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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 16/12 a 22/12/2011

 

 

Históricas - Pinheiro: de Natal e do Expedicionário


Embora a finalidade desta foto seja relembrar antiga decoração de nosso saudoso Natal jordanense do ano de 1979, o pinheiro que nela aparece tem muito a ver com grande parte das fotos desta semana.

O pinheiro é uma árvore de crescimento muito lento. Para que se torne adulto, leva, em média, em torno de vinte anos. Quando foi plantado, em 1945, já tinha uns dois anos de idade. Com certeza, esse magnífico e saudoso pinheiro adornou nossa Praça da Bandeira de Vila Abernéssia, por mais de cinco décadas. Durante vários anos, foi muito bem utilizado pelos setores competentes da nossa Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, que, contando com pequenos e reduzidos recursos financeiros para empregar na decoração natalina anual, nele colocava cordões de lâmpadas coloridas para enfeitá-lo no mês de dezembro, em homenagem ao Natal.

Infelizmente, hoje só nos resta a saudade desse pinheiro lindamente decorado para o Natal. Felizmente, ainda nos resta esta foto, para podermos relembrar e vislumbrar a sua beleza, embora enchendo nossos corações de eterna saudade.

Como disse o grande amigo Paulo Tadeu Vieira Pinto, quando viu a fotografia que coloquei no “facebook” no Natal de 2011: “...árvore de Natal tão linda que o vento levou... infelizmente”.

Felizmente, no ano de 1996, no lugar desse pinheiro tombado, foi plantado um novo pinheirinho. Atualmente ele já cresceu bastante. Já está com mais de quinze anos. Precocemente, já está produzindo pinhas e pinhões. Ainda requer cuidados, portanto, seria temerária sua decoração nos moldes da colocada no saudoso pinheiro anterior.

Vejam abaixo um pouco da história real desse saudoso e lindo pinheiro que, o vento, infelizmente, levou...

No segundo semestre do ano de 1945, em meio a comovente solenidade popular a população Jordanense aguardava, entusiasticamente, a chegada triunfal de dois heróicos soldados expedicionários, dos três que partiram com a Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., ex-combatentes na memorável campanha da F.E.B., no teatro de operações da Itália, na IIª Guerra Mundial. Eram eles, José Garcia de Mello, mais conhecido como Zé Jiló, Vicente Francisco de Paula.

O soldado José Garcia de Melo, o conhecido Zé Jiló, infelizmente, não pode comparecer nessa solenidade, para receber as homenagens do povo Jordanense. Estava hospitalizado na cidade de São Paulo, para tratamento de ferimentos e traumatismos ocasionados pela Guerra.

O terceiro Antonio Bento de Abreu, infelizmente, porém heroicamente, falecera nos campos de batalha da Itália.

Na oportunidade, após o desembarque do soldado Vicente Francisco de Paula, na estação ferroviária de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, foi plantado bem no centro da Praça da Bandeira de Vila Abernéssia, um pinheiro do tipo araucária angustifolia, ou brasiliensis, dedicado aos soldados expedicionários de Campos do Jordão.

Ao contrário do que muitos pensam, os dois pinheiros laterais, plantados, bem posteriormente, não têm qualquer relação com a homenagem prestada aos expedicionários jordanenses. Estes foram plantados por escolares no Dia da Árvore. Antigamente, para constatar esta veracidade, bastava verificar, “in loco”, que o pinheiro central era mais velho que os dois das laterais.

Até o ano de 1994, esse pinheiro central, era chamado de “Pinheiro do Expedicionário”.

Lamentavelmente, no dia 16 de maio de 1994, uma tremenda tempestade assolou Campos do Jordão. A forte chuva e as fortíssimas rajadas de ventos causaram grandes prejuízos em diversos prédios, casas e árvores de grande parte da cidade, especialmente, na área central de Vila Abernéssia.

Nessa infausta e inesquecível oportunidade, os fortes ventos acabaram por derrubar dois dos pinheiros existentes na nossa Praça da Bandeira de Vila Abernéssia, dentre eles, o histórico “Pinheiro do Expedicionário”, existente no centro da praça e outro situado à direita de quem olha de frente para ela.

Edmundo Ferreira da Rocha

 

 

 

Históricas - Expedicionários de 1945


Na foto de agosto de 1945 o magistral monumento ao Expedicionário, onde, mesmo sob tempo chuvoso, grande parte da população Jordanense se concentrou em frente ao magistral monumento ao Expedicionário por ocasião da recepção aos heróis jordanenses que combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial.

Na foto, no alto e à esquerda, o tradicional e lindo prédio onde, dentre muitas utilizações, entre as décadas de 1940 e 1950, foi o consultório do saudoso dentista Dr. Domingos Pimentel. Em prol do progresso e da modernidade, esse prédio histórico, foi totalmente modificado durante o mês de novembro de 2011.

Quase na base da foto e à esquerda o Palanque Oficial onde, autoridades preparadas aguardavam para recepcionar o pracinha Vicente Francisco de Paula. Vicente, com mais dois companheiros e Expedicionários jordanenses, heroicamente combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B..

Abaixo interessante histórico sobre essa oportunidade.

“3 - A Segunda Guerra Mundial

3.1.
Era maio de 1945 e havia terminado a II Guerra Mundial.

Em Campos do Jordão houve festas nas vias públicas, para onde as pessoas saíam e se abraçavam, confraternizando-se, umas com as outras.

Era um contentamento extraordinário, a sessão do Cine Glória foi logo interrompida, aparecendo na tela a fantástica notícia: “Acabou a Guerra”.

Os espectadores levantaram-se, as luzes acenderam e os gritos de alegria ouviam-se em meio a risos e abraços.

Depois começou um grande foguetório.

Campos do Jordão comemorava o término do conflito mundial, que deixou atrás de si, um rastro de sangue e dor.

Banda de música, desfile escolar, bandeirinhas à mão, verde-amarela, as autoridades e o povo reuniam-se na Avenida Dr. Januário Miráglia.

No segundo semestre de 1945, todos aguardavam a chegada triunfal de dois soldados expedicionários dos 3 que partiram com a Força Expedicionária Brasileira: eram José Garcia de Mello, mais conhecido como Zé Jiló, Vicente Francisco de Paula e Antonio Bento de Abreu. Antonio Bento de Abreu falecera nos campos de batalha da Itália. Na verdade, Zé Jiló, hospitalizado em S. Paulo, não pudera receber às homenagens do povo jordanense.

Em meio a comovente solenidade popular foi plantado 1 pinheiro bem no centro da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, dedicado aos soldados expedicionários de Campos do Jordão, quando do desembarque do soldado Vicente Francisco de Paula na estação ferroviária de Vila Abernéssia. Ao contrário do que muitos pensam, os 2 pinheiros laterais não têm qualquer relação com a homenagem, posto que foram plantados por escolares no Dia da Árvore. Para constatá-lo basta verificar, in loco, que o pinheiro central é mais velho que os laterais.

Até há pouco tempo, a árvore central era chamada de Pinheiro do Expedicionário.

Posteriormente, veio a falecer em 29 de janeiro de 1976, José Garcia de Mello, em cuja sepultura no cemitério de Campos do Jordão, acha-se a inscrição: “Aqui repousa em paz o expedicionário José Garcia de Mello”, restando vivo o pracinha Vicente Francisco de Paula, residente na Capital de São Paulo, no ano de 1984.

Apesar dos esforços do Comandante do 6° B.I. de Caçapava que realizou buscas e consultas em unidades expedicionárias em 1983, não foi possível localizar o ex-combatente Vicente da Silva e tampouco dados sobre seu itinerário na Guerra.

O mesmo, porém, não ocorreu com o 1° Sargento de Motores, José Garcia de Mello, que em 18.9.44 partiu do quartel de Campinho, no Rio, embarcando no porto, em transporte de guerra da Marinha dos E.U.A. - General W.A.MANN no dia 22.9.44, integrando o grupamento “Gen. Cordeiro de Farias”.

A 6 de outubro chegou ao porto de Nápoles. Segundo a sua folha corrida, obtida junto ao Ministério do Exército, José Garcia de Mello participou da conquista de Monte Castelo e Castelnuovo, entre outras.

Em 22.8.45, desembarcou no porto do Rio de Janeiro, recebendo a Medalha de Campanha por ter participado das operações de Guerra na Itália, sem nota desabonadora. Foi muito elogiado pelos seus superiores, por sua coragem e dedicação. 218


3.2.
A Secretaria Geral do Ministério do Exército, em 2 de dezembro de 1946, fez publicar um Boletim Especial, sob o título “Homenagem do Exército aos Mortos da Força Expedicionária Brasileira”, como justa reverência à inolvidável memória dos oficiais e praças que integraram a Força Expedicionária Brasileira, em guerra na Itália, e que foram sacrificados em defesa da Pátria, constando no Boletim Especial os seus nomes, identidade e alusão ao panegírico conquistado pela sua ação no cumprimento do dever militar.

“Desse modo, lhes prestamos o culto de nossa veneração e permanecerá o exemplo tão edificante de seus feitos”.

Na publicação, à página 41, se encontra o registro: Antonio Bento de Abreu ld.2G93798 - Classe 1.920 – 6° Regimento de Infantaria.

Embarcou para além-mar em 30 de junho de 1944.

Natural de São Bento do Sapucaí. Filho de Domingos Bento de Abreu e dona Josefa Maria da Conceição, tendo como pessoa responsável o Sr.Domingos Bento de Abreu, residente na Vila Água Santa, Campos do Jordão, Estado de São Paulo.

Faleceu em ação, no dia 13 de abril de 1945, em Montese, Itália, e foi sepultado no cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na quadra B, fileira 9, sepultura 103, marca: lenho provisório.

Foi agraciado com as Medalhas de Campanha de Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe.

No decreto federal que lhe concedeu esta última condecoração, lê-se: “Por uma ação de feito excepcional na campanha da Itália”.

O expedicionário e advogado pindamonhangabense, Túlio Campelo de Souza, conta que os expedicionários jordanenses incorporaram-se ao 6° R.I. de Caçapava, denominado Regimento Ipiranga, atualmente 6° Batalhão de Infantaria; Antonio Bento de Abreu, um rapaz de pernas tortas, mulato fusco, de família pobre, quando tornou-se conhecido do então 2° Tenente Túlio Campelo de Souza, se encontrava em Pindamonhangaba, no 3° Batalhão, comandados pelo Cap. João Augusto dos Reis e pelo Major Silvino Castor da Nóbrega.

Daí, seguiram para o Rio em 10/03/1944, ficando na Vila Militar. Embarcaram na noite de 30 de junho de 1944 no navio transporte norte-americano U.S.S. General W.A.MANN. O navio levantou ferros em 2/07/1944, seguindo até Pernambuco, escoltado por 3 corvetas, e daí a escolta passou a cargo da marinha norte-americana. Depois de 2 semanas de viagem, chegaram a Gibraltar e depois a Nápoles em 16/7/1944 (essa a data que consta da Medalha de Campanha). De Nápoles, seguiram para o estacionamento nas proximidades da cidade e dali esse escalão, com outras unidades, seguiu para o Norte da Itália, fixando-se em Vada, a oeste de Piza, onde recebeu equipamento e armamento.

A partir de 15/09/1944 entraram na linha de frente, onde o Tenente Campelo comandou a Cia. até ser ferido em combate, à direita do Monte Castelo, em 4/03/1945.

Campelo diz: “Lembro-me muito dele, gostava de cantar “Falsa Baiana” em parceria com Geraldo Santos (Jabá), de Taubaté”.

Segundo a folha corrida do soldado Antonio Bento de Abreu, obtida junto ao Ministério do Exército, verifica-se que o pracinha participou da conquista das cidades italianas de Massarosa, Stefano, Camaiore, Bargo e Mozzano, Vecoli, Vi Force, Piazzano, Castagnari, Vila Del Camestrano, C. de Collicelo, Vocigliano, Monte Prano, Copeglia, Fianara, Pescalia, e, finalmente, Montese, onde faleceu. Ao final de sua folha corrida, lê-se: “Abril de 1945. A 22 foi excluído do estado efetivo desta 8ª Cia. e do R.I. por ter sido morto em combate no dia 16 do corrente na região de Montese - Junho - A5, foi tornado público o seguinte elogio - morto heroicamente, quando no cumprimento do dever, arremeteu contra as primeiras casas da cidade de Montese, transpondo densa barragem de artilharia e enfrentando tiros de metralhadora e granadas de fuzil. A decisão e o heroísmo que revelou naquele trágico momento que lhe roubou a vida, foi, sem dúvida, uma magnífica afirmativa de coragem, de lealdade, de bravura e de desprendimento, o que muito honra a Pátria, que ele com tanta dignidade exaltou até o sacrifício final. Que a terra agradecida saiba guardar nos fatos da história a eterna recordação desse herói.” 218

A última vez que Antonio Bento de Abreu viu sua família em Campos do Jordão, foi em abril de 1944, quando recebeu folga de 3 dias. “O autor deste trabalho, localizou uma carta, oriunda da Itália, de 10 de maio de 1945, assinada pelo Gal. João Batista Mascarenhas de Moraes, Comandante da F.E.B., dirigida a Domingos Bento de Abreu, pai de Antonio Bento de Abreu: “É do vosso conhecimento a infausta notícia da morte do soldado Antonio Bento de Abreu, do 6° Regimento de Infantaria, ocorrido em 13 de abril de 1945, durante as operações militares no Vale do Reno, na Itália. Com as nossas mais sinceras condolências, pela morte do soldado ANTONIO, curvamo-nos respeitosamente ante a memória de quem, tão bem soube defender, no campo de batalha, os nobres e elevados ideais de justiça e liberdade. Apresento sinceros pêsames, em meu nome e no da Força Expedicionária Brasileira”.

3.3.
Uma grande concentração popular aguardou a chegada do pracinha Vicente Francisco de Paula, vestido com o uniforme da F.E.B.

3.4.
Ocorreram algumas manifestações de represália, ainda que pequenas, contra membros das colônias alemãs e japonesas em Campos do Jordão, em virtude dos países, dos quais eram originários, terem composto as Forças do Eixo.

A casa do construtor Paulo Krause, por exemplo, foi alvo de apedrejamento ao terminar a guerra, por parte dos cidadãos extremados e radicais.


O Sanatório Dojinkai, atualmente, São Francisco Xavier, foi objeto de intervenção oficial.

Os agricultores da Parada Renópolis viviam sob constante vigilância, e era comum acontecer, que, quando os bondes passavam pela Parada Grande Hotel, cujos empregados eram, em sua maioria, alemães, a garotada da escola começasse a gritar: “alemão batata, come queijo com barata”.

3.5.
A participação de Campos do Jordão na II Guerra Mundial, através dos expedicionários Antonio Bento de Abreu, José Garcia de Mello e Vicente Francisco de Paula, foi relevante.

Cidade sem expressão política, industrial ou agrícola, com uma concentração demográfica ínfima, em 1944, os seus 3 pracinhas guindaram Campos do Jordão a uma invejável contribuição cívica, na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira, no teatro de operações da Itália, da II Guerra Mundial.

3.6.
Curou-se em um dos sanatórios de Campos do Jordão, a segunda Tenente Enfermeira da F.E.B., Bertha Moraes Nérici, a única paulista que em agosto de 1944, partiu de Natal com destino a Nápoles, onde se incorporou a uma das unidades do V Exército Norte-Americano, comandado pelo Gal. Mark Clark. Foi à voluntária nº 1, e enfermeira com mais tempo de serviço. Casou-se com o eminente educador, prof. Imídeo Giuseppe Nérici, também ligado a Campos do Jordão.

Bertha viveu durante 10 anos, no tratamento de enfermidade, em Campos do Jordão, na década dos anos 50. Quando surgiu a hidrazida na Suíça, seu esposo mandou pedir o medicamento, que não veio. Através do Dr. Samuel Mac Dowel, no Rio de Janeiro, obteve uma amostra do Laboratório Sandoz, que foi roubada no Correio. Pediu a segunda remessa, mas não conseguiu. Obteve o medicamento, por contrabando, e quando seu marido veio aquilatar dos resultados do medicamento, Bertha havia dado o remédio à outra paciente, em pior estado. Somente a terceira remessa é que pôde aproveitar, melhorando bastante seu estado de saúde, o que lhe permitiu sofrer uma lobectomia pelo Dr. Alípio Correa Netto.

Entretanto, outros moradores participaram do teatro de operações: João Pereira da Silva e os advogados Roger de Carvalho Mange e Wilson Guilherme.

218 - As folhas corridas dos pracinhas jordanenses vieram às mãos do autor, graças à interferência do ilustre promotor público, Dr. Augusto Ângelo Pereira Basile, um jordanense de coração e ao elevado espírito público do Cel. Horácio Vieira Ramos Neto, Comandante do 6º B.I. de Caçapava.”

OBS: Livro História de Campos do Jordão - Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - páginas 404 a 409.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Foto de agosto de 1945 mostrando o magistral monumento ao Expedicionário. Ao fundo da foto o prédio ainda existente onde, durante vários anos, estiveram sediados, no piso superior: o Fórum de Campos do Jordão; a Câmara Municipal e a Associação Comercial e Empresarial - ACE. Atualmente, no mesmo espaço, estão sediados, dentre outros, o Escritório de Advocacia dos Drs. Eduardo Neme Nejar, Alexandre Ferreira Lopes e Mário Geraldo Braguim e também, uma Academia de ginástica.

Esse monumento ao Expedicionário foi da autoria de Carlos Barreto, confeccionado em pasta de papel, erigido em agosto de 1945 sobre a pérgula da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, situada em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde, atualmente, está localizado o prédio da Telefônica. Esse monumento foi utilizado por ocasião da recepção aos heróis jordanenses que combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial.

Carlos Barreto nasceu em Funchal, na ilha da Madeira, em 28 de setembro de 1906, vindo ao Brasil ainda criança, quando seus pais se estabeleceram na cidade de São João da Boa Vista, neste estado de São Paulo. Adoeceu dos pulmões em 1937 e aportou em Campos do Jordão em busca da saúde perdida, como tantos milhares de pessoas. Curou-se e ficou, participando de todos os movimentos artísticos, culturais e cívicos que a comunidade até então promovia para o gueto dos enfermos pulmonares. Foi poeta, teatrólogo, músico e compositor era, também, escultor e desenhista de grandes méritos. Faleceu em 14 de agosto de 1951.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


No mês de agosto de 1945, mesmo sob tempo chuvoso, grande parte da população Jordanense se concentrou em frente ao magistral monumento ao Expedicionário por ocasião da recepção aos heróis jordanenses que combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial.

Esse monumento ao Expedicionário foi da autoria de Carlos Barreto, confeccionado em pasta de papel, erigido em agosto de 1945 sobre a pérgula da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, situada em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde, atualmente, está localizado o prédio da Telefônica.

Na foto, no alto e à esquerda, o tradicional e lindo prédio onde, dentre muitas utilizações, entre as décadas de 1940 e 1950, foi o consultório do saudoso dentista Dr. Domingos Pimentel. Em prol do progresso e da modernidade, esse prédio histórico, foi totalmente modificado durante o mês de novembro de 2011.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


No mês de agosto de 1945, sobre a pérgula da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, situada em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde, atualmente, está localizado o prédio da Telefônica, autoridades Jordanenses estavam preparadas para recepcionar o pracinha Vicente Francisco de Paula. Vicente, com mais dois companheiros e Expedicionários jordanenses, heroicamente combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial.

Nesta foto junto ao monumento ao Expedicionário, dentre muitas pessoas, somente consegui identificar ao centro, o Construtor Floriano Rodrigues Pinheiro.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Mais uma foto mostrando: o magistral monumento ao Expedicionário por ocasião da recepção aos heróis jordanenses que combateram na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial e a grande aglomeração de Jordanenses que participou das homenagens.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - Monumento


Foto do mês de agosto de 1945 mostrando detalhe do magistral monumento ao Expedicionário.

Esse monumento ao Expedicionário foi da autoria de Carlos Barreto, confeccionado em pasta de papel, erigido em agosto de 1945 sobre a pérgula da Praça da Bandeira, em Vila Abernéssia, situada em frente à Estação ferroviária da Estrada de Ferro Campos do Jordão, local onde, atualmente, está localizado o prédio da Telefônica. Esse monumento foi utilizado por ocasião da recepção aos heróis jordanenses

Carlos Barreto nasceu em Funchal, na ilha da Madeira, em 28 de setembro de 1906, vindo ao Brasil ainda criança, quando seus pais se estabeleceram na cidade de São João da Boa Vista, neste estado de São Paulo. Adoeceu dos pulmões em 1937 e aportou em Campos do Jordão em busca da saúde perdida, como tantos milhares de pessoas. Curou-se e ficou, participando de todos os movimentos artísticos, culturais e cívicos que a comunidade até então promovia para o gueto dos enfermos pulmonares. Foi poeta, teatrólogo, músico e compositor era, também, escultor e desenhista de grandes méritos. Faleceu em 14 de agosto de 1951.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


No Palanque Oficial montado em frente ao Monumento ao Expedicionário, dentre outras autoridades e pessoas, estavam da esquerda para a direita: Frei João Crisóstomo Arns - O.F.M. (Ordem dos Frades Menores), Vigário da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus (22/11/1941 a 12/02/1947), (irmão do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e da saudosa Dona Zilda Arns), Padre José Vita, o prefeito Lourival Francisco dos Santos (10/06/1941 a 12/07/1946), Paulo Sampaio Camargo, escrivão de polícia, não identificado, o pracinha Vicente Francisco de Paula, Tarcísio Coutinho e Sr. Altino Franco.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Diploma da Medalha de Campanha criado pelo Decreto-Lei nº 6795 de 17 de agosto de 1944.

“Através desse Diploma o Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, resolveu, de acordo como Decreto de 30 de maio de 1946, conceder a Medalha de Campanha ao soldado ANTONIO BENTO DE ABREU - por ter, como integrante da Força Expedicionária Brasileira, participado em operações de guerra na Itália. Rio de Janeiro, 25 de julho de 1946, 123º da Independência e 58º da República.” Assinado pelo General Pedro Aurélio de Góis Monteiro (São Luiz do Quitunde - AL - 12/02/1889 / Rio de Janeiro - 26/09/1956), Ministro da Guerra.

OBS: Foto gentilmente autorizada pela Direção da Escola Municipal - E.M. “Amadeu Carletti Junior”, da Vila Britânia - Campos do Jordão, professora Rose Aparecida Oliveira de Paula.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Diploma “Medalha - Sangue do Brasil”, assinado pelo Ministro da Guerra, concedido em memória do heróico pracinha brasileiro e jordanense ANTONIO BENTO DE ABREU, que combateu e tombou morto em combate, no dia 13 de abril de 1945, na memorável campanha da Força Expedicionária Brasileira - F.E.B., no teatro de operações da Itália, na II Guerra Mundial. Assinado pelo General Pedro Aurélio de Góis Monteiro (São Luiz do Quitunde - AL - 12/02/1889 / Rio de Janeiro - 26/09/1956), Ministro da Guerra.(grifos nossos)

OBS: Foto gentilmente autorizada pela Direção da Escola Municipal - E.M. “Amadeu Carletti Junior”, da Vila Britânia - Campos do Jordão, professora Rose Aparecida Oliveira de Paula.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Diploma da “Cruz de Combate”, criado pelo Decreto-Lei nº 6795 de 17 de agosto de 1944, com os seguintes dizeres:

“O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, resolveu, de acordo com o Decreto de 30 de maio de 1946, conceder a Cruz de Combate de Segunda Classe ao Bsoldado ANTONIO BENTO DE ABREU, morto durante uma ação de feito excepcional na Campanha da Itália. Rio de Janeiro, 08 de agosto de 1946, 123º da Independência e 58º da República.” Assinado pelo General Pedro Aurélio de Góis Monteiro (São Luiz do Quitunde - AL - 12/02/1889 / Rio de Janeiro - 26/09/1956), Ministro da Guerra.(grifos nossos)

OBS: Foto gentilmente autorizada pela Direção da Escola Municipal - E.M. “Amadeu Carletti Junior”, da Vila Britânia - Campos do Jordão, professora Rose Aparecida Oliveira de Paula.

 

 

 

Históricas - Expedicionários - 1945


Carta, oriunda da Itália, de 10 de maio de 1945, assinada pelo Gal. João Batista Mascarenhas de Moraes, Gen. de Divisão - Comandante do 1º Escalão da F.E.B. e da 1ª. D.I.E.., dirigida ao Sr. Domingos Bento de Abreu, pai do soldado Antonio Bento de Abreu: “É do vosso conhecimento a infausta notícia da morte do soldado Antonio Bento de Abreu, do 6° Regimento de Infantaria, ocorrido em 13 de abril de 1945, durante as operações militares no Vale do Reno, na Itália. Com as nossas mais sinceras condolências, pela morte do soldado ANTONIO, curvamo-nos respeitosamente ante a memória de quem, tão bem soube defender, no campo de batalha, os nobres e elevados ideais de justiça e liberdade. Apresento sinceros pêsames, em meu nome e no da Força Expedicionária Brasileira”.

 

 

 

Esportes - Equipe de atletismo - 1970


Na década de 1970, dois integrantes da Comissão Municipal de Esportes - C.M.E., da equipe de atletismo de Campos do Jordão, durante a concentração e preparativos para as competições que seriam realizadas na Cidade de Pindamonhangaba-SP..

Na foto, à esquerda, o atleta Nelson Ladeira que, se não me falha a memória, participou de várias modalidades, dentre elas: corridas diversas, arremessos - de dardo, disco e peso e, inclusive, nas modalidades de basquetebol e voleibol.

À direita, o responsável pelas nossas equipes Luiz Pereira Moysés, o conhecido Tubarão.

 

 

 

Esportes - Melhores do Basquete


No final da década de 1960, dois dos mais renomados jogadores de basquetebol de nossas quadras de Campos do Jordão nas décadas de 1950 e 1960, tendo conquistado várias glórias para o nosso esporte Jordanense.

Na oportunidade, antes da disputa a ser travada, cada um representando uma equipe, fazia a troca de flâmulas e se cumprimentavam.

Na foto, da esquerda para a direita: Hermes de Figueiredo, o Mosquito e Efraim Diniz.

 

 

 

Esportes - Melhores do Futebol


Na década de 1960, dois dos melhores de futebol de Campos do Jordão, na época, pertencentes à equipe de futebol do renomado Campos do Jordão Futebol Clube - C.J.F.C. que, conquistaram muitas glórias para o esporte Jordanense.

Na foto, da esquerda para a direita; Silvio Fernandes, o Pachola e Paulo Antenor de Souza, o Paulo Viola.

 

 

 

Esportes - Melhores do Futebol


Na década de 1970, dois excelentes jogadores do futebol de Campos do Jordão, na época, pertencentes à saudosa e famosa Associação Atlética Jaguaribe - A.A.J. que, conquistaram muitas glórias para o esporte Jordanense.

Na foto, da esquerda para a direita: o saudoso Ademir Ferreira Soares, o Teco e David Sarmento Pina, o Pininha.

 

 

 

Esportes - Bons do Futebol


Na década de 1970, dois excelentes jogadores do futebol de Campos do Jordão, na época, pertencentes à saudosa e famosa Associação Atlética Jaguaribe - A.A.J. que, conquistaram muitas glórias para o esporte Jordanense.

Na foto, da esquerda para a direita: Carlos Francisco da Silva, o Zé Bia e Luiz Carlos Leão.

 

 

 

Esportes - Bons do Futebol


Na década de 1970, dois excelentes jogadores do futebol de Campos do Jordão, na época, pertencentes à saudosa equipe do Abernéssia Futebol Clube - A.F.C. que, conquistaram muitas glórias para o esporte Jordanense.

Na foto, da esquerda para a direita: Marco Antonio Corrêa Cintra, o Marcão e Antonio Julio Ribeiro, o Julião.

 

 

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