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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 16/09 a 22/09/2010

 

 

Artes Plasticas - Quadro do Pintor Augusto Barsaline


Quadro à óleo com paisagem da região do Alto da Boa Vista em Campos do Jordão, mostrando a linda Pedra do Baú e os pinheiros. Este quadro é da autoria do Sr. Augusto Barsaline, pessoa ligada à área da pintura em geral, especialmente de residências que, como muitos outros que até se tornaram famosos, também gostava de pintar lindos quadros. Este quadro foi pintado no ano de 1927.

 

 

 

Arquitetura - Prédio Palacete Olivetti


O lindo, magnífico e tradicional prédio do “Palacete Olivetti”, foi construído pelo Sr. Próspero Olivetti, a partir do ano de 1919 e inaugurado no ano de 1921. Este prédio é o mais antigo de Campos do Jordão. O construtor desse prédio foi o Sr. Carlos Oliveira Rocha, um português natural de Castelo de Paiva, que aportou em Campos do Jordão no ano de 1918. Lamentavelmente, aos poucos, está perdendo suas principais características.

É necessário que esse prédio seja, urgentemente, tombado pelo patrimônio histórico de Campos do Jordão, evitando-se o que criminosamente ocorreu com o lindo prédio onde, esteve sediada uma das primeiras escolas da cidade, na década de 1920 e, posteriormente, durante muitos anos, a nossa Prefeitura Municipal, demolido na calada de uma das noites do ano de 1994. Quando a população tomou conhecimento e viu o que estava acontecendo não adiantava mais nada; a demolição já estava quase totalmente concluída.

Na mesma década de 1920 e início da década de 1930, o prédio foi utilizado como “Pensão e Sanatório Campos do Jordão”, destinado ao abrigo de pessoas tuberculosas que vinham para Campos do Jordão em busca do clima como tentativa para a cura da terrível doença, considerando que, na época, ainda não existia qualquer tipo de medicamento destinado a essa finalidade.

Na parte térrea deste prédio, ao nível da Rua Brigadeiro Jordão, havia a "Pharmácia Olivetti", de propriedade do dono do prédio Sr. Próspero Olivetti e uma Leiteria. Este prédio abrigou, também, por muitos anos, o tradicional Hotel Montanhês, de propriedade do saudoso Sr. Wolfgang Böhme (um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939), e de sua esposa D. Érica Böhme e, por último a sede da Prefeitura da Estância de Campos do Jordão.

 

 

 

Energia Elétrica - Caminhão da Cia. Sul Mineira de Eletricidade


Caminhão da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, responsável pela distribuição da energia elétrica para Campos do Jordão, desde o ano de 1940 até o ano de 1966.

Sobre o caminhão, na década de 1950, um enorme transformador de energia elétrica estava sendo descarregado na área onde funcionava a Usina “Evangelina Jordão”, responsável por parte da geração da energia elétrica necessária para o suprimento da cidade, sediada no final da Rua Álvaro Alvim, no tradicional e conhecido Bairro da Usina, em Vila Abernéssia. O local, ainda pertencente à atual Empresa ELEKTRO, responsável pela distribuição da energia elétrica ao Município. Infelizmente, não foi possível identificar os funcionários que aparecem na foto.

 

 

 

Escolas - Prédio do CEENE - Colégio Estadual


Prédio do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual - CEENE de Campos do Jordão, no ano de 1953. Esse prédio municipal foi inaugurado solenemente no dia 21 de Julho de 1.950, localizado na Rua Altino Arantes, 172 em Vila Abernéssia. Nesta data, foi instalado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Nesse Colégio passaram professores e diretores inesquecíveis, de grande, invejável saber e cultura, saudosamente relembrados por seus inúmeros méritos, valorizados por todos aqueles alunos que tiveram a feliz oportunidade de tê-los com Mestres e de estudar nesse magnífico e inesquecível Colégio.

No local, atualmente está sediada a Escola Dr. Tancredo de Almeida Neves.

 

 

 

Esportes - Equipe de Futebol do Grêmio Estudantil Jordanense


Equipe de futebol do glorioso Grêmio Estudantil Jordanense - G.E.J., do nosso CEENE - Colégio Estadual e Escola Normal de Campos do Jordão, no ano de 1954, no campo de futebol existente ao lado do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo, situado em Vila Capivari.

Na foto, em pé, da esquerda para a direita : Nairson Menezes, Fernando Antonio Conceição, o Fernandão, Toshio Tamura, Lincoln Parra Vasques, Juvenal Rocha Pinheiro, o Daval, Paulo Vaz Dias, Felipe Magnoli e Gaspar.

Agachados, também da esquerda para a direita : Paulo Pasquarelli, Francisco Akamine, o Chiquinho Japonês, Francisco Aquino Neto, mais conhecido como Chico Menezes, Arthur Bastos, mais conhecido como homem borracha e Anor Minamisako.

 

 

 

E.F.C.J. - A Catarina nossa primeira locomotiva


Catarina é o nome popular pelo qual ficou conhecida a primeira locomotiva movida a vapor que trabalhou durante quase toda construção da ferrovia da Estrada de Ferro Campos do Jordão, entre os anos 1913 e 1914. O nome oficial dessa máquina era “Prudente de Morais”, em homenagem ao Engenheiro Antonio Prudente de Morais, Diretor Técnico da ferrovia durante sua construção nos anos de 1912 a 1914.

Essa máquina histórica é da marca "OERSTEIN & KOPPEL", fabricada na Alemanha em 1913, com a configuração 0-4-OWT, bitola métrica, a primeira a galgar os altos paredões da Serra da Mantiqueira rumo aos Campos do Jordão. Ela foi a primeira a chegar na entrada de Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, no ano de 1914.

A Máquina "Prudente de Morais", a nossa gloriosa Catarina, a pioneira da construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, infelizmente, está curtindo indignamente sua velhice em um ferro velho localizado na cidade de Curitiba-PR..

Algumas tentativas no sentido de trazê-la para o local onde deveria estar, junto à Estrada de Ferro Campos do Jordão, totalmente preservada e recuperada, têm sido feitas ultimamente, porém, até o momento, sem o sucesso esperado. O estado em que se encontra, demonstrado na foto tirada em maio de 2010, pelo amigo Paulo Roberto de Almeida Murayama, o Shizutinho, é desolador, porém, temos certeza absoluta que, com a categoria de todos que trabalham nas oficinas da ferrovia e Pindamonhangaba, em pouco tempo, essa saudosa e importante máquina, estaria quase totalmente recuperada.

 

 

 

Famílias - Familia de Floriano Rodrigues Pinheiro


Foto da família de Floriano Rodrigues Pinheiro, do início da década de 1950.

Em pé, da esquerda para a direita : Juvenal Rocha Pinheiro, o Daval, Jayme Rocha Pinheiro, o primogênito da família, Jewel Rocha Pinheiro, Jarbas Rocha Pinheiro e o saudoso Jair Rocha Pinheiro.

Sentados, na mesma posição da esquerda para a direita : Esther Rocha Pinheiro, a Matriarca da família, Izabel Rocha Pinheiro, Elizabeth Rocha Pinheiro, Floriano Rodrigues Pinheiro e Arlete Rocha Pinheiro.

 

 

 

Festividades - Rainha e Princesas da Cidade do ano de 1959


Lindas representantes da beleza feminina de Campos do Jordão. Na década de 1950, anualmente, como parte dos festejos comemorativos de 29 de abril, “Dia da Cidade”, era organizado um maravilhoso concurso para a eleição da Rainha e das Princesas da Cidade. No dia da cidade, era feita a coroação da Rainha e das Princesas que, normalmente desfilavam pelas ruas centrais de Vila Abernéssia em lindos carros alegóricos, finamente decorados, muitas vezes, com decorações elaboradas pelos saudosos, Joaquim Corrêa Cintra, Carlos Barreto, Expedito Camargo Freire e outros artistas jordanenses.

As festividades eram encerradas com grandes bailes realizados na sede social do Abernéssia Futebol Clube, abrilhantados por excelentes Orquestras que fizeram muito sucesso no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo A Foto mostra a Rainha da Cidade e as Princesas do ano de 1959.

Na foto, da esquerda para a direita : Maria Lucia Felix, posteriormente Maria Lucia Felix Donato, a Malú, da tradicional Loja Malú Decorações, de Vila Capivari, Maria José, a Nina, hoje residindo na cidade de São Paulo, Vera Maria Góes, hoje residente em Campinas-SP, filha dos saudosos Alceu Góes e Dona Irene, durante muito tempo, proprietários da tradicional “Casa Cury”, sediada no prédio situado ao lado da atual Papelaria Oya, na época Livraria Pinheiro, a livraria dos estudantes, Stella Maris Bueno Galvão, posteriormente casada com o saudoso Dr. Franklin Alkimim Bueno Maia, filha do Dr. Gumercindo Barros Galvão e da Professora Ana Elisa Bueno Galvão e Oliette de Figueiredo, hoje residente na cidade mineira de Varginha, filha do saudoso casal José Benedito de Figueiredo e Sra. Odila.

 

 

 

Flora e Fauna - Esquilo, serelepe ou caxinguelê


Esquilo, Serelepe ou Caxinguelê - Nome científico: Sciurus aestuans – Classe: Mammalian – Ordem: Rodentia – Família: Sciuridae – Nome vulgar: Caxinguelê ou serelepe – Categoria: Vulnerável

O esquilo serelepe é também chamado pelos índios de “akutipuru” (de acuti = cutia + puru = de significado incerto: revezar, emprestar), que significa cutia enfeitada; ainda caticoco...

[Sinônimos em diversos estados do Brasil: acutipuru, caitité, caticoco, caxinganga, caxinguelê, caxixe, caxinxa, caxinxe, coxicoco, cutia-de-pau, esquilo, papa-coco, quatiaipé, quatimirim e quatipuru. Cf. quatipuruaçu e quatipuruzinho.]

O caxinguelê ou serelepe, designação comum aos mamíferos roedores ciurídeos, gênero Sciurus, Microsciurus e Sciurillus, é um roedor muito ágil. Mede cerca de 30 cm com a cauda. São arborícolas onívoros-frugívoros, exclusivamente das matas, não vivendo nos cerrados ou caatingas.

Os escravos vindos da África deram a ele o nome de caxinguelê, que significa bicho pequeno, e este se tornou seu nome mais comum, além de outro, que é serelepe.

Alimenta-se de frutos e sementes duras, como nozes, amêndoas, pequenos coquinhos, sementes diversas, como pinhões e outras, pois necessita gastar os dentes que estão sempre crescendo.

A pelagem do dorso é marrom-oliváceo. Pelo sedoso, aveludado e curto. Orelhas com pelagem fina. Possui saliência no alto da cabeça que pode possuir mancha branca atrás da saliência. Anel mais claro ao redor dos olhos. Cauda provida de longos pelos, esbranquiçada, amarelada ou avermelhada e negra. Partes inferiores laranja, brilhante no peito, mesclando-se com cinza posteriormente; região da garganta e inguinal cinza-claro ou branco. Tem hábito diurno.

Extremamente ágil, utiliza todos os níveis das florestas. Vive na região amazônica e na Mata Atlântica.

Ao contrário do esquilo norte-americano, o brasileiro nunca hiberna. A fêmea, quando muda de casa, muitas vezes carrega os filhotes cuidadosamente pela pele do pescoço.

Pode viver sozinho ou em pares. Sendo espécie arborícola, desce das árvores para buscar alimento ou enterrar sementes.

Dorme em troncos de árvores. Para garantir a reprodução, o esquilo constrói ninhos nas forquilhas, distantes de dois a quatro metros do solo. Nascem de dois a três filhotes por gestação.

Este animal é considerado um importante dispersor de sementes, pois possui o hábito de enterrar as sementes para depois comê-las. Dessa forma, ele acaba esquecendo onde enterrou as sementes e estas germinam – originando novas árvores.

 

 

 

Históricas - Prédio histórico da Padaria Pinheiro


Prédio histórico onde esteve estabelecida por várias décadas, a tradicional e bem conceituada “Padaria Pinheiro” de propriedade do saudoso João Rodrigues Pinheiro, um dos irmãos do também saudoso Floriano Rodrigues Pinheiro. Esse prédio estava situado em Vila Abernéssia, na esquina da atual Av.Dr. Januário Miráglia e Rua Monsenhor José Vita. Nesse local, atualmente, está sediada a tradicional e famosa Loja das “Casas Pernambucanas”, bem ao lado da conhecida e prestigiada Drogaria Central.

 

 

 

Hotéis - Maravilhoso prédio do Hotel Vila Inglesa


Prédio do lindo e maravilhoso Hotel Vila Inglesa, na década de 1960. Orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão, por mais de cinco décadas. Esse maravilhoso Hotel, no ano de 1962, recebeu os atletas da Seleção Brasileira de Futebol e comissões responsáveis pelo Estágio de Campeões, tendo em vista que a cidade de Campos do Jordão foi escolhida para a realização dos treinamentos preparatórios para a Copa Mundial de Futebol que foi realizada na cidade de Viña Del Mar, no Chile.

Graças a esse treinamento realizado em nossa cidade, a nossa maravilhosa e inesquecível seleção brasileira de futebol sagrou-se bicampeã mundial, conquistando a Taça Jules Rimet.

A partir do ano de 2009, o Hotel Vila Inglesa, após minuciosa, cuidadosa reforma, remodelação e renovação, com máximo zelo de seus proprietários, foram mantidas as principais características que o tornaram famoso, admirado e procurado, passando a chamar-se “Vila Mazzaropi” .

 

 

 

Paisagens - Vila Capivari na década de 1930


Foto da região central da Vila Capivari na década de 1930. Na foto, quase ao centro, a antiga e primeira Igreja de Vila Capivari, a princípio, denominada Igreja de Santa Terezinha, considerando que nessa época ainda não existia a nossa Igreja Matriz de Vila Abernéssia que passou a ter esse nome. A Igreja de Vila Capivari, construída no ano de 1929, posteriormente demolida no ano de 1940, deu lugar à atual Igreja de São Benedito, construída exatamente no mesmo local.

Algumas poucas construções daquela época, ainda permanecem praticamente intactas, dentre elas: a Estação Dr. Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, a casa anteriormente pertencente ao Engenheiro Adelardo Soares Caiuby, atualmente pertencente à Sra. Maria Lucia Felix Donato, a Malú da tradicional Loja Malú Decorações, a casa da família do Dr. Gastão Mesquita, a Casa de Pedra, a casa do Dr. José Eduardo Loureiro e alguma outras mais.

No famoso triângulo das “Bermudas” formando o centrinho da Vila Capivari, o antigo prédio onde inicialmente esteve estabelecido o Armazém do Sr. Luiz Damas, posteriormente a Casa Pedro Paulo, o Empório São Paulo, a Loja de Decorações Henry Matarasso, posteriormente Malú Decorações, situado no mesmo local da moderna e bela Loja da Malú Decorações. A casa onde foi estabelecido o primeiro Fotógrafo de Campos do Jordão, na década de 1930, Sr. Josias, posteriormente de propriedade dos Drs. Élbio Camillo e seu sogro Dr. João Toniolo, bem no local onde hoje está sediado o já tradicional, admirado e procurado “Boulevard Genéve”, ponto de encontro de grande parte dos turistas que freqüentam Campos do Jordão.

 

 

 

Personalidades - Dr. Adhemar Pereira de Barros


O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades europeias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.

Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.

Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.

O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.

O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.

O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.

O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.

 

 

 

Pessoas - O inesquecível locutor José Dias Chaves


O saudoso e grande locutor José Dias Chaves que, durante as décadas de 1940 a 1960, ocupou lugar de destaque frente aos microfones da nossa saudosa e querida ZYL-6 - Rádio Emissora de Campos do Jordão, a mais alta do Brasil, com seus 1.560 quilociclos na ponta da antena.

Diariamente, José Dias Chaves, grande e saudoso locutor de voz marcante, aveludada, firme, com dicção excelente e perfeita, um dos melhores locutores que já passaram pela nossa Rádio Emissora desde a sua fundação em 1944, com marcante e intensa dose de romantismo apresentava o programa intitulado “O Despertar da Montanha”. Esse programa foi especialmente criado para homenagear nossa cidade, suas montanhas, sua vegetação, sua gente, sua vida.

O nome desse programa foi baseado na linda música, obra prima do mesmo nome “O Despertar da Montanha”, lançada em 1919, da autoria da Eduardo Souto, nascido em Santos-SP. em 14 de abril de 1882, com a qual ficou mundialmente conhecido, apesar de ter sido de sua autoria, aproximadamente 281 composições, de uma infinidade de gêneros . Essa música, posteriormente, teve a letra de Francisco Pimentel que, nada lhe acrescentou.

A programação da ZYL-6 começava com a execução orquestrada da música “O Despertar da Montanha” seguida de lindas mensagens, poesias e poemas, muito bem declamados e interpretados, na linda voz do José Dias Chaves.

Ouça a música neste link, mas antes desative o audio do site na barra superior - O Despertar da Montanha

 

 

 

Politica - Partidários e simpatizantes do P.S.P.


Na década de 1950, em frente ao tradicional e saudoso Cine Glória, atualmente Espaço Cultural Dr. Além, a grande maioria das pessoas simpatizantes e atuantes que pertenciam ao Partido Social Progressista - PSP, cujo patrono foi o Dr. Adhemar Pereira de Barros.

Na foto, de cima para baixo, partindo da esquerda para a direita e seguindo as diversas filas na mesma ordem, dentre outros: João Lopes de Pina, Reinaldo de Azevedo Rezende, Rubens Barreto, Milton Cardoso da Silva, João Siqueira, Álvaro Cavalheiro, Neme Saloun Nejar, João Mariano de Pontes, Antonio de Oliveira Pires, Não identificado, Renato de Almeida Guimarães, Benedito Máximo de Carvalho, o Fazanelo, Luiz Honorato, Joaquim Calleres do Amaral, Mário Utiyama, Orlando Abitante, Arakaki Masakasu, Francisco Bento Filho, Felício Raymundo Neto, Raymundo Nagib, Danilo Delácio, José de Oliveira, o conhecido Zé Bernardino, Arthur Pereira Pinto, Étore Comparotto, o seu Nenê, Horácio Padovan, Jaime de Almeida, Emídio F. dos Santos, Dr. Eduardo de Campos Maia Netto, Juiz de Direito da Comarca, João Alves Teixeira, José Ferreira Areal, Aniceto Fernandes, Paulo Cury, Prefeito Municipal, Manoel Figueiredo Ferraz, Joaquim Correa Cintra, Alfeu de Brito, Tarcísio Coutinho, Luiz Pereira da Silva, do Laticínios Primor, Gumercindo Barros Galvão, Amadeu Carletti Junior, Dr. Joaquim...., Médico do Sanatório S-3, Floriano Rodrigues Pinheiro, Paulo Menezes, Alfredo Mastrandréa. Na frente, o menino Julio Carlos Ribeiro Neto, o Julinho Dentista, Filho do Sr. Luiz Carlos Ribeiro e Dona Odila.

 

 

 

Transportes - Ônibus da Empresa Hotel dos Lagos - década 1950


Na década de 1950, o carro nº 6, um ônibus da marca Mercedes Bens, pertencente à saudosa Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos responsável, durante várias décadas, pela concessão dos transportes coletivos de Campos do Jordão, a partir da de 1940. Esse e outros ônibus faziam as linhas urbanas regulares, entre as Vilas: Santa Cruz, Ferraz, Abernéssia, Jaguaribe e Capivari. Na foto, o saudoso e querido Sr. José Bustamante, o Seu Zezinho, excelente motorista, educado, gentil, dos mais cuidadosos que trabalharam nessa época.

Seu Zezinho, pela sua grande responsabilidade, carisma, prática no volante e seus cuidados especiais, era sempre o motorista escolhido e preferido para dirigir os primeiros ônibus da Empresa que eram fretados, muitas vezes, por alunos e professores do CEENE - Colégio Estadual e Escola Normal de Campos do Jordão, para viagens às diversas cidades do Vale do Paraíba, para participar de competições esportivas entre estudantes. Na foto, seu Zézinho ao lado do Silvio Siqueira, filho do saudoso João Siqueira, antigo proprietário do famoso e prestigiado Armazém do Recanto Feliz.

 

 

 

Sanatórios e Pensões - Santa Casa de Campos do Jordão


Prédio da Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão na década de 1940. O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que um incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Infelizmente atualmente, praticamente abandonado.

 

 

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