Depoimentos verídicos, quase inacreditáveis - I - Aconteceu no Sanatorio S 3.
D. Maria Emília Sampaio Camargo - Fundadora e Presidente Honorária dos Sanatorinhos de Campos do Jordão - de 1931 a 1932.
Há certas coisas que acontecem em nossas vidas que nos deixam perplexos, impressionados e até assustados depois que as verdades dos acontecimentos, naturalmente, acabam vindo, de alguma maneira e, rapidamente, ao nosso encontro. Normalmente, pela clareza, naturalidade e forma inesperada como acontecem, acabam, na sequência, nos deixando em grandes dúvidas que nos obrigam a perguntar: O acontecido tem algo com fenômeno sobrenatural?
Pois é. Vou relatar abaixo caso acontecido com amigo fiel, sério e, principalmente, honesto que, jamais, iria faltar com a verdade ou inventar essas históricas.
Esta história chegou ao meu conhecimento da seguinte maneira:
No ano de 2012, especificamente no dia 31 de agosto, recebi e-mail de um amigo, proprietário de uma empresa especializada em dedetização e desinsetização de ambientes, etc. Considerando que procuro publicar no meu site www.camposdojordaocultura.com.br um pouco da história e da cultura de Campos do Jordão, especialmente por meio da fotografia, ele me perguntou nesse e-mail: “Caro Rocha. Gostaria de receber informações sobre Maria Emilia Sampaio Camargo, fundadora do Hospital Sanatorinhos – S3, de Campos do Jordão.”
No e-mail ele informou que dentro do hospital existe uma sala com galeria de fotos dos fundadores dos Sanatorinhos e que havia se interessado em saber informações sobre a fundadora acima mencionada. Na época, informei a ele o pouco que havia conseguido saber a respeito de D. Maria Sampaio Camargo: que ela havia residido aqui em Campos do Jordão nas décadas de 1920 e 1930, tendo sido proprietária de várias casas residenciais aqui em Vila Abernéssia, especialmente a saudosa casa onde, por mais de quatro décadas, esteve estabelecida a sede da Prefeitura, inicialmente Sanitária e, posteriormente, Municipal de Campos do Jordão, ao lado do Cine Glória, atualmente, Espaço Cultural Dr. Alem. Informei também que D. Maria Emília havia sido casada com o Sr. Sebastião Carlos Camargo e que o casal teve os seguintes filhos (não pela ordem de nascimento): Theodolindo Sampaio Camargo, conhecido por Dino Camargo; Olinda Sampaio Camargo; Paulo Sampaio Camargo (que foi casado com minha tia Palmyra Ferreira da Rocha); Cristiano Sampaio Camargo, e o conhecido Zinho Camargo, que não consegui descobrir o nome. Acredito que era Sebastião Sampaio Camargo que, afetivamente, era chamado de Sebastiãozinho e, automaticamente, de Zinho.
Na sequência, esse amigo, em resposta às poucas informações sobre D. Maria Emília Sampaio Camargo, me respondeu que, há cerca de quatro meses, portanto, praticamente no mês de maio de 2012, num sábado, de acordo com a contratação feita entre o Sanatorinhos-S3 e sua empresa especializada em serviços de desinsetização de ambientes, estava pulverizando todo interior do hospital, visando acabar com todo tipo de insetos. Disse-me ele que, quando entrou no setor onde funcionava a Escola de Enfermagem “Baby Gonçalves”, encontrou uma mulher, uma senhora, que lhe perguntou quem ele era. Ele lhe respondeu, e ela, na sequência, disse que era a Maria Emília. Ele disse que continuou seu trajeto e entrou na sala de aulas. Depois de caminhar por cerca de uns cinco metros, resolveu virar para comentar com a senhora que não poderia ficar ali, pois o local seria totalmente pulverizado com inseticidas. Para sua surpresa, não a encontrou mais. Depois de terminado o serviço, conversando com um dos seguranças que prestava serviços de vigilância ao Hospital Sanatorinhos - S3, comentou o acontecido. Maior surpresa foi a informação do segurança dizendo que, há mais de uma semana, não havia nenhuma pessoa no hospital. Em seguida, o amigo informou que, depois disso, após umas duas semanas, entrou numa das salas do hospital, para continuar seus serviços de desinsetização, especificamente na sala onde estão afixados os quadros com as fotografias e identificações dos fundadores dos Sanatorinhos, médicos e outras pessoas. Nesse instante, olhando para as fotografias, uma nova e maior surpresa, viu a fotografia da Fundadora e Presidente Honorária dos Sanatorinhos, de 1931 a 1932, D. Maria Emília Sampaio Camargo, exatamente a mesma senhora com quem havia se encontrado alguns dias antes, quando havia entrado em uma das salas da Escola de Enfermagem.
Esse amigo ficou muito impressionado com todo o acontecido acima relatado. Disse-me ele que, na época do e-mail acima mencionado, tinha 54 anos de idade, que era formado em engenharia e que era dono da empresa de desinsetização e que nunca havia acreditado em espiritismo ou coisas sobrenaturais, e que nunca havia frequentado igrejas de diferentes credos. Completou surpreso seu relato dizendo que não encontrava uma explicação para justificar o acontecido, porém que tudo havia sido absolutamente real. Que sua única sensação após o ocorrido era saber a história de D. Maria Emília de Sampaio Camargo e que ela demonstrava preocupação e, lá no fundo, vontade de ajudar o hospital que passava por grande dificuldade.
Edmundo Ferreira da Rocha
24/02/2014
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