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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 14/11 a 20/11/2014

 

 

Históricas - Casa da Lavoura - 1950


Esta é uma foto histórica do início da década de 1950. O prédio que aparece é o famoso Palacete Olivetti, construído pelo seu proprietário Sr. Próspero Olivetti, tendo como construtor o Sr. Carlos Oliveira Rocha, um português natural de Castelo de Paiva, que aportou em Campos do Jordão no ano de 1918. Inaugurado no ano de 1921, foi sede da “Pensão Sanatório Campos do Jordão” e, posteriormente, por várias décadas, sede do Hotel Montanhês, de propriedade do Sr. Wolfgang Böhme e sua esposa D. Érika e, por último, durante os anos 2000 e 2004, sede da Prefeitura Municipal.

No final da década de 1930, em uma de suas portas ao nível da calçada, abrigou a Farmácia Olivetti, pertencente ao proprietário do prédio. Posteriormente, nessa mesma porta, esteve estabelecido durante vários anos, o famoso advogado Raul Barbosa Lima. Nas outras portas, durante algum tempo, abrigou a segunda sede da Casa da Lavoura de Campos do Jordão (atualmente, Casa da Agricultura), fundada na década de 1950, pelo Engenheiro Agrônomo Shizuto José Murayama. A Casa da Lavoura, inicialmente, esteve estabelecida em uma das lojas localizadas ao lado do Abernéssia Futebol Clube, em frente ao saudoso Cine Glória, atualmente, Espaço Cultural Dr. Além.

Segundo informações do amigo e colega do tempo ginasial, Paulo Roberto de Almeida Murayama, o conhecido Shizutinho (na época com uns 4 ou 5 anos de idade), na Casa da Lavoura trabalhavam cinco pessoas: o agrônomo - Shizuto José Murayama, a esposa professora Cecília de Almeida Leite Murayama que, naquele tempo, ainda não lecionava, os srs. Álvaro Cavalheiro, Benedito Máximo de Carvalho, o conhecido Dito Fazanello e a funcionária Cidinha, com sobrenome não identificado. Naquela época, idealizada e organizada pelo Dr. Murayama, esposa e funcionários da Casa da Lavoura, no ano de 1953, foi feita a Primeira Festa Nacional da Maçã de Campos do Jordão, que ajudou a colocar o nome da nossa cidade no mapa turístico do Brasil.

O Dr. Murayama, posteriormente, a partir do ano de 1957, assumiu a Fazenda Experimental do Estado, em São Bento do Sapucaí. Pouco tempo depois, essa Fazenda mudou de departamento e de missão, tornando-se o Campo de Produção de Mudas e Sementes. O Dr. Murayama e a esposa D. Cecília ficaram em São Bento até o ano de 1962. Por um curto período, o Dr. Murayama trabalhou no Horto Florestal de Campos do Jordão. A partir do ano de 1964 voltou a chefiar a Fazenda do Estado em São Bento, onde ficou até 1970. Nesse ano, o Dr. Murayama e família foram para Itu, onde dirigiu o Colégio Técnico Agrícola. Nessa época a professora Cecília lecionou no Colégio Estadual Berreta, onde se tornou uma querida professora.

Em 1980, com o falecimento precoce do saudosíssimo Dr. Irineu Gonçalves, Engenheiro Agrônomo responsável pela Casa da Agricultura de Campos do Jordão, o Dr. Murayama reassumiu a Casa da Agricultura, onde se aposentou alguns anos mais tarde.

O Dr. Murayama, com 80 anos de idade, faleceu em 1994, durante o sono na cidade Campinas onde residia. Foi uma pessoa simples e iluminada que deixou muita saudade e um grande orgulho, especialmente para os filhos e netos.

Ambos agrônomos da nossa Casa da Agricultura, Dr. Murayama e Dr. Irineu, faziam diferença na cidade. A Casa da Lavoura era elemento vivo na cidade.

Lembrou o Shizutinho que: sua mãe professora Cecília, recebia da Casa da Lavoura, receitas e orientações para coisas prosaicas, de caráter prático, ensinando plantar ou manter plantas e árvores em casa. Tudo sem burocracia. A Dona Cidinha que trabalhava na Casa da Lavoura era casada com o Sr. Ernani (primo do ator Carlos Zara) que, além da sua amizade com o casal Murayama, o impressionava por um fato inesquecível. Apesar do rosto visivelmente deformado na infância, por mordidas de um cão, amava e não tinha medo de animais!

Na foto, da década de 1950, na porta da Casa da Lavoura de Campos do Jordão, à esquerda o Engenheiro Agrônomo Dr. Shizuto José Murayama e à direita, sua esposa professora Cecília de Almeida Leite Murayama que, também, na década de 1960 foi titular da cadeira de inglês, no saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo e colega Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho que, também, auxiliou na elaboração do histórico acima.

 

 

 

Famílias - Dr. Murayama e os netos


Foto do ano de 1983, tirada em frente da Casa da Agricultura de Campos do Jordão, localizada na Rua Brigadeiro Jordão, atrás do Edifício do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares e em frente ao Bar e Restaurante Para todos e Sapataria União, em Vila Abernéssia.

Na foto, o saudoso Engenheiro Agrônomo Dr. Shizuto José Murayama, profissional da mais alta competência e que fez história em Campos do Jordão, sendo o criador, na década de 1950, das tradicionais Festas Nacionais da Maçã, grande incentivador da cultura da maçã, de outras frutas européias e da oliva quando, nessa época, Campos do Jordão, através da iniciativa do português Antonio de Oliveira Pires, produziu o Primeiro Azeite de Oliva Brasileiro.

À esquerda do Dr. Murayama seus netos, filhos do Paulo Roberto de Almeida Murayama, o conhecido Shizutinho e da saudosa Diane - Scott, atualmente tradutor e professor de inglês na cidade de Pindamonhangaba e Bobby, diretor de indústria multinacional, na cidade de Manaus-AM.

À direita do Dr. Murayama suas netas, filhas do Paulo Roberto de Almeida Murayama, o conhecido Shizutinho e da saudosa Diane - Andréia, Diretora do Yazigi de Pindamonhangaba e a Patsy, funcionária da Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo e colega Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho.

 

 

 

Históricas - Tênis Clube - 1960


Uma bela foto do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo, da década de 1960, mostrando grande número de pessoas chegando para desfrutar os diversos atrativos do Clube, enquanto diversas crianças brincavam no parquinho de diversões.

O Campos do Jordão Tênis Clube foi fundado em 1º de janeiro de 1933. A primeira diretoria eleita era composta dos seguintes membros: Dr. Lincoln Ferreira de Faria - Presidente, Dr. Plínio da Rocha Mattos - Vice-presidente, Silvio Varela Martins - Primeiro Secretário, José Torres - Segundo Secretário, Ernane Telles Rudge - Primeiro Tesoureiro, João Alves Teixeira - Segundo Tesoureiro, e Dr. Aristides Souza Mello - Diretor de Sede.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo e colega Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho.

 

 

 

Pessoas - Do namoro ao casamento


Foto do ano de 1965, tirada em um dos pátios internos do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, à direita do famoso e histórico Salão Nobre. Na foto, os estudantes do curso Ginasial do Colégio, Olegário Frozino Filho, o conhecido Olegarinho e Ana Mara Miravetti Damas, na época, apenas namorados. Posteriormente vieram a se casar e constituindo família, vivem felizes até os dias atuais.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pela amiga Ana Maria Damaa Frozino.

 

 

 

Escolas - CEENE - Turma 1957 - Primário


Foto do ano de 1957, da formatura dos alunos do 4º ano Primário, anexo ao saudoso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Na foto, dentre muitos, na primeira fila, da esquerda para a direita: o segundo Agenor Bicudo, Américo Richieri Filho, não identificado, Gilson. Ao centro o professor Airton de Almeida Túlio e na seqüência - Victor Gonçalves Filho, o saudoso Edison Lázaro Mourão, não identificado, José Bráulio de Almeida Ramos Filho e Mamoro Fukumitsu.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Professora Hilda Rezende Carvalho, Luiz Antonio Pedroso de Moraes, Eduardo Schmite Nishikawa, Adalberto Abrantes Estevam, Paulo Roberto Leonardis, não identificada, a saudosa Mércia Salgado de Oliveira, duas não identificadas, o saudoso Carlos Alberto Pereira de Castro, o saudoso Walter de Assis Mello, o saudoso Neme Saloum Nejar filho, o Neminho, dois não identificados e o Professor Rosalvo Madeira Cardoso, Diretor do Colégio Estadual.

Na terceira fileira, na mesma ordem: Maria Helena de Andrade, três não identificadas, Eliana Maria Gonçalves, Carlos Alberto Ferreira, não identificada, Mary Aparecida Salgado, Luiz Carlos Albano de Oliveira, Regina Coeli Santiago da Costa, Sandra Aguiar, Wanda Anselmo da Silva, Ana do Perpétuo Socorro e não identificada.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo amigo Paulo Roberto Leonardis.

 

 

 

Esportes - Clube de Xadrez - 1950


No final da década de 1950, no famoso e concorrido Clube de Xadrez de Campos do Jordão, instalado em pequena sala do prédio de propriedade do Sr. Aziz Elias, situado na Av. Dr. Januário Miráglia, 1337, em frente a Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no mesmo local onde, posteriormente, foi instalada a nossa Biblioteca Municipal, amantes do xadrez, aproveitam para testar seus conhecimentos e neurônios.

O Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores, sendo também conhecido como Xadrez Ocidental ou Xadrez Internacional para distingui-lo dos seus predecessores e de outras variantes da atualidade. O xadrez, por ser um jogo de estratégia e tática, não envolve o elemento sorte. A única exceção, nesse caso, é o sorteio das cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso.

A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro de casas claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla dezesseis peças com diferentes formatos e características. O objetivo da partida é dar xeque-mate (também chamado de mate) no adversário. Teóricos do enxadrismo desenvolveram uma grande variedade de estratégias e táticas para se atingir este objetivo, muito embora, na prática, ele não seja um fato muito comum, já que os jogadores em grande desvantagem ou iminência de derrota têm a opção de abandonar (desistir) a partida, antes de receberem o mate. (Wikipedia, a Enciclopedia livre)

Na foto e disputando uma partida dificílima, à esquerda o saudoso Olimpio Muller e à direita o saudosa Luiz Cazário Richieri, dois grandes enxadristas que deram muito trabalho aos aficionados de Campos do Jordão. Ao lado observando, três apaixonados pelo xadrez, infelizmente, não identificados.

OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook pela amiga Maria Cecília Galvão Muller.

 

 

 

Escolas - Normalistas - 1966


Em foto histórica tirada em frente ao prédio localizado na Av. Dr. Januário Miráglia, onde estiveram estabelecidos durante muito tempo - a Coletoria Estadual, o Posto Fiscal do Estado a Agência da Caixa Econômica Federal e a Agência do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários- IAPI, posteriormente INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, as normalistas, recém formadas professoras no ano de 1966, estudantes do Curso Normal do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.

Na foto, da esquerda para a direita: Terezinha, Maria da Glória Costa, Mary Aparecida Salgado, Maria Eunice Comparotto, Eliana Maria Gonçalves, Maria Tereza Niemeyer, a saudosa Maria Gillei da Silva Moreira, Maria da Graça Peixoto Serra e Sandra Aguiar.

OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook pela amiga e colega Eliana Maria Gonçalves.

 

 

 

Paisagens - Morro do Elefante - 1970


Uma bela e histórica foto de meados da década de 1970 mostrando o famoso Morro do Elefante, quase intacto e primitivo, sem as lamentáveis e destruidoras marcas que o descaracterizou e desfigurou totalmente, para sempre, infelizmente. Marcas que alguns, inimigos da cidade com toda certeza, insistem em dizer que faz parte do progresso. Lamentável! Destruição e descaracterização irreversível de nossas belezas naturais, jamais podem fazer parte do que se denomina progresso!

Na foto, no topo do Morro do Elefante, em Vila Capivari, o Restaurante do Belvedere, construído durante a administração do Prefeito Municipal, Dr. José Antonio Padovan (01/01/1967 a 09/07/1975), um dos primeiros projetos do famoso e grande arquiteto José Roberto Damas Cintra.

Nessa época e, ainda durante alguns anos, no topo do morro não existiam as inúmeras construções atuais. Havia somente o Belvedere e uma tradicional cruz, a princípio, de madeira, queimada por ação de vândalos, posteriormente substituída por uma de concreto que, por muitos anos, ornamentou o topo do morro, dando oportunidade para que todos pudessem ajoelhar e agradecer ao Criador por tamanha bondade e generosidade. Todos que subiam o morro e alcançavam essa simples cruz de concreto, ficavam encantados com a maravilhosa visão de 360 graus de Campos do Jordão, especialmente, da Vila Capivari. Na oportunidade desta foto, no topo do Morro do Elefante, ao lado esquerdo do Belvedere, a histórica cruz de concreto.

Também, na foto, o Miniférico construído pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, baseado em projeto da autoria do engenheiro Eugênio Vignolli, aprovado pelo Instituto de Engenharia de São Paulo e pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas, inaugurado no dia 11 de julho de 1970. Esse Miniférico, atualmente chamado de Teleférico, foi inaugurado na presença do Governador Roberto Costa de Abreu Sodré, acompanhado do secretário de turismo Orlando Zancaner e do prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan. É o primeiro sistema de monocabo aéreo do Brasil. Esse empreendimento serviu de paradigma para a construção de outros teleféricos em diversas outras cidades brasileiras.

No primeiro plano, ao lado do prédio da Central Telefônica da Estrada de Ferro Campos do Jordão - E.F.C.J., bobinas de cabos telefônicos utilizados para ampliação do serviço de telefonia automática.

 

 

 

Históricas - Morro do Elefante - Belvedere


Uma bela e histórica foto de meados da década de 1970 mostrando o topo do famoso Morro do Elefante, quase intacto e primitivo, sem as lamentáveis e destruidoras marcas que o descaracterizou e desfigurou totalmente, para sempre, infelizmente. Marcas que alguns, inimigos da cidade com toda certeza, insistem em dizer que faz parte do progresso. Lamentável! Destruição e descaracterização irreversível de nossas belezas naturais, jamais podem fazer parte do que se denomina progresso!

Na foto, no topo do Morro do Elefante, em Vila Capivari, o Restaurante do Belvedere, construído durante a administração do Prefeito Municipal, Dr. José Antonio Padovan (01/01/1967 a 09/07/1975), um dos primeiros projetos do famoso e grande arquiteto José Roberto Damas Cintra.

Nessa época e, ainda durante alguns anos, no topo do morro não existiam as inúmeras construções atuais. Havia somente o Belvedere e uma tradicional cruz, a princípio, de madeira, queimada por ação de vândalos, posteriormente substituída por uma de concreto que, por muitos anos, ornamentou o topo do morro, dando oportunidade para que todos pudessem ajoelhar e agradecer ao Criador por tamanha bondade e generosidade. Todos que subiam o morro e alcançavam essa simples cruz de concreto, ficavam encantados com a maravilhosa visão de 360 graus de Campos do Jordão, especialmente, da Vila Capivari. Na oportunidade desta foto, no topo do Morro do Elefante, ao lado esquerdo do Belvedere, ainda existia a histórica cruz de concreto. Também, estava exposta no topo do Morro do Elefante, a primeira automotriz movida à gasolina que subiu a Serra da Mantiqueira no ano de 1917. Pertencente à Estrada de Ferro Campos do Jordão, tinha motor de 22 HPs. de potência, fabricado pela Mercedes Benz.

 

 

 

E.F.C.J. - Teleférico - Comando


Na foto, de meados da década de 1970, a nossa Máquina T-1, no comando do teleférico pertencente à Estrada de Ferro Campos do Jordão, localizado no pátio da Estação Emílio Ribas, em Vila Capivari, Campos do Jordão.

A Máquina histórica T-1 - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

O Miniférico foi construído pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, baseado em projeto da autoria do engenheiro Eugênio Vignolli, aprovado pelo Instituto de Engenharia de São Paulo e pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas. Foi inaugurado no dia 11 de julho de 1970. Esse Miniférico, atualmente chamado de Teleférico, foi inaugurado na presença do Governador Roberto Costa de Abreu Sodré, acompanhado do secretário de turismo Orlando Zancaner e do prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan. É o primeiro sistema de monocabo aéreo do Brasil. Esse empreendimento serviu de paradigma para a construção de outros teleféricos em diversas outras cidades brasileiras.

 

 

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