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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 23/08 a 29/08/2013

 

 

Escolas - Normalistas do CEENE - 1959


No ano de 1959, as lindas normalistas do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - C.E.E.N.E. , maravilhosamente vestidas, aguardam a oportunidade para adentrarem garbosamente no saudoso “Grill Room” do Grande Hotel de Campos do Jordão, para participarem do Baile de Formatura.

Normalmente, os Bailes de Formatura, tanto dos cursos Ginasial, Científico e Normal, eram revestidos de solenidades marcantes que, com certeza absoluta, ficaram registrados eternamente na memória de todos que dele puderam participar e vivenciar aquela oportunidade especial e inesquecível.

Esses Bailes eram abrilhantados por Orquestras famosas e maravilhosas, de renome regional, estadual e nacional. Muitos desse Bailes foram realizados ao som inconfundível e maravilhoso da Orquestra “Biriba Boys”, da cidade de São José dos Campos, do nosso amigo Sérgio Weiss.

Na foto, da esquerda para a direita: Dora Lygia Cersósimo, Eloiza Aparecida Bueno Galvão, Elisabeth Rocha Pinheiro, Marlene Carvalho, Irene Pedroso e não identificada.

 

 

 

Pessoas - Eduardo e Egídia - grandes quituteiros


Na foto, seo Eduardo Salles (1886 - 12/02/1973) ew sua esposa Dona Egídia (1904 - 15/09/1973). Esse maravilhoso casal morava em Vila Capivari, na Rua Dr. Ribeiro de Almeida, até meados dos anos sessenta. Durante aproximadamente três décadas ou mais, foram os quituteiros mais famosos de Campos do Jordão. Nesse mesmo local, hoje está sediada a badalada Boate Mister Jones.

Nesse local, além da residência do casal, havia uma enorme cozinha rústica, com enorme fogão de taipa movido à lenha, umas duas mesas grandes com bancos e cadeiras. Na parte de fora, em dois locais com cobertura própria, havia dois enormes fornos de barro, também movidos à lenha.

O casal, Eduardo e Egídia, ele natural de Itatiba, ela de Conchas, cidades do Estado de São Paulo, pessoas simples, praticamente caboclos brasileiros, sempre muito amáveis e de uma simpatia contagiante, ficou muito famoso por seus quitutes e iguarias, verdadeiras delícias de nossa culinária tradicional. Eram procurados, constantemente, por pessoas da cidade e turistas, amantes da culinária simples. Magistralmente, preparavam para atender aos inúmeros pedidos leitões, frangos, carneiros, cabritos e patos assados e, dependendo da exigência do freguês, desossados. Esses assados, cuidadosamente preparados nos fornos de barro supramencionados, eram solicitados e procurados, com maior freqüência, por ocasião das festas tradicionais de Páscoa, Corpus Christi, juninas, Natal e Ano-Novo, além das diversas outras festas, especialmente de aniversários e casamentos.

Além desses assados, que maravilhosa e divinamente preparavam, confeccionavam para atender aos pedidos ou para serem vendidos avulsamente, salgadinhos diversos, como coxinhas de galinha, empadas de frango e palmito, croquetes, bolinhos de bacalhau e muitos outros, para serem degustados no próprio local, acompanhados de simples, fraco e delicioso café que ficava no grande bule de ágata azul em cima da chapa do fogão à lenha. O café era especial, feito de grãos cuidadosamente torrados no local e socados no tradicional e velho pilão de madeira. Lá na casa do seo Eduardo e da D. Egídia tinha “café no bule”, como costuma dizer o famoso apresentador de programas de televisão “Ratinho” do SBT.

Fabricavam, também, com rara habilidade, deliciosas roscas, daquelas trançadas e cobertas com caldinha de limão e grãozinhos de açúcar cristal, pães de diversos tipos, bolos de fubá, doces tradicionais, como cocadas diversas, doces de abóbora, batata-doce, até curau e pamonha, além de muitos outros.

Tanto as roscas como os salgadinhos, pães e doces eram vendidos, também, pelo seo Eduardo, de porta em porta, das casas situadas nas principais vilas da cidade. Eram transportados a pé, acondicionados em enormes cestas de bambu e vime, ou, dependendo das grandes distâncias a serem vencidas, por intermédio dos ônibus circulares da Empresa Hotel dos Lagos.

O local, muito tradicional e muito concorrido, era tido como uma sala de visitas de jordanenses e turistas. Em quase todas as horas do dia e, às vezes, nas primeiras horas da noite, sempre alguém lá estava batendo um bom papo com o casal e seus ajudantes e se deliciando com as iguarias que iam preparando.

 

 

 

E.F.C.J. - Bondinhos de duas épocas


Esta foto histórica, do dia 15 de outubro de 1968 mostra junto à plataforma de Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, duas gerações muito distantes de bondinhos da ferrovia.

Do lado esquerdo, um dos tradicionais bondinhos movidos a eletricidade que, normalmente, fazem o trajeto entre as Vilas Capivari e Abernéssia. Inicialmente, eram da cor cinza. Posteriormente, pintados de vermelho, como os tradicionais Bondes vermelhos utilizados na cidade de São Paulo. Também, nossos simpáticos e lindos bondinhos, até a década de 1960, eram carinhosamente chamados de “camarão”. Atualmente, mesmo depois de algumas décadas, com as cores amarelo e vermelho, continuam sendo chamados por muitos, especialmente os mais antigos, como bondinhos “camarão” da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Do lado direito, a primeira automotriz movida à gasolina, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, a subir a Serra da Mantiqueira no ano de 1917. Essa automotriz foi construída com motor de 22 HPs, de potência, fabricado pela Mercedes Benz.

Essa automotriz, depois de recolhida à garagem e oficinas da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sediada na cidade de Pindamonhangaba, foi totalmente recuperada, inclusive, seu motor foi restaurado pela própria Mercedes Benz. Continua guardada nessa garagem da ferrovia e aguarda a criação do Museu Ferroviário que, com certeza, deverá ser montado nas dependências anexas da Estação Emílio Ribas de Vila Capivari, para onde, juntamente com outras relíquias pertencentes à ferrovia, deverá ser transferida e exposta à visitação pública.

Na foto, em cima da frente do Bondinho à gasolina, o saudoso Luiz Marcondes Ferreira, o conhecido Luiz do Bondinho que, durante mais de três décadas, foi funcionário da ferrovia, inclusive, um dos motorneiros que trabalhou e dirigiu os Bondinhos amarelo e vermelho.

 

 

 

E.F.C.J. - Automotriz A-2 - 1990


Bela foto da década de 1990 mostra a bela automotriz A-2, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, nas proximidades do Escritório da ferrovia, sediado na cidade de Pindamonhangaba. Essa automotriz e outras faziam, regularmente, a linha entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses bondes possibilitavam o acesso e a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às demais pequenas estações existentes ao longo do percurso, especialmente estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.

Essa automotriz, identificada como A-2, na época, totalmente reformada pelos grandes e magníficos profissionais que, durante muitos anos, foram verdadeiros artesãos das oficinas da ferrovia, localizada na cidade de Pindamonhangaba.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.

 

 

 

E.F.C.J. - Automotriz A-1 - 1950


Esta foto, do início da década de 1950, mostra a bela automotriz A-1, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em frente à plataforma da Estação Emílio Ribas, de Vila Capivari. Essa automotriz e outras faziam, regularmente, a linha entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Esses bondes possibilitavam o acesso e a locomoção das inúmeras pessoas que moravam próximas às demais pequenas estações existentes ao longo do percurso, especialmente estudantes, filhos de lavradores e agricultores da região que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares.

Essa automotriz, identificada como A-2, na época, totalmente reformada pelos grandes e magníficos profissionais que, durante muitos anos, foram verdadeiros artesãos das oficinas da ferrovia, localizada na cidade de Pindamonhangaba.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.

 

 

 

Históricas - Fonte Luminosa - Capivari


A foto, da década de 1960, mostra a bela Igreja de São Benedito e a Praça do mesmo nome, de Vila Capivari, mostrando do lado esquerdo, a antiga Fonte Luminosa, com formato de flor de vitória régia ou nenúfar, utilizada por alguns anos, com o mesmo sucesso da outra de Vila Abernéssia. Essas duas fontes foram construídas durante a administração do prefeito municipal Miguel Lopes de Pina (01/01/1963 a 31/12/1966). A fonte de Vila Capivari foi desativada e acredito, demolida em meados da década de 1980, para dar lugar à concha acústica utilizada para shows diversos e, especialmente, durante algumas apresentações do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.

 

 

 

Personalidades - Sabastião de Oliveira Damas


Nesta foto em close, o grande e inesquecível Sebastião de Oliveira Damas.

Natural de Castelo de Paiva - Portugal, onde faleceu com a idade de 87 anos, no dia 11 de janeiro de 1954. Na época, deixou os seguintes filhos: D. Maria de Freitas Damas, casada com o Sr, Antonio de Oliveira Damas, D. Anita Damas Salgado, casada com o Dr. José Antonio Salgado, D. Alice, D. Constância. D. Izabel e Sr. Henrique, estes últimos residentes em Portugal. Deixou, também, na época, trinta netos e 26 bisnetos.

Graças à coragem e ao desprendimento de Sebastião de Oliveira Damas, devemos a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, cujas obras foram por ele empreitadas e iniciadas com a assistência técnica do Dr. Prudente de Morais, por sua vez coadjuvado pelos engenheiros José Antonio Salgado e Guilherme Winter. Não é pelo fato do Sr. Sebastião de Oliveira Damas, ter sido o empreiteiro das obras. Poderia mesmo esse detalhe não ter qualquer significação, não fossem as condições econômicas precaríssimas em que se encontravam, de um momento para outro, as finanças da empresa concessionária, determinando a paralisação das obras, eis que, a previsão de seu custo foi bem menor do que a que determinou a realidade do desbravamento, do lançamento de pontes, como por exemplo a do Rio Paraíba (160 metros) e outras obras de arte necessárias, ocasionando pesados encargos financeiros para os seus idealizadores. Mas, Sebastião de Oliveira Damas, como os velhos portugueses das conquistas que tanto dignificaram a Pátria-mãe, não era dos que esmorecem ante os obstáculos. A sua empresa, foi salva às vésperas de uma débâcle financeira irremediável, com prejuízo para todos e o que é pior, com a ameaça de paralisação de um melhoramento de há muito sonhado pelos que demandavam Campos do Jordão, pois, o único meio de transporte, na época, era a padiola (para os doentes) e o lombo de burro para os que teimavam em galgar o dorso agreste da Mantiqueira – porque, Sebastião de Oliveira Damas foi a Portugal, empenhar todos os seus bens, a fim de que os serviços não ficassem paralisados.

Assim, com essa dedicação de pioneiro, foi concluído o empreendimento, pelo qual muito trabalharam também os Drs. Emílio Ribas e Victor Godinho. “A Estrada de Ferro Campos do Jordão” foi inaugurada oficialmente, a 15 de novembro de 1914 e pela lei nº 1486 de 15 de dezembro de 1915, o Estado encampou-a em 21 de dezembro de 1922 (lei nº 1940), eletrificando-a. A inauguração dessa nova fase deu-se ao Governo Carlos de Campos em dezembro de 1924. (Almanaque-Histórico de Campos do Jordão de Condelac Chaves de Andrade, pág. 19).

 

 

 

Históricas - Palácio Boa Vista


Uma bela foto do nosso Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, emoldurado por dois belos exemplares do nosso pinheiro (araucária angustifolia ou araucária brasiliensis).

O Palácio Boa Vista, com seus 105 cômodos, construído em estilo medieval, teve sua construção iniciada no ano de 1938 quando era Interventor Federal o Dr. Adhemar de Barros (1938 a 1941), com a finalidade de residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo. Sua inauguração, depois da construção ficar paralisada por vários anos, somente veio acontecer no ano de 1964 quando o Dr. Adhemar Pereira de Barros foi Governador do Estado de São Paulo (1963 a 1966).

Situa-se o Palácio Boa Vista a 1.875m de altitude, no Alto da Boa Vista, de onde se descortina uma paisagem deslumbrante das matas que o circundam.

Dista 3 km de Vila Abernéssia e é servido por estrada pavimentada.

Antigamente, chamavam-no de “Castelo” e, alguns, de “Palácio dos Morros Uivantes”.

Depois de inaugurado pelo Governador Adhemar de Barros, foi declarado Monumento de Visitação Pública do Governo de São Paulo, sendo também residência de verão do Governador do Estado.

Em seu interior, há riquíssimo e importante acervo cultural e artístico constituído de peças e quadros dos mais renomados pintores nacionais e estrangeiros.

Guarnece-o a Polícia Montada da Polícia Militar de São Paulo, especialmente criada para guardá-lo, organizada nos moldes da Polícia Montada do Canadá, utilizando os seus integrantes, um vistoso uniforme, azul e vermelho.

OBS: do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 699 e 700.

OBS: O famoso construtor Floriano Rodrigues Pinheiro foi o responsável pela construção do Palácio até sua fase de cobertura.

 

 

 

Hotéis - Logotipo Hotéis Toriba e Grande Hotel


Logotipo da década de 1940, quando o Hotel Toriba e Grande Hotel de Campos do Jordão, faziam parte de uma só empresa e pertenciam aos arrendatários: Henrique Hillebrecht (o velho), sua esposa Anna, seu irmão Frederico e o filho de Henrique, Hans Hillebrecht, proprietários e sócios majoritários da Companhia de Hotéis de Campos do Jordão.

O Hotel Toriba de Campos do Jordão, construído pela Família Diederichsen, com serviços executados pela “Construtora Pinheiro”, sob a responsabilidade de Floriano Rodrigues Pinheiro, foi inaugurado no dia 22 de janeiro de 1943 e, felizmente, continua prestando relevantes serviços à classe hoteleira de Campos do Jordão e nacional. É um dos ícones da nossa hotelaria.

O Grande Hotel de Campos do Jordão, foi construído pelo Interventor Dr. Adhemar Pereira de Barros e inaugurado em 02 de setembro de 1944. A partir do mês de junho de 1945 passou a funcionar como Grande Hotel Cassino até o mês de maio de 1946 quando o presidente da República General Eurico Gaspar Dutra, determinou o fechamento de todos os Cassinos no País.

O Grande Hotel continuou com suas atividades hoteleiras, prestando relevantes serviços à classe, fazendo história em Campos do Jordão. Foi um dos nossos principais hotéis, freqüentado por artistas nacionais e internacionais, políticos famosos e a nata da sociedade empresarial do país. Festas grandiosas e shows musicais inesquecíveis eram realizados em suas dependências. Durante inúmeras oportunidades foi noticiado nas colunas sociais das principais revistas e jornais do País. Infelizmente, devido a má administração, em 04 de agosto de 1980 encerrou suas atividades.

A partir do ano de 1980 até o ano de 1987 esteve totalmente fechado. A partir de 26 de junho de 1998, após grandiosa e completa reforma, alterando significativamente sua arquitetura original, foi reaberto pelo Serviço Nacional do Comércio - SENAC - São Paulo e, felizmente, a partir dessa data, novamente, continua como um dos nossos principais hotéis de Campos do Jordão e, também, como Hotel Escola.

Durante o início das atividades desses hotéis, estiveram arrendados para a Companhia de Hotéis de Campos do Jordão, de propriedade dos sócios majoritários Henrique Hillebrecht (o velho), sua esposa Anna, seu irmão Frederico e o filho de Henrique, Hans Hillebrecht.

Esses dois hotéis, foram os grandes responsáveis pela grande assistência prestada a muitos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Os hotéis Toriba e Grande Hotel, sob a coordenação do sócio majoritário Henrique Hillebrecht, por volta de 1944, canalizou a mão-de-obra ociosa dos alemães do Windhuk. Nessa época, o Grande Hotel funcionava como Cassino. Esses alemães do Windhuk se destacaram no ramo da hotelaria de Campos do Jordão como barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotéis, cabeleireiros, confeiteiros; enfim, em atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

 

 

 

E.F.C.J. - Telefone automático


O início do serviço de comunicação telefônica de Campos do Jordão coincide com os primórdios da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que instalou as primeiras linhas a partir de 1915. Esse serviço de comunicação telefônica, ao longo dos anos, foi operado, mantido e melhorado, dentro do possível, pela própria Estrada de Ferro Campos do Jordão. Até quase final da década de 1950, os telefones utilizados em Campos do Jordão eram movidos a manivela. Para se fazer uma ligação, era preciso tirar o fone da sua base ou do seu gancho como costumávamos dizer, girar a sua manivela e aguardar que, uma das telefonistas que trabalhavam nos postos telefônicos de Vila Abernéssia e Vila Capivari atendesse. Utilizando o fone de ouvido, era possível ouvir quando a telefonista atendia. Falando ao pequeno microfone, era necessário pedir para que a mesma, providenciasse a ligação para o número desejado. Completada a ligação era possível falar. Após falar, era necessário recolocar o fone no gancho que, automaticamente, desligava a ligação.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no ano de 1959, introduziu importantes melhoramentos no sistema telefônico por ela operado. O diretor da ferrovia Henrique Ottajano inaugurou, durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962), as Centrais de Telefones Automáticos de Vila Abernéssia e Vila Capivari.

As centrais telefônicas montadas pela Ericson do Brasil, dotando a Estância de Campos do Jordão, de imediato, de 1.200 aparelhos, com capacidade para 15 mil unidades. Esses serviços foram executados durante o governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto (1959 a 1963) e inaugurados no dia 27 de abril de 1959. Era gerente do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão, o Sr. Alfredo Martins de Figueiredo.

Na foto, da esquerda para a direita: o vereador e presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão, Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo (01.01.1959 a 31.12.1959 e 01.01.1960 a 31.12.1960); Sr.Márcio Porto, Secretário de Estado do Governo Carvalho Pinto, durante a inauguração do serviço de telefonia automático da Estrada de Ferro Campos do Jordão, faz a primeira ligação para São Paulo e fala com.o próprio governador Carvalho Pinto; não identificado, o prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962) e, na frente, as telefonistas Ruth Sarmento e Hilda Ribeiro de Toledo.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Pedro Paulo Filho.

 

 

 

E.F.C.J. - Telefone automático


O início do serviço de comunicação telefônica de Campos do Jordão coincide com os primórdios da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que instalou as primeiras linhas a partir de 1915. Esse serviço de comunicação telefônica, ao longo dos anos, foi operado, mantido e melhorado, dentro do possível, pela própria Estrada de Ferro Campos do Jordão. Até quase final da década de 1950, os telefones utilizados em Campos do Jordão eram movidos a manivela. Para se fazer uma ligação, era preciso tirar o fone da sua base ou do seu gancho como costumávamos dizer, girar a sua manivela e aguardar que, uma das telefonistas que trabalhavam nos postos telefônicos de Vila Abernéssia e Vila Capivari atendesse. Utilizando o fone de ouvido, era possível ouvir quando a telefonista atendia. Falando ao pequeno microfone, era necessário pedir para que a mesma, providenciasse a ligação para o número desejado. Completada a ligação era possível falar. Após falar, era necessário recolocar o fone no gancho que, automaticamente, desligava a ligação.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no ano de 1959, introduziu importantes melhoramentos no sistema telefônico por ela operado. O diretor da ferrovia Henrique Ottajano inaugurou, durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962), as Centrais de Telefones Automáticos de Vila Abernéssia e Vila Capivari.

As centrais telefônicas montadas pela Ericson do Brasil, dotando a Estância de Campos do Jordão, de imediato, de 1.200 aparelhos, com capacidade para 15 mil unidades. Esses serviços foram executados durante o governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto ((1959 a 1963) e inaugurados no dia 27 de abril de 1959. Era gerente do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão, o Sr. Alfredo Martins de Figueiredo.

Na foto, da esquerda para a direita: o vereador e presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão, Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo (01.01.1959 a 31.12.1959 e 01.01.1960 a 31.12.1960); Sr.Márcio Porto, Secretário de Estado do Governo Carvalho Pinto, durante a inauguração do serviço de telefonia automático da Estrada de Ferro Campos do Jordão, faz a primeira ligação para São Paulo e fala com.o próprio governador Carvalho Pinto; não identificado, Sr. Henry Jean Jacques Perroy, o prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962), dentre outros, os jovens João Wagner Pereira e Márcio Chaves de Andrade. Na frente dos novos equipamentos, as telefonistas Ruth Sarmento e Hilda Ribeiro de Toledo.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Ruth Sarmento de Toledo.

 

 

 

E.F.C.J. - Telefone automático


O início do serviço de comunicação telefônica de Campos do Jordão coincide com os primórdios da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que instalou as primeiras linhas a partir de 1915. Esse serviço de comunicação telefônica, ao longo dos anos, foi operado, mantido e melhorado, dentro do possível, pela própria Estrada de Ferro Campos do Jordão. Até quase final da década de 1950, os telefones utilizados em Campos do Jordão eram movidos a manivela. Para se fazer uma ligação, era preciso tirar o fone da sua base ou do seu gancho como costumávamos dizer, girar a sua manivela e aguardar que, uma das telefonistas que trabalhavam nos postos telefônicos de Vila Abernéssia e Vila Capivari atendesse. Utilizando o fone de ouvido, era possível ouvir quando a telefonista atendia. Falando ao pequeno microfone, era necessário pedir para que a mesma, providenciasse a ligação para o número desejado. Completada a ligação era possível falar. Após falar, era necessário recolocar o fone no gancho que, automaticamente, desligava a ligação.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no ano de 1959, introduziu importantes melhoramentos no sistema telefônico por ela operado. O diretor da ferrovia Henrique Ottajano inaugurou, durante a administração do prefeito municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962), as Centrais de Telefones Automáticos de Vila Abernéssia e Vila Capivari.

As centrais telefônicas montadas pela Ericson do Brasil, dotando a Estância de Campos do Jordão, de imediato, de 1.200 aparelhos, com capacidade para 15 mil unidades. Esses serviços foram executados durante o governo do professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto ((1959 a 1963) e inaugurados no dia 27 de abril de 1959. Era gerente do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão, o Sr. Alfredo Martins de Figueiredo.

Na foto, da esquerda para a direita: Sr. Marcos Damas Caldeira, importante funcionário do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão que muito contribuiu com seu trabalho técnico e sua larga experiência em telefonia, para o sucesso da implantação desse importante serviço; os seis seguintes, infelizmente, não identificados, a Sra. Emy Sarmento Pires, uma das experientes telefonistas, não identificado, o Sr. Alfredo Martins de Figueiredo, gerente do serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão e, na frente dos novos equipamentos, as telefonistas Ruth Sarmento e Hilda Ribeiro de Toledo.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Ruth Sarmento de Toledo.

 

 

 

Escolas - Formandos CEENE - 1952


Foto de formatura da primeira turma dos alunos do curso ginasial do Colégio e Escola Normal Estadual de Campos do Jordão - CEENE, no ano de 1952.

Infelizmente, a imagem de cada pessoa que aparece na foto fica bastante comprometida devido ao pequeno tamanho de cada imagem. Mesmo assim, creio que é importante lembrar o nome de cada pessoa que aparece na foto, deixando-o registrado em nossa história.

Em cima, na primeira fileira, da esquerda para a direita: professor Dr. Frederico Kupper, professor Rui Macedo, professora Marília Galvão, professora Jacy Machado Passo, professora Rita Maria de Oliveira Moura, professora La Salette Alpoin Inoue, professor Theodoro Corrêa Cintra, Dr. José Ariosto Barbosa de Souza.

Na fileira do meio, na mesma ordem: professora, professora Maria Aparecida Salles Macucoo, professor Tirso Ponzardi Naziantino, professora Clara Perret, professor Cônego João Maria da Silva, professora Salme Paulina Sirin, Simão Cyrineu Saraiva, professor José Marcondes de Moura, Prefeito Municipal Paulo Cury, professor Raul Pedroso de Morais, professor Expedito Camargo Freire, professora Lilia Terezinha Pupo Marcondes, professor Reverendo Oswaldo Alves, profesora Dalva Fontes Indiani, professor Jofre Alves Furquim, professora Maria Salomé Braga Faig, professor Joaquim Cruz Sergio Ferreira.

Na parte debaixo, na primeira fileira, da esquerda para a direita: Maria da Glória Seabra, Clotilde de Souza, Keiko Abe, Mirinay Antunes de Oliveira, Elda Randoli, Inge Krause, Ovídia Conceição da Silva, Marion Arsch, Clarice Santos de Oliveira, Jennifer Armstrong, Delma Aparecida Russo e Ruth Sagesse.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Edith Ogata, Maria Salete Padovan, Marilda Braga Lauretti, Takuji Abe, Paulo Carlos Ribeiro, Toshibumi Fukumitsu, Guilherme Sergio Cersósimo, Gilberto Vaz de Lima, Paulo Cury Filho, Pedro Paulo Filho, Etuo Kuwabara, Will Lenz César Mafra, Maria Pires Pontes.

OBS: Foto gentilmente cedida pela amiga Lucia Abe, sobrinha da saudosa Keiko Abe que guardou, com muito carinho, durante toda sua vida, esta foto muito importante da sua vida.

 

 

 

Famílias - Três irmãs maravilhosas


Foto da década de 1990 mostrando as valorosas, queridas e importantes irmãs da tradicional Família Degli Esposti que foi uma das pioneiras de Campos do Jordão e que, sempre, contribuiu para o progresso da cidade, da nossa história, da nossa cultura e da nossa sociedade.

Da esquerda para a direita: D. Hilda Degli Esposti, D. Maria da Glória Degli Esposti Esteves e Regina Degli Esposti Diniz.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo José Luiz Esteves.

 

 

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