Fotografias - Campos do Jordão Cultura

E.F.C.J. - Palestra sobre a Estrada de Ferro C.Jordão

Dentre vários acontecimentos e situações relevantes, que valorizaram a história dos Campos do Jordão, a princípio, três coisas foram muito importantes tornando-a conhecida em todo Brasil e até fora de nossas fronteiras: a maravilhosa paisagem de montanha, o clima inigualável, de ar extremamente puro e a Estrada de Ferro Campos do Jordão.

A linda e deslumbrante paisagem, com os campos, montanhas, riachos, cachoeiras e pinheirais gigantes, sempre encantava todos que vinham para os Campos do Jordão, deixando-os maravilhados. Somente a paisagem era o nosso maior cartão postal e uma de nossas maiores propagandas.

O clima temperado de montanha com ar puro, rico em ozona, significativo de pureza atmosférica e da assepsia e ausência de germes, de grande terapêutica, de fraca nebulosidade e com farta insolação, possibilitou aos Campos do Jordão, a enorme vantagem de desfrutar da abundância do oxigênio “eletrizado”. A oxidação das essências e das resinas dos pinheiros era a principal condição para a produção dessa quantidade vultosa de ozona que, em tais proporções, não podia deixar de contribuir para uma mais perfeita pureza, assepsia e esterilidade da atmosfera dos Campos do Jordão, pois são notórias essas virtudes microbicidas, há muitos anos, aproveitadas.

A rarefação do ar obriga os pulmões a uma ginástica metódica e salutar, levanta vigorosamente a mecânica respiratória, fazendo desaparecer a distrofia local. Pelo abaixamento da pressão barométrica, pelos outros elementos meteorológicos e certas condições hidrotécnicas e sanitárias reergue a dinâmica nutritiva, transforma, metamorfoseia a constituição, pois substitui à hipertrofia geral uma eutrofia viçosa e franca, onde a semente da tuberculose se esteriliza e definha. Assim, a partir dos predicados favoráveis do clima, Campos do Jordão, durante muitos anos passou a ser o centro especializado na cura da tuberculose, a princípio, possibilitando aos enfermos que para cá acorriam, desfrutar somente do clima favorável e, somente a partir da década de 1940, passando a contar com o auxílio inestimável da penicilina, estreptomicina e hidrazida ou isoniazida.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, idealizada no início do século XX, pelos grandes médicos sanitaristas Drs. Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho, foi construída pelo grande Empreiteiro Sebastião de Oliveira Damas, entre 01 de outubro de 1912 a 15 de novembro de 1914, em tempo que podemos considerar recorde, de dois anos e quarenta e cinco dias. Assim, a Estrada de Ferro Campos do Jordão, favoreceu a todos que, acometidos pela terrível tuberculose, pudessem vir para Campos do Jordão, a partir de Pindamonhangaba, transportados comodamente em bondes, a princípio, movidos a gasolina e, a partir de 15/novembro/1924, movidos a energia elétrica, em busca da possibilidade da cura. Assim, foi evitada a terrível, demorada e cansativa subida da Serra da Mantiqueira, a pé, em lombos de cavalos ou burros ou em liteiras e bangüês para os mais abastados financeiramente. A Estrada de Ferro Campos do Jordão também foi a grande mola propulsora do progresso da cidade. Desde seu início em 1914 até a década de 1950, praticamente tudo que era necessário em Campos do Jordão, e para sua população, desde gêneros alimentícios, materiais para construção e uma infinidade de outros bens, eram transportados através dos Bondes e Gôndolas ou pranchas da ferrovia.

No dia 23 de novembro de 2009, no magnífico auditório do Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Auditório “Padre Vita”, o pesquisador da história fotográfica de Campos do Jordão, Edmundo Ferreira da Rocha, proferiu minuciosa palestra sobre as três coisas importantes da história de Campos do Jordão acima descritas. Na oportunidade relembrou e valorizou, especialmente, a história da Estrada de Ferro Campos do Jordão, verdadeiro patrimônio nacional. A palestra foi ilustrada com grande quantidade de fotos, projetadas em sistema da “data-show”, pertencentes ao seu acervo particular, mostrando a construção da ferrovia e pessoas valorosas que trabalharam em sua construção desde o início.

A seguir fotografias que registraram esse momento histórico e especial ocorrido no dia 23 de novembro de 2009.

Veja em vídeos, o primeiro da relação: Todas fotos mostradas nos slides projetados nessa palestra do dia 23.11.2009.

Edmundo Ferreira da Rocha

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A Estrada de Ferro Campos do Jordão, idealizada no início do século XX, pelos grandes médicos sanitaristas Drs. Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho, foi construída pelo grande Empreiteiro Sebastião de Oliveira Damas, entre 01 de outubro de 1912 a 15 de novembro de 1914, em tempo que podemos considerar recorde, de dois anos e quarenta e cinco dias. Assim, a Estrada de Ferro Campos do Jordão, favoreceu a todos que, acometidos pela terrível tuberculose, pudessem vir para Campos do Jordão, a partir de Pindamonhangaba, transportados comodamente em bondes, a princípio, movidos a gasolina e, a partir de 15/novembro/1924, movidos a energia elétrica, em busca da possibilidade da cura. Assim, foi evitada a terrível, demorada e cansativa subida da Serra da Mantiqueira, a pé, em lombos de cavalos ou burros ou em liteiras e bangüês para os mais abastados financeiramente.

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A Secretária da Cultura, da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, Flávia Centofante Guimarães, no dia 23 de novembro de 2009, no Auditório “Padre Vita”, fez a abertura da palestra e fez um histórico sobre o apresentador e historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha e sobre a importância do trabalho de preservação da história fotográfica de Campos do Jordão.

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No início da apresentação o historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha fala sobre a importância do seu trabalho na preservação da história fotográfica de Campos do Jordão, iniciado no ano de 1976, depois paralisado por um bom tempo, por motivos diversos. Fala também, do recomeço desse trabalho, com muito afinco e dedicação no ano de 1998, das suas alegrias e felicidades surgidas ao longo da execução desse trabalho e, infelizmente, também, de algumas decepções.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha começa a palestra fazendo um retrospecto das enormes dificuldades encontradas por todos aqueles que almejavam desfrutar do clima de Campos do Jordão, na tentativa da cura para a tuberculose, o mal do século, antes da construção da Estrada de Férreo Campos do Jordão, no período de 01 de outubro de 1912 a 15 de novembro de 1914.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre o início da construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Enaltece a maravilhosa idealização da sua construção, fruto de trabalho importante e dedicado dos médicos sanitaristas Drs. Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho. Enaltece também, o valoroso, dedicado e imprescindível trabalho da construção da ferrovia que ficou sob a responsabilidade do inesquecível empreiteiro Sebastião de Oliveira Damas e toda sua equipe e de todos que dedicaram parte de suas vidas nesse trabalho tão importante para o povo brasileiro

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre os primeiros passos para a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão e do primeiro trecho entre Pindamonhangaba até Piracuama, inclusive, sobre as dificuldades e trabalho desenvolvido para a transposição do grande e volumoso Rio Paraíba e da construção da grande obra de arte da magnífica ponte metálica.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre os trabalhos desenvolvidos a partir do Piracuama, já enfrentando as dificuldades da escalada da Serra da Mantiqueira e dos difíceis trabalhos braçais, com enxadas, enxadões, picaretas, pás, ferramentas manuais e carroças movidas a tração animal, pois, naquela época, não havia qualquer equipamento motorizado ou movido a eletricidade ou combustíveis diversos.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre as primeiras máquinas que auxiliaram nos serviços de transporte de materiais para a construção da ferrovia. A pequena máquina movida a vapor “Piracuama” que fazia o transporte de material entre Pindamonhangaba até Piracuama, no trecho de nível como era denominado. A máquina “Prudente de Morais”, a conhecida “Catarina”, também movida a vapor, de maior potência e que fazia o transporte de materiais no trecho mais difícil, na Serra da Mantiqueira, a partir do Piracuama até a chegada a na entrada da Vila Abernéssia, já nos Campos do Jordão.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, aproveita a oportunidade e lembra que a nossa importante máquina movida a vapor, a máquina “Prudente de Morais”, a conhecida “Catarina”, a primeira a chegar em Campos do Jordão, transportando, inclusive, os Drs. Emílio Ribas, Vitor Godinho, o empreiteiro Sebastião de Oliveira Damas e muitos outros valorosos engenheiros responsáveis pela construção da ferrovia e grande número de dedicados operários, desde o início, até a viagem inaugural do dia 15/novembro/1914, hoje está no Ferro Velho do Barranco, na cidade de Curitiba-PR., em estado bastante lamentável. Apesar de inúmeras tentativas para trazê-la de volta para o lugar que merece junto à Estrada de Ferro Campos do Jordão, seu primeiro lar, infelizmente, ainda não foi revestido de sucesso.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre os destinos da Estrada de Ferro Campos do Jordão na valorização do turismo e nos trabalhos desenvolvidos pelas suas gôndolas transportando materiais para a construção dos sanatórios, hotéis e diversas construções de Campos do Jordão.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre a importância de diversos veículos, bondes, gôndolas, vagões e outros importantes, utilizados pela ferrovia desde o início da sua construção até os dias atuais. Fala também, da importância da ferrovia para a escoação de produtos agrícolas produzidos ao longo do seu percurso para os mercados de São Paulo e Rio de Janeiro e, também, da sua utilização como transporte de todos que residiam e trabalhavam às suas margens, inclusive, dos jovens possibilitando freqüentar escolas nas cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba.

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O historiador iconográfico Edmundo Ferreira da Rocha, fala sobre a importância da preservação da importante ferrovia Estrada de Ferro Campos do Jordão e das lamentáveis tentativas no sentido da sua desativação o que, na realidade, seria esquecer de toda sua gloriosa história e grande importância para todos brasileiros que utilizaram seus serviços de transporte para conseguir a cura da tuberculose. Muitos, radicando-se em Campos do Jordão e tornando-se fortes e sólidos pilares importantes da nossa história, cultura e formação política e administrativa.

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No dia 23 de novembro de 2009, no magnífico auditório do Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Auditório “Padre Vita”, durante a apresentação do pesquisador da história fotográfica de Campos do Jordão, Edmundo Ferreira da Rocha, proferindo minuciosa palestra sobre as três coisas importantes da história de Campos do Jordão. Compareceram aproximadamente cem pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a história da Estrada de Férreo Campos do Jordão. Nessa oportunidade compareceram também, várias pessoas ligadas à Estrada de Ferro Campos do Jordão, inclusive o Diretor da Ferrovia, Silvio José Vendramin Camargo e algumas pessoas de Pindamonhangaba.

Na foto, dentre outras pessoas: Suzi Pessanha da Silva, Raide Mastrandréa, Calvino Zanella, José Cláudio Guimarães, ........, Flavia Centofante Guimarães, Ulisses Pessanha de Silva, Francisco Gonçalves, Cláudia Regina Reis, o escritor e historiador Pedro Paulo Filho, Alberto de Almeida Bernardino, João Costa de Oliveira, Cláudio Lazlo e esposa.

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No dia 23 de novembro de 2009, no magnífico auditório do Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Auditório “Padre Vita”, durante a apresentação do pesquisador da história fotográfica de Campos do Jordão, Edmundo Ferreira da Rocha, proferindo minuciosa palestra sobre as três coisas importantes da história de Campos do Jordão. Compareceram aproximadamente cem pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a história da Estrada de Férreo Campos do Jordão. Nessa oportunidade compareceram também, várias pessoas ligadas à Estrada de Ferro Campos do Jordão, inclusive o Diretor da Ferrovia, Silvio José Vendramin Camargo e algumas pessoas de Pindamonhangaba.

Na foto, dentre outras pessoas: ......., Flavia Centofante Guimarães, José Claúdio Guimarães, Ulisses Pessanha de Silva, Francisco Gonçalves, José Gonçalves, Sergio Hooke Asquenazi, Veridianna Tavares Balzano Gonçalves, professor Antonio Fernando Costela e sua esposa Leda Campestrin; Yukiko Masuko Obara e o marido Matsuru Obara, Silvio Negreiros, Benedito Julio Machado, Ana Rosa Pereira Piorino, Terezinha de Jesus Souza, Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval, a irmã Esther Rocha Pinheiro, Yeda Emília Bicudo, meus primos e minha esposa Anna Maria Barbosa Rocha; Engenheiro Fausi Paulo, prefeito de Campos do Jordão (20/05/1979 a 31/01/1983 e 01/01/1989 a 31/12/1992), Sergio Abitante, Alberto de Almeida Bernardino, João Costa de Oliveira, Cláudio Lazlo e esposa.

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No dia 23 de novembro de 2009, no magnífico auditório do Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Auditório “Padre Vita”, durante a apresentação do pesquisador da história fotográfica de Campos do Jordão, Edmundo Ferreira da Rocha, proferindo minuciosa palestra sobre as três coisas importantes da história de Campos do Jordão. Compareceram aproximadamente cem pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a história da Estrada de Férreo Campos do Jordão. Nessa oportunidade compareceram também, várias pessoas ligadas à Estrada de Ferro Campos do Jordão, inclusive o Diretor da Ferrovia, Silvio José Vendramin Camargo e algumas pessoas de Pindamonhangaba.

Na foto, dentre outras pessoas: Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval, a irmã Esther Rocha Pinheiro, Yeda Emília Bicudo, meus primos e minha esposa Anna Maria Barbosa Rocha, Lia Bicudo, professor Antonio Fernando Costela e sua esposa Leda; Sergio Hooke Asquenazi, Veridianna Tavares Balzano Gonçalves; Ulisses Pessanha de Silva, Francisco Gonçalves, José Gonçalves, Armênio Soares Pereira, escrito e historiador Pedro Paulo Filho; professora Maria Celina Davanzo Gonçalves da Silva, Helena Seabra Rios, Calvino Zanella, Raide Mastrandréa; Silvio José Vendramin Camargo, Diretor da Estrada de Ferro Campos do Jordão e Suzi Pessanha da Silva.

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No dia 23 de novembro de 2009, no magnífico auditório do Sanatório São Vicente de Paulo, mais conhecido como Auditório “Padre Vita”, durante a apresentação do pesquisador da história fotográfica de Campos do Jordão, Edmundo Ferreira da Rocha, proferindo minuciosa palestra sobre as três coisas importantes da história de Campos do Jordão. Compareceram aproximadamente cem pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a história da Estrada de Férreo Campos do Jordão. Nessa oportunidade compareceram também, várias pessoas ligadas à Estrada de Ferro Campos do Jordão, inclusive o Diretor da Ferrovia, Silvio José Vendramin Camargo e algumas pessoas de Pindamonhangaba.

Na foto, dentre outras pessoas: Juvenal Rocha Pinheiro, o conhecido Daval, a irmã Esther Rocha Pinheiro, Yeda Emília Bicudo, meus primos e minha esposa Anna Maria Barbosa Rocha, Lia Bicudo; professor Antonio Fernando Costela e sua esposa Leda; Armênio Soares Pereira, João Costa de Oliveira, Alberto de Almeida Bernardino; Silvio José Vendramin Camargo, Diretor da Estrada de Ferro Campos do Jordão; Engenheiro Fausi Paulo, prefeito de Campos do Jordão (20/05/1979 a 31/01/1983 e 01/01/1989 a 31/12/1992), Sergio Abitante e Jordão e Suzi Pessanha da Silva.

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