Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
15/11 a 21/11/2018
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Históricas
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Vila Capivari - 1947
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Foto histórica do ano de 1947 mostrando o centrinho da Vila Capivari, atualmente, o Centro Turístico de Campos do Jordão, compreendendo o início da Av. Macedo Soares, quase esquina com a Rua Djalma Forjaz.
Nessa oportunidade, tudo leva a crê, pela placa colocada, que a intenção era que esse local, essa praça, tivesse o nome de “Praça Adhemar”, sem dúvida, em homenagem ao Dr. Adhemar de Barros.
Na foto algumas pessoas, com certeza, comerciantes da época, já estabelecidos no primeiro bloco do conjunto de lojas construído pelo saudoso Sr. João Dias Afonso e sua esposa D. Olga da Fonseca Simões. Esse primeiro conjunto de lojas começava com a Foto Capivari do saudoso Sr. Jayr de Souza Lemos e sua esposa D. Rita e, depois, mais nove portas comercias, dentre elas, o açougue do alemão Helmut Bügner, a Livraria e Papelaria Seabra, do saudoso Sr. Joaquim Pinto Seabra, a Farmácia Emílio Ribas, na época do saudoso Sr. Paulo Gracie e, posteriormente do saudoso Sr. José Elias, o conhecido Calil, o Bar São Luiz, na época do Ermínio e, posteriormente do saudoso José de Almeida e de sua tia D. Laura Benvinda dos Reis e, por último, a Barbearia do Sr. Amadeu Farina.
Um pouco sobre o Dr. Adhemar Pereira de Barros
O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades européias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.
Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.
Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.
O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.
O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.
O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.
O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.
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Históricas
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Vila Capivari - 1947
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Foto histórica do ano de 1947 mostrando mais um pouco do centrinho da Vila Capivari, atualmente, o Centro Turístico de Campos do Jordão, compreendendo o início da Av. Macedo Soares, quase esquina com a Rua Djalma Forjaz.
Nessa oportunidade, tudo leva a crê, pela placa colocada, que a intenção era que esse local, essa praça, tivesse o nome de “Praça Adhemar”, sem dúvida, em homenagem ao Dr. Adhemar de Barros.
Na foto algumas pessoas, com certeza, alguns comerciantes da época, o saudoso Tefé, bicheiro do “jogo de bicho”que, depois que anotava os números dos bichos de preferência dos jogadores, no tradicional bloquinho de papel branco, sempre utilizando carbono azul, sempre muito gentil e educado, agradecia e dizia: “Boa Sorte. É preciso ter fé! !”. Por causa dessa mania e, por culpa da corruptela das palavras (modo errado de escrever ou pronunciar uma palavra ou locução) acabou conhecido como Tefé ou seu Tefé. Também o Sr. Herculano Pestana e o conhecido Bia, vendedor de verduras e legumes pelas ruas da cidade em seu tradicional cargueiro com jacás de bambú.
Na foto o primeiro bloco do conjunto de lojas construído pelo saudoso Sr. João Dias Afonso e sua esposa D. Olga da Fonseca Simões. Esse primeiro conjunto de lojas começava com a Foto Capivari do saudoso Sr. Jayr de Souza Lemos e sua esposa D. Rita e, depois, mais nove portas comercias, dentre elas, o açougue do alemão Helmut Bügner, a Livraria e Papelaria Seabra, do saudoso Sr. Joaquim Pinto Seabra, a Farmácia Emílio Ribas, na época do saudoso Sr. Paulo Gracie e, posteriormente do saudoso Sr. José Elias, o conhecido Calil, o Bar São Luiz, na época do Ermínio e, posteriormente do saudoso José de Almeida e de sua tia D. Laura Benvinda dos Reis e, por último, a Barbearia do Sr. Amadeu Farina.
Um pouco sobre o Dr. Adhemar Pereira de Barros
O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades européias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.
Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.
Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.
O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.
O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.
O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.
O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.
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Históricas
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Vila Capivari - 1947
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Mais uma foto histórica do ano de 1947 mostrando um pouco mais do centrinho da Vila Capivari, atualmente, o Centro Turístico de Campos do Jordão, compreendendo o início da Av. Macedo Soares, quase esquina com a Rua Djalma Forjaz.
Nessa oportunidade, tudo leva a crê, pela placa colocada, que a intenção era que esse local, essa praça, tivesse o nome de “Praça Adhemar”, sem dúvida, em homenagem ao Dr. Adhemar de Barros.
Na foto, um dos ônibus da tradicional e famosa “Viação São Paulo - Campos do Jordão”, do saudoso Sr. Antonio de Oliveira Pires, que fazia o transporte regular de passageiros entre Campos do Jordão e São Paulo, pela estrada que liga Campos do Jordão a São José dos Campos, na época, ainda sem qualquer tipo de asfalto ou calçamento, totalmente de terra. Do lado direito da foto um pedacinho do prédio de propriedade do Sr. João Canossa, local onde depois de vários estabelecimentos comerciais nele instalados, abriga por quase sessenta anos, o tradicional e famoso “Restaurante Nevada”, criado pelo saudoso Sr. José Manuel Gonçalves, o conhecido Zé do Nevada, até hoje pertencente à família. Atrás do ônibus e encoberta pelo mesmo, está localizada a Igreja de São Benedito.
Na foto à esquerda, o primeiro bloco do conjunto de lojas construído pelo saudoso Sr. João Dias Afonso e sua esposa D. Olga da Fonseca Simões. Esse primeiro conjunto de lojas começava com a Foto Capivari do saudoso Sr. Jayr de Souza Lemos e sua esposa D. Rita e, depois, mais nove portas comercias, dentre elas, o açougue do alemão Helmut Bügner, a Livraria e Papelaria Seabra, do saudoso Sr. Joaquim Pinto Seabra, a Farmácia Emílio Ribas, na época do saudoso Sr. Paulo Gracie e, posteriormente do saudoso Sr. José Elias, o conhecido Calil, o Bar São Luiz, na época do Ermínio e, posteriormente do saudoso José de Almeida e de sua tia D. Laura Benvinda dos Reis e, por último, a Barbearia do Sr. Amadeu Farina.
Um pouco sobre o Dr. Adhemar Pereira de Barros
O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades européias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.
Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.
Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.
O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.
O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.
O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.
O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.
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Históricas
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Vila Capivari - 1947
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Mais uma foto histórica do ano de 1947 mostrando um pouco mais do centrinho da Vila Capivari, atualmente, o Centro Turístico de Campos do Jordão, compreendendo o início da Av. Macedo Soares, quase esquina com a Rua Djalma Forjaz.
Nessa oportunidade, tudo leva a crê, pela placa colocada, que a intenção era que esse local, essa praça, tivesse o nome de “Praça Adhemar”, sem dúvida, em homenagem ao Dr. Adhemar de Barros.
Na foto, do lado direito, parte do prédio de propriedade do Sr. João Canossa, local onde depois de vários estabelecimentos comerciais nele instalados, abriga por quase sessenta anos, o tradicional e famoso “Restaurante Nevada”, criado pelo saudoso Sr. José Manuel Gonçalves, o conhecido Zé do Nevada, até hoje pertencente à família. Ao lado também esteve sediada a tradicional e saudosa Mercearia Caruso dos saudosos Julio Turra e Delmiro Cerviño Fraguas, posteriormente, Empório São Paulo do Sr. Joaquim Pinto Seabra. Mais atrás, a Igreja de São Benedito.
Na foto à esquerda, o primeiro bloco do conjunto de lojas construído pelo saudoso Sr. João Dias Afonso e sua esposa D. Olga da Fonseca Simões. Esse primeiro conjunto de lojas começava com a Foto Capivari do saudoso Sr. Jayr de Souza Lemos e sua esposa D. Rita e, depois, mais nove portas comercias, dentre elas, o açougue do alemão Helmut Bügner, a Livraria e Papelaria Seabra, do saudoso Sr. Joaquim Pinto Seabra, a Farmácia Emílio Ribas, na época do saudoso Sr. Paulo Gracie e, posteriormente do saudoso Sr. José Elias, o conhecido Calil, o Bar São Luiz, na época do Ermínio e, posteriormente do saudoso José de Almeida e de sua tia D. Laura Benvinda dos Reis e, por último, a Barbearia do Sr. Amadeu Farina.
Um pouco sobre o Dr. Adhemar Pereira de Barros
O Dr. Adhemar Pereira de Barros, influente político brasileiro, nas décadas de trinta até sessenta (deputado estadual em São Paulo – 1935-1937; interventor federal em São Paulo – 1938-1941; governador do Estado – 1947-1951 e 1963-1966, e prefeito de São Paulo – 1957-1961); concorreu à Presidência da República do Brasil em 1955 e 1960, tendo conquistado, nestas duas eleições, o terceiro lugar. Nascido em Piracicaba, pertencente a uma família tradicional de cafeicultores de São Manoel – SP, médico formado em 1923 pela Escola Nacional de Medicina, hoje pertencente à UFRJ, onde foi graduado com distinção. Fez especialização no Instituto Oswaldo Cruz. Estudou nos Estados Unidos e fez residência médica em várias cidades européias, tendo voltado ao Brasil no ano de 1926. Foi, também, empresário bem-sucedido.
Foi casado com a admirável, grande benemérita de Campos do Jordão, Dona Leonor Mendes de Barros, com quem teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres: Maria Helena, Adhemar de Barros Filho, Maria e Antonio e muitos netos.
Em seu primeiro mandato como governador do Estado de São Paulo, mandato de 1947 a 1951, sua esposa Dona Leonor fundou, em 10 de junho de 1947, no Palácio dos Campos Elíseos, a Bandeira Paulista contra a tuberculose. No mesmo ano, no dia 15 de novembro, inaugura aqui em Campos do Jordão, com a presença de seu marido Adhemar de Barros, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência.
O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses que aqui eram abundantes naquela época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”, situado próximo ao trevo que dá acesso à saída da Cidade, sentido Taubaté, antes do Portal da Cidade.
O Dr.Adhemar de Barros foi grande responsável por fazer de Campos do Jordão um centro nacional de tratamento da tuberculose. Os sanatórios eram importantes naquela época porque não havia ainda a vacina BCG e outros medicamentos contra a tuberculose.
O Dr. Adhemar de Barros juntamente com sua esposa Dona Leonor Mendes de Barros foram grandes responsáveis pela criação da nossa Santa Casa de Misericórdia de Campos do Jordão; participaram do lançamento da sua pedra fundamental em 29 de julho de 1939 e, depois, da sua reconstrução, em 24 de junho de 1948, já que na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente seis anos após o lançamento da pedra fundamental, pavoroso incêndio havia destruído parcialmente o prédio. Posteriormente a Santa Casa passou a se chamar, com muito mérito, “Hospital Dr. Adhemar de Barros”. Infelizmente, o referido hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, porém sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais.
O Dr. Adhemar de Barros logo ao se afastar do partido político UDN - União Democrática Nacional, fundou o Partido Republicano Progressista - PRP que depois se fundiu com o Partido Popular Sindicalista e o Partido Agrário Nacional, formando o Partido Social Progressista, o conhecido PSP que se tornou o maior partido político de São Paulo do período de 1946 a 1965, o único que mantinha diretórios em todos municípios do estado de São Paulo.
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Históricas
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Vila Capivari - 1918
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Linda foto de Vila Capivari do ano de 1918. Esta foto é o corte de uma foto maior para destacar a tradicional Av. Macedo Soares que começa antes da Igreja de São Benedito e termina quando do encontro com a Av. Victor Godinho, antes da Av. Washington Luiz, em Vila Capivari. Na foto também, uma pequena parte da Av. Victor Godinho.
As casas que aparecem na Av. Macedo Soares, começando da esquerda: parte do sobrado que, na época, pertencia ao Sr. Diogo de Toledo Lara onde, posteriormente, foi estabelecida a primeira malharia de Campos do Jordão “La Bottega Italiana”, de propriedade do Sr. Giovani Zoffoli, sua esposa Ana e sua mãe D. Tina Pagliacci Zoffoli. Ao lado o outro sobrado também, na época, pertencente ao Sr. Diogo de Toledo Lara onde, posteriormente, foi iniciado o Hotel Bologna, de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba Taioli Pagliacci. O Hotel Bologna foi bastante ampliado e ainda ocupa esse espaço até os dias atuais. Mais ao lado o sobrado que, posteriormente foi de propriedade do Sr. Antonio Elias Jacob, local onde esteve estabelecida por vários anos, a “Imobiliária Rocha”, de Waldemar Ferreira da Rocha, local onde hoje está sediado o tradicional “Hotel Europa”;
É importante registrar que, nessa época, ainda não existia, do lado direito da Av. Macedo Soares, quase em frente ao sobrado do Sr. Antonio Elias Jacob, o sobrado que foi de propriedade do famoso escritor Monteiro Lobato, onde residiu do ano de 1937 até início da década de 1940, local onde, também posteriormente, estiveram estabelecidos a Pensão da Dona Adelaide Gracie e a “Imobiliário Rondon”, de Geminiano Nunes da Silva Rondon, local onde atualmente está estabelecido o “Fort House”; Também, ao lado deste sobrado, ainda não existia o prédio onde, dentre outras utilizações, foi sede da primeira agência do tradicional “Expresso Zefir”, empresa de transporte de passageiros entre Campos do Jordão e São Paulo ou Santos e vice-versa, em automóveis normais, posteriormente, em micro ônibus e ônibus. No local, atualmente, está sediado o Shopping “Jardim Miranda”;
Um pouco mais acima, à esquerda, o lindo sobrado que pertenceu ao saudoso e benemérito Embaixador José Carlos de Macedo Soares, local onde, posteriormente, por alguns anos, esteve estabelecida a saudosoa e tradicional Pensão da Dona Leta (D. Odila Dileta Jacomone Santos) local onde, atualmente, está sediado o “Center Suíço”.
No início da foto à direita, na mesma Av. Macedo Soares, dois sobrados maravilhosos. No primeiro, por muitos anos, a partir da década de 1950, pertencente ao saudoso médico Dr. João Pedro Além, onde matinha, seu conceituado consultório médico, posteriormente, sede do restaurante Panela de Ferro, em frente ao atual Hotel Estoril I. No outro sobrado local onde esteve estabelecido o tradicional e saudoso Hotel Nápole, de propriedade de uma senhor italiano chamado Rafaelo. Ao lado, em construção, quase em frente ao prédio onde está sediada parte do Hotel Bologna, a casa que pertencia ao saudoso engenheiro Dr. Adelardo Soares Caiuby, onde morei por alguns anos e onde esteve estabelecida a construtora COPEL.
Na Av. Victor Godinho, algumas casa que, infelizmente, não lembro o nome de seus proprietários. No local da terceira casa, atualmente, está estabelecido o tradicional e famoso restaurante “Confraria do Sabor”, do amigo Fernando.
Ao centro e ao fundo da foto, os morros e campos da Vila Capivari, quase todos ainda virgens, sem qualquer tipo de construção.
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Históricas
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Capivari - 1960
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Linda foto de Vila Capivari da década de 1960. Esta foto, confirma parte do histórico da foto anterior, especialmente sobre a pequena casa onde residiu a saudosa Sra. Bertha Moraes Nérice, segundo Tenente Enfermeira da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., durante a IIª Guerra Mundial, no teatro de operações da Itália (01/setembro/1939 a 02/setembro/1945).
Durante muitos anos, acredito, desde a década de 1930, ao lado do atual Hotel Bologna, existia uma pequena casa localizada no mesmo terreno da casa maior que vinha logo a seguir, embora com as áreas de terreno separadas por cerca viva (véu de noiva e cedrinho). Essas casas pertenciam ao saudoso Sr. Antonio Elias Jacob. Nessa casinha menor, durante meados da década de 1940 até a década de 1960, depois de curada da tuberculose em um dos Sanatórios de Campos do Jordão, residiu a saudosa D. Bertha Moraes Nérice.
É importante registrar um fato histórico e importante sobre D. Bertha Moraes Nérice
Ela foi segundo Tenente Enfermeira da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., durante a IIª Guerra Mundial. Foi a única paulista que em agosto de 1944, partiu de Natal - RN, com destino a Nápoles na Itália, onde se incorporou a uma das unidades do V Exército Norte-Americano, comandado pelo Gal. Mark Clark. Foi à voluntária nº 1, e enfermeira com mais tempo de serviço.
Bertha Moraes Nérice escreveu o livro “Testamento de uma enfermeira”, relatando sua dolorosa experiência na 2ª Guerra Mundial.
Casou-se com o eminente educador, prof. Imídeo Giuseppe Nérici, também ligado a Campos do Jordão onde,durante vários anos, dirigiu o Colégio e Escola Normal Estadual de Campos dói Jordão - CEENE.
Bertha viveu durante 10 anos, no tratamento de enfermidade, em Campos do Jordão, na década dos anos 50. Quando surgiu a hidrazida na Suíça, seu esposo mandou pedir o medicamento, que não veio. Através do Dr. Samuel Mac Dowel, no Rio de Janeiro, obteve uma amostra do Laboratório Sandoz, que foi roubada no Correio. Pediu a segunda remessa, mas não conseguiu. Obteve o medicamento, por contrabando, e quando seu marido veio aquilatar dos resultados do medicamento, Bertha havia dado o remédio à outra paciente, em pior estado. Somente a terceira remessa é que pôde aproveitar, melhorando bastante seu estado de saúde, o que lhe permitiu sofrer uma lobectomia pelo Dr. Alípio Correa Netto.
É de se destacar, também à direita da pequena casa acima mencionada, em frente ao sobrado que também pertencia ao Sr. Antonio Elias Jacob e que aparece na foto anterior, os dois enormes pinheiros (araucária brasiliensis) que, na foto de 1918, ainda não apareciam na foto. Portanto, em 11/2018, ainda não completaram seu centenário de existência .
Na seqüência à esquerda da foto, o outro sobrado anteriormente pertencente ao Sr. Diogo de Toledo Lara onde, foi iniciado o Hotel Bologna, de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba Taioli Pagliacci. O Hotel Bologna foi bastante ampliado à esquerda onde foi construído o restaurante e também à direita, com a construção de grande quantidade de apartamentos.
Mais à esquerda o sobrado também pertencente ao Sr. Diogo de Toledo Lara, onde esteve estabelecida a primeira malharia de Campos do Jordão “La Bottega Italiana”, de propriedade do Sr. Giovani Zoffoli, sua esposa Ana e sua mãe D. Tina Pagliacci Zoffoli.
OBS: Esta é uma foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Históricas
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Vila Capivari - 1940
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Linda foto de Vila Capivari da década de 1940. Esta foto é o corte de uma foto maior para destacar um pouco da atual Av. Dr. Emílio Ribas, do local onde, atualmente está estabelecido o tradicional “Hotel JB”, na esquina da Rua Camilo de Morais, em frente a um Posto de combustíveis da Shell que, durante muitos anos, esteve com a bandeira de Esso e que pertenceu, durante muitos anos, ao saudoso amigo Sr. Wilson Brügger, até a tradicional Parada Damas.
No início do trecho da Av. Emílio Ribas que aparece na foto, a casa que pertenceu ao saudoso amigo Sr. Adauto Camargo Neves, um dos primeiros corretores de imóveis de Campos do Jordão. Morei nessa casa com meus pais durante uns quatro anos, na década de 1950. Nesse local esteve estabelecida a construtora COPEL Quase em frente, à direita da foto, o lindo sobrado que pertencia à Sr. Elizabeth Nobiling, atualmente, residência do amigo Jorge Gomes Ain, o conhecido Jorge Atala. Na seqüência, a casa que pertencia ao Desembargador Dr. Vicente Paulo de Azevedo, na esquina com a Rua Ribeiro de Almeida. Na seqüência a o sobrado que pertencia ao Dr. Geraldo Pereira de Barros, irmão do médico e governador do Estado de São Paulo Dr. Adhemar Pereira de Barros. Na seqüência a casa que pertenceu ao Dr. Christovam de Montfort Ivancko e, ao lado, o sobrado que pertenceu ao engenheiro Paulo Krause.
Na avenida paralela, Av. Victor Godinho, os prédios que pertenciam à Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, na esquina com a Rua Senador João Sampaio, onde estava a casa da Diretoria, a casa onde funcionava o Escritório de atendimento ao público de Vila Capivari e a pequena Subestação de energia elétrica que transformava a energia recebida em alta tensão para energia em baixa tensão para ser distribuída para a Vila Capivari e adjacências. Todo esse complexo foi, posteriormente, transferido para a Companhia Energética de São Paulo - CESP e, infelizmente, foi vendido e hoje não existe mais. Os prédios foram demolidos e o terreno já está há mais de vinte anos vazio e bastante abandonado.
Bem ao lado direito da foto uma pequena visão do prédio do tradicional e famoso Grande Hotel, durante muitos anos, orgulho da classe hoteleira de Campos do Jordão. Nesse mesmo local, atualmente, está sediado o Grande Hotel Senac que, também, é um orgulho para nossa classe hoteleira.
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