda para direita: Pedrinho Roje, Antonio Rabelo, Luiz Carlos Dias, o Pancho, José Maria da Silva, o Mocotó, Silvio Velasco, Carmo, José Benedito da Silva, o Zelão;

Em pé, na mesma ordem: José Pinto da Silva, Vicente Luiz de Oliveira, Helio Negrini Lara, o conhecido Paletó, Ben-Hur Alves de Figueiredo, Odilon, João Carlquist, Paulo Sérgio Ribeiro de Campos, Maiolino, José Rabelo de Araújo, Antoninho de Souza, Antonio Moreira Filho e Luiz Alberto Pazzianoto.

 

 

 

Escolas - Formandos 1963 - CEENE


Turma do curso ginasial do CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual do ano de 1963.

Na foto, pela numeração, os seguintes alunos:

1. Alberto de Almeida Bernardino; 2. Paulo Caetano da Silva; 3. Ayrton Cezar ; Marcondes; 4. Dalton Godliauskas Zen; 5. Paulino da Fonseca Simões; 6. Shinji Kimura 7.Augusto Mitsunori Sakane; 8. Antonio Marmo Oliveira Nascimento; 9. Carlos Roberto Ávila; 10.Mario Alves Gomes; 11. Edson dos Santos; 12- Gilberto de Menezes Lima; 13. Francisco Richieri; 14. Paulo Roberto de Almeida Murayama - Shizutinho; 15. José de Oliveira; 16. Carlos Alberto Ferreira; 17. Eduardo Schmidt Nishikawa ; 18. Wilma Barsaline (falecida); 19. Maria Nayra Pereira; 20. Mary Aparecida Salgado; 21. Helena Kawakami ; 22. Iracema Amadi (Falecida); 23. Ruth Alves Ribeiro; 24. Maria da Glória Costa; 25.Maria Isa Dias; 26. Eliana Maria Gonçalves Abrantes; 27. Vera Lucia Barbosa – (Batatais) (falecida); 28. Sandra Aguiar; 29.Cecília Maria Ruiz; 30. Édna Alves Ribeiro 31.Edinar de Souza; 32 Professora Cecília de Almeida Leite Murayama

OBS: Na foto faltam os alunos abaixo que, infelizmente, não estavam presentes: Alexandre Brizola dos Santos; Edmundo Ferreira da Rocha; Eliana Guedes Reis; Jacira da Costa Manso; Lucio Flávio Andreoli; Luiz Hayashida; Maria Eunice Comparotto; Maria Gillei da Silva Moreira.

 

 

 

Esportes - Equipe Basquetebol feminino - 1932


Equipe de Basquetebol do São Paulo Jordanense (de uniforme claro) que, na época, no ano de 1932, enfrentou a Equipe da Escola Normal de Pindamonhangaba, na quadra existente no local onde hoje está sediado o nosso Mercado Municipal.

Os prédios cujos telhados aparecem ao fundo da foto: à esquerda, o Almoxarifado da Prefeitura Municipal e à direita, o prédio do antigo Mercado Municipal, respectivamente nos locais onde hoje estão sediados o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares e 2ª Agência do Banco do Brasil, até pouco tempo, Nossa Caixa - Nosso Banco ou Caixa Econômica Estadual.

Na equipe de Campos do Jordão estavam as nossas grandes jogadoras da época, pela ordem, da esquerda para a direita: Noêmia Cintra, Vitória Nagib, Izaura Bremmer, Idalina Ferreira da Rocha, Elza Maiolino, Regina Salgado, não identificada e Mercedes Damas Cintra.

 

 

 

E.F.C.J. - Escritório e Administração Pindamonhangaba


Escritório Central e sede Administrativa da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sediada na cidade de Pindamonhangaba-SP., mostrando na parede de sua fachada frontal, vários e lindos trabalhos feitos com azulejos, mostrando as figuras dos primeiro bondes e máquinas antigas, maioria movidas à gasolina, que trafegaram no início da ferrovia, entre os anos de 1914 e 1924, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão.

 

 

 

Famílias - Importante Família Sirin


Na foto, provavelmente do ano de 1920, a família do Sr. Alexandre Sirin e Dona Karlina Antonia Sirin, uma das pioneiras de Campos do Jordão, proprietária da tradicional, famosa e importante Pensão Báltica, construída no início da década de 1920, que prestou relevantes serviços nos primórdios de Campos do Jordão, na área da hospedagem em geral, para todos que procuravam a cidade e seu clima privilegiado. Situada na Vila Velha, onde começou a história de Campos do Jordão, a atual Vila Jaguaribe, ali nas proximidades da atual Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Na época em que se tornou famosa era considerada pensão oficializada, funcionando em regime sanatorial, abrigando pessoas que para cá vinham em busca da cura para a tuberculose.

A Pensão Báltica foi dirigida pelo casal Sirin por várias décadas, disponibilizando boas acomodações e alimentação saudável, necessária ao tratamento de muitos que lá ficavam hospedados. A casa existe até hoje e, por incrível que pareça, continua nas mãos de sucessores da família Sirin. Atualmente reside nessa casa a Professora Salme Sirin Esquível. Em outra casa, na mesma propriedade, o irmão Rubens Endel Sirin, filhos do casal Alexandre e Karlina Sirin.

Na foto, sentados, da esquerda para a direita: Alexandre Sirin(filho) e a esposa Karlina Antonia Sirin, com a filha Salme Sirin no Colo, Paulina e Alexandre Sirin, pais do Alexandre Sirin (Filho).

Em pé, na mesma ordem: Linda Sirim, João Kockli, Alma Sirim, Hans Sirim e não identificada. Linda, Alma e Hans eram irmãos de Alexandre Sirin (filho).

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Sra. Salme Sirin

 

 

 

Festividades - Desfile 07 de setembro de 1963


Desfile comemorativo da Independência do Brasil, realizado no dia 07 de setembro de 1963. Na oportunidade o desfile passava pela pista esquerda da então Av. Dr. Januário Miráglia, atualmente Av. Frei Orestes Girardi, em frente à antiga Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no sentido Abernéssia/Capivari.

No desfile, alunos do CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão. Carregando garbosamente o Pavilhão Nacional, Efraim Diniz, acompanhado dos colegas e alunos do Colégio, à sua direita: Aloísio Barbosa de Souza e Márcio Carletti. Ao centro Édison dos Santos, o Dinho. À esquerda, na frente, Roberto Ávila e logo atrás Carlos Alberto Ferreira, o Carlão.

 

 

 

Flora e Fauna - Bem-te-vi


É um pássaro muito bonito, simpático e alegre, comumente muito encontrado em toda região de Campos do Jordão.

O bem-te-vi (português brasileiro) ou grande-kiskadi (português europeu) é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos de nome científico Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam; e do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave. A espécie é ainda conhecida pelos índios como pituã, pitaguá ou puintaguá. Outras acepções existentes são triste-vida, bentevi, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, tic-tiui e siririca (somente para fêmeas). A versão portuguesa da palavra se assemelha com a anglófona: great kiskadee. Na Argentina é conhecido como bichofeo, vinteveo e benteveo; na Bolívia como frío; e de qu'est-ce na Guiana Francesa.

Os únicos representantes do género Pitangus eram o bem-te-vi e a espécie Pitangus lictor, porém atualmente só uma espécie enquadra-se neste género, o próprio bem-te-vi. A espécie Pitangus lictor agora é sinonímia da atual Philohydor lictor, o bem-te-vizinho.

A escrita bentevi não é reconhecida pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

Medindo cerca de 23,5 cm, caracteriza-se principalmente pela coloração amarela viva no ventre e uma listra branca no alto da cabeça, além do canto que nomeia o animal. Considerado um dos pássaros mais populares do Brasil, é um dos primeiros a vocalizarem ao amanhecer.

Morfologia

Constitui em uma ave de médio porte, medindo entre de 22 e 25 cm de comprimento para aproximadamente 60 gramas. Tem uma coloração parda no dorso; amarela viva na barriga; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca.

Onde é encontrado

É uma ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km². Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad, e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.

É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação.

É uma das aves mais populares no Brasil. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.

Canto

O seu canto trissilábico característico enuncia as sílabas BEM-te-VI, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica. Seu canto pode ser também dissilábico, emitindo um BI-HÍA ou ainda monossilábico, quando escutamos um TCHÍA.

Alimentação

Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros passarinhos, flores de jardins, minhocas, cobras, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e equinos. Atrapalha a apicultura por ser predador de abelhas. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo. Atacam também ninhos de outras aves, como a cambacica.

Em suma, é uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes poderá ajudar a controlar pragas de insectos, como por exemplo, sabe-se que esta ave se alimenta de répteis do género Anolis. Estes répteis, por sua vez, alimentam-se de escaravelhos predadores de insectos. A ave, ao fazer diminuir o número de répteis, fará com que sobrevivam mais escaravelhos, que aumentando o seu número, poderão controlar (diminuir) o número das suas presas (neste caso, insectos, que poderão em certas circunstâncias serem consideradas pragas, prejudicando as atividades humanas).

Como é uma ave de hábitos que se adaptam muito rapidamente pode, também, se alimentar da ração de cachorros, gatos, e outros animais de estimação.

Fonte (parte): Wikipedia “A Enciclopédia livre”

 

 

 

Históricas - João de Sá - Autor do nosso Hino de C.Jordão


Foto histórica do ano de 1961 mostrando o saudoso jornalista e poeta João de Sá (Rio de Janeiro/1906 / Campos do Jordão/05/12/1965), autor do nosso lindo Hino de Campos do Jordão, sentado em banco da Praça Pública que existia em frente ao DMTUR - Departamento Municipal de Turismo de Vila Abernéssia, com a jovem amiguinha Iracema Miravetti Franco, hoje Franco Lopes, casada com o advogado Dr. José Paulo Lopes.

Ao fundo, a imagem do Bandeirante Oyaguara ornamentando o marco das Quatro Nações: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, erigido em homenagem aos países onde caminham as mais altas águas brasileiras rumo ao Rio da Prata, inaugurado em 29 de abril de 1959.

João de Sá veio para Campos do Jordão em busca da saúde. Como Jornalista atuou em vários órgãos da imprensa jordanense, tendo sido redator do jornal “Folha de Campos do Jordão” de 1958, ano da sua fundação até 1963.

 

 

 

Sanatórios e Pensões - Sanatório Ebenezer


O Dr. Robert John Reid e sua esposa, dona Emília, em 26 de fevereiro de 1929, promoveram a doação à Associação do Hospital Evangélico, do Rio de Janeiro, de uma área de 100 mil metros quadrados, situada no local denominado Itatinga, em Campos do Jordão, para a construção de um sanatório destinado ao tratamento da tuberculose.

Impôs condição de que erigisse o Sanatório, dentro de 7 anos, após a doação.

Com efeito, a 30 de junho de 1935 era inaugurado o Sanatório Ebenezer, que, em 31 de maio de 1949 foi transferido por doação, à Associação Cristã de Beneficência, de São Paulo, representada por Benjamin Hunnicut.

Foi em 16 de maio de 1977 que a Associação Cristã, por seus diretores Benjamin Hunnicut e Hélio Ker Nogueira, doava o imóvel com suas instalações à Associação Evangélica Beneficente.

Foi diretor-clínico, por longos anos, do Sanatório Ebenezer, o Dr. Antonio Nicola Padula. O Hospital foi desativado na década dos anos 70. No passado foi seu médico o Dr. José Rosemberg, e por 16 anos sua administradora, Miss Carita O’Sulivan.

OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho, Editoria Santuário - 1986, Páginas 300 e 301.

- Foi nesse antigo e histórico Sanatório Ebenezer, situado nas proximidades do Bairro Umuarama, que o famoso, premiado e renomado Pintor Camargo Freire ficou internado, quando veio para Campos do Jordão, na década de 1940, em busca da cura para a tuberculose.

 

 

 

Hotéis - Hotel Estoril e sua tradição


O Hotel Estoril, inaugurado em 25 de janeiro de 1962, em foto da mesma década.

Este Hotel foi idealizado e construído pelo saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e Dona Gracinda, depois de ficarem estabelecidos, entre final da década de 1940 até a década de 1960, com a tradicional “Casa Ferraz”, armazém especializado em gêneros alimentícios diversos, bebidas, artigos de limpeza e artigos diversos, na época, situado na esquina da Av.Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida, em Vila Capivari.

Hoje, o Hotel Estoril está totalmente remodelado e identificado como Hotel Estoril I. Foi o início do surgimento de uma rede de hotéis. Após o Estoril I, foram sendo instalados pela família, liderada pelo filho do casal, o conhecido Albertinho, o Estoril II, o Hotel Serra da Estrela e, recentemente, incorporado o tradicional e conhecido Hotel Bologna.

Os hotéis dessa rede são habilmente administrados pelo experiente casal Albertinho e Sonia e filhos.

 

 

 

Paisagens - Vila Abernéssia - Década de 1950


Maravilhosa visão do centro da Vila Abernéssia, da década de 1950, mostrando com detalhes a paisagem desde proximidades do atual Supermercado Pão de Açúcar até proximidades do Correio.

Na foto, podemos destacar dentre outros prédios: o imponente e saudoso Cine Glória, atual Espaço Cultural Dr. Além; a antiga Prefeitura Municipal, ainda com os pinheiros à sua frente; a antiga sede do Abernéssia Futebol Clube; a antiga Estação da Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão; o CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão; o Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Sanatório Padre Vita; a Santa Casa de Campos do Jordão - Hospital Dr. Adhemar de Barros; a Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus; a antiga Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, anteriormente Casa Ferraz; o Mercado Municipal antigo e muitas das poucas casas e prédios existentes naquela época.

Que saudade. Como Campos do Jordão era tranqüilo e bonito naquela época memorável. Infelizmente, o dito progresso, modificou e acabou com essa linda paisagem e com a tranqüilidade que existia.

 

 

 

Personalidades - Almoço em benefício da Santa Casa


Almoço histórico em benefício da saudosa Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”, realizado na década de 1960. Se a Santa Casa tivesse continuado com esses homens de boa vontade e muitos outros, à frente de seus destinos, não teria fechado suas portas para sempre. Na foto, à esquerda, dentre outros: Agripino Lopes de Morais, Neme Saloun Nejar, Waldyr Bitetti, Mário Greco, Aziz Elias, Rubens de Lima Rosa.

Ao lado direito da foto, também dentre outros: Condelac Chaves de Andrade, Provedor do Hospital por várias décadas, Floriano Rodrigues Pinheiro, Dr. Silvestre Ribeiro. Dr. Franklin Alkimim Bueno Maia, Enio Pinotti, Luiz Benedito Pires, o popular e conhecido Ceará.

 

 

 

Pessoas - Silvio Santa Clara nosso primeiro locutor


O grande amigo Silvio Banciella Santa Clara foi um dos primeiros locutores da nossa saudosa radioemissora de Campos do Jordão, a ZYL-6, a mais alta do Brasil, que transmitia com a freqüências de 1.560 kilociclos na antena, Silvio Banciella Santa Clara.

Silvio era um dos filhos do saudoso Sr. Bernardo Santa Clara, o primeiro proprietário da tradicional e famosa “Padaria Santa Clara”, o estabelecimento comercial mais antigo de Campos do Jordão, fundado no ano de 1915 - posteriormente passando às mãos do também saudoso amigo Sr. Victor Gonçalves –, até hoje em plena atividade, agora sob a direção de Valtinho Gonçalves, filho do Sr. Victor.

Silvio começou trabalhando em Campos do Jordão, com apenas 14 anos de idade, no ano de 1938, como locutor no serviço de alto falante denominado “Rádio Clube de Campos do Jordão”, de propriedade do grande Jornalista Santista, amante incondicional de Campos do Jordão, Otávio Bittencourt e Benedito Vaz Dias, o Vazinho, também proprietários do “Campos do Jordão Jornal”. Aliás, Otávio Bittencourt, segundo o próprio Silvio Santa Clara, foi quem inspirou o nascimento do jornalismo jordanense e quem semeou a primeira semente do rádio em Campos do Jordão.

Silvio Santa Clara disse também que, no ano de 1938, a maioria da população não possuía em casa um aparelho de rádio, assim, acompanhava com interesse o trabalho do serviço de alto falante. Os jogos da Copa do Mundo de Futebol do ano de 1938, foram todos retransmitidos e acompanhados pela população, através desse serviço de alto falante.

No ano de 1947, contando com o prestígio do Senador Roberto Simonsen e do Embaixador José Carlos de Macedo Soares e o trabalho do médico Francisco de Moura Coutinho Filho, Délio Rangel Pestana, Luiz Pereira da Silva Filho, Waldir Alves de Mello, e José Péricles foi fundada a Rádio Emissora de Campos do Jordão. Nessa época, ainda em fase experimental, que Silvio Santa Clara passou a integrar o quadro da Emissora como locutor. Posteriormente foram fazer parte do quadro o Agripino Lopes de Moraes, Carlos Bertoni, Wulmário Bensabath, Waldomiro Januzzi, Leocádio Gomes e Mário Fernandes.

Nessa época o médico Dr. Francisco de Moura Coutinho mantinha no ar da Rádio Emissora, programa sobre saúde. Também, foi o responsável pela leitura de inúmeros trabalhos da autoria do poeta Guilherme de Almeida, O Príncipe dos Poetas Brasileiros.

Quando Otávio Bittencourt retornou para sua terra natal Santos, levou, com apenas 16 anos de idade, Silvio Santa Clara para trabalhar como locutor na Rádio Clube de Santos, onde trabalhou por diversos anos, transferindo-se posteriormente para uma rádio na cidade de São Paulo.

Silvio posteriormente ingressou no quadro do funcionalismo público estadual, junto à Secretaria da Fazenda do Estado e passou a residir na cidade de Registro-SP., onde permaneceu, com a família, pelo resto da vida. Silvio, lamentavelmente nos deixou no dia 05 de fevereiro de 2008 e, com certeza, levou consigo muita saudade e grande parte da história de Campos do Jordão.

Agradeço ao Silvio por tudo que ele me encaminhou como contribuição valiosa, para formação do meu acervo fotográfico e histórico de Campos do Jordão e, também, várias de suas preciosas anotações e relatos, jornais antigos, grande quantidade de recortes contendo poesias de diversos poetas jordanenses que aqui residiram durante as décadas de 1940 e 1950.

 

 

 

Politica - Cerimonia de inauguração - década 1960


Na foto, da esquerda para a direita: Vereador Miguel Lopes Pina; Sr. Pedro Paulo, conceituado Comerciante de Campos do Jordão, proprietário da famosa “Casa Pedro Paulo”, especializada em vestuários em geral, tecidos etc., Presidente de Santa Casa de Campos do Jordão - Hospital Dr.Adhemar de Barros; Fausi Paulo, na época, Engenheiro responsável pelo SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Águas e Esgotos (esse serviço pertencia à Prefeitura Municipal e ainda não havia sido repassado para a SABESP - Saneamento Básico do Estado de São Paulo); a primeira dama do Município Sra. Zélia Padovan, o Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan; Vereador Shigueji Okamura; falando ao microfone da ZYL-6 - Rádio Emissora de Campos do Jordão, a mais alta do Brasil, Dr. Moacyr Padovan, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal; o Vice-Prefeito Municipal Arakaki Masakasu e Dr. Geraldo Padovan, Dentista chefe do Serviço Odontológico da Prefeitura Municipal.

 

 

 

Transportes - Apenas uma carroça


Uma carroça de tração animal, normalmente utilizada para o transporte de diversos tipos de mercadorias e materiais, especialmente lenha, areia, terra e muitos outros. Na oportunidade, transportando para um pequeno passeio pitoresco, duas lindas garotas.

Antes dos veículos motorizados, como caminhões e camionetas, este era um veículo muito utilizado. Até hoje é utilizado, porém, em quantidade muito diminuta.

 

 

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