Home · Baú do Jordão · Camargo Freire  · Campos do Jordão

Crônicas e Contos · Culinária  ·  Fotos Atuais · Fotos da Semana

  Fotografias · Hinos · Homenagens · Papéis de Parede · Poesias/Poemas 

PPS - Power Point · Quem Sou  · Símbolos Nacionais · Vídeos · Contato

 

Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 20/05 a 26/05/2016

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Vídeo Inédito - Campos do Jordão - Década de 1960 - Viagens e Eventos - Enviado em 13 de outubro de 2009 - XO I8I OX

Existe na internet e, inclusive no meu site www.camposdojordaocultura.com, no “pinhãozinho” - link - Vídeos, página 2/6 esse filme com a denominação “1968 - Campos do Jordão”, mostrando imagens inéditas e saudosas de Campos do Jordão da década de 1960.

OBSERVAÇÃO: Embora o título do vídeo seja “1968 - Campos do Jordão”, acredito que o título esteja equivocado. Não pode ser do ano de 1968. Digo isso baseado na imagem que aparece do Hotel Estoril, em fase de construção. O Hotel Estoril foi inaugurado no dia 25 de janeiro de 1962. Portanto, em 1968, o Hotel Estoril já estava totalmente concluído e em plena atividade. Assim sendo arrisco afirmar que esse filme seja de meados do ano de 1961.

No vídeo, dentre outras pessoas, o saudoso Henry Jean Jacques Perroy, idealizador e criador do Bairro Descansópolis, onde residiu com a família durante várias décadas.

Perroy, como era comumente chamado, quando comprou vasta área das terras denominadas Fazenda Correntinos, com 700 alqueires, posteriormente, denominou-as Descansópolis.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira.

Henry Jean Jacques Perroy foi o idealizador do famoso e tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960, também fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância.

Também, foi o idealizador da “Casa do Poeta”, construída em sua propriedade no Bairro Dencansópolis, local que ficou famoso durante as décadas de 1940 até 1970. Nesse local reuniam-se pessoas amantes da literatura e das poesias, dentre elas o famoso Guilherme de Almeida, o Príncipe dos poetas brasileiros.

Nesse vídeo é possível ver também: imagens da Vila Abernéssia, do Mercado Municipal, a famosa Máquina T1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão puxando um vagão, o prédio da antiga Prefeitura Municipal, a Casa do Poeta, a Fonte de Nossa Senhora das Graças, Estação da Vila Jaguaribe e outras raridades.

A seguir poderão ver uma seleção de cenas desse vídeo histórico em forma de fotografias, tiradas do próprio filme.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto a Vila Abernéssia onde podemos ver aparte da Rua Brigadeiro Jordão, o antigo prédio onde, durante várias décadas esteve estabelecido o atacadista de gêneros alimentícios e bebidas “Nestor Pereira Pina S/A”, a pequena travessa Próspero Olivetti e, ao fundo a nossa Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto a Vila Abernéssia onde podemos ver parte da Av. Dr. Januário Miráglia, proximidades do nosso Mercado Municipal, atualmente, nesse trecho, Av. Frei Orestes Girardi e à direita, a antiga Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, localizada no mesmo local da atual Estação e o Ponto de Táxis Avenida.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto trecho da Av. Dr. Adhemar de Barros ao lado do Mercado Municipal, na época, ainda com cavalos de montaria e charretes de aluguel. Em frente ao Mercado o relógio que ali foi instalado e que permaneceu por muitos anos. À esquerda o saudoso prédio da Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, anteriormente “Casa Ferraz”. À direita e ao fundo o prédio do Sanatório São Vicente de Paulo ou Sanatório do Padre Vita como ficou muito conhecido.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto trecho da Av. Dr. Adhemar de Barros ao lado do Mercado Municipal, na época, ainda com cavalos de montaria e charretes de aluguel. Em frente ao Mercado o relógio que ali foi instalado e que permaneceu por muitos anos. À esquerda o saudoso prédio da Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, anteriormente “Casa Ferraz” e parte da Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus. À direita e ao fundo o prédio do Sanatório São Vicente de Paulo ou Sanatório do Padre Vita como ficou muito conhecido.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto trecho da Av. Dr. Adhemar de Barros ao lado direito, o prédio do Mercado Municipal, na época, ainda com cavalos de montaria e charretes de aluguel. Em frente ao Mercado o relógio que ali foi instalado e que permaneceu por muitos anos. À esquerda, parte do saudoso prédio da Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, anteriormente “Casa Ferraz”. À direita e ao fundo o prédio do Sanatório São Vicente de Paulo ou Sanatório do Padre Vita como ficou muito conhecido.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto o prédio original do Mercado Municipal, inaugurado em 16 de novembro de 1958, sem as diversas reformas que foram feitas no sentido de dotá-lo de uma cobertura mais ampla. Em frente ao Mercado o relógio que ali foi instalado e que permaneceu por muitos anos.

É importante registrar que o novo Mercado Municipal foi construído através de Administração Direta da Prefeitura Municipal, utilizando pessoal pertencente ao seu quadro de funcionários.

O prédio do novo Mercado Municipal, foi iniciado e praticamente concluído durante a administração do Prefeito Municipal Dr. Antonio Nicola Padula, embora inaugurado precocemente, durante a administração do Prefeito interino Sr. Geraldo Osório de Figueiredo. Durante toda construção do novo Mercado Municipal, do seu início até sua conclusão total, quando da posse do novo Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan, a quem coube a conclusão dos acabamentos pendentes, a responsabilidade da obra, sempre esteve a cargo do Engenheiro Civil da Prefeitura Municipal Dr. Fausi Paulo.

Desde o início da construção, uma das exigências do Engenheiro Fausi Paulo junto ao Prefeito Municipal Dr. Padula para aceitar a incumbência, foi a sua concordância, para que pudesse contar com serviços profissionais de algumas pessoas que, politicamente, não comungavam com sua preferência partidária. O Prefeito não titubeou. De imediato, concordou com a exigência. Assim, foram contratados para auxiliar o Dr. Fausi Paulo na empreitada de construção do Mercado Municipal, o Empreiteiro Olegário Frozino, como responsável técnico, os serviços especializados de Gustavo Biagioni para a área de controle e almoxarifado e João Costa para os serviços especializados de confecção de formas de madeira para estruturas metálicas com concreto.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto a Vila Abernéssia onde podemos ver parte da Av. Dr. Januário Miráglia, proximidades do nosso Mercado Municipal. Mais ao centro a nossa Praça da Bandeira ou Jardim de Vila Abernéssia, nessa época, ainda com o pinheiro central que, infelizmente, tombou diante de um tremendo temporal ocorrido no dia 16 de maio de 1994, também, a famosa e saudosa Pérgula das Glicínias. Ao fundo os prédios ainda existentes onde, no da direita, está estabelecido o Restaurante do Serginho.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Uma foto mostrando parte da área interna do Mercado Municipal de Campos do Jordão, com a sua primitiva cobertura central e parte das saudosas bancas existentes, especializadas para a venda de frutas e verduras.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Uma foto mostrando parte da área interna do Mercado Municipal de Campos do Jordão, com a sua primitiva cobertura central e parte das saudosas bancas existentes, especializadas para a venda de frutas e verduras. À direita, boxes comerciais onde estavam sediados os açougues e a peixaria.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


A antiga e saudosa sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.

A foto da década de 1960 mostra, o lindo, tradicional e saudoso prédio construído no final da década de 1920, que pertenceu à Sra. Maria Emília Sampaio Camargo que, juntamente com Floriano Rodrigues Pinheiro, José Torres, Marco Antonio Nogueira Cardoso, Nestor Ferreira da Rocha e Orivaldo Lima Cardoso e os drs. Antonio Gavião Gonzaga, Aristides de Souza Melo, Clóvis Corrêa, Décio Queirós Teles, Eduardo Levy Plínio da Rocha Mattos e Raphael de Paula Souza, no dia 16 de janeiro de 1931, fundaram a Associação dos Sanatorinhos Populares de Campos do Jordão, tendo ela sido sua primeira Presidente no período de 1931/1932. Esse prédio serviu como sua residência por alguns anos. Além desse prédio, ela era proprietária de muitos outros aqui em Campos do Jordão, localizados em Vila Abernéssia. Ficava ao lado do antigo Cine Glória, atual Espaço Cultural Dr. Além, também, na mesma Vila.

Na década de 1930 o prédio abrigou uma das primeiras escolas de Campos do Jordão. Na época, de curso básico, posteriormente denominado curso primário.

Posteriormente, durante mais de quatro décadas, esse prédio foi utilizado como Sede da Prefeitura Municipal Sanitária de Campos do Jordão, posteriormente, da Estância de Campos do Jordão.

Lamentavelmente, esse prédio tradicional, de linda arquitetura, não chegou a ser tombado pelo Patrimônio Histórico, foi demolido na calada da madrugada, numa noite de sábado para domingo, no ano de 1994. Quando a maioria da população de Campos do Jordão que se preocupa com nossa história e cultura viu o que estava sendo feito com o tradicional prédio, não adiantava mais nada. A demolição já estava praticamente concluída. Nenhuma providência no sentido de embargar a demolição iria trazer o prédio de volta.

Depois da demolição, durante muito tempo, nada foi construído no terreno. Permaneceu praticamente vazio, abrigando nos fundos, somente antiga e pequena construção de madeira, utilizada no passado, como anexo da Prefeitura. A partir do ano de 2013 foi iniciada a construção de prédios ocupando totalmente a área. Esses prédios são constituídos de áreas comerciais para locação.

Hoje somente a saudade do prédio maravilhoso que, no passado, encantava jordanenses e turistas.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


A histórica máquina T-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão em foto inédita e rara puxando uma classinha quando, ainda fazia transporte de passageiros entre as principais Vilas da cidade (Capivari, Jaguaribe, Abernéssia e Parada São Cristovão e vice-versa), juntamente com os Bondinhos A-5, A-6 e A-7, em sistema de transporte coletivo.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto, nas proximidades da Vila Jaguaribe, uma classinha puxada pela histórica máquina T-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão em foto inédita e rara puxando uma classinha quando, ainda fazia transporte de passageiros entre as principais Vilas da cidade (Capivari, Jaguaribe, Abernéssia e Parada São Cristovão e vice-versa), juntamente com os Bondinhos A-5, A-6 e A-7, em sistema de transporte coletivo.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto, passando em frente à antiga Estação da Vila Jaguaribe, a histórica máquina T-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão em foto inédita e rara puxando uma classinha quando, ainda fazia transporte de passageiros entre as principais Vilas da cidade (Capivari, Jaguaribe, Abernéssia e Parada São Cristovão e vice-versa), juntamente com os Bondinhos A-5, A-6 e A-7, em sistema de transporte coletivo. Um pouco atrás um dos bondinhos mencionados.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto, passando em frente à antiga Estação da Vila Jaguaribe, à esquerda da foto, uma classinha puxada pela histórica máquina T-1 da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em foto inédita, quando ainda fazia transporte de passageiros entre as principais Vilas da cidade (Capivari, Jaguaribe, Abernéssia e Parada São Cristovão e vice-versa), juntamente com os Bondinhos A-5, A-6 e A-7, em sistema de transporte coletivo. Um pouco atrás um dos bondinhos mencionados.

T1, Máquina histórica - “Uma alemãzinha para o Brasil” - A T1 (o "T" significa tração), pequena e antiga locomotiva elétrica, tipo “steeple-cab”, fabricada no ano de 1924, pela Siemens-Schuckert/Mann - (M.A.N. (Maschinenfabrik Augsburg-Nuremberg). Originalmente foi fabricada para a Companhia Guarujá (Tramway Guarujá). Ela tinha potência total de 104 HP, proporcionada por dois motores elétricos com auto-resfriamento, peso de 14.600 kg e capacidade de tracionar um trem de 32 toneladas a 40 km/h. Após o desmantelamento da Tramway Guarujá em 1956, a locomotiva elétrica T1 foi transferida para a Estrada de Ferro Campos de Jordão.

Em Campos do Jordão, por mais de uma década, a partir dos anos 1960, esta locomotiva elétrica T1 puxava carros para transporte de passageiros, os famosos vagões chamados de “classinhas”, no percurso entre as Vilas Capivari, partindo da Estação Emílio Ribas, passando pelas Vilas Jaguaribe, Estação de Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão e vice-versa.

Em 1972 a máquina T1, a nossa rara locomotiva elétrica, hoje praticamente uma peça importante para decorar dignamente um Museu Ferroviário, infelizmente foi desativada e retirada do tráfego ferroviário, pela administração da ferrovia, sendo imobilizada para acionar os comandos do teleférico, também pertencente à ferrovia e que liga a estação Emílio Ribas de Vila Capivari ao alto do Morro do Elefante. Permaneceu nessa função até o ano de 2013.

A partir do ano de 2013, após a instalação de nova cabine e comando para o Teleférico, foi retirada dessa função. Atualmente, está exposta em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas em Vila Capivari. Está encantando os admiradores e amigos da ferrovia. É grande e importante modelo que valoriza e embeleza as inúmeras fotografias tiradas diariamente.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto a tradicional Parada Viola, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, localizada na entrada da Vila Abernéssia. Do lado esquerdo parte do Posto de combustíveis e da Agência Distribuidora da Volkswagen do Brasil, denominada Mantivel - Mantiqueira de Veículos Limitada, localizada no mesmo local onde, durante várias décadas, esteve sediado o Posto de Combustíveis Fracalanza, de propriedade do saudoso Sr. Horácio Padovan, no mesmo local onde, atualmente, está sediado o Supermercado “Maktub”.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto o Sr. Henry Jean Jacques Perroy que aportou em Campos do Jordão lá pelos idos de 1941, vindo do Rio de Janeiro para onde os paulistas mandavam os tuberculosos morrer.

Sr. Perroy, com a esposa Jeanette, ficou hospedado no Preventório Santa Clara, que era presidido por Irene Lopes Sodré, de quem era amigo.

Posteriormente, Perroy, como era comumente chamado, adquiriu vasta área de terras, a que denominou, mais tarde, de Descansópolis – foi quando comprou a Fazenda Correntinos, com 700 alqueires.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira

Henry Jean Jacques Perroy, idealizador do famoso e tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960, também fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância. Foi escritor e poeta. Um dos poemas – "Ballade de la Maison du Poète" – foi escrito, conjuntamente, por Guilherme de Almeida e Jacques Coeur (pseudônimo adotado por Jacques Perroy), obedecendo, em cada verso, a língua de um e de outro, poema escrito durante uma tertúlia na Casa do Poeta, em março de 1946, na “Montanha Magnífica”.

Também foi na Casa do Poeta que Guilherme de Almeida recebeu do cônsul da França, Robert Valeur, em 1948, a Legião de Honra.

Foi escritor e poeta, membro honorário da Academia Jordanense de Letras de Campos do Jordão. Faleceu em 1984.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto, à frente, o saudoso Sr. Henry Jean Jacques Perroy, em frente à maravilhosa “Fonte de Nossa Senhora das Graças”, de águas límpidas, cristalinas e até milagrosas, existente em uma parte de suas propriedades situadas no Bairro Descansópolis, em Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto, a “Casa do Poeta”. Essa “Casa do Poeta” foi erguida no bairro Descansópolis, nome por ele idealizado, no alto de uma colina, ora banhada de sol nas manhãs, ora de geadas nas noites de inverno.

A Casa do Poeta foi construída na década de 1940 por Henry Jean Jacques Perroy, que aportou em Campos do Jordão lá pelos idos de 1941, vindo do Rio de Janeiro para onde os paulistas mandavam os tuberculosos morrer.

Com a esposa Jeanette, ficou hospedado no Preventório Santa Clara, que era presidido por Irene Lopes Sodré, de quem era amigo.

Posteriormente, Perroy, como era comumente chamado, adquiriu vasta área de terras, a que denominou, mais tarde, de Descansópolis – foi quando comprou a Fazenda Correntinos, com 700 alqueires.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira

Henry Jean Jacques Perroy, idealizador do famoso e tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960, também fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância. Foi escritor e poeta. Um dos poemas – "Ballade de la Maison du Poète" – foi escrito, conjuntamente, por Guilherme de Almeida e Jacques Coeur (pseudônimo adotado por Jacques Perroy), obedecendo, em cada verso, a língua de um e de outro, poema escrito durante uma tertúlia na Casa do Poeta, em março de 1946, na “Montanha Magnífica”.

Também foi na Casa do Poeta que Guilherme de Almeida recebeu do cônsul da França, Robert Valeur, em 1948, a Legião de Honra.

Foi escritor e poeta, membro honorário da Academia Jordanense de Letras de Campos do Jordão. Faleceu em 1984.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto da década de 1960, detalhe do famoso e tradicional Hotel Rancho Alegre, que dignificou a classe hoteleira de Campos do Jordão nas décadas de 1940 a 1960. Esse hotel foi idealizado e construído pelo saudoso Henry Jean Jacques Perroy na década de 1940 e inaugurado no ano de 1945. Perroy como era mais conhecido, foi fervoroso propagador das qualidades climáticas e naturais de Campos do Jordão, divulgando-as no país e no exterior, vislumbrando no desenvolvimento da "indústria sem chaminés" a única alternativa de progresso da Estância.

Perroy chegou a Campos do Jordão no final da década de 1930. Em seguida comprou vasta área das terras denominadas Fazenda Correntinos, com 700 alqueires. Para essas terras, com muita propriedade, deu o nome de Descansópolis que, com o passar dos anos, ficou conhecido como Bairro Descansópolis. Durante várias décadas Perroy e a família sempre residiram nesse Bairro tradicional.

Em 1942, adquirindo mais terras, por intermédio da Agricobraz – Sociedade da Expansão Agrícola e Comercial Ltda., de sua propriedade, Henry Jean Jacques Perroy criou vários loteamentos e construiu residências, dando a cada um deles os nomes de seus filhos – Chantal, Marie-France, Cristiane, Bernard e Olivier. Também criou os loteamentos Águas Claras e Passos na Mantiqueira.

O Hotel Rancho Alegre ficou famoso especialmente durante a década de 1950 quando, nos anos 1953/1954 foi palco das filmagens do famoso filme da saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz, “Floradas na Serra”, baseado em romance da escritora Dinah Silveira de Queiroz, tendo, dentre outros atores e atrizes, como atriz principal, a saudosa Cacilda Becker. Na sua piscina especial, moderníssima para a época, com cobertura e paredes de vidro transparente e água aquecida, foi palco de filmagens das cenas protagonizadas pelos saudosos atores, Jardel Filho e Silvia Fernanda

O prédio, bastante preservado, permanece até hoje, com pequenas modificações. Atualmente está funcionando como Hotel. Em determinada época da década de 1980, nesse prédio, foi instalada uma moderna clínica SPA.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Na foto do início da década de 1960, o tradicional Hotel Estoril em fase final de construção. Ele foi inaugurado em 25 de janeiro de 1962. Esse hotel foi idealizado e construído pelo saudoso casal Sr. Alberto Bernardino e Dona Gracinda.

Inicialmente, no início da década de 1940, o Sr. Alberto Bernardino, veio do Rio de Janeiro, onde trabalhava como cobrador nos saudosos bondinhos que circulavam pela cidade, para Campos do Jordão em busca do clima invejável, propício para a cura da doença adquirida na Cidade Maravilhosa, a tuberculose.

Após rápido período de tratamento, internado nas dependências do antigo e histórico Sanatório Ebenezer, situado nas proximidades do Bairro Umuarama, conseguiu a tão esperada cura.

Na mesma época em que esteve internado no Sanatório Ebenezer, também, com a mesma finalidade de recuperar a saúde, lá estava internado, o querido e saudoso Professor Expedito Camargo Freire, grande, renomado e premiado pintor que retratou com perfeição e propriedade, as paisagens de Campos do Jordão.

Já curado, o Sr. Alberto Bernardino, trouxe para Campos do Jordão a esposa Dona Gracinda. O filho o Albertinho nasceu em Campos do Jordão. Aos poucos foi trazendo para cá algumas pessoas da sua família, primeiramente, a cunhada Dona Laura Benvinda dos Reis, a Dona Laurinha, com o filho Manoel, o Manoelzinho. Depois, José de Almeida e alguns outros.

Na mesma década de 1940, o Sr. Alberto Bernardino comprou o estabelecimento comercial pertencente ao Sr. Manoel Pereira Alves, a famosa e tradicional “Casa Cânticos”. Esse estabelecimento, com o ramo de Bar e Café, estava situado em Vila Abernéssia, na Rua Brigadeiro Jordão, no prédio onde hoje está estabelecido o Restaurante do Serginho, ao lado do tradicional e elegante Palacete Olivetti, anteriormente Hotel Montanhês, do Sr.Wolfgang Böhme e esposa Dona Érika Böhme.

“Acredito que o nome da “Casa Cânticos” provém do livro de Cântico dos Cânticos, também chamado de Cantares, Cântico Superlativo, ou Cântico de Salomão. Faz parte dos livros poéticos do Antigo Testamento, vindo após Eclesiastes e antes do Livro de Isaías. Representa, em hebraico, uma fórmula de superlativo: significa o mais belo dos cânticos, Cântico por Excelência ou o cântico maior.

De acordo com o título, o cântico dos cânticos foi escrito por Salomão, filho do Rei Davi. Pode-se dizer que é "de Salomão", pois a expressão hebraica "de Salomão" pode ser traduzida "de" Salomão (como o seu autor) ou "para Salomão (como a pessoa à qual o livro é dedicado). A opinião tradicional entre judeus é a de que Salomão foi o seu autor (Cf. 1Rs.4.32). Para os católicos este livro pertence ao agrupamento dos Sapienciais, que condensam a sabedoria infundida por Deus no povo de Israel. Como pertence ao grupo dos sapienciais recebe como autor a figura simbólica de Salomão, o modelo da sabedoria em Israel, tem sua escrita estimada por volta do ano 400 a.C, e constitui-se de uma coletânea de hinos núpcias. (Wikipedia, a Enciclopédia livre)”

Posteriormente, o Sr. Alberto Bernardino, sempre contando com o grande apoio de sua esposa Dona Gracinda, transferiu-se para Vila Capivari, onde estiveram estabelecidos, entre final da década de 1940 até a década de 1960, com a tradicional “Casa Ferraz”, na época, denominado Armazém de Secos e Molhados, na realidade, especializado em gêneros alimentícios diversos, bebidas, artigos de limpeza, ferramentas, etc.. Enfim, em seu estoque, tinha um pouco de tudo que pudesse atender as exigências e preferências da freguesia. Esse Armazém estava situado na esquina da Av.Victor Godinho com a Rua Ribeiro de Almeida, em Vila Capivari.

No mesmo período em que estiveram estabelecidos com a tradicional “Casa Ferraz”, o Sr. Alberto Bernardino, no período de 1957 a 1958, ingressou como sócio do Sr. Joaquim Pinto Seabra no estabelecimento comercial “Empório São Paulo”. Ingressou como sócio na vaga decorrente da saída do sócio João Alves Teixeira que, deixou a sociedade, para exercer as funções de Agente Fiscal de Rendas, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. O “Empório São Paulo”, com as mesmas atividades da tradicional “Casa Ferraz”, estava situado em Vila Capivari, na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, bem ao lado da Praça de Vila Capivari, hoje denominada Praça de São Benedito. Posteriormente, o Sr.Alberto Bernardino vendeu sua parte da sociedade para o Sr.Seabra que ficou como único proprietário do estabelecimento comercial.

Na década de 1960, com grande e dedicado trabalho, conseguiu junto ao Governo do Estado de São Paulo, na administração do Professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto, um financiamento, para ajudar a construir, na Avenida Macedo Soares, 241, em Vila Capivari, o tão desejado e esperado Hotel Estoril. O Hotel Estoril foi inaugurado no dia 25 de janeiro de 1962. Para esse prédio, transferiu para o piso térreo a “Casa Ferraz” que, sempre, ficou sob a responsabilidade da dedicada esposa Dona Gracinda.

Posteriormente ao falecimento do Sr. Alberto Bernardino, já sob administração do filho Albertinho, foi construído ao lado do Hotel Estoril que passou a ser identificado como Estoril I, o Hotel Estoril II. Atualmente, os hotéis dessa rede, são administrados, habilmente, pelo experiente casal Alberto de Almeida Bernardino, o Albertinho, a esposa Sonia e filhos. Dinâmicos e bem sucedidos no ramo hoteleiro, formaram uma rede de hotéis, anexando aos pioneiros, o maravilhoso Hotel Serra da Estrela e, recentemente, incorporando o tradicional e conhecido Hotel Bologna.

 

 

 

Históricas - Campos do Jordão - 1960


Uma foto da década de 1960, mostrando o maravilhoso e saudoso prédio do Grande Hotel de Campos do Jordão, de muitas histórias inesquecíveis e gratificantes. Esse hotel foi orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão desde o ano de 1944 até o ano de 1980.

O Grande Hotel de Campos do Jordão foi construído pelo Interventor Dr. Adhemar Pereira de Barros e inaugurado em 02 de setembro de 1944. A partir do mês de junho de 1945 passou a funcionar como Grande Hotel Cassino até o mês de maio de 1946 quando o presidente da República General Eurico Gaspar Dutra, determinou o fechamento de todos os Cassinos no País.

O Grande Hotel continuou com suas atividades hoteleiras, prestando relevantes serviços à classe, fazendo história em Campos do Jordão. Foi um dos nossos principais hotéis, freqüentado por artistas nacionais e internacionais, políticos famosos e a nata da sociedade empresarial do país. Festas grandiosas e shows musicais inesquecíveis eram realizados em suas dependências. Durante inúmeras oportunidades foi noticiado nas colunas sociais das principais revistas e jornais do País. Infelizmente, devido a má administração, em 04 de agosto de 1980 encerrou suas atividades.

A partir do ano de 1980 até o ano de 1987 esteve totalmente fechado. A partir de 26 de junho de 1998, após grandiosa e completa reforma, alterando significativamente sua arquitetura original, foi reaberto pelo Serviço Nacional do Comércio - SENAC - São Paulo e, felizmente, a partir dessa data, novamente, continua como um dos nossos principais hotéis de Campos do Jordão e, também, como Hotel Escola.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

Voltar

 

- Campos do Jordão Cultura -