Home · Baú do Jordão · Camargo Freire  · Campos do Jordão

Crônicas e Contos · Culinária  ·  Fotos Atuais · Fotos da Semana

  Fotografias · Hinos · Homenagens · Papéis de Parede · Poesias/Poemas 

PPS - Power Point · Quem Sou  · Símbolos Nacionais · Vídeos · Contato

 

Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 30/01 a 05/02/2015

 

 

Históricas - Pensionato Maria Auxiliadora


Esta é apenas uma parte do grande prédio que no passado pertencia à Legião Brasileira de Assistência - L.B.A..

O Centro Municipal da Legião Brasileira de Assistência foi instalado em Campos do Jordão, em 28 de setembro de 1942. Nessa ocasião foi empossada a sua primeira diretoria, composta por: Guiomar Lopes dos Santos (presidente), Rita Zenaíde de Queiroz Telles (secretária), Orlando Lauretti (tesoureiro), e como vogais Délio Jácome Rangel Pestana e Paulo Cury. À vista da exoneração da presidente e do tesoureiro, substituíram-nos Isola Orsi Cardoso e João Ferreira Cardoso.

No ano de 1942, o Centro Municipal da L.B.A. passou a manter elevado número de tuberculosos em sanatórios e pensões particulares.

A partir de janeiro de 1944, o velho prédio onde funcionou mais tarde o Pensionato Maria Auxiliadora, veio a ser a sede da L.B.A., que sempre se manteve superlotado até 1948, e onde prestavam serviços os médicos Antonio Nicola Padula, Carlos Ryoma Inoue e Heda Costa Faria, sob a administração de Admar Castriotto. O nosocômio foi desativado ao final da década de 40.

Posteriormente, inclusive, após à demolição do prédio assobradado, toda a parte térrea que aparece na foto e um pouco mais, foi transformada no tradicional “Pensionato Maria Auxiliadora” que funcionou até a década de 1970. Nos seus últimos quinze anos, o Pensionato Maria Auxiliadora, esteve sob a direção da saudosa D. Lídia Mukai, posteriormente Feurukau, mãe dos amigos - Paulo Mukai e Marilda Mukai, do primeiro casamento com o Sr.Mitsuji Mukai, e Marisa Feurukau, do segundo casamento com o Sr. Fausto Feurukau.

Nesse pensionato residiram muitas pessoas que trabalhavam em Campos do Jordão, especialmente, muitas professoras que vinham de diversas cidades do Estado de São Paulo, especialmente do Vale do Paraíba, para lecionar nas escolas e colégios de Campos do Jordão. Também residiram nesse pensionato várias pessoas, de ambos os sexos, que haviam vindo para Campos do Jordão em busca da cura da tuberculose e, depois de curados, resolviam ficar morando na cidade por vários motivos, dentre eles, algum trabalho e, também, pelo medo da recaída ao retornarem às suas cidades de origem.

Dentre as muitas professoras que residiram nesse Pensionato Maria Auxiliadora, podemos citar - Cidinha, Neuza Garrido, depois Gonzalez, Yris, Bernadete, Clélia, Maria Elvira, Cacilda Acola, Carmélia que depois se casou com o Miranda, a Toninha que se casou com o Jorge Rabelo. Com muito orgulho podemos citar a professora Guiomar Aparecida de Castro Rangel que, casando-se com o saudoso Dr. Pedro Paulo Filho, o Dr. Pedrinho Paulo, advogado, jornalista, escritor e o maior historiador de Campos do Jordão, acrescentou Paulo ao seu nome e ficou residindo em Campos do Jordão até os dias atuais.

Também, dentre muitos, residiram nesse Pensionato, por vários anos: O Mozart, o José Carlos Carioca, o Mário japonês que se mudou para São José dos Campos, com comércio de móveis diversos, o Morimoto, Amintas Ferreira da Costra, o China, o Machado, o Francisco que trabalhou na Sabesp. O Alexandre Aboud, nosso querido amigo, desde o ano de 1957 quando chegou a Campos do Jordão, para tratamento, nessa época, depois de curado da doença que o trouxe para cá, voltou a estudar em nosso Colégio Estadual, formou-se professor e passou a integrar o corpo docente do Colégio por muito tempo. Lamentavelmente o professor Aboud como ficou conhecido, nos deixou no último dia 04 de outubro de 2015, sendo convocado pelo Mestre Superior, para lecionar em outras escolas de nível maior, deste nosso imenso Universo celestial.

Das pessoas que trabalharam no Pensionato não podemos esquecer da Ângela que, durante muito tempo, foi o braço direito da D. Lídia. A Ângela, posteriormente, se casou com nosso amigo Agenor Bazan e, felizmente, ainda está morando em Campos do Jordão. Contou-nos certa vez que, nessa época, sua escolaridade era mínima. Foi então que a professora Guiomar A. de Castro Rangel, hoje com Paulo ao nome, começou com aulas especiais, ministradas no período da noite, a ampliar seus conhecimentos. Foi então que aprendeu a ler e escrever com facilidade e também, ficou apta nas quatro operações aritméticas.

O restante do prédio onde estava estabelecido o Pensionato Maria Auxiliadora foi totalmente demolido no final da década de 1970. Na área de terreno vazia, por força de legislação específica, não foi aprovada qualquer outra construção considerando as distâncias mínimas que devem ser respeitadas entre a nova construção e o leito do Rio Capivari que passa nos fundos dessa área. É interessante registrar que, as construções anteriores e demolidas, permaneceram quase quarenta anos na mesma área e ficavam menos de dez metros das margens do mesmo Rio.

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família do Sr. Julio Domingues Pereira, o famoso Seu Julio da “A Bandeirante” (tradicional armazém de Campos do Jordão, de secos e molhados das décadas de 1950 até 1970).

 

 

 

Históricas - Posto Gulf


Foto da década de 1950 mostrando o antigo Gulf, da Família Reusing, posteriormente, Posto Ipiranga. O Posto Gulf, da Família Reusing, era composto pelo Patriarca da Família Sr. Gustavo Reusing e pelos filhos Gustavo Reusing Filho, Walter Reusing e Paulo Oriel Reusing, o Paulinho. Esse famoso comércio de combustíveis, óleos automotivos, lavagem e lubrificação de veículos, sob a bandeira da Gulf do Brasil, estava instalado em prédio por eles construído, situado na Av. Dr. Januário Miráglia, esquina com a atual Rua Brigadeiro Jordão, logo após o atual e famoso Supermercado “Pão de Açúcar”. Esse Posto Gulf, posteriormente, passou para a bandeira Ipiranga e ficou de propriedade de um dos filhos, o Walter Reusing.

Depois que o Posto Ipiranga encerrou suas atividades, na década de 1970, o prédio foi transformado em várias lojas comerciais. Dentre aqueles que estiveram estabelecidos nesse local, em duas dessas lojas, durante quase duas décadas ou mais, esteve instalada a Agência do Expresso da Mantiqueira, concessionária dos transportes coletivos intermunicipais entre Campos do Jordão, Vale do Paraíba e São Paulo e vice-versa. Ao lado, está sediado o famoso Conjunto Ipiranga, de lojas comerciais e apartamentos.

É de chamar a atenção na foto. O belo morro que aparece atrás do Posto Gulf, totalmente limpo, desprovido de qualquer construção, é o mesmo onde hoje está localizada a Vila Telma, totalmente ocupado por muitas casas residenciais.

 

 

 

Históricas - Posto Esso - Abernéssia


Uma foto história e importante das décadas de 1950 e 1960. Trata-se do famoso e tradicional “Posto Esso” da Vila Fracalanza, na época, de propriedade do saudoso Sr. Mário Gonzalez Garcia, Patriarca da tradicional Família Gonzalez de Campos do Jordão.

Esse famoso comércio de combustíveis, óleos automotivos, lavagem, lubrificação e oficina mecânica de veículos, sob a bandeira da Esso do Brasil, instalado em prédio construído pelo Sr. Mário Gonzalez como era mais conhecido. Estava situado na Av. Dr. Januário Miráglia, 240, em Vila Abernéssia, proximidades da Vila Fracalanza, pouco adiante da tradicional e histórica e da Parada Fracalanza da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

O Sr. Mário Gonzalez, durante as décadas de 1940 e 1960, foi habilidoso, dedicado, respeitado e famoso carroceiro que fazia fretes de cargas diversas em Campos do Jordão. Quase sempre era encontrado, com sua tradicional carroça puxada por tração animal (cavalo ou burro), junto ao pátio principal da Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Ele e outros carroceiros tradicionais e, também famosos, ficavam nesse local à espera de cargas diversas. Quase diariamente, cargas diversas, oriundas de diversas cidades do Vale do Paraíba ou de outras cidades do Estado de São Paulo, chegavam a Campos do Jordão, através da conexão em Pindamonhangaba, entre a Estrada de Ferro Central do Brasil e Estrada de Ferro Campos do Jordão. Essas cargas, via de regra, eram transportadas pelos carroceiros para vários locais da cidade. Nessa época esse meio de transporte era muito procurado. Veículos que poderiam ser utilizados para a mesma finalidade, motorizados e movidos à gasolina, como caminhões e camionetas eram raros aqui em Campos do Jordão.

Esse Posto Esso, posteriormente, foi vendido ao tradicional e grande empreendedor Paschoal Scófano, a partir de outubro de 1971. Totalmente modernizado e remodelado, continuou com a bandeira da Esso do Brasil até pouco tempo. Atualmente ostenta a bandeira da Shell do Brasil e continua sob a responsabilidade da laboriosa Família Scófano.

 

 

 

Históricas - Palácio Boa Vista


O Palácio Boa Vista, com seus 105 cômodos, construído em estilo medieval, teve sua construção iniciada no ano de 1938 quando era Interventor Federal o Dr. Adhemar de Barros (1938 a 1941), com a finalidade de residência de inverno do Governador do Estado de São Paulo. Sua inauguração, depois da construção ficar paralisada por vários anos, somente veio acontecer no ano de 1964 quando o Dr. Adhemar Pereira de Barros foi Governador do Estado de São Paulo (1963 a 1966).

Situa-se o Palácio Boa Vista a 1.875m de altitude, no Alto da Boa Vista, de onde se descortina uma paisagem deslumbrante das matas que o circundam.

Dista 3 km de Vila Abernéssia e é servido por estrada pavimentada.

Antigamente, chamavam-no de “Castelo” e, alguns, de “Palácio dos Morros Uivantes”.

Depois de inaugurado pelo Governador Adhemar de Barros, foi declarado Monumento de Visitação Pública do Governo de São Paulo, sendo também residência de verão do Governador do Estado.

Em seu interior, há riquíssimo e importante acervo cultural e artístico constituído de peças e quadros dos mais renomados pintores nacionais e estrangeiros.

Guarnece-o a Polícia Montada da Polícia Militar de São Paulo, especialmente criada para guardá-lo, organizada nos moldes da Polícia Montada do Canadá, utilizando os seus integrantes, um vistoso uniforme, azul e vermelho.

OBS: do Livro “História de Campos do Jordão”, da autoria do Escritor, Advogado e Jornalista Pedro Paulo Filho - Editora Santuário - 1986 - Páginas 699 e 700.

A bela foto, da década de 1960 mostra uma visão privilegiada do Palácio Boa Vista, dificilmente observada nos dias atuais pelo impedimento de vasta vegetação que cresceu ao seu redor

O Palácio Boa Vista de Campos do Jordão, no mês de Julho de 2014, completou cinqüenta anos, meio século, da sua inauguração oficial ocorrida no ano de 1964.

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família do Sr. Julio Domingues Pereira, o famoso Seu Julio da “A Bandeirante” (tradicional armazém de Campos do Jordão, de secos e molhados das décadas de 1950 até 1970).

 

 

 

E.F.C.J. - Bonde Pinda a C. Jordão


Uma foto histórica da década de 1950 mostrando um dos maravilhosos Bondes de carreira da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esses Bondes faziam o percurso normal entre as cidades de Pindamonhangaba e Campos do Jordão e vice-versa, transportando passageiros diversos e turistas, revezando-se com outros Bondes, em quatro horários diários, fazendo os cruzamentos nos alto da Serra, na Estação de Santo Antonio do Pinhal, anteriormente Estação de Eugênio Lefèvre.

Embora esses Bondes tivessem a finalidade de transportar passageiros entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa, eram o único meio de transporte para as pessoas que moravam ao longo desse percurso, especialmente, os inúmeros produtores rurais que, durante várias décadas, foram responsáveis pelo abastecimento de frutas, legumes e verduras, para Campos do Jordão, Vale do Paraíba e até São Paulo.

Esse transporte, também, era utilizado pelos filhos dessas pessoas e produtores rurais que moravam ao longo do percurso, único meio de transporte para vir estudar em Campos do Jordão. Vinham cedo, no primeiro Bonde e voltavam no final da tarde, no último. Assim, os Bondes de carreira como eram chamados, também faziam importante trabalho de transporte subúrbio. Grande parte desses produtores rurais eram japoneses ou de descendência nipônica, fazendo parte da famosa e operante Colônia Renópolis, sediada na descida de serra, há alguns quilômetros dessa Estação do Hotel Toriba, já no Município de Santo Antonio do Pinhal.

Na foto, ao fundo, o tradicional Sanatório Nossa Senhora das Mercês, que prestou importantes e relevantes serviços, possibilitando a devolução da saúde a muitos que vieram para Campos do Jordão em busca da cura para a tuberculose. Ao lado direito da foto, no começo, o pequenino e conhecido na época, extra oficialmente, como Bairro do Aníbal, posteriormente, denominado oficialmente como Vila Albertina.

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família do Sr. Julio Domingues Pereira, o famoso Seu Julio da “A Bandeirante” (tradicional armazém de Campos do Jordão, de secos e molhados das décadas de 1950 até 1970).

 

 

 

Históricas - Correios - 1959


Uma foto histórica que acredito, seja do dia da inauguração da atual sede dos Correios e Telégrafos de Campos do Jordão, ocorrida no dia 12 de fevereiro de 1959.

Na foto, em frente à Agência dos Correios, da esquerda para a direita: José, o conhecido Zezinho do Correio, Paulo Rios, Dona Vicentina Pereira, Rosa Maria Reusing, Antonio Reis, Chefe da Agência dos Correios, Dona Querubina Carneiro, Dona Cecília Nagib, Antonio Gonzalez e Neide Camargo Leme.

 

 

 

Históricas - Conventinho Vila Britânia


Uma bela foto da década de 1950, mostrando uma família feliz caminhando na época, na tranqüila estradinha, que dá acesso entre a Vila Britânia e Vila Abernéssia, em Campos do Jordão.

Ao fundo o lindo e famoso sobrado, sede da Chácara, onde Robert John Reid residiu durante muitos anos. Essa chácara estava situada na atual Vila Britânia. A famosa Chácara e sobrado eram identificados como Vila Abernéssia.

ROBERT JOHN REID era um engenheiro muito próspero, formado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, nascido na longínqua Aberdeen, Condado de Inverness, na Escócia. Veio para o Brasil em 1896 e para Campos do Jordão em 1907 e aqui ficou morando nas primeiras décadas do século vinte, contratado para elaborar serviços de topografia visando à demarcação e à divisão judicial da imensa Fazenda Natal, nas terras da Mantiqueira que, na realidade, era constituída pela grande maioria das terras que formavam o Município dos Campos do Jordão. Após a conclusão de seus serviços em 1908, na impossibilidade de receber em dinheiro o valor referente a eles, acabou recebendo da Société Commérciale et Financièré Franco Brésilenne, como pagamento, boa quantidade de terras em Campos do Jordão.

Reid, como era comumente chamado (a pronúncia correta é RRID ou REED e não Reidi), primeiramente residiu na Vila Nova, como era conhecida a vila existente na entrada de Campos do Jordão, numa antiga casa que já havia sido uma Casa de Saúde de propriedade de Plínio de Godoy e João Marcondes Romeiro, situada nos altos da atual Vila Suíça, antiga moradia de Ignácio Caetano Vieira de Carvalho, nas proximidades da atual Escola “Dr. Tancredo de Almeida Neves”.

Quando Robert John Reid doou um terreno para a construção da primeira estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão, sugeriu que fosse denominada Abernéssia, mesmo nome da sua Chácara (antigo Conventinho da atual Vila Britânia). Posteriormente, com o consentimento geral, a vila fundada por Reid e outros foi por ele batizada com o nome de Vila Abernéssia. Esse nome foi construído artesanalmente por Robert John Reid usando os nomes ABERDEEN, INVERNESS e ESCÓCIA. (ABERDEEN, do Condado de Aberdeenshire é a cidade da Escócia no Reino Unido onde nascera). É importante porto do Mar do Norte, com cerca de 216.000 habitantes (2008). É conhecida como a "cidade do granito" por haver muitos edifícios construídos à base dessa matéria-prima. É banhada pelo Mar do Norte e fica situada na foz dos rios Dee e Don. INVERNESS, também na Escócia, onde seu pai havia nascido. (Inverness é a maior cidade do Norte da Escócia e capital das terras altas, conhecidas como Highlands, local de muitas lendas e tradições. É uma cidade pequena e tranqüila, cortada pelo rio Ness). Retirou a primeira sílaba do nome da primeira ABER e a esta anexou a última sílaba do nome da segunda, NESS o que resultou em ABERNESS. Antes de concluir seu trabalho, acabou por acrescer o pequeno sufixo IA da Escócia, sua terra natal. Concluindo, denominou a nova vila ou Vila Nova, como muitos a chamaram durante vários anos, de Vila ABERNÉSSIA (ABER + NESS + IA).

Anos mais tarde esse sobrado situado na Chácara Vila Abernéssia, foi vendido pela família do Dr. Reid, no ano de 1944, para o Conde Eduardo Matarazzo e Dona Bianca. Essa propriedade foi então, doada aos Padres Franciscanos para fins sociais, nela instalando o famoso Conventinho da Vila Britânia, infelizmente, demolido na década de 1970.

OBS: Foto disponibilizada no Facebook pelo amigo Augusto César Pinto.

 

 

 

Pessoas - Primeira Comunhão


Uma foto histórica da Primeira Comunhão do amigo Alfredo Fabiano Reis acredito, no início da década de 1960.

Alfredon como ele gosta de ser chamado pelos amigos, é o filho caçula do saudoso casal Sr. Antonio Reis e D. Quintina Pasquarelli Reis. O Sr, Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959. D. Quintina, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.

OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Alfredo Fabiano Reis.

 

 

 

Politica - Vereadores 4ª Legislatura


Uma foto história da posse dos vereadores da Quarta Legislatura da Câmara Municipal de Campos do Jordão (01/janeiro/1960 a 31/dezembro/1963).

Na foto aparecem 14 dos 15 vereadores eleitos e titulares, identificados com (T) e aqueles que ficaram como suplentes, identificados com (S). Na foto falta o vereador titular José Walter Sprovieri.

Da esquerda para a direita, sentados: Pedro Paulo Filho (T), Arakaki Masakasu (T), Tarcísio Coutinho (T), Sebastião Alves Rodrigues, o Tião do Sindicato (T), Sr. Délio Jácome Rangel Pestana, Oficial do Cartório Eleitoral e do Cartório do Registro de Imóveis de Campos do Jordão, Dr. Silvio Fernando Pais de Barros, Juiz de Direito da Comarca de Campos do Jordão e Juiz Eleitoral, José Marques, o Zequinha do IAPI (T), Miguel Lopes de Pina(T) e Belma Rosa (S).

Em pé, na mesma ordem: Fausi Paulo (T), Benedito Eugênio de Oliveira (S), Olegário Frozino (T), Sr. Pedro Paulo, Laurentino Nonato, o conhecido Lobo da Prefeitura Municipal, José Schäffer (S), Jonas Filipini (T), Fausto Bueno de Arruda Camargo (T), Julio Domingues Pereira (T), Shigueji Okamura (T), Joaquim Corrêa Cintra (T), Geraldo Padovan (T) e Sr. Geraldo Osório de Figueiredo, representando o Prefeito Municipal Dr. José Antonio Padovan (01/01/1959 a 31/12/1962).

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família do Sr. Julio Domingues Pereira (vereador eleito na época), o famoso Seu Julio da “A Bandeirante” (tradicional armazém de Campos do Jordão, de secos e molhados das décadas de 1950 até 1970).

 

 

 

Históricas - Pedra do Baú - 1950


Uma foto histórica da Pedra do Baú da década de 1950. É importante prestar atenção de como a paisagem mostrando a Pedra do Baú mudou nestes últimos 65 anos. Na época da foto, praticamente todo Vale do Baú como era chamado, parecia uma grande colcha de retalhos. Era todo recortado pelas diversas culturas mantidas pelos diversos agricultores que moravam na região. Existiam, nessa época, muitas plantações de diversos tipos de verduras e legumes. Parte dessa grande produção era vendida no comércio de Campos do Jordão e a maior parte, enviada para os grandes centros consumidores do Vale do Paraíba e São Paulo. Na época era muito expressiva a produção de batata, cenoura, milho, abóbora, feijão, mandioca e hortaliças diversas, como repolho, alface, chicória, ervilha, couve e outras mais. Também existiam algumas culturas de frutas diversas, próprias para a região.

A Pedra do Baú faz parte do chamado Complexo do Baú. Esse complexo é um conjunto de rochas gnaissicas (Rocha metamórfica feldspática laminada, nitidamente cristalina, e de composição mineralógica muito variável). É formado por três rochas: a Pedra do Baú é a principal, a maior e mais alta, com 1.950 metros de altitude; as outras duas, localizadas ao redor da principal, o Bauzinho, com 1.760 metros de altitude e a Ana Chata, com 1.670 metros de altitude.

Em terras vizinhas a Campos do Jordão, no município de São Bento do Sapucaí, no Estado de São Paulo, no alto da Serra da Mantiqueira, está assentada a majestosa Pedra do Baú. É um imponente bloco de granito com base de 540 metros de comprimento, 40 metros de largura e 340 metros de altura, numa altitude de 1.950 metros. Obrigatoriamente, a Pedra do Baú, um dos principais cartões postais de Campos do Jordão, faz parte do nosso roteiro turístico, podendo ser avistada de quase todo o município.

No início a pedra era conhecida e chamada de Pedra do Embahú (em tupi-guarani = vigia). Também recebeu o nome de Itacolomi (nome indígena = pedra criança, menino de pedra, mãe com o filho). Ainda foi chamada de Canastra (cesta larga e pouco alta, tecida de fasquias de madeira flexível, ou de verga). Posteriormente, em virtude do seu formato retangular, parecido com uma caixa ou mala, foi batizada pelo povo de "Baú" (Caixa retangular de folha de madeira coberta de couro, na qual se guardam roupas brancas e outros objetos).

OBS: Foto gentilmente cedida pela Família do Sr. Julio Domingues Pereira, o famoso Seu Julio da “A Bandeirante” (tradicional armazém de Campos do Jordão, de secos e molhados das décadas de 1950 até 1970).

 

 

 

Históricas - Pedra do Baú - 1950 e 2013


Esta é uma foto meramente comparativa. Na parte superior uma foto da década de 1950 e na inferior uma foto do ano de 2013. Vejam a diferença do Vale existente em frente à Pedra do Baú.

Na primeira foto, da década de 1950, como descrito na foto anterior, o Vale do Baú como era chamado, parecia uma grande colcha de retalhos. Era todo recortado pelas diversas culturas mantidas pelos diversos agricultores que moravam na região. Existiam, nessa época, muitas plantações de diversos tipos de verduras e legumes. Parte dessa grande produção era vendida no comércio de Campos do Jordão e a maior parte, enviada para os grandes centros consumidores do Vale do Paraíba e São Paulo. Na época era muito expressiva a produção de batata, cenoura, milho, abóbora, feijão, mandioca e hortaliças diversas, como repolho, alface, chicória, ervilha, couve e outras mais. Também existiam algumas culturas de frutas diversas, próprias para a região.

Na segunda foto, do ano de 2013, a quase completa ausência das culturas agrícolas que existiam na década de 1950. Apenas poucas áreas onde parece existir algum tipo de cultura. Emoldurando o Vale e a Pedra do Baú em quase sua totalidade, somente a extensa vegetação natural que acabou tomando conta da paisagem.

 

 

Veja fotografias publicadas em outras semanas clicando aqui.

 

Voltar

 

- Campos do Jordão Cultura -