Home · Baú do Jordão · Camargo Freire  · Campos do Jordão

Crônicas e Contos · Culinária  ·  Fotos Atuais · Fotos da Semana

  Fotografias · Hinos · Homenagens · Papéis de Parede · Poesias/Poemas 

PPS - Power Point · Quem Sou  · Símbolos Nacionais · Vídeos · Contato

 

Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 17/06 a 23/06/2016

 

 

Artes Plasticas - Pintores Famosos


Nesta semana estou colocando fotografias de quadros históricos da autoria de grandes pintores que registraram momentos importantes da paisagem de Campos do Jordão, em diversas épocas. Dentre eles: Aldo Astolfi, Monteiro Lobato (O escritor), José Pancetti, Rubens Fortes Bustamante Sá, Francisco Rebolo Gonsales e Anita Catarina Malfatti.

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti e Portinari


Na foto abaixo, gentilmente cedida há muitos e muitos anos, pelo saudoso amigo Sr. Jair de Souza Lemos, grande fotógrafo que registrou imagens inéditas e maravilhosas de Campos do Jordão, durante quatro décadas, proprietário, por muitos anos, da famosa e saudosa “Foto Capivari”. Essa foto o Sr. Jair recebeu de presente do famoso pintor José Pancetti e com uma dedicatória especial “Ao meu amigo Jair, “EU” e o Portinari no júri do último Salão de Belas Artes. Assinado José Pancetti - 14/10/49”

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Aldo Astolfi


Um belo quadro da autoria do saudoso artista plástico Aldo Astolfi, mostrando uma das primeiras sedes do Campos do Jordão Tênis Clube, da década de 1930. Esse quadro, felizmente, está afixado em local especial na atual sede do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo.

ALDO ASTOLFI: O Sr. Aldo Astolfi, casado com D. Malvina Astolfi, residiram em Campos do Jordão nas décadas de 1930 e 1940. A família Astolfi tinha uma particularidade muito interessante. Todos quatro filhos tinham nomes de óperas famosas ou parecidos: Amleto (Hamlet), Carmem, Aída e Norma. Desses somente a Norma permanece viva e residindo na cidade de São Paulo. A Carmem, durante quase toda sua vida residiu aqui em Campos do Jordão. Foi casada, por vários anos, com o saudoso Aniano Gonçalves, da Família Abrantes e tiveram dois filhos - o saudoso Álvaro Henrique e a Eliana Maria que, atualmente, reside na cidade de Pindamonhangaba-SP. D. Carmem Astolfi, como era chamada, durante muitos anos trabalhou em nossa Delegacia de Polícia de Campos do Jordão e foi responsável pela área responsável pelo trânsito, inclusive, pelos exames para habilitação de motoristas. Aldo Astolfi era um grande pintor. Acredito que tenha deixado uma boa quantidade de seus quadros com pessoas amigas e com pessoas que adquiriram seus lindos quadros.

 

 

 

Artes Plasticas - Aldo Astolfi


Mais um belo quadro da autoria do saudoso artista plástico Aldo Astolfi, mostrando uma bela paisagem de Campos do Jordão, datado de 30 de novembro de 1938. A foto desse belo quadro, foi gentilmente cedida pela sua proprietária e amiga Teresa Cristina Mudat, a Sissi Mudat, bisneta do saudoso Sr. Aldo Astolfi, e neta do saudoso Amleto Astolfi, filho do Sr. Aldo.

ALDO ASTOLFI: O Sr. Aldo Astolfi, casado com D. Malvina Astolfi, residiram em Campos do Jordão nas décadas de 1930 e 1940. A família Astolfi tinha uma particularidade muito interessante. Todos quatro filhos tinham nomes de óperas famosas ou parecidos: Amleto (Hamlet), Carmem, Aída e Norma. Desses somente a Norma permanece viva e residindo na cidade de São Paulo. A Carmem, durante quase toda sua vida residiu aqui em Campos do Jordão. Foi casada, por vários anos, com o saudoso Aniano Gonçalves, da Família Abrantes e tiveram dois filhos - o saudoso Álvaro Henrique e a Eliana Maria que, atualmente, reside na cidade de Pindamonhangaba-SP. D. Carmem Astolfi, como era chamada, durante muitos anos trabalhou em nossa Delegacia de Polícia de Campos do Jordão e foi responsável pela área responsável pelo trânsito, inclusive, pelos exames para habilitação de motoristas. Aldo Astolfi era um grande pintor. Acredito que tenha deixado uma boa quantidade de seus quadros com pessoas amigas e com pessoas que adquiriram seus lindos quadros.

 

 

 

Artes Plasticas - Monteiro Lobato


Esse belo quadro mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi habilmente pintado pelo saudoso e grande escritor Monteiro Lobato, no ano de 1944. No rodapé do quadro, do lado direito, está a seguinte dedicatória: “A Purezinha, Juca / 944”. Portanto, um quadro que Monteiro Lobato deu de presente para sua esposa D. Purezinha (Maria Pureza de Castro Natividade). Para ela, com certeza, era chamado, carinhosamente, por Juca.

MONTEIRO LOBATO José Bento Renato de Monteiro Lobato, filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Lobato, nasceu na cidade de Taubaté, situada no Estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Foi registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato. Por decisão própria, de livre vontade, no ano de 1893, com 11 anos de idade, resolveu mudar o nome, adotando o nome do pai, com a intenção de usar a bengala que continha gravadas as iniciais JBML de seu pai.

No ano de 1898, com 16 anos de idade, perdeu seu pai, vitimado por congestão pulmonar e, no ano seguinte, com 17 anos, perdeu sua mãe, Olímpia Augusta Lobato.

Com a morte dos pais sua tutela ficou sob a responsabilidade do avô materno, José Francisco Monteiro (16/12/1830 – 29/03/1911), conhecido como Visconde de Tremembé.

Sua vontade era ter cursado a Escola de Belas Artes, considerando que, desde sua adolescência, descobre seu gosto pelo desenho, levando-o a executar várias caricaturas e desenhos diversos, enviados para jornais e revistas da época. Destacou-se como excelente desenhista, produzindo grande quantidade de cartões postais, e também um exímio pintor, tendo produzido inúmeras e maravilhosas aquarelas. Sua vontade inicial não veio prevalecer. Atendendo à vontade do avô, o Visconde de Tremembé, no ano de 1900, com 18 anos, entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo, famosa pelas suas arcadas, situada no Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo.

Formou-se em Direito no ano de 1904, com 22 anos de idade. A partir de 1907, com 25 anos de idade, nomeado, passou a exercer as funções de Promotor Público na pequena cidade de Areias, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo.

No ano de 1908, no dia 28 de março, Monteiro Lobato casou-se com a linda Maria Pureza de Castro Natividade (Purezinha) (018.08.1885 - 27.01.1959, com 74 anos de idade). Desse casamento teve quatro filhos: Martha, (março de 1909 - 30.06.1996, com 87 anos de idade); Edgard, (maio de 1910 - 13.02.1943 – portanto, com 32 anos de idade); Guilherme, (26 de maio de 1912 falecido em 10.01.1938), com 26 anos de idade), e Ruth, (1916 - 1972, com 56 anos de idade).

No ano de 1937, comprou um lindo sobrado situado na Avenida Macedo Soares, em Vila Capivari. Na época, o sobrado tinha o número 33, posteriormente, com base em novas demarcações de toda área de Vila Capivari, passou a ser o número 400. Nesse tempo em que Monteiro Lobato morou em Campos do Jordão com a esposa e filhos, no final da década de 1930 e início da de 1940, em frente à sua casa, do outro lado da rua, estava sediado o maravilhoso sobrado pertencente ao benemérito e magnânimo embaixador José Carlos de Macedo Soares, assíduo frequentador de Campos do Jordão – com certeza, um dos grandes amigos de Monteiro Lobato.

Conheci muito bem esse lindo sobrado. Morei durante vários anos na mesma Avenida Macedo Soares, na casa de número 371, quase em frente à casa que, anteriormente, pertenceu a Monteiro Lobato. Nessa época, na casa de número 371 onde morei, estava estabelecida a Imobiliária Rocha, pertencente ao meu pai, Waldemar Ferreira da Rocha. No local, atualmente, está estabelecido o Hotel Europa, de propriedade da Sra. Marisa Pagliacci Bortoloni. Na casa de número 400 morava o saudoso amigo Geminiano Nunes da Silva Rondon Filho, com sua família, as saudosas D. Helena, esposa, e as filhas Cidinha e Marilena. Da família, somente permanece entre nós o filho caçula, o Victor Hugo. Nessa casa, o amigo Rondon instalou, na década de 1960, a concorrente de meu pai, a Imobiliária Rondon, que no local funcionou por vários anos.

A bonita casa que pertenceu a Monteiro Lobato, lamentável e infelizmente, foi demolida na década de 1990, deixando de ser preservada, por meio do devido tombamento por iniciativa dos poderes Legislativo e Executivo municipais, em homenagem à passagem de Monteiro Lobato por Campos do Jordão. Estava situada no local onde atualmente está estabelecido o “Fort House”, ao lado do “Cadij Shopping Center”, em frente ao atual “Center Suíço”, local em que estava a casa que pertenceu ao saudoso e inesquecível embaixador José Carlos de Macedo Soares.

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Monteiro Lobato


Este lindo quadro, também é da autoria do saudoso e grande escritor Monteiro Lobato e foi pintado no ano de 1923. Esse quadro foi gentilmente doado como presente pelo famoso Monteiro Lobato ao casal amigo Benedito Olimpio Miranda, o conhecido Sr. B.O.Miranda e sua esposa D. Jovelina Miranda.

O casal Miranda residiu com a família, por várias décadas, no lindo sobrado de sua propriedade, localizado na Av. Macedo Soares, 508, em Vila Capivari, ainda existente. O saudoso Sr. Benedito Olimpio Miranda, também foi o proprietário da tradicional “Casa B.O.Miranda”, localizada nas proximidades, na Av. Victor Godinho, especializada em roupas, armarinhos, tecidos diversos, calçados, etc., muito prestigiada pelos moradores da Vila Capivari e adjacências, na época, dirigida e muito bem gerenciada pelo saudoso amigo Sr. Moreira. O sobrado onde o casal Miranda residia, ainda existente, ficava há uns duzentos metros, na mesma avenida onde estava localizado o sobrado onde o escritor Monteiro Lobato residiu, com a família, no final da década de 1930 e início da década de 1940. Assim sendo, com certeza, o escritor Monteiro Lobato freqüentava e era freguês do estabelecimento comercial do Sr. Miranda e acabaram fortalecendo boa amizade. Esse quadro, atualmente, é de propriedade da bisneta do casal Miranda, Teresa Cristina Mudat, a Sissi Mudat e a foto foi gentilmente cedida por ela.

MONTEIRO LOBATO José Bento Renato de Monteiro Lobato, filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Lobato, nasceu na cidade de Taubaté, situada no Estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Foi registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato. Por decisão própria, de livre vontade, no ano de 1893, com 11 anos de idade, resolveu mudar o nome, adotando o nome do pai, com a intenção de usar a bengala que continha gravadas as iniciais JBML de seu pai.

No ano de 1898, com 16 anos de idade, perdeu seu pai, vitimado por congestão pulmonar e, no ano seguinte, com 17 anos, perdeu sua mãe, Olímpia Augusta Lobato.

Com a morte dos pais sua tutela ficou sob a responsabilidade do avô materno, José Francisco Monteiro (16/12/1830 – 29/03/1911), conhecido como Visconde de Tremembé.

Sua vontade era ter cursado a Escola de Belas Artes, considerando que, desde sua adolescência, descobre seu gosto pelo desenho, levando-o a executar várias caricaturas e desenhos diversos, enviados para jornais e revistas da época. Destacou-se como excelente desenhista, produzindo grande quantidade de cartões postais, e também um exímio pintor, tendo produzido inúmeras e maravilhosas aquarelas. Sua vontade inicial não veio prevalecer. Atendendo à vontade do avô, o Visconde de Tremembé, no ano de 1900, com 18 anos, entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo, famosa pelas suas arcadas, situada no Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo.

Formou-se em Direito no ano de 1904, com 22 anos de idade. A partir de 1907, com 25 anos de idade, nomeado, passou a exercer as funções de Promotor Público na pequena cidade de Areias, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo.

No ano de 1908, no dia 28 de março, Monteiro Lobato casou-se com a linda Maria Pureza de Castro Natividade (Purezinha) (018.08.1885 - 27.01.1959, com 74 anos de idade). Desse casamento teve quatro filhos: Martha, (março de 1909 - 30.06.1996, com 87 anos de idade); Edgard, (maio de 1910 - 13.02.1943 – portanto, com 32 anos de idade); Guilherme, (26 de maio de 1912 falecido em 10.01.1938), com 26 anos de idade), e Ruth, (1916 - 1972, com 56 anos de idade).

No ano de 1937, comprou um lindo sobrado situado na Avenida Macedo Soares, em Vila Capivari. Na época, o sobrado tinha o número 33, posteriormente, com base em novas demarcações de toda área de Vila Capivari, passou a ser o número 400. Nesse tempo em que Monteiro Lobato morou em Campos do Jordão com a esposa e filhos, no final da década de 1930 e início da de 1940, em frente à sua casa, do outro lado da rua, estava sediado o maravilhoso sobrado pertencente ao benemérito e magnânimo embaixador José Carlos de Macedo Soares, assíduo frequentador de Campos do Jordão – com certeza, um dos grandes amigos de Monteiro Lobato.

Conheci muito bem esse lindo sobrado. Morei durante vários anos na mesma Avenida Macedo Soares, na casa de número 371, quase em frente à casa que, anteriormente, pertenceu a Monteiro Lobato. Nessa época, na casa de número 371 onde morei, estava estabelecida a Imobiliária Rocha, pertencente ao meu pai, Waldemar Ferreira da Rocha. No local, atualmente, está estabelecido o Hotel Europa, de propriedade da Sra. Marisa Pagliacci Bortoloni. Na casa de número 400 morava o saudoso amigo Geminiano Nunes da Silva Rondon Filho, com sua família, as saudosas D. Helena, esposa, e as filhas Cidinha e Marilena. Da família, somente permanece entre nós o filho caçula, o Victor Hugo. Nessa casa, o amigo Rondon instalou, na década de 1960, a concorrente de meu pai, a Imobiliária Rondon, que no local funcionou por vários anos.

A bonita casa que pertenceu a Monteiro Lobato, lamentável e infelizmente, foi demolida na década de 1990, deixando de ser preservada, por meio do devido tombamento por iniciativa dos poderes Legislativo e Executivo municipais, em homenagem à passagem de Monteiro Lobato por Campos do Jordão. Estava situada no local onde atualmente está estabelecido o “Fort House”, ao lado do “Cadij Shopping Center”, em frente ao atual “Center Suíço”, local em que estava a casa que pertenceu ao saudoso e inesquecível embaixador José Carlos de Macedo Soares.

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando um trecho da paisagem da Vila Jaguaribe, em Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1943. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1954 e pertence à coleção Mastrobuono e sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de uma Cascatinha de Campos do Jordão, ao que parece situada nas proximidades da Fonte Renato, foi pintado no ano de 1949 e pertence à coleção de João Condé e sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1949. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1949. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1949. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, com pereiras floridas, foi pintado no ano de 1949. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, parecendo a Vila Britânia primitiva, foi pintado no ano de 1949. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Pancetti


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor José Pancetti (1902 - 1958) que, na década de 1940 veio para Campos do Jordão em busca da cura para a terrível tuberculose. Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado na década de 1940. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti (Campinas, 18/junho/1902 - Rio de Janeiro 10/fevereiro/1958), foi um pintor modernista brasileiro. Considerado um dos grandes paisagistas da pintura nacional. Destaca-se por suas numerosas e belas marinhas.

Nascido numa família humilde de imigrantes da Toscana, viveu em Campinas até os oito anos, quando seu pai, mestre de obras, mudou-se com mulher e filhos para a capital paulista, onde esperava encontrar melhores condições de trabalho. Aos onze anos, José Pancetti e uma de suas irmãs, são levados para a Itália para viver sob os cuidados de um tio e dos avós.

Na Itália Chegando à casa do tio Casimiro, é colocado para estudar no Cólégio Salesiano de Massa-Carrara. Mas pouco tempo depois, o país seria envolvido na Primeira Guerra Mundial e Pancetti vai para o campo, em casa de seus avós, na localidade de Pietrasanta.

Não se adapta à vida de camponês, exercendo diversas ocupações desde aprendiz de carpinteiro, operário na fábrica de bicicletas Bianchi e empregado numa fábrica de materiais bélicos em Forte dei Marmi.

Para fixá-lo num ofício mais atraente, seu tio emprega-o na marinha mercante italiana onde deveria aprender a profissão de marinheiro. Embarca no veleiro Maria Rosa que percorria o Mediterrâneo, principalmente entre os portos de Gênova e Alexandria. Mas a inconstância própria de seu caráter faz com que abandone o navio e passe a vagar pelas ruas de Gênova, com sérias dificuldades de subsistência. Até que num determinado dia, alguém o encaminha para o consulado brasileiro, onde é providenciado o seu repatriamento.

De volta ao Brasil

Assim, no dia 12 de fevereiro de 1920, desembarca em Santos. Para sobreviver trabalha em diversos lugares e ofícios diferentes até que, em 1921, transfere-se para São Paulo onde um empresário, também italiano, lhe dá um emprego de pintor de paredes e cartazes. Parece ter sido este o seu primeiro contato com pinceis e tintas.

Naquele mesmo ano, o pintor Adolfo Fonzari oferece a Pancetti uma oportunidade de auxiliá-lo na decoração da casa do comendador Pugliese na cidade litorânea do Guarujá.

Em seguida, no ano de 1922, conseguiu realizar um grande desejo: alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946.

A descoberta do pintor

A bordo foi-lhe dada a tarefa de pintar cascos, paredes, camarotes e o fazia com tal zêlo que sua fama correu pela Marinha, até que um almirante criou um quadro de especialistas na profissão e nomeou Pancetti primeiro instrutor desse quadro. Mas, surge no marinheiro a vontade de passar para o papel aquilo que seus olhos viam. E assim começou a desenhar, em data que nem mesmo ele soube precisar, pequenos cartões com paisagens, marinhas, cenas românticas ainda bastante primárias mas que já mostravam seu potencial artístico.

Em 1932, o pintor tem seu primeiro trabalho publicado no jornal A Noite Ilustrada, sob o título, "Um Amador da Pintura". Ao ver seu desenho, o escultor Paulo Mazzuchelli, aconselha-o a ingressar no recém-criado Núcleo Bernardelli, um conselho repetido pelo pintor Giuseppe Gargaglione, a quem Pancetti conheceu passeando pelo Campo de Santana, no Rio de Janeiro. Acatando a sugestão, ingressa no Núcleo Bernardelli em 1933, onde teve como principal orientador o pintor Bruno Lechowski. No Núcleo, uma escola livre que funcionava nas dependências do edifício da Escola de Belas Artes, Pancetti teria como companheiros pintores que, ao passar do tempo, viriam a ganhar notariedade como, entre outros, Edson Motta, José Rescala, Ado Malagoli, Expedito Camargo Freire, Manuel Santiago, Bustamante Sá e Silvio Pinto.

Dois anos depois, em 1935, casa-se com Anita Caruso.

Com o quadro "O Chão" ganha em 1941, o prêmio de viagem ao estrangeiro, na recém criada Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Por motivos de saúde é licenciado da Marinha e não desfruta seu prêmio no exterior. Muda-se para Campos do Jordão em 1942, em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Neste mesmo ano nasce a sua filha Nilma. Posteriormente muda-se para São João Del Rey.

A primeira exposição individual ocorre em 1945, apresentando mais de setenta quadros. No ano seguinte é reformado pela Marinha na função de Segundo-Tenente. Em 1948 recebe a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes, realizando a sua primeira exposição internacional em 1950, na Bienal de Veneza. Um ano depois participa da I Bienal de São Paulo.

Em 1952 dois fatos importantes marcam a sua vida: o nascimento de seu filho Luís Carlos e a promoção à Primeiro-Tenente da Marinha Brasileira. Decorridos dois anos recebe a medalha de ouro no Salão de Belas Artes da Bahia e em 1955 faz uma importante exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

A 10 de Fevereiro de 1958 morre com câncer no hospital da Marinha no Rio de Janeiro. É enterrado no cemitério São João Batista da capital fluminense, tendo o poeta Augusto Frederico Schmidt proferido a oração fúnebre. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

CURIOSIDADES:

Cheguei a conhecer de vista o pintor Pancetti quando, no ano de 1957, esteve hospedado no Hotel Bologna, da Família italiana Pagliacci, que ficava em frente à casa onde morei, na Av. Macedo Soares, 306, em Vila Capivari, há poucos metros da casa que pertenceu ao escritor Monteiro Lobato, onde, no ano de 1942, Pancetti esteve hospedado, na Pensão da D. Adelaide, quando veio para cá em busca da cura para a tuberculose. Edmundo Ferreira da Rocha

PANCETTI em 1942 veio para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose que o afetava. Ficou na Pensão da Dona Adelaide, esposa do Sr. Paulo Gracie, situada na Vila Capivari, na casa que alugou e que pertencia ao grande e famoso pintor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato, nessa época, ficou numa situação difícil. Não recebia os aluguéis. Queria despejar o inquilino e não conseguia. Tinha pena do Paulo Gracie. Pancetti ocupava o quarto da frente da casa. Paulo Gracie foi o criador e, durante muitos anos, o proprietário da Farmácia Emílio Ribas, de Vila Capivari, depois vendida para o saudoso José Elias, mais conhecido por Calil existente até hoje e pertencente a seus familiares. Pancetti morou nessa casa até passar para Ruth, filha de Monteiro Lobato. Antes de morrer, Ruth estava cheia de problemas, vendeu-a baratíssimo, por 48 contos naquela época. Vendeu-a a Gemininiano Nunes da Silva Rondon Filho.

Clique aqui e saiba mais sobre Camargo Freire

Clique aqui e saiba mais sobre Campello

Clique aqui e saiba mais sobre Monteiro Lobato em Campos do Jordão

 

 

 

Artes Plasticas - Rebolo


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor Francisco Rebolo (1902 - 1980). Esse quadro, mostrando uma paisagem das proximidades da Parada Damas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em Vila Capivari, com o Grande Hotel ao fundo, foi pintado no ano de 1943. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Francisco Rebolo Gonsales, mais conhecido por Francisco Rebolo, ou simplesmente Rebolo (São Paulo, 22 de agosto de 1902 - São Paulo, 10 de julho de 1980), foi um pintor e gravador brasileiro.

Filho de Francisco Rebollo Merguizo e Rosa Gonsales Rodrigues, imigrantes espanhóis de Andaluzia que chegaram ao Brasil no fim do século XIX, foi o quinto filho do casal, nascido no bairro da Mooca, em São Paulo.[1] Francisco Rebolo viveu intensamente duas trajetórias, a de jogador de futebol e a de pintor.

Jogador de futebol Iniciou sua carreira de jogador semi profissional pela Associação Atlética São Bento em 1917. Em 1922 atuou no Sport Club Corinthians Paulista e em 1927 no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São Paulo. Encerrou sua carreira como atleta em 1934 para dedicar-se mais intensamente à carreira de pintor. Sua ligação com o Corinthians permaneceu forte mesmo após encerrar a carreira, sendo ele o criador do atual escudo do clube, desenhado no início da década de 1930.

Carreira Em 1915 empregou-se como aprendiz de decorador, iniciando seu contato com tintas e pincéis. Fez decorações de diversas casas e detalhes de Igrejas de Santa Ifigênia e Santa Cecília, em São Paulo. Estas experiências foram muito favoráveis ao seu desenvolvimento como artista anos depois. Sua carreira como decorador cresce, fazendo-o transferir seu ateliê de pintura e decoração para a sala nº 231 do Edifício Santa Helena, na Praça da Sé em 1934, fato que marca o início de sua carreira como pintor. No ano seguinte começa a estruturar o Grupo Santa Helena, famoso por unir artistas de diferentes estilos mas que tinham a mesma paixão pela arte. A este grupo pertenciam, além de Rebolo, Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Manuel Martins, Clóvis Graciano, Mario Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo Rizzotti. A origem social humilde e as afinidades profissionais levaram à Mario de Andrade nomeá-los de “artistas proletários”, alcunha que perdurou e os caracterizou dentro do movimento modernista. Nesse mesmo ano participa de sua primeira exposição, no III Salão Paulista de Belas Artes. Daí em diante participará de muitas outras, rendendo-lhe prestígio e prêmios.

Seu trabalho, assim como de seus companheiros do Grupo Santa Helena, é reconhecido, e são convidados a viajar para Minas Gerais a convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, em companhia de outros intelectuais e artistas modernos. Em 1945, trabalha com outros artistas para a criação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte (Clubinho), do qual será diretor. Participa do movimento para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM.

Seu ateliê do Edifício Santa Helena é fechado e reaberto em novo endereço, encerrando um importante ciclo profissional em 1952. Durante dois anos, entre 1955 e 1957, residiu na Europa com sua família, permitindo-lhe frequentar cursos de restauração no Vaticano e expor na Itália. Devido a problemas de saúde se vê obrigado a afastar-se temporariamente das tintas, iniciando a fase de gravuras em 1963 incentivado por seu amigo Marcelo Grassmann.

Rebolo é considerado um dos mais importantes paisagistas da pintura brasileira. Sua obra, com um total estimado superior a 3.000 pinturas, centenas de desenhos e um conjunto de cinquenta diferentes gravuras, de variadas técnicas, além das paisagens, envolve também como temática um expressivo conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. Hoje, a imagem, direitos e catalogação de obras é gerida pelo Instituto Rebolo, os trabalhos de Rebolo estão nos principais museus brasileiros, no acervo de órgãos culturais e governamentais e em coleções particulares em todo o Brasil.Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

 

 

 

Artes Plasticas - Rebolo


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor Francisco Rebolo (1902 - 1980). Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1943. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Francisco Rebolo Gonsales, mais conhecido por Francisco Rebolo, ou simplesmente Rebolo (São Paulo, 22 de agosto de 1902 - São Paulo, 10 de julho de 1980), foi um pintor e gravador brasileiro.

Filho de Francisco Rebollo Merguizo e Rosa Gonsales Rodrigues, imigrantes espanhóis de Andaluzia que chegaram ao Brasil no fim do século XIX, foi o quinto filho do casal, nascido no bairro da Mooca, em São Paulo.[1] Francisco Rebolo viveu intensamente duas trajetórias, a de jogador de futebol e a de pintor.

Jogador de futebol Iniciou sua carreira de jogador semi profissional pela Associação Atlética São Bento em 1917. Em 1922 atuou no Sport Club Corinthians Paulista e em 1927 no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São Paulo. Encerrou sua carreira como atleta em 1934 para dedicar-se mais intensamente à carreira de pintor. Sua ligação com o Corinthians permaneceu forte mesmo após encerrar a carreira, sendo ele o criador do atual escudo do clube, desenhado no início da década de 1930.

Carreira Em 1915 empregou-se como aprendiz de decorador, iniciando seu contato com tintas e pincéis. Fez decorações de diversas casas e detalhes de Igrejas de Santa Ifigênia e Santa Cecília, em São Paulo. Estas experiências foram muito favoráveis ao seu desenvolvimento como artista anos depois. Sua carreira como decorador cresce, fazendo-o transferir seu ateliê de pintura e decoração para a sala nº 231 do Edifício Santa Helena, na Praça da Sé em 1934, fato que marca o início de sua carreira como pintor. No ano seguinte começa a estruturar o Grupo Santa Helena, famoso por unir artistas de diferentes estilos mas que tinham a mesma paixão pela arte. A este grupo pertenciam, além de Rebolo, Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Manuel Martins, Clóvis Graciano, Mario Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo Rizzotti. A origem social humilde e as afinidades profissionais levaram à Mario de Andrade nomeá-los de “artistas proletários”, alcunha que perdurou e os caracterizou dentro do movimento modernista. Nesse mesmo ano participa de sua primeira exposição, no III Salão Paulista de Belas Artes. Daí em diante participará de muitas outras, rendendo-lhe prestígio e prêmios.

Seu trabalho, assim como de seus companheiros do Grupo Santa Helena, é reconhecido, e são convidados a viajar para Minas Gerais a convite do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, em companhia de outros intelectuais e artistas modernos. Em 1945, trabalha com outros artistas para a criação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte (Clubinho), do qual será diretor. Participa do movimento para a criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM.

Seu ateliê do Edifício Santa Helena é fechado e reaberto em novo endereço, encerrando um importante ciclo profissional em 1952. Durante dois anos, entre 1955 e 1957, residiu na Europa com sua família, permitindo-lhe frequentar cursos de restauração no Vaticano e expor na Itália. Devido a problemas de saúde se vê obrigado a afastar-se temporariamente das tintas, iniciando a fase de gravuras em 1963 incentivado por seu amigo Marcelo Grassmann.

Rebolo é considerado um dos mais importantes paisagistas da pintura brasileira. Sua obra, com um total estimado superior a 3.000 pinturas, centenas de desenhos e um conjunto de cinquenta diferentes gravuras, de variadas técnicas, além das paisagens, envolve também como temática um expressivo conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. Hoje, a imagem, direitos e catalogação de obras é gerida pelo Instituto Rebolo, os trabalhos de Rebolo estão nos principais museus brasileiros, no acervo de órgãos culturais e governamentais e em coleções particulares em todo o Brasil.Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

 

 

 

Artes Plasticas - Bustamante Sá


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor Rubens Fortes Bustamante Sá (31/07/1907 - 17/03/1988). Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado na década de 1940. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Rubens Fortes Bustamante Sá (Rio de Janeiro, 31 de julho de 1907 - Rio de Janeiro, 17 de março de 1988) foi um pintor, gravador, desenhista e professor brasileiro. Fez seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes, onde teve por mestres os pintores Rodolfo Amoedo e Rodolfo Chambelland. Em 1928 iniciou sua participação no Salão Nacional de Belas Artes, recebendo troféus cada vez maiores até culminar com a conquista do cobiçado Prêmio de Viagem ao estrangeiro em 1949.

Viajou para a Europa no ano seguinte, onde permaneceu até 1952. Estudou em Paris na Academia Julian. Voltando ao Brasil, ingressou no Núcleo Bernardelli. Foi essencialmente um paisagista. Fonte Wikipédia - A Enciclopédia livre

 

 

 

Artes Plasticas - Bustamante Sá


Um belo quadro da autoria do grande e famoso pintor Rubens Fortes Bustamante Sá (31/07/1907 - 17/03/1988). Esse quadro, mostrando uma paisagem de Campos do Jordão, foi pintado no ano de 1951. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Rubens Fortes Bustamante Sá (Rio de Janeiro, 31 de julho de 1907 - Rio de Janeiro, 17 de março de 1988) foi um pintor, gravador, desenhista e professor brasileiro. Fez seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes, onde teve por mestres os pintores Rodolfo Amoedo e Rodolfo Chambelland. Em 1928 iniciou sua participação no Salão Nacional de Belas Artes, recebendo troféus cada vez maiores até culminar com a conquista do cobiçado Prêmio de Viagem ao estrangeiro em 1949.

Viajou para a Europa no ano seguinte, onde permaneceu até 1952. Estudou em Paris na Academia Julian. Voltando ao Brasil, ingressou no Núcleo Bernardelli. Foi essencialmente um paisagista. Fonte Wikipédia - A Enciclopédia livre

 

 

 

Artes Plasticas - Anita Malfatti


Um belo quadro da autoria da grande e famosa pintora Anita Malfatti (02/12/1889 - 06/11/1964). Esse quadro, mostrando uma paisagem da Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, foi pintado na década de 1950. Sua imagem foi colhida junto à Internet.

Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.

Filha do engenheiro italiano Samuele Malfatti e de mãe norte-americana Betty Krug, Anita Malfatti nasceu no ano de 1889, apenas 17 dias depois de proclamada a República, na cidade de São Paulo.[3] Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais à cidade de Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito congênito. Os resultados do tratamento médico não foram animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo resto da sua vida. Voltando ao Brasil, teve à sua disposição Miss Browne, que a ajudou no desenvolvimento do uso da escrita e no aprendizado do desenho com a mão esquerda. Essa Miss Browne deve ter sido a educadora norte-americana Márcia P. Browne que assessorou Caetano de Campos na reforma que empreendeu no ensino primário e normal em São Paulo, nos primórdios da República. Miss Browne organizou e foi a primeira diretora da Escola Modelo anexa à Escola Normal.

Iniciou seus estudos em 1897 no Externato São José de freiras católicas, situado na rua da Glória, onde foi alfabetizada. Logo depois passou a estudar em escolas protestantes: na Escola Americana, em 1903, e pouco depois no Mackenzie College onde, em 1906, recebe o diploma de normalista.

Surge a pintora Nesse meio tempo morreu Samuele Malfatti, esteio moral e financeiro da família. Sem recursos para o sustento dos filhos, Betty passou a dar aulas particulares de idiomas e também de desenho e pintura.[5] Chegou a pedir orientações do pintor Carlo de Servi para ela com mais segurança ensinar suas discípulas. Anita acompanhava as aulas que tomavam a maior parte de seu tempo, foi, portanto, sua própria mãe quem lhe ensinou os rudimentos das artes plásticas. Fonte: Wikipédia - A Enciclopédia livre

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

Voltar

 

- Campos do Jordão Cultura -