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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 03/12 a 09/12/2010

 

 

Artes Plasticas - A Casa de pedra


Belo quadro de autoria desconhecida, mostrando a famosa Casa de Pedra de Vila Capivari, situada na esquina do atual Hotel Serra da Estrela. Ao fundo, a região situada já no acesso ao Jardim Manancial, mostrando proximidades da casa que foi de propriedade do grande artista plástico Lazar Segal.

 

 

 

Arquitetura - Prédio da Prefeitura - década 1930


Esta casa estava situada ao lado do Dispensário Dr. Emílio Ribas, posteriormente, Dispensário Dr. Silvestre Ribeiro, nas proximidades do nosso Correio. Esta casa foi, durante alguns anos, a sede da nossa Prefeitura Municipal na década de 1930. Esta casa não foi demolida. Hoje, está totalmente modificada e irreconhecível.

 

 

 

Energia Elétrica - Funcionários da primeira Cia. de eletricidade


Equipe de funcionários que pertenceram à antiga Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, antes da década de 1940. Essa Companhia foi, posteriormente, repassada para a responsabilidade da CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade que assumiu os serviços de distribuição da energia elétrica para Campos do Jordão, a partir dos anos 1940 até o ano de 1966.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Armando Ladeira, Carlos Velasco, Odilon, três não identificados, Pedro Roje e mais três não identificados.

 

 

 

Escolas - A farda do nosso Colégio Estadual


Foto histórica do início da década de 1950, mostrando pelotão de alunos do CEENE - Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão, desfilando em alguma solenidade oficial, provavelmente, 07 de setembro, com seu tradicional uniforme, praticamente estilo militar, com calça e túnica de brim caqui. O pelotão passa em frente ao antigo prédio da Prefeitura Municipal e Cine Glória, atualmente Espaço Cultural Dr. Além.Não consegui identificar qualquer dos alunos do pelotão que estava desfilando.

É interessante que a pista da Av. Dr. Januário Miráglia, ainda não tinha qualquer tipo de calçamento.

Dentre as pessoas que observam o desfile, somente consegui identificar as figuras tradicionais do Diretor Theodoro Corrêa Cintra, do Prefeito Paulo Cury e do Vereador Joaquim Corrêa Cintra.

 

 

 

Esportes - Equipe de futebol dos doutores


Interessante equipe de futebol dos doutores, tirada no dia 01 de junho de 1958. Na foto, agachados, da esquerda para a direita: Jayme Rocha Pinheiro (Engenheiro), não identificado, Geraldo Padovan (Dentista), Silvestre Ribeiro (Médico) e não identificado.

Em pé, na mesma ordem: Irineu Gonçalves da Silva (Engenheiro Agrônomo), João Pedro Além (Médico), Luiz Cesário Richieri (Engenheiro Civil), Moacyr Padovan (Advogado), Guilherme Schultz (Médico), Fausi Paulo (Engenheiro Civil) e Gumercindo Barros Galvão (Dentista).

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde na Vila Abernéssia - década 1940


Antigo Bonde de passageiros da linha Campos do Jordão a Pindamonhangaba e vice-versa, trafegando em Vila Abernéssia, em frente ao antigo prédio onde esteve sediado por muitos anos, o Pensionato Maria Auxiliadora, bem ao lado do antigo Posto Texaco que, por mais de quatro décadas, esteve sob a direção da Esther R. Pinheiro e seu irmão Daval Rocha Pinheiro, quase em frente à atual Casas Bahia, também ao lado da casa de rações Arca de Noé.

É importante notar que o belo prédio assobradado que aparece na foto do ano de 1944, foi demolido, ficando somente a parte térrea onde até a década de 1970 funcionou o Pensionato Maria Auxiliadora, nos últimos quinze anos, sob a direção da Sra. Lídia Mukai, depois, Feukurau.

O morro que aparece atrás é o conhecido Morro das Andorinhas, que fica atrás do atual Mercado Municipal.

 

 

 

Famílias - A família de Antonio Damas e D. Maria F. Damas


Na foto do ano 1946, a maravilhosa Família do casal Sr. Antonio Damas e Dona Maria de Freitas Damas, uma das pioneiras de Campos do Jordão. O Sr. Antonio Damas veio para Campos do Jordão junto com a Estrada de Ferro Campos do Jordão, tendo trabalhado arduamente em sua construção durante os anos de 1912 e 1914.

Na primeira fileira, da esquerda para a direita: as crianças: Emar Eduardo Romão Cunha, Maria Albertina (depois esposa do Jonas Cintra), Neuza Damas, José Roberto Damas Cintra, Arady Vânia de Oliveira (depois esposa do ex-prefeito Mário Colla Francisco e Ewaldo José Romão da Cunha.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Sr. Francisco Clementino de Oliveira e esposa Sra. Adélia Damas Romão de Oliveira, atualmente com 104 anos de idade, Aurora Damas Romão da Cunha, Virgínia Damas (mãe do Henrique da Casa de Calhas Damas); o Patriarca da Família Sr. Antonio Damas, a Matriarca da Família Sra. Maria de Freitas Damas, a filha Noêmia Damas Cintra e o marido Sr. Joaquim Corrêa Cintra, a filha Mercedes Damas Romão Nagib e o marido Sr. Raymundo Nagib.

Na terceira fileira, na mesma ordem: os filhos, Martinho, Álvaro e Roberto Freitas Damas.

Foto gentilmente cedida pela saudosa Dona Noêmia Damas Cintra

 

 

 

Festividades - Seleção de 1962 e a Festa do Pinhão


Durante as comemorações da Festa do Pinhão do ano de 1962, uma grande e maravilhosa surpresa para todos jordanenses. Os 41 jogadores convocados para os treinos que iriam definir a equipe titular da Seleção Brasileira de Futebol, que iria participar da Copa Mundial de 1962, em Viña Del Mar, no Chile, em disputa da “Taça Jules Rimet”, primeiramente, ficaram sediados em Campos do Jordão, a convite do então laborioso e dedicado prefeito, Dr. José Antonio Padovan. Toda seleção e dirigentes ficaram hospedados nas dependências do maravilhoso, primoroso e fantástico Hotel Vila Inglesa. Essa concentração da Seleção Brasileira de Futebol em Campos do Jordão, na época, com muita propriedade, foi batizada de “ESTÁGIO DE CAMPEÕES”, pelo nosso querido e saudoso amigo Plínio Freire de Sá Campello. Homem ligado à propaganda em geral, dedicou grande parte da sua vida na divulgação das belezas e dos atrativos da nossa querida “Campos do Jordão, a 1.700 metros acima das preocupações” – frase, também, de sua autoria e amplamente usada até hoje.

Na “Montanha Magnífica”, cognome também muito utilizado pelo Campello, para divulgar os Campos do Jordão, os convocados para o “Estágio de Campeões” chegaram no dia 22 de março de 1962. O desembarque dos primeiros jogadores e dirigentes ocorreu no período da tarde, por volta das 15 horas, em frente ao Departamento Municipal de Turismo – DMTUR, então sediado no local onde hoje está a Telefônica, na Praça Marcos Damas Caldeira, em Vila Abernéssia.

Nessa oportunidade, a Rainha do Pinhão Maria Gillei da Silva Moreira, juntamente com as Princesas Maria Célia Bustamante e a Rainha do ano anterior Idilla Medeiros, acompanhadas da Rainha da Cidade, Sylvia Maria Dolores de Carvalho, foram recepcionar, (na praça do DMTUR - Departamento Municipal de Turismo, onde hoje está a nossa Telefônica, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão), os grandes jogadores de futebol, muitos dos quais campeões do mundo do ano de 1958, na memorável conquista na Suécia.

Na foto, aquele que viria a se tornar o Rei do Futebol, Edison Arantes do Nascimento, o Pelé, se preparando para cumprimentar as Rainhas da Cidade e do Pinhão. Dentre inúmeras outras pessoas não identificadas, à esquerda da foto, Coaracy Bustamante, Hideraldo Luiz Belini, Pepe, Romeu Negreiros Mezzacapa, Geraldo Ozório de Figueiredo. Ao centro da foto o zagueiro Altair, Zito, Mengalvio Figueiró, JOEL Martins Fonseca. Mais à direita da foto, ao lado da Princesa Idila Medeiros, Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo, Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão e, bem à direita o jovem José Luiz Saggese.

Ao fundo da foto, a saudosa casinha do Sr. João Rodrigues Pinheiro. Na frente da casa, dentre muitos, o casal Zito Pinheiro e esposa D. Cida, Marcos Wulf Siegel e Dr. Guilherme Schultz.

 

 

 

Flora e Fauna - Tico-tico, um lindo passarinho


Tico-tico [Zonotrichia capensis

CARACTERÍSTICAS

Pássaro de porte médio que mede 15 cm de comprimento. É um dos pássaros mais conhecidos e estimados do Brasil. Corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. A coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com 2 tiras negras que partem da base da maxila indo até à nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca.
As faces são de cor cinza, com 2 tiras negras de cada lado que vão até a região do pescoço, uma partindo do canto posterior do olho e outra do canto do bico. Pescoço com uma faixa cintada de cor vermelho-ferrugínea que desça até os lados do peito alto, onde se encontra com uma mancha negra. Porção intermediária dorsal de cor pardo-cinza com coberteiras, inclusive das asas com manchas negras e restante do baixo dorso pardo-cinza. No encontro das asas as penas terminam com faixa branca. Garganta branca, peito e abdômen cinza-esbranquiçados, sendo mais claro na parte central. O macho apresenta um pequeno topete com desenho estriado na cabeça. A fêmea apresenta coloração mais apagada e não possui topete.

HABITAT

Áreas abertas, campos de cultura, campos sujos ou limpos, pomares, áreas rurais e urbanas, parques e jardins. É abundante em regiões de clima temperado, como nas montanhas do sudeste.

OCORRÊNCIA

No Brasil, do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Abundante em clima temperado, como nas montanhas do Sudeste, até nos seus cumes mais altos, expostos a ventos fortes e frios. Ocorre do México, América Central, maior parte da América do Sul até a Terra do Fogo, com muitas lacunas.

HÁBITOS

Vive aos casais. Entre os traços interessantes do seu comportamento figura a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos. Para removerem a camada superficial de folhas ou terra solta que recubra o alimento. Perscrutando o terreno à sua frente pulam até 4 vezes consecutivas verticalmente sem alterar a posição das pernas e esgravatando o chão com ambos os pés sincronizadamente jogando para trás o material impeditivo. A tendência de executar tal movimento pelo tico-tico é tão forte que mesmo quando come algo sobre uma laje de cimento limpo ou num quintal pula da mesma forma.

ALIMENTAÇÃO

Insetívoro e granívoro.

REPRODUÇÃO

Primavera-verão. Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie. Tornam-se assim fáceis vítimas de caçadores. O ninho é uma tigela aberta e rala, feito de capim seco e raízes. A fêmea bota de 2 a 5 ovos, que são de cor verde-amarelado com uma coroa de salpicos avermelhados, medindo cerca de 21 x 16 mm em seus eixos e pesando de 2 a 3 g. A incubação se faz em 13 a 14 dias e os filhotes nidícolas são cuidados pelo casal. Os filhotes deixam o ninho entre 16 e 22 dias de vida para acompanharem os pais que ainda os seguem alimentando por vários dias. Os tico-tico jovens estabelecem territórios entre o 5º e o 11º mês de vida. Sofrem pesadas perdas de sua própria prole, pois o Chopim é uma ave parasita que retira os ovos do ninho do tico-tico e põe os seus. A pressão exercida chega a ser tão grande que, em certos locais, o tico-tico é eliminado.

AMEAÇAS

Freqüentemente o ninho do Tico-tico é parasitado pelo Chopim ( Molothrus bonariensis), que põe seus ovos para serem incubados e os filhotes criados pela fêmea de Tico-tico. A família Fringillidae é a mais procurada pelo comércio clandestino de aves silvestres

Fonte: www.vivaterra.org.br

 

 

 

Históricas - Foto histórica da década de 1960


Reunidos em frente ao prédio da antiga Santa Casa de Campos do Jordão - Hospital Dr. Adhemar de Barros, na década de 1960.

na primeira fila, da esquerda para a direita: O grande poeta e Jornalista João de Sá, autor do maravilhoso Hino a Campos do Jordão, Dr. João Pedro Além (Médico), não identificado, Dr. Franklin Alkmin Bueno Maia (Médico), Délio Rangel Pestana, Oficial do Cartório do Registro de Imóveis, Frei Dídimo Strunck, Vigário da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, Dr. Aloísio Rebelo Martins, Delegado de Polícia, Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal, Vereador Joaquim Corrêa Cintra.

Na fileira de trás, na mesma ordem: Não identificado, Dr. Moacyr Padovan (Chefe do Departamento Jurídico da Prefeitura Municipal); Não identificado, Engenheiro Fausi Paulo (Engenheiro responsável pelo SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Águas e Esgotos, da Prefeitura Municipal); Dr. Geraldo Padovan (Dentista, Chefe do Serviço Odontológico da Prefeitura); não identificado, Não identificado, Dr. Viriato Klabunde Dubieux (Advogado) e Sr. César Vassimon, Oficial do Primeiro Cartório de Notas e Ofícios de Campos do Jordão).

 

 

 

Sanatórios e Pensões - Sanatório N.S. das Mercês


Em 18 de abril de 1941, o Instituto de Caridade das Irmãs Mercedárias recebeu um terreno em Campos do Jordão, de 94.000m2., para a construção de um sanatório para tuberculose, doado à Congregação das Irmãs Mercedárias da Caridade pelo Dr. José Carlos de Macedo Soares e sua esposa, dona Mathilde, que eram parentes próximos da primeira irmã mercedária brasileira: Glória de Almeida Baptista Pereira.

Como a Congregação não possuía numerário, cercou-se o terreno, plantando-se árvores frutíferas.

Os anos foram se passando, quando em 1943, Madre Ignez Zanguitto, Superiora do Sanatório Sta. Cruz, soube que o Sanatório Maria Auxiliadora se achava vazio, e logo se comunicou com a Madre Provincial, Dolores Aramburu, que tanto desejava um nosocômio, no clima saudável de Campos do Jordão para o tratamento de enfermos do pulmão.

Infelizmente, apesar das rápidas providências adotadas pela Ordem, não foi possível alugar o sanatório, e no mês seguinte, nova proposta surgia à Congregação, a Pensão Campos do Jordão, situada no Centro de Vila Abernéssia.

A Madre Provincial alugou-a, imediatamente. A nova casa passou a denominar-se Pensão Sanatório Nossa Senhora das Mercês, e começou a funcionar com 31 quartos.

Graças à solicitude das Irmãs, em 1944, a Pensão já abrigava 81 enfermos, e daí para a frente, esse número foi aumentando, gradativamente, motivo pelo qual, começou a amadurecer a idéia de construção de um sanatório.

Uma diretoria foi constituída para iniciar a construção do nosocômio: Sóror Maria Mercedes Baptista Pereira (Presidente); Sóror Eulália Dias Lima (secretária); Sóror Ignês Zanquito (tesoureira), Sóror Dolores Aramburu (2ª tesoureira) e Sóror Teófila Sanches (procuradora).

Com efeito, a 25 de agosto de 1947, foi lançada a pedra fundamental do Sanatório N. S. das Mercês e depois de muita luta, em janeiro de 1960, era inaugurado o Hospital, presentes autoridades civis e eclesiásticas, e entre elas, o prefeito Januário Miráglia e o Padre Theodomiro Lobo, reitor do Seminário de Taubaté, representante do Bispo Diocesano.

O primeiro médico do Sanatório foi o Dr. Guilherme Schultz; atualmente é diretor-clínico o médico José Antonio Padovan.

Os seus internados, em 1° de março de 1950, fundaram o Grêmio Cultural e Recreativo N. S. das Mercês.

OBS: Histórico do Livro “História de Campos do Jordão” da autoria do Escritor Pedro Paulo Filho, Editoria Santuário - 1986, Páginas 305 e 306.

 

 

 

Hotéis - Colônia de Férias da Força Pública


Foto da década de 1960 mostrando a maravilhosa sede da Colônia de Férias da Força Pública do Estado de São Paulo, atualmente Polícia Militar do Estado de São Paulo, localizada no caminho da Gruta dos Crioulos.

A Colônia de Férias da Polícia Militar está localizada em área bastante ampla, muito bem ajardinada, sendo um dos pontos de atração turística da cidade. Consta de um prédio principal onde está localizada a Sede Social, com bar, restaurante, sala de jogos, salas de estar, televisão e leitura. Distribuídos harmoniosamente pela propriedade, lindos e aconchegantes chalés onde ficam hospedados os associados e convidados.

Atualmente, além do prédio principal que aparece na foto, existe um outro prédio mais moderno onde estão instalados: a administração da Colônia de Férias e outros diversos atrativos para os sócios.

A Colônia é local muito procurado e disputado pelo grande número de associados. Por esse motivo, está praticamente ocupada durante quase todo período.

 

 

 

Paisagens - Abernéssia - década 1940


No primeiro plano, o antigo prédio onde já estava sediada a tradicional e famosa Casa Pedro Paulo, onde atualmente está o prédio em que o Dr. Pedro Paulo Filho, advogado, jornalista, escritor e historiador, mantém seu Escritório de Advocacia no piso superior. No piso inferior, durante muitos anos esteve sediada a Agência local do saudoso Banco do Estado de São Paulo - Banespa, posteriormente o Armazém “A Campineira”, a Nova Sensação do conhecido Ney e, atualmente, a loja 25 de março do Paulo De Marco.

No local onde estão estacionadas algumas charretes, hoje está sediado o nosso Mercado Municipal. O prédio ao meio da foto, onde atualmente está o nosso Gazebo Municipal, na época, local onde esteve sediada a tradicional e famosa Casa Ferraz, do Sr. João Barbosa de Carvalho e, posteriormente, a sede da Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão. Ao lado a nossa Praça da Bandeira, mais conhecida como Jardim de Vila Abernéssia.

Poucos prédios e construções naquela época. Os prédios que aparecem na foto são bastante conhecidos, inclusive a nossa Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus.

 

 

 

Personalidades - Emídio, Carlos Barreto e Pedro


No final da década de 1940, na Vila Abernéssia, bem em frente ao famoso e tradicional Bar, Restaurante e Confeitaria L´IT, depois Elite, da laboriosa família Cintra, bem em frente a Estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão, três pessoas muito conhecidas por todos aqueles que tiveram a oportunidade de viver em Campos do Jordão até a década de 1960.

Na foto, à esquerda, o emérito e dos mais famosos esportistas jordanenses, Emydio José Ferreira dos Santos, que trouxe muitas glórias para o esporte, especialmente na área do atletismo. Emydio veio para Campos do Jordão na década de 1940, como muitos, doente, em busca da cura. Foi o responsável pelo nascimento das primeiras manifestações de atletismo em Campos do Jordão. Em agosto de 1949, sob seu comando, os atletas jordanenses participaram de inúmeras provas de atletismo, em São Paulo, contra o Clube Recreativo da Penha. Nessa oportunidade, Emydio conquistou os seguintes prêmios: 3º lugar em corrida de 75 metros rasos; 3º lugar em 300 metros rasos; 2º lugar em 600 metros rasos; 1º lugar em 83 metros com barreiras. Emydio dos Santos, durante muito tempo, trabalhou como motorista da perua utilizada para transporte de hóspedes, dirigentes e funcionários do saudoso Hotel Rancho Alegre; 3º lugar em arremesso de peso; 1º lugar em salto em extensão; 1º lugar em salto triplo;

o famoso Carlos Barreto, excelente artista plástico da área da pintura, que pintou inúmeros quadros retratando a paisagem de Campos do Jordão durante as décadas de 1930 e 1940. Tinha uma personalidade artística poliédrica, já que foi escultor, compositor, músico, pintor, desenhista, teatrólogo e cronista. Foi também um bom pianista e compositor de diversas músicas;

o conhecido Pedro Advíncula Ribeiro Lopes, militar reformado do Exército Brasileiro, que veio para cá no ano de 1948 em busca da cura para a tuberculose. Como tantos outros Pedro veio para Campos do Jordão e aqui, felizmente, se radicou e participou como peça chave importante no processo progressista da nossa Cidade. Sempre foi um Jordanense de fibra e garra e, nunca ficou omisso em relação aos principais problemas políticos de Campos do Jordão. Também, durante muito anos, foi estabelecido com pequena indústria e comércio de artefatos de concreto e cimento, como blocos de cimento, tubos, postes, guias, etc..

 

 

 

Pessoas - Nossas lindas normalistas


Na década de 1950, com certeza, descansando tranquilamente após algum passeio pelos belos recantos de Campos do Jordão, as nossas lindas normalistas: Elda Randoli, filha do casal Natalino Randoli e Dona Carmélia Randoli, a Maria da Glória, conhecida carinhosamente como Lita, filha do casal Sr. Joaquim Pinto Seabra e Dona Maria Seabra e a saudosa Marilda Lauretti, filha do casal Orlando Lauretti e Professora Dona Ilka Lauretti.

 

 

 

Politica - Inauguração - Década 1960


Cerimônia de inauguração de algum próprio municipal, na década de 1960.

Na foto, dentre outros, da esquerda para a direita: Algumas crianças não identificadas, Sra. Dora de P. P. Oliveira, esposa do Dr. Osório Pinto de Oliveira, não identificado, Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, Sr. Benedito Eugênio de Oliveira, Sr. João Aguiar, Dr. José Antonio Padovan, Prefeito Municipal de Campos do Jordão, com a filha Virgínia, Sra. Zélia Padovan, primeira dama do Município e o Vereador Joaquim Corrêa Cintra, Diretor do DMTUR - Departamento Municipal de Turismo da Prefeitura.

Ao fundo da foto, na mesma ordem: não identificado, Waldomiro Marteletto, do Centro de Saúde local e Engenheiro Fausi Paulo (Engenheiro responsável pelo SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Águas e Esgotos, da Prefeitura Municipal).

 

 

 

Transportes - Tropa de carga


Tradicional tropa de burros de carga, muito utilizada antigamente e até hoje, em menor escala, especialmente pelos nossos valorosos e valentes produtores rurais, para o transporte de suas produções de gêneros alimentícios de diversas espécies, como: batata, feijão, milho, legumes, frutas e verduras de diversas espécies, ovos, frangos, patos, até bandas de porcos, para serem vendidos praticamente de porta em porta para seus fregueses habituais.

Essa tropa de burros, vindo dos lados da Fazenda da Guarda ou Horto Florestal, passava em frente à propriedade da Fazenda Lagoinha e vinha em direção à Vila Capivari, para fazer a entrega das mercadorias, muitas das quais, já encomendadas nas semanas anteriores.

Muitas lembranças e saudades desses tempos que estão praticamente acabando. Que saudades dos produtores que vinham do Bairro do Centro e que forneciam mercadorias para meus pais: Seo Lino Barrinha, Seo Zé, Seo Vicente, Seo Antonio e muitos outros de saudosa memória, verdadeiros heróis do passado, produtores de gêneros necessários para nossa alimentação.

 

 

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