Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
22/06 a 28/06/2012
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Atualidades
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Diploma de Reconhecimento
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Diploma outorgado pela Câmara Municipal de Campos do Jordão, de acordo com o Decreto-Legislativo nº 23/2012, de 12/junho/2012, da autoria do vereador Sebastião Aparecido César Filho, conferindo a Edmundo Ferreira da Rocha o Diploma de “RECONHECIMENTO”, entregue na Sessão Solene realizada no dia 20 de junho de 2012, comemorativa ao 78º aniversário da Emancipação Político-Administrativa do Município de Campos do Jordão (19.06.1934 a 19.06.2012).
Esse Diploma de Reconhecimento teve como base fundamental o trabalho realizado por Edmundo Ferreira da Rocha, iniciado no ano de 1976, com muita dificuldade e tropeços inesperados, paralisado por alguns anos e retomado com muito afinco, a partir do ano de 1995, para manutenção de acervo histórico e cultural de fotos da cidade, a partir do ano de 1910. Atualmente, esse acervo conta com mais de 40 mil fotos antigas de Campos do Jordão.
Também, levou em consideração o site www.camposdojordaocultura.com.br, inaugurado em 13 de junho de 2008que, completou no último dia 12 de junho de 2012, quatro anos. Nesse site, já estão publicadas quase seis mil fotografias, todas com suas respectivas legendas, textos explicativos e históricos necessários. Também estão no site, quase cem crônicas e histórias verídicas de Campos do Jordão, da autoria do próprio Edmundo Ferreira da Rocha.
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Históricas
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Vila Abernéssia - 1935
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Uma bela foto da Vila Abernéssia do ano de 1935, mostrando ao centro, com várias árvores dificultando a visão, o prédio onde esteve sediada a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, por várias décadas. Também, entre outras, as casas quem pertenceram aos Srs. Sebastião Gomes Leitão, Fernando Guarinon Zen, Américo Richieri e Floriano Rodrigues Pinheiro.
Mais à direita, outras casas que pertenceram a pessoas tradicionais de Campos do Jordão que, infelizmente, não me lembro dos nomes, o prédio do antigo, charmoso e primeiro cinema de Campos do Jordão, o Cinema Jandira. Ao seu lado esquerdo, a casa onde, durante vários anos esteve estabelecido o Cartório do Registro Civil, na época, do Tabelião Sebastião Pinto, mesmo local onde, posteriormente foi edificada a sede do Banco Mercantil de São Paulo, atualmente, sede as Casas Bahia.
Bem acima da foto, a área onde, posteriormente, foi criada a Vila Suíça e edificado o Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE.
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Históricas
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Vila Abernéssia - Década 1940
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Linda paisagem da Vila Abernéssia da década de 1940.
É importante notar que essa foto mostra claramente que, ainda não existia a pista da Av. Dr. Januário Miráglia que, atualmente passa em frente ao atual Espaço Cultural Dr. Além. Existia nessa época, somente uma pista que ligava Vila Abernéssia às Vilas Jaguaribe e Capivari, através da avenida de ligação, uma estrada de terra, também conhecida como Volta Fria.
Bem à direita da foto, em formação, o lindo parque que, posteriormente passou a ser identificado como Parque dos Cedros, devido sua ornamentação ter sido composta com espécies desse tipo de vegetação.
Mais ao centro, do lado direito da avenida de ligação a sede do Abernéssia Futebol Clube, o prédio do famoso Pensionato Maria Auxiliadora, algumas casas e prédios comerciais. À direita, uma pequena casa no local onde posteriormente foi construído o famoso e saudoso Cine Glória, atualmente Espaço Cultural Dr. Além; o saudoso prédio onde durante muitos anos esteve estabelecida a nossa Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, lamentavelmente demolido; a antiga casa que abrigou o Cartório do Registro Civil, posteriormente local onde foi construída a sede do Banco Mercantil de São Paulo, atualmente sede das “Casas Bahia”, o antigo e famoso prédio do Cinema Jandyra, mesmo local onde hoje está localizada a Papelaria Aquarela; a Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão; os prédios do antigo almoxarifado da Prefeitura e Mercado Municipal.
Mais acima, na Rua Brigadeiro Jordão, alguns prédios ainda existentes como o Palacete Olivetti, antiga sede do Hotel Montanhês, do Sr. Wolfgang Böhme e esposa Dona Érika, outros já demolidos. Poucos prédios e poucas casas existiam nessa época na parte central da Vila Abernéssia, não atingindo a casa das cem unidades.
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Históricas
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Vila Abernéssia - Década 1930
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Linda paisagem da Vila Abernéssia do final da década de 1930, mostrando:
No primeiro plano, da esquerda para a direita:
A Av. Dr. Januário Miráglia, o prédio da antiga Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, posteriormente Casa Ferraz, de propriedade do Sr. Carvalho; o antigo Almoxarifado da Prefeitura Municipal, local onde hoje está sediado o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares; o espaço da Feira livre e o prédio do tradicional, antigo e saudoso Mercado Municipal; o prédio do Posto Policial e Cadeia Pública, local onde hoje está instalado o prédio da segunda agência do Banco do Brasil, anteriormente, Caixa Econômica Estadual – Nossa Caixa Nosso Banco. Ao lado, o pequeno circo de touradas e rodeio, também chamado, pelos mais antigos, como “Circo de Tório”, instalado, no terreno vazio. Posteriormente, na parte da frente desse terreno, foi construído o prédio onde esteve sediado o armazém de secos e molhados “A Campineira”, do Sr. Paulo Cury, atualmente, Drogaria São Paulo e, na parte dos fundos, o prédio que abrigou, durante muitos anos, o saudoso Banco do Estado de São Paulo - Banespa, atualmente, Banco Santander; na seqüência, o prédio ainda existente, bastante modificado, onde esteve instalada a loja de roupas e tecidos, “Roupadada” de propriedade do Sr. Luiz Vanini, atualmente, a Lanchonete do Daniel; um pouco mais adiante, o prédio ainda existente, onde esteve sediada por várias décadas, a famosa e antiga “Casa Paulista” do saudoso Sr. Atala Abib Ain, onde se encontrava quase tudo que o cliente procurava, especialmente, ferragens, ferramentas, peças de veículos, fogos de artifício, louças, panelas, talheres, etc..
Ao centro da foto na Rua Brigadeiro Jordão - da esquerda para a direita: o prédio mais antigo de Campos do Jordão, o “Palacete Olivetti”, de propriedade do Sr. Próspero Olivetti, posteriormente, Pensão e Sanatório Campos do Jordão, Hotel Montanhês de propriedade do casal Wolfgang e Érika Böhme. Ele, um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Foi utilizado como sede da Prefeitura da Estância de Campos do Jordão entre 2001 e 2004. Atualmente, na parte térrea está instalada a Cervejaria “Dom Sabor”.
No prédio ao lado, esteve estabelecida por muitos anos a antiga Cia. Sul Mineira de Eletricidade - CSME, posteriormente, por pouco tempo, a CEMIG-Centrais Elétricas de Minas Gerais, em seguida, a CESP-Companhia Energética de São Paulo que reformou totalmente o prédio, com sua mão-de-obra especializada em construções, fazendo, inclusive, toda a parte de esquadrias (portas, janelas, etc.), fabricadas em suas oficinas localizadas na Cidade de Ilha Solteira-SP.. Depois da privatização da CESP, a ELEKTRO esteve estabelecida no mesmo prédio por algum tempo. Agora, nesse prédio, está o Posto da Receita Federal.
Na seqüência, também o prédio onde funcionou por vários anos a tradicional Casa Jarbas, do Sr. Jarbas de Almeida Ramos e irmão Bráulio, posteriormente, a loja da Rematec – Materiais para Construção; o prédio do antigo e tradicional e famoso atacadista de gêneros alimentícios e bebidas, Nestor Pereira Pina S/A.; o prédio ainda existente onde, até pouco tempo, estava instalado o Hotel São Francisco; o prédio onde hoje está instalada a Casa Tietê e prédio onde, atualmente, está instalado o Cartório do Primeiro e Segundo Ofícios de Campos do Jordão.
Ao centro da foto a Igreja Matriz de Santa Terezinha do Menino Jesus, em fase de construção e, ao lado direito da mesma, o prédio que abrigou por muitos anos, famosa e tradicional “Pensão Azul”, destruída totalmente, no dia 06 de agosto de 1945, por um pavoroso incêndio. Essa pensão recebia pessoas que haviam contraído o mal da época, a tuberculose e que vinham para Campos do Jordão em busca da cura que, na época contava somente com o nosso clima privilegiado e com a regularidade do repouso necessário e com alimentação adequada e regular.
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Históricas
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Vila Capivari - 1965
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Uma bela fotografia colorida, do ano de 1965, mostrando a Igreja de São Benedito, localizada no centro da Vila Capivari, em frente à Praça de São Benedito. Na foto também, a fonte luminosa de Vila Capivari, até, de saudosa memória.
Durante o início da administração municipal do prefeito Miguel Lopes de Pina (01/01/1963 a 31/12/1966) foram construídas duas fontes luminosas, uma no Jardim de Vila Abernéssia, na Praça das Bandeiras e outra no Jardim de Vila Capivari, na Praça de São Benedito.
A Fonte da Praça de Vila Capivari, que aparece na foto, apresentando o formato de flor de vitória-régia ou nenúfar, sendo utilizada por alguns anos, com o mesmo sucesso da outra da Vila Abernéssia. Também, ficou por algum tempo, desativada e, acredito, foi demolida em meados da década de 1980, para dar lugar à concha acústica utilizada para shows diversos e, especialmente, durante algumas apresentações do Festival de Inverno de Campos do Jordão.
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E.F.C.J.
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A Gôndola G-2 da E.F.C.J.
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Subindo a Serra da Mantiqueira, na década de 1970, a linda Gôndola G-2, também chamada Prancha, reconstruída pelos artífices da Estrada de Ferro Campos do Jordão, transportando veículos de turistas entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão. Antigamente, até meados da década de 1970, ainda não existia a estrada de rodagem atual, SP. 123, ligando Campos do Jordão à Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade de Taubaté-SP.. Essa rodovia viria facilitar o acesso a diversas cidades, inclusive para os turistas oriundos do Rio de Janeiro ou das cidades do fundo do Vale do Paraíba.
Na época, a melhor maneira de subir a serra com destino a Campos do Jordão de carro ou descer até Pindamonhangaba, era por intermédio dessas Gôndolas, evitando o longo trajeto até São José dos Campos e de lá para cá a difícil subida da serra, numa rodovia com mais de 650 curvas, conforme contadas pela Revista Quatro Rodas.
Cada Gôndola transportava até três carros de tamanho médio. Era permitido aos passageiros ficar do lado de fora dos veículos, nas sobras de espaço da carroceria das Gôndolas, observando e se encantando com as lindas paisagens da Serra da Mantiqueira.
OBS: Foto gentilmente cedida pelas amigas; Helena Terezinha Pereira Moysés e Lia Reismann.
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Pessoas
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Nairson Menezes
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Nairson Menezes residiu com sua família na cidade de Campos do Jordão, no final da década de 1940 e início da década de 1950. Seu pai, Sr. Paulo Menezes, dentre outras atividades aqui em Campos do Jordão, foi gerente da grande loja situada na Rua Brigadeiro Jordão, em Vila Abernéssia, pertencente a Fernando de Alencar Pinto, DISMACO - Distribuidora de Máquinas. Essa loja distribuía veículos da marca Chevrolet e máquinas diversas, inclusive geladeiras da marca Frigidaire e fogões da marca Cosmopolita.
Nairson e seus irmãos, Naércio, Paulo Menezes Filho e Francisco Aquino Neto, estudaram em nosso Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, sendo que Francisco foi o que mais tempo ficou em Campos do Jordão, formando-se no curso clássico e, posteriormente, já fora de Campos do Jordão, formando-se em direito.
Nairson, Naércio e Francisco foram grandes esportistas, integrando várias equipes esportivas de Campos do Jordão, dentre elas o Grêmio Estudantil Jordanense - GEC, o Abernéssia Futebol Clube - AFC, a Associação Atlética Jaguaribe - AAJ e Campos do Jordão Futebol Clube - CJFC. Destacaram-se principalmente no futebol, embora tenham integrado equipes de voleibol e basquetebol.
Nairson foi, durante algum tempo, grande locutor da Rádio Emissora de Campos do Jordão, denominada “A mais alta do Brasil” e transmitia seus programas, através da antena localizada no morro acima do estádio de futebol da cidade, com 1.560 quilociclos de potência. Tinha uma voz maravilhosa. Seus programas eram líderes de audição, ouvidos por grande parte da população.
Nairson trabalhou também, como locutor, em algumas rádios famosas da cidade de São Paulo, dentre elas a Rádio Bandeirantes de São Paulo e como apresentador de TV.
Em determinada fase de sua vida, voltou para sua terra natal, a cidade de Aracaju, no estado de Sergipe, onde teve grande participação no setor de comunicação.
Na foto a seguir, um histórico sobre Nairson Menezes e sua participação no setor de comunicações de Aracaju, publicado quando do seu infausto falecimento, com 76 anos de idade, ocorrido no dia 26 de maio de 2012, através do site www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=128724.
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Personalidades
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Nairson Menezes - Adeus
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“Há cerca de dois anos, o idealizador da TV Sergipe, afiliada da Rede Globo no Estado, lutava contra as complicações ocasionadas pelo Mal de Alzheimer. Segundo informações de familiares, após uma crise ele foi hospitalizado e acabou contraindo uma pneumonia, da qual não conseguiu se recuperar.
Nairson trabalhou como apresentador em emissoras de TV em São Paulo e Salvador (BA) na década de 60. Visionário, ele idealizou a instalação de uma emissora em Sergipe e apesar das dificuldades para conseguir investidores, não desistiu e foi às ruas pedir a ajuda da população. Assim surgiram os primeiros acionistas da TV Sergipe, que foram conquistados pelo sonho do comunicador, que realizava algumas demonstrações da grande invenção nos calçadões do Centro de Aracaju.
Depois de mobilizar a população, grupos de empresários decidiram investir na idéia e o sonho de Nairson Menezes começou a tomar forma e um tempo depois se transformou em realidade. Hoje, quarenta anos depois a TV Sergipe continua fazendo história, investindo em tecnologia e qualidade, para levar aos sergipanos a melhor programação.
De acordo com Fábio Carneiro, assessor de comunicação da TV Sergipe, a história da emissora se funde com a do comunicador. “Foi através da idéia deste grande profissional que hoje a TV Sergipe é uma empresa consolidada pelo mercado e por seus telespectadores. Nairson Menezes transformou seu sonho em realidade e contou também com a ajuda de um grupo de empresários, que assim como ele, acreditaram na força deste meio de comunicação”, disse.
O visionário foi também responsável por implantar as primeiras agências de publicidade em Sergipe. “Ele foi um homem a frente do seu tempo. Com uma criatividade e capacidade de realizações incomparáveis. Como publicitário também fez história, através dos comerciais que produzia e campanhas até para políticos e governadores no início do mercado de comunicação no Estado”, destacou Selma Almeida, esposa de Nairson.
Além disso, atuou em diversas emissoras de rádio na capital baiana e também em solo sergipano. Muitos comunicadores consagrados no Estado, foram incentivados por Nairson Menezes. É o caso do ex-radialista e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Reinaldo Moura.
“Iniciei minha carreira enquanto radialista na companhia de Nairson na então Rádio Difusora de Sergipe, hoje conhecida como Fundação Aperipê. Foi assim que uma grande amizade surgiu e logo após ele se mudou para São Paulo, onde atuou na Rádio Bandeirantes, e por diversas vezes que fui à capital paulista nós nos encontramos. Um tempo depois, ele retornou a Sergipe onde trabalhou novamente na Difusora. Foi convidado a atuar na Bahia e lá novamente tivemos a oportunidade de trabalharmos junto e até dividirmos um apartamento. Sempre tive muita admiração por ele, na minha opinião Nairson tinha a voz mais bonita do rádio e sem dúvidas era o profissional mais bem preparado de Sergipe”, afirmou o conselheiro.”
Nairson Menezes faleceu no sábado dia 26/05/2012 em Aracaju e foi sepultado no final da manhã deste domingo (27/05/2012), no Cemitério São Benedito, no Bairro Santo Antônio em Aracaju (SE). Ele morreu aos 76 anos de idade.
“O comunicador faleceu na noite do sábado dia 26/05/2012, com falência múltipla dos órgãos. Ele já estava com a saúde debilitada desde que sofreu uma queda por causa de um acidente vascular cerebral (AVC) há três meses. Desde então, Nairson, que também sofria de Alzheimer, deu entradas constantes no hospital.
Bastante emocionados, familiares acompanharam de perto o sepultamento sob muita comoção. No sepultamento, muitos amigos estiveram presentes no cemitério para a última despedida e fizeram questão de destacar a importância do legado deixado pelo publicitário.
Presente no sepultamento, o conselheiro do Tribunal de Contas, Reinaldo Moura, lamentou a perda de Nairson Menezes. “Eu particularmente acho que além de ter perdido um amigo, o rádio sergipano perdeu a voz mais bonita de todo o estado, o profissional mais competente que eu conheci até agora", afirma.
Outro amigo do publicitário, o jornalista Pascoal Maynard, fez questão de ressaltar sobre a amizade entre eles e as qualidades do grande companheiro. “Nairson foi um grande amigo, sempre presente. Eu tive algumas experiências profissionais com o Nairson, que muito me ajudou na minha profissão quando nós produzimos e dirigimos muitos comerciais, na época para empresas construtoras e mercado imobiliário da época. Nairson era uma pessoa inteligentíssima, muito competente, correto, uma pessoa muito dedicada a sua profissão e aos amigos. Nairson era isso, um profissional de excelência e um amigo”.
O jornalista Evandro Ferreira também falou do incentivo a comunicação do estado feita pelo publicitário. “Ele foi um incentivador nos meios de comunicação. Aqui foi o incentivador da implantação da TV Sergipe e do mercado publicitário. Nossos atuais publicitários passaram pelas mãos dele. Eu acompanhei o trabalho dele durante esses 40 anos e sei que ele foi um grande marco na vida da comunicação de Sergipe", conta.
Nairson Menezes deixa esposa, dois filhos e quatro netos.”
Notícia extraída do site: www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=128724.
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Esportes
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Os temidos do xadrez
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No final da década de 1950, no famoso e concorrido Clube de Xadrez de Campos do Jordão, instalado em pequena sala do prédio de propriedade do Sr. Aziz Elias, situado na Av. Dr. Januário Miráglia, 1337, em frente a Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, no mesmo local onde, posteriormente, foi instalada a nossa Biblioteca Municipal, amantes do xadrez, aproveitam para testar seus conhecimentos e neurônios.
O Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores, sendo também conhecido como Xadrez Ocidental ou Xadrez Internacional para distingui-lo dos seus predecessores e de outras variantes da atualidade. O xadrez, por ser um jogo de estratégia e tática, não envolve o elemento sorte. A única exceção, nesse caso, é o sorteio das cores no início do jogo, já que as brancas sempre fazem o primeiro movimento e teriam, em tese, uma pequena vantagem por isso.
A partida de xadrez é disputada em um tabuleiro de casas claras e escuras, sendo que, no início, cada enxadrista controla dezesseis peças com diferentes formatos e características. O objetivo da partida é dar xeque-mate (também chamado de mate) no adversário. Teóricos do enxadrismo desenvolveram uma grande variedade de estratégias e táticas para se atingir este objetivo, muito embora, na prática, ele não seja um fato muito comum, já que os jogadores em grande desvantagem ou iminência de derrota têm a opção de abandonar (desistir) a partida, antes de receberem o mate. (Wikipedia, a Enciclopedia livre)
Na foto os dois irmãos Américo Richieri Filho, o Ameriquinho e o saudoso Luiz Cezário Richieri, dois grandes enxadristas que deram muito trabalho aos aficionados de Ca,mpós do Jordão. Ao lado observando, o saudoso Sr. José Benedito de Figueiredo, outro entusiasta pelo jogo de xadrez, na época, gerente da Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, pais dos amigos: Malius, Eliphas, Hermes, Mirna e Oliete.
OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Lygia Richieri.
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Hotéis
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Grande Hotel - Saudades
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Foto do final da década de 1950 mostrando Elizabeth Rocha Pinheiro e a amiga e colega de curso normal do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, Maria de Nazareth Pereira, apreciando o delicioso e inesquecível mixto quente preparado pelo Bar do saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Marcos Martins.
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Hotéis
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Grande Hotel - Desfile de Modas
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Na foto, no final da década de 1950, no famoso Grill Room do saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão, a bela Maria de Nazareth Pereira, se apresentando num desfile de modas patrocionado pela famosa fábrica de tecidos Bangu. No canto esquerdo da foto a bela Elizabeth Rocha Pinheiro, esperando sua vez para desfilar.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Marcos Martins.
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Hotéis
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Grande Hotel - Saudades
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Na foto, no final da década de 1950, no saguão de entrada do famoso Grill Room do saudoso Grande Hotel de Campos do Jordão, a bela Maria de Nazareth Pereira em pose especial para a posteridade, em frente à bela lareira.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Marcos Martins.
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Personalidades
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Dr. Reid e a fonte da juventude
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Foto histórica da década de 1920 mostrando a Fonte da Juventude, construída no ano de 1919, como aparece em sua inscrição.Essa fonte, segundo informações, estava situada nas proximidades do Hotel Umuarama, em Campos do Jordão. Na foto, dentre outros, infelizmente não identificados, o importante e inesquecível Dr. Robert John Reid, o segundo da esquerda para a direita.
ROBERT JOHN REID era um engenheiro muito próspero, formado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, nascido na longínqua Aberdeen, Condado de Inverness, na Escócia. Veio para o Brasil em 1896 e para Campos do Jordão em 1907 e aqui ficou morando nas primeiras décadas do século vinte, contratado para elaborar serviços de topografia visando à demarcação e à divisão judicial da imensa Fazenda Natal, nas terras da Mantiqueira que, na realidade, era constituída pela grande maioria das terras que formavam o Município dos Campos do Jordão. Após a conclusão de seus serviços em 1908, na impossibilidade de receber em dinheiro o valor referente a eles, acabou recebendo da Société Commérciale et Financièré Franco Brésilenne, como pagamento, boa quantidade de terras em Campos do Jordão.
Reid, como era comumente chamado (a pronúncia correta é RRIDI e não Reidi), primeiramente residiu na Vila Nova, como era conhecida a vila existente na entrada de Campos do Jordão, numa antiga casa que já havia sido uma Casa de Saúde de propriedade de Plínio de Godoy e João Marcondes Romeiro, situada nos altos da atual Vila Suíça, antiga moradia de Ignácio Caetano Vieira de Carvalho, nas proximidades da atual Escola “Dr. Tancredo de Almeida Neves”.
Quando Robert John Reid doou um terreno para a construção da primeira estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sugeriu que fosse denominada Abernéssia, mesmo nome da sua Chácara (antigo Conventinho da atual Vila Britânia). Posteriormente, com o consentimento geral, a vila fundada por Reid e outros foi por ele batizada com o nome de Vila Abernéssia. Esse nome foi construído artesanalmente por Robert John Reid usando os nomes ABERDEEN, INVERNESS e ESCÓCIA. (ABERDEEN, do Condado de Aberdeenshire é a cidade da Escócia no Reino Unido onde nascera). É importante porto do Mar do Norte, com cerca de 216.000 habitantes (2008). É conhecida como a "cidade do granito" por haver muitos edifícios construídos à base dessa matéria-prima. É banhada pelo Mar do Norte e fica situada na foz dos rios Dee e Don. INVERNESS, também na Escócia, onde seu pai havia nascido. (Inverness é a maior cidade do Norte da Escócia e capital das terras altas, conhecidas como Highlands, local de muitas lendas e tradições. É uma cidade pequena e tranqüila, cortada pelo rio Ness). Retirou a primeira sílaba do nome da primeira ABER e a esta anexou a última sílaba do nome da segunda, NESS o que resultou em ABERNESS. Antes de concluir seu trabalho, acabou por acrescer o pequeno sufixo IA da Escócia, sua terra natal. Concluindo, denominou a nova vila ou Vila Nova, como muitos a chamaram durante vários anos, de Vila ABERNÉSSIA (ABER + NESS + IA).
Anos mais tarde esse sobrado situado na Chácara Vila Abernéssia, foi vendido pela família do Dr. Reid, no ano de 1944, para o Conde Eduardo Matarazzo e Dona Bianca. Essa propriedade foi então, doada aos Padres Franciscanos para fins sociais, nela instalando o famoso Conventinho da Vila Britânia, infelizmente, demolido na década de 1970.
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Hotéis
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Grande Hotel - Saudades
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Uma foto inesquecível do final da década de 1950, mostrando o tradicional e saudoso bar do Grande Hotel de Campos do Jordão, de tantas histórias inesquecíveis e gratificantes. Da esquerda para a direita: não identificado, o conhecido Souza, Antonio Silva Souza, o tonelada e o Chefe do bar, o saudoso, simpático, gentil e inesquecível Willie Schlote.
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Energia Elétrica
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CESP e o futebol
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No início da década de 1980, a equipe de futebol da Companhia Energética de São Paulo - CESP de Campos do Jordão, quando da inauguração de importantes serviços de eletrificação rural foram no Bairro do Cantagalo em São Bento do Sapucaí e, na oportunidade, enfrentou o time de futebol do Bairro.
Na foto, agachados, da esquerda para a direita: Deodoro Lewin, o Luca, Ribamar, Gilberto Schmidt da Silva, Luiz Cláudio Bená e não identificado.
Na mesma ordem, em pé: Reginaldo de Paula Reis, o Naná Mecânico, Luiz Alberto Pazzianotto, não identificado, Benedito de Castro Alves, Ivo Góis, José Antonio de Andrade Costa, o Tonhão e Clarence Lewin.
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Pessoas
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João Carlquist e sua moto
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Uma foto histórica de década de 1920. Essa foto vale pelo motoqueiro da época e a linda moto que, com certeza, era um dos modelos mais modernos e admirados. Infelizmente, só consegui identificar o feliz motoqueiro, o Sr. João Carlquist, mais conhecido como Nego Sueco, antigo e dedicado funcionário da Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão e, posteriormente, da Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME, um dos pioneiros de Campos do Jordão e do conhecido Bairro da Usina, onde residia.
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Históricas
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Cultura do chá ?
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Foto histórica da década de 1920 mostrando, em frente a uma frondosa árvore de chá, nos Campos do Jordão, um grupo de admiradores da cultura de chá implantada pelo Dr. Robert John Reid, em sua Chácara Abernéssia, onde residia em sua bela casa, posteriormente, vendida pela família do Dr. Reid, no ano de 1944, para o Conde Eduardo Matarazzo e Dona Bianca. Essa propriedade foi então, doada aos Padres Franciscanos para fins sociais, nela instalando o famoso Conventinho da Vila Britânia, infelizmente, demolido na década de 1970.
Nessa época, a energia elétrica que abastecia a cidade de Campos do Jordão, era produzida pela “Usina Hidrelétrica Evangelina Jordão”, inicialmente pertencente à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão, idealizada e iniciada no ano de 1918 pelo Dr. Robert John Reid e Alfredo Jordão Junior, passando posteriormente, a partir da década de 1940, para a responsabilidade da antiga CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade, responsável pela distribuição da energia elétrica para toda cidade, até o ano de 1966.
Por volta dessa década de 1920, segundo relatos antigos, o Dr. Robert John Reid, manteve diversos contatos com a direção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, na tentativa de fornecer energia elétrica, gerada pela Usina Evangelina Jordão, necessária para a eletrificação da ferrovia. Esses contatos não tiveram sucesso. A eletrificação da ferrovia foi inaugurada a partir de 21 de dezembro do ano de 1924 e, no início, a energia elétrica, passou a ser fornecida pela Empresa de Eletricidade São Paulo e Rio, filiada à Companhia Carris, Luz e Força do Rio de Janeiro, a famosa LIGHT, com ponto de entrada de energia elétrica situado no quilômetro cinco da ferrovia, sendo fornecida em 30 KV, trifásica, 60 ciclos, com potência reservada de 1.500 KV.
Na foto, dentre outros, infelizmente não identificados, da direita para a esquerda: Dr. Victor Godinho, Dr. Emílio Marcondes Ribas e Dr. Robert John Reid. É possível que, nessa oportunidade, os anteriormente identificados, além dos contatos necessários na tentativa da eletrificação da ferrovia, aproveitaram para visitar a inédita plantação de chá do Dr. Reid, em Campos do Jordão.
Essa cultura de chá em Campos do Jordão foi tão importante e inédita que, no ano de 1933, chamou atenção do Dr. Júlio Lohmann, catedrático de Química da Escola Politécnica do Rio de Janeiro que chegou a pedir informações ao prefeito municipal sobre a técnica utilizada na plantação de chá, pelo Dr. Roberto John Reid, conforme indicação que lhe chegara, através do livro sobre cultura vegetal do Dr. Gustavo d’Utra.
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