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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 03/04 a 09/04/2015

 

 

Históricas - Bruno´s Bar


Esta é uma foto histórica mostrando o, tradicional e saudoso “Bruno´s Bar”, o Bar do Bruno. Era um aconchegante bar noturno, quase uma boate, com uma pequena pista de dança. Além de bebidas diversas, os clientes tinham à disposição um bem montado serviço de lanchonete, inclusive, servindo o delicioso e procurado frango a passarinho e diversas especialidades da culinária italiana. Estava situado na Rua Djalma Forjaz, em Vila Capivari e estabelecido em uma das portas comerciais do prédio pertencente ao saudoso Sr. Manoel Francisco Villar. Esse bar foi idealizado e iniciado pelo bom amigo italiano Bruno Taioli, irmão da D. Alba Taioli Pagliacci, esposa do saudoso Sr. Augusto Pagliacci, proprietários do Hotel Bologna. O Bruno, a Eda e D.Alba eram filhos do saudoso, simpático e gentil Pio Taioli.

Ao lado direito do Bruno´s Bar estava estabelecida a “Casa Villar”, um grande armazém de secos e molhados muito bem montado, dirigido pelo Sr. Manoel Francisco Villar e pelo seu filho José, o conhecido Zé Villar. Eles atendiam com presteza, gentileza e honestidade os jordanenses da Vila Capivari e a vasta e seleta freguesia de turistas que mantinham residências de férias no referido bairro e adjacências. Ao lado esquerdo havia a “Sapataria Expressa”, especializada em conserto de calçados diversos e ao lado a tradicional e famosa “Padaria Emílio Ribas”, de propriedade do bom, tranqüilo e generoso japonês Sr. Yoshio Otaki, “seu Luiz”. Essa padaria era um grande ponto de encontro de muitas pessoas que gostavam da noite, especialmente os boêmios que também freqüentavam o “Bruno´s Bar”, o Tênis Clube e outros locais, nas madrugadas, especialmente durante o inverno rigoroso da cidade. Era costume nas madrugadas, procurar a porta dos fundos da padaria, que dava acesso à área da masseira e confecção de pães e do forno onde eram assados. Ali, além de se aquecerem ao calor do forno à lenha, aproveitavam para comprar e degustar os pãezinhos quentes e crocantes saídos diretamente do forno.

O “Bruno´s Bar”, posteriormente, foi vendido para o grande e saudoso amigo Martini Pelizzola, irmão do Giuseppe Pelizzola, o conhecido Zé Italiano. O Bruno mudou-se para São Paulo com a família e abriu na Av. General Olímpio da Silveira, nas proximidades da Praça Marechal Deodoro da Fonseca, a “Pizzaria Bologna”. Alguns anos mais tarde o Martini fechou o “Bruno´s Bar”, mudou-se com a família para a cidade de São José dos Campos onde se estabeleceram com o ramo de restaurante.

No local onde estiveram estabelecidos esses comércios, atualmente está instalado o moderno, luxuoso e bonito Shopping “Pátio Paris”, com diversas lojas, restaurantes e lanchonetes.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Bruno´s Bar


Esta é uma foto histórica mostrando o, tradicional e saudoso “Bruno´s Bar”, o Bar do Bruno. Era um aconchegante bar noturno, quase uma boate, com uma pequena pista de dança. Além de bebidas diversas, os clientes tinham à disposição um bem montado serviço de lanchonete, inclusive, servindo o delicioso e procurado frango a passarinho e diversas especialidades da culinária italiana. Estava situado na Rua Djalma Forjaz, em Vila Capivari e estabelecido em uma das portas comerciais do prédio pertencente ao saudoso Sr. Manoel Francisco Villar. Esse bar foi idealizado e iniciado pelo bom amigo italiano Bruno Taioli, irmão da D. Alba Taioli Pagliacci, esposa do saudoso Sr. Augusto Pagliacci, proprietários do Hotel Bologna. O Bruno, a Eda e D.Alba eram filhos do saudoso, simpático e gentil Pio Taioli.

Ao lado direito do Bruno´s Bar estava estabelecida a “Casa Villar”, um grande armazém de secos e molhados muito bem montado, dirigido pelo Sr. Manoel Francisco Villar e pelo seu filho José, o conhecido Zé Villar. Eles atendiam com presteza, gentileza e honestidade os jordanenses da Vila Capivari e a vasta e seleta freguesia de turistas que mantinham residências de férias no referido bairro e adjacências. Ao lado esquerdo havia a “Sapataria Expressa”, especializada em conserto de calçados diversos e ao lado a tradicional e famosa “Padaria Emílio Ribas”, de propriedade do bom, tranqüilo e generoso japonês Sr. Yoshio Otaki, “seu Luiz”. Essa padaria era um grande ponto de encontro de muitas pessoas que gostavam da noite, especialmente os boêmios que também freqüentavam o “Bruno´s Bar”, o Tênis Clube e outros locais, nas madrugadas, especialmente durante o inverno rigoroso da cidade. Era costume nas madrugadas, procurar a porta dos fundos da padaria, que dava acesso à área da masseira e confecção de pães e do forno onde eram assados. Ali, além de se aquecerem ao calor do forno à lenha, aproveitavam para comprar e degustar os pãezinhos quentes e crocantes saídos diretamente do forno.

O “Bruno´s Bar”, posteriormente, foi vendido para o grande e saudoso amigo Martini Pelizzola, irmão do Giuseppe Pelizzola, o conhecido Zé Italiano. O Bruno mudou-se para São Paulo com a família e abriu na Av.General Olímpio da Silveira, nas proximidades da Praça Marechal Deodoro da Fonseca, a “Pizzaria Bologna”. Alguns anos mais tarde o Martini fechou o “Bruno´s Bar”, mudou-se com a família para a cidade de São José dos Campos onde se estabeleceram com o ramo de restaurante.

No local onde estiveram estabelecidos esses comércios, atualmente está instalado o moderno, luxuoso e bonito Shopping “Pátio Paris”, com diversas lojas, restaurantes e lanchonetes.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Bruno´s Bar


Esta é uma foto histórica mostrando o, tradicional e saudoso “Bruno´s Bar”, o Bar do Bruno. Era um aconchegante bar noturno, quase uma boate, com uma pequena pista de dança. Além de bebidas diversas, os clientes tinham à disposição um bem montado serviço de lanchonete, inclusive, servindo o delicioso e procurado frango a passarinho e diversas especialidades da culinária italiana. Estava situado na Rua Djalma Forjaz, em Vila Capivari e estabelecido em uma das portas comerciais do prédio pertencente ao saudoso Sr. Manoel Francisco Villar. Esse bar foi idealizado e iniciado pelo bom amigo italiano Bruno Taioli, irmão da D. Alba Taioli Pagliacci, esposa do saudoso Sr. Augusto Pagliacci, proprietários do Hotel Bologna. O Bruno, a Eda e D.Alba eram filhos do saudoso, simpático e gentil Pio Taioli.

Ao lado direito do Bruno´s Bar estava estabelecida a “Casa Villar”, um grande armazém de secos e molhados muito bem montado, dirigido pelo Sr. Manoel Francisco Villar e pelo seu filho José, o conhecido Zé Villar. Eles atendiam com presteza, gentileza e honestidade os jordanenses da Vila Capivari e a vasta e seleta freguesia de turistas que mantinham residências de férias no referido bairro e adjacências. Ao lado esquerdo havia a “Sapataria Expressa”, especializada em conserto de calçados diversos e ao lado a tradicional e famosa “Padaria Emílio Ribas”, de propriedade do bom, tranqüilo e generoso japonês Sr. Yoshio Otaki, “seu Luiz”. Essa padaria era um grande ponto de encontro de muitas pessoas que gostavam da noite, especialmente os boêmios que também freqüentavam o “Bruno´s Bar”, o Tênis Clube e outros locais, nas madrugadas, especialmente durante o inverno rigoroso da cidade. Era costume nas madrugadas, procurar a porta dos fundos da padaria, que dava acesso à área da masseira e confecção de pães e do forno onde eram assados. Ali, além de se aquecerem ao calor do forno à lenha, aproveitavam para comprar e degustar os pãezinhos quentes e crocantes saídos diretamente do forno.

O “Bruno´s Bar”, posteriormente, foi vendido para o grande e saudoso amigo Martini Pelizzola, irmão do Giuseppe Pelizzola, o conhecido Zé Italiano. O Bruno mudou-se para São Paulo com a família e abriu na Av.General Olímpio da Silveira, nas proximidades da Praça Marechal Deodoro da Fonseca, a “Pizzaria Bologna”. Alguns anos mais tarde o Martini fechou o “Bruno´s Bar”, mudou-se com a família para a cidade de São José dos Campos onde se estabeleceram com o ramo de restaurante.

No local onde estiveram estabelecidos esses comércios, atualmente está instalado o moderno, luxuoso e bonito Shopping “Pátio Paris”, com diversas lojas, restaurantes e lanchonetes.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Transportes - Vila Natal Turismo


Durante as décadas de 1940 a 1970, Campos do Jordão contou com excelente serviço de transportes coletivos, prestado pela saudosa Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, de propriedade da laboriosa família Caravelas, de São Paulo, liderada pelo Sr. Reynaldo Caravelas. A família Caravelas foi proprietária, acredito, desde a década de 1930 até a de 1970, ou mais, da importante e famosa Estamparia Caravelas, uma das maiores fábricas de São Paulo, sediada em sua imponente edificação situada na Rua José Antonio Coelho, na Vila Mariana, especializada na confecção de estamparias diversas (arte de imprimir letras, dísticos, figuras, etc., servindo-se de moldes ou matrizes, sobre tecidos, metais, papéis, plásticos, etc.), e obtendo cópias isoladas ou repetições sucessivas.

A família Caravelas instalou aqui em Campos do Jordão, na década de 1940, a Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, aproveitando o nome idealizado para o “Hotel dos Lagos” que estavam construindo na cidade, atualmente, o belo “Orotour Garden Hotel”. Essa Empresa, a princípio, mantinha ótimo serviço de ônibus circulares que, com diversas linhas regulares, atendia aos principais bairros de Campos do Jordão. Em determinada época que lembro muito bem, durante as décadas de 1950 e 1960, mantinha linhas de ônibus que, partindo do centrinho de Vila Capivari, de quinze em quinze minutos, seguiam para os bairros Vila Ferraz, Vila Albertina e Vila Santa Cruz e vice-versa. Posteriormente, uma dessas linhas seguia até o bairro do Recanto Feliz.

A Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, já na década de 1960, implantou um serviço inédito para Campos do Jordão. Implantou serviço de ônibus de turismo, especializado em diversos roteiros turísticos na cidade e até fora dela, acompanhados de cicerones que iam dando as necessárias informações aos usuários e turistas, principalmente. Essas excursões, dentro da cidade, visitavam, diariamente, em dois horários, nos períodos da manhã e tarde, os principais pontos turísticos.

Nessa época, a empresa alterou sua denominação, passando a chamar-se Vila Natal Turismo S/A. A partir dessa alteração, o Sr. Lázaro de Oliveira Medeiros continuou gerenciando não somente os serviços dos ônibus circulares, como também os dos ônibus de turismo.

Infelizmente, a partir da década de 1980, essa empresa, que prestou relevantes serviços para Campos do Jordão e sua população, deixou de atuar no sistema de transportes coletivos e turismo, transferindo os mesmos para a EMA – Expresso da Mantiqueira, pertencente ao famoso e grande grupo da Cidade de Aparecida, Vale do Paraíba, Empresa de Ônibus Passado Marrom, pertencente ao Grupo Penido que, durante longos anos, foi liderado pelo Sr. Péricles Penido.

Atualmente, os serviços de transportes coletivos com ônibus circulares para toda cidade são executados pela Empresa “Viação na Montanha”.

Na foto o famoso Carro 8: Um dos primeiros ônibus da Empresa de Ônibus Vila Natal Turismo S/A, utilizados nos serviços de turismo em Campos do Jordão. Especialmente para turistas e estudantes de Campos do Jordão que, em muitas oportunidades, utilizaram esse ônibus para diversas excursões intermunicipais, era o máximo de luxo, estabilidade, conforto e beleza. Era um moderno ônibus da marca Mercedes Benz, tipo monobloco, com a denominação de “Pinta”, em homenagem a uma das três Caravelas da esquadra de Cristóvão Colombo quando descobriu a América no dia 12 de outubro de 1.492.

Na oportunidade da foto o carro 8, “Pinta”, estava no Pico do Itapeva, no alto dos seus 2.030 metros de altitude, com vista para 15 cidades do Vale do Paraíba, transportando um grupo de turistas hospedados em vários hotéis da cidade, num total de 36 passageiros.

Este é mais um pequeno capítulo da história de Campos do Jordão, relatando momentos especiais que, infelizmente, não voltam jamais, daí a necessidade de ficarem registrados para conhecimento das futuras gerações, sempre procurando engrandecer a história e a cultura de nossa cidade.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Transportes - Vila Natal Turismo


Durante as décadas de 1940 a 1970, Campos do Jordão contou com excelente serviço de transportes coletivos, prestado pela saudosa Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, de propriedade da laboriosa família Caravelas, de São Paulo, liderada pelo Sr. Reynaldo Caravelas. A família Caravelas foi proprietária, acredito, desde a década de 1930 até a de 1970, ou mais, da importante e famosa Estamparia Caravelas, uma das maiores fábricas de São Paulo, sediada em sua imponente edificação situada na Rua José Antonio Coelho, na Vila Mariana, especializada na confecção de estamparias diversas (arte de imprimir letras, dísticos, figuras, etc., servindo-se de moldes ou matrizes, sobre tecidos, metais, papéis, plásticos, etc.), e obtendo cópias isoladas ou repetições sucessivas.

A família Caravelas instalou aqui em Campos do Jordão, na década de 1940, a Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, aproveitando o nome idealizado para o “Hotel dos Lagos” que estavam construindo na cidade, atualmente, o belo “Orotour Garden Hotel”. Essa Empresa, a princípio, mantinha ótimo serviço de ônibus circulares que, com diversas linhas regulares, atendia aos principais bairros de Campos do Jordão. Em determinada época que lembro muito bem, durante as décadas de 1950 e 1960, mantinha linhas de ônibus que, partindo do centrinho de Vila Capivari, de quinze em quinze minutos, seguiam para os bairros Vila Ferraz, Vila Albertina e Vila Santa Cruz e vice-versa. Posteriormente, uma dessas linhas seguia até o bairro do Recanto Feliz.

A Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, já na década de 1960, implantou um serviço inédito para Campos do Jordão. Implantou serviço de ônibus de turismo, especializado em diversos roteiros turísticos na cidade e até fora dela, acompanhados de cicerones que iam dando as necessárias informações aos usuários e turistas, principalmente. Essas excursões, dentro da cidade, visitavam, diariamente, em dois horários, nos períodos da manhã e tarde, os principais pontos turísticos.

Nessa época, a empresa alterou sua denominação, passando a chamar-se Vila Natal Turismo S/A. A partir dessa alteração, o Sr. Lázaro de Oliveira Medeiros continuou gerenciando não somente os serviços dos ônibus circulares, como também os dos ônibus de turismo.

Infelizmente, a partir da década de 1980, essa empresa, que prestou relevantes serviços para Campos do Jordão e sua população, deixou de atuar no sistema de transportes coletivos e turismo, transferindo os mesmos para a EMA – Expresso da Mantiqueira, pertencente ao famoso e grande grupo da Cidade de Aparecida, Vale do Paraíba, Empresa de Ônibus Passado Marrom, pertencente ao Grupo Penido que, durante longos anos, foi liderado pelo Sr. Péricles Penido.

Atualmente, os serviços de transportes coletivos com ônibus circulares para toda cidade são executados pela Empresa “Viação na Montanha”.

Na foto o famoso Carro 8: Um dos primeiros ônibus da Empresa de Ônibus Vila Natal Turismo S/A, utilizados nos serviços de turismo em Campos do Jordão. Especialmente para turistas e estudantes de Campos do Jordão que, em muitas oportunidades, utilizaram esse ônibus para diversas excursões intermunicipais, era o máximo de luxo, estabilidade, conforto e beleza. Era um moderno ônibus da marca Mercedes Benz, tipo monobloco, com a denominação de “Pinta”, em homenagem a a uma das três Caravelas da esquadra de Cristóvão Colombo quando descobriu a América no dia 12 de outubro de 1.492.

Na oportunidade da foto o carro 8, “Pinta”, veja o nome na porta do ônibus, estava no Pico do Itapeva, no alto dos seus 2.030 metros de altitude, com vista para 15 cidades do Vale do Paraíba, transportando um grupo de turistas hospedados em vários hotéis da cidade, num total de 36 passageiros. À frente do ônibus, do lado esquerdo, a saudosa amiga Ilda de Fátima Medeiros, uma das filhas do, também saudoso, amigo Sr. Lázaro de Oliveira Medeiros que, durante muitos anos, foi o gerente da Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, concessionária dos transportes coletivos de Campos do Jordão, posteriormente a Empresa de Ônibus Vila Natal Turismo S/A. A Ilda havia sido treinada e, comumente, acompanhava o ônibus de turismo nas excursões diárias aos pontos turísticos da cidade, prestando o importante e necessário serviço de cicerone. Ao lado direito do ônibus, turistas que faziam parte da excursão ao Pico do Itapeva.

Este é mais um pequeno capítulo da história de Campos do Jordão, relatando momentos especiais que, infelizmente, não voltam jamais, daí a necessidade de ficarem registrados para conhecimento das futuras gerações, sempre procurando engrandecer a história e a cultura de nossa cidade. OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Famílias - Toninho da CADIJ


Na foto do início da década de 1950, a Família de Antonio Leite Marques, o conhecido Toninho da CADIJ. Da esquerda para a direita: A esposa do Toninho, D. Mariana Leite Marques, o filho Antonio, o Antonio Leite Marques e a filha Jovita.

No ano de 1951 foi fundada pelo Sr. Antonio Leite Marques, a empresa CADIJ que, inicialmente, englobava os ramos de Imobiliária e Construtora. Posteriormente, no ano de 1953, recentemente chegado a Campos do Jordão, ingressou como associado da CADIJ o Dr. Marcos Wulf Siegel. Nessa época o Sr. Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da CADIJ, resolveu separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel assumiu a parte da construtora e assim, em 1954, fundou a construtora com o nome idealizado pelo saudoso amigo Orestes Mário Donato, denominada COPEL - Construções Projetos e Engenharia Limitada. Na época era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza era o engenheiro responsável pela COPEL. Também fazia parte da administração o professor Harly Trench. O Donato também exercia as funções de projetista.

O Toninho Leite Marques, ficou somente com a parte da imobiliária que continuou com o nome de CADIJ, abreviatura de Companhia Administradora e Distribuidora de Imóveis Jordanense. Infelizmente, o Toninho da CADIJ tinha a saúde bastante precária. Vindo para Campos do Jordão, com muitos, em busca da cura, chegando até a fazer a cirurgia de torocoplastia, sempre teve graves problemas pulmonares e respiratórios. Assim sendo, no início da década de 1960, um habilidoso e laborioso corretor que prestava serviços para a CADIJ, o saudoso amigo Walter Nicolau, com muita dificuldade, porém, até contando com a grande amizade que tinha com o Toninho, acabou por adquirir a CADIJ Imóveis que, continua firme e forte até os dias atuais, já tendo completado em 2015, 64 anos de atividades ininterruptas, agora sob o comando de seus filhos.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Pessoas - A Bela Luciana Donato


Uma bela foto da década de 1960 mostrando a linda Luciana Vitória Donato, filha do casal amigo Orestes Mário Donato e Maria Lucia Felix Donato, mais conhecida como Malú Donato, da famosa loja de decorações de Campos do Jordão. Em bela pose, Lucina estava à frente da máquina T-1, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, apoiada no grande gancho de segurança do engate da máquina a um vagão.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Famílias - Sobrinho Daniel


Uma bela foto, de meados da década de 1980, da autoria do grande e saudoso fotógrafo amigo Orestes Mário Donato, mostrando meu lindo sobrinho Daniel Ferreira da Rocha, com seus cinco ou seis anos de idade, com seus cabelos louros.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Laticínios Bel-Air


Na década de 1950 foi fundado aqui em Campos do Jordão pelo Sr. Francisco Kenworth de Azevedo, mais conhecido como Chico Azevedo, o tradicional “Laticínios Jordanense S/A.”, que popularizou sua marca de bons produtos lácteos “Bel-Air”.

O “Laticínios Jordanense” idealizou e montou no final da década de 1950, no centrinho da Vila Capivari, foi o responsável pela instalação da tradicional e famosa “La Crèmerie”, em loja com aproximadamente 60 metros quadrados, do conjunto de lojas pertencentes ao Sr. João Dias Afonso, casado com a extrovertida D. Olga, mãe do conhecido Juca, José Gonçalves da Fonseca e do Joãozinho Dias Afonso Junior. A idéia da iniciativa, a princípio, tinha a finalidade de atender turistas e jordanense, colocando às suas disposições, a variada linha de produtos lácteos, principalmente leite, queijos e cremes. A tônica do negócio era, realmente, valorizar suas diversas aplicações, tanto na variada linha de sobremesas, sorvetes e doces, como também na culinária tradicional, do tradicional creme de leite, ou como é mais conhecido, com seu nome sofisticado divulgado ao mundo pela França, “CREAM CHANTILLY”.

Na Crèmerie, como ficou mais conhecida, era possível saborear vasta variedade de sorvetes com coberturas de chantilly, sucos e batidas de frutas em geral, sempre valorizadas pelo creme de leite. Lembro-me de que, no início, a Crèmerie tinha o comando de um senhor chamado Arinos, que era um grande especialista na arte da preparação de produtos derivados do leite, especialmente cremes.

Seu Arinos, logo após a inauguração da Crèmerie, idealizou uma batida com certo teor alcoólico, basicamente preparada com sorvete de creme, aguardente de boa procedência ou vinho tinto suave, dando-lhe o nome que a tornou conhecida por diversas décadas: “CRÈMERIE”. Realmente, essa batida deixou muita saudade. Era deliciosa e encantava jordanenses e, principalmente, turistas que visitavam Campos do Jordão durante todos os anos em que esteve em pleno funcionamento.

Embora tenha sido repassada a outros proprietários, a Crèmerie teve grande impulso, valorização e grande frequência, a partir da década de 1970, quando foi adquirida pelo simpático e competente José de Siqueira e Silva, o conhecido Zé Maloca que, durante várias décadas, foi um dos maravilhosos barmen do saudoso, tradicional e famoso Grande Hotel de Campos do Jordão, juntamente com os inesquecíveis Willie Schlote, Paul Scherer, estes vindos para o Brasil a bordo do famoso navio alemão Winduk, na época da Segunda Grande Guerra, que passou a fazer parte da história de Campos do Jordão, considerando que muitos de seus tripulantes, terminada a guerra, para cá vieram e incrementaram a hotelaria e a gastronomia da cidade: o Souza, o Crisol, mais conhecido como Cavalinho, devido ao tradicional Whiky White Horse (Cavalo branco), e alguns outros.

A Crèmerie, a partir desse novo dono, acabou virando uma verdadeira febre jordanense. Foi, durante muitos anos, o principal ponto de encontro da juventude e de todos aqueles que gostavam de se deliciar com a tradicional batida Crèmerie e muitas outras, acompanhadas com maravilhosos e bem elaborados sanduíches lá preparados, especialmente o famoso e tradicional “HOT DOG” (cachorro-quente), com salsicha especial e bastante mostarda ou catchup.

Especialmente nas épocas de fins de semana prolongados ou nas épocas de temporadas de férias, nos meses de janeiro e fevereiro e, especialmente, no mês mais concorrido do ano, julho, em que ocorria a maior e acentuada frequência de turistas e pessoas que aqui mantinham suas residências de férias, o movimento da Crèmerie crescia assustadoramente. Na frente daquele pequeno estabelecimento comercial, boa parte da Avenida Macedo Soares ficava totalmente tomada por jovens e frequentadores, a grande maioria em pé, literalmente, no meio da avenida ou da rua, como queiram, tomando suas batidas, refrigerantes, cervejas e outros drinques, comendo os sanduíches de sua preferência, chegando a parar e dificultar o trânsito de veículos por aquele local.

O “Laticínios Jordanense S/A, a partir da década de 1960 foi adquirido pelo Sr. Aparecido Pinto Ribeiro, o Cido que continuou com a marca tradicional dos produtos “Bel-Air”, durante aproximadamente três décadas ou mais.

Na foto, da esquerda para a direita, os bons podutos com a tradicional marca “Bel-Air” : Queijo Minas, Leite em litros de vidro, manteiga e creme de leite em embalagens de vidro de 250 ml..

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

 

Históricas - Oliveiras da Santa Casa?


Campos do Jordão já foi famoso e respeitado produtor de oliveiras, azeitonas e óleo de oliva puríssimo; inclusive, analisado e testado pelo Instituto ADOLFO LUTZ, de São Paulo, comprovando a excelência do produto, com qualidade equiparada aos melhores azeites de oliva do mundo.

Tudo começou no início da década de 1950 e prolongou-se até meados da década de 1960, quando, infelizmente, tudo acabou. A idéia do cultivo das oliveiras e produção do azeite de oliva em Campos do Jordão, talvez mais por saudosismo e amor às tradições da sua saudosa Portugal, foi do Sr. Antonio de Oliveira Pires. Nascido na cidade de Leiria, pertencente ao distrito de mesmo nome, constituído de 16 municípios, localizado no interior da costa portuguesa, é constituída de grande variedade de sítios interessantes, diversos cenários, monumentos e muitas tradições. Foi um grande e próspero centro econômico medieval, graças ao comércio de cereais e produtos alimentares, entre eles o trigo, o azeite de oliva, o vinho e as frutas.

O Sr. Antonio de Oliveira Pires veio para Campos do Jordão no ano de 1936, como muitos outros, à procura da cura para a tuberculose, mal daquele século XX. Como tantos outros, beneficiado pelo clima de ar puro e invejável dessas terras da serra da Mantiqueira, em pouco tempo ficou curado. Também aqui ficou radicado, participando benéfica e ativamente do progresso da cidade, e elevando eficazmente o nome deste valoroso rincão paulista, deixou eternamente seu nome ligado à história e à cultura de Campos do Jordão.

Nessa época, também, muitas outras pessoas iniciaram outros cultivos de oliveiras, dentre essas, o Conde Francisco Matarazzo, o Sr. Julio Fracalanza, o Sr. Paulo Bockmann. Era comum vermos plantadas no quintal de várias pequena propriedades, um exemplar de oliveira.

Vários Sanatórios de Campos do Jordão plantaram diversos exemplares de oliveiras em suas propriedades, dentre eles o Sanatório S/3, São Paulo, Nossa Senhora das Mercês, Divina Providência, Santa Cruz e até na Santa Casa de Campos do Jordão “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Na Santa Casa de Campos do Jordão as oliveiras foram plantadas, sob a orientação o comando do saudoso Sr. Condelac Chaves de Andrade, um dos primeiros historiadores de Campos do Jordão que, durante muitos anos, foi o admirável, digno e correto Provedor da Santa Casa.

Na foto da década de 1950: O Sr. Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos maiores construtores de Campos do Jordão, também, um dos Diretores da Santa Casa de Campos do Jordão e o Provedor da Santa Casa, Sr. Condelac Chaves de Andrade, admiram uma das oliveiras plantadas em frente ao prédio do “Hospital Dr. Adhemar de Barros, carregada de azeitonas.

OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.

 

 

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