Fotografias Semanais que contam a
história de
Campos do Jordão.
de
13/03 a 19/03/2015
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Históricas
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Morro doElefante - 1930
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Uma foto maravilhosa da década de 1930, mostrando o Morro do Elefante, totalmente primitivo, sem as lamentáveis e destruidoras marcas que o descaracterizou, deturpou, maculou e desfigurou totalmente, para sempre, sua preciosa imagem, infelizmente. Marcas que alguns, inimigos da cidade com toda certeza, insistem em dizer que faz parte do progresso. Lamentável! Destruição e descaracterização irreversível de nossas belezas naturais, jamais podem fazer parte do que se denomina progresso!
Nessa época e, ainda durante alguns anos, no topo do morro não existiam as inúmeras construções atuais. Havia somente uma tradicional cruz, a princípio, de madeira, queimada por ação de vândalos, posteriormente substituída por uma de concreto que, por muitos anos, ornamentou o topo do morro, dando oportunidade para que todos pudessem ajoelhar e agradecer ao Criador por tamanha bondade e generosidade. Todos que subiam o morro e alcançavam essa simples cruz de concreto, ficavam encantados com a maravilhosa visão de 360 graus de Campos do Jordão, especialmente, da Vila Capivari. Na oportunidade desta foto, o topo do Morro do Elefante ainda não tinha qualquer cruz de madeira ou concreto.
Depois de muitos anos, na década de 1960, durante a administração do Prefeito Municipal, Dr. José Antonio Padovan (01/01/1967 a 09/07/1975), foi construído no topo do Morro do Elefante, em Vila Capivari, o “Restaurante do Belvedere” um dos primeiros projetos do famoso e grande arquiteto José Roberto Damas Cintra. Hoje, 16 de novembro de 2015, lamentavelmente, esse prédio foi totalmente destruído por um violento incêndio que teve início por volta das 21 horas. Acredita-se que foi um incêndio criminoso que, somente após as perícias técnicas necessárias, poderá ser esclarecido.
Na parte frontal da foto, o Posto ou Estação Meteorológica que existia no local situado ao lado da antiga Central Telefônica da Estrada de Ferro Campos do Jordão, em Vila Capivari. Esse Posto ou Estação já existia muito antes dessa década de 1930 e continuou existindo, porém, em outro local próximo, até a década de 1980. Ele era importante para registrar e recolher dados para análise do tempo, como: velocidade e direção do vento, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, radiação solar e, especialmente, as temperaturas máximas e mínimas de Campos do Jordão que, nessa época, nos meses de inverno, chegava a ser, desde cinco graus negativos até a incrível marca de quinze graus negativos.
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Históricas
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Casa de Magdalena Tagliaferro
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Foto da década de 1950 mostrando, no topo do morro, a maravilhosa casa que, no passado, até a década de 1960, pertenceu à famosa pianista brasileira Magdalena Tagliaferro. Nessa casa maravilhosa, especialmente cedida para a finalidade, nos anos de 1953 e 1954, foram filmadas várias cenas do filme da saudosa Companhia Cinematográfica Vera Cruz, estúdio cinematográfico responsável pelas filmagens do filme “Floradas na Serra”, baseado no romance homônimo de Dinah Silveira de Queiroz, tendo como atores principais Cacilda Becker e Jardel Filho.
Ao lado direito do morro onde está situada a casa, estão localizados os famosos morros da Tartaruga e Elefante que, no passado, encantavam jordanenses e visitantes e valorizavam a paisagem de Campos do Jordão. Infelizmente, na atualidade, com marcas lamentáveis e destruidoras que os descaracterizaram e desfiguraram para sempre O acesso para esta casa é feito pela estrada da antiga Fonte Renato. Posteriormente, essa casa passou para propriedade do Dr. Adhemar Pereira de Barros e, até os dias atuais, pertence a seus familiares.
Quase na base da foto, na estradinha de acesso à tradicional e saudosa Fonte Renato, a tradicional e conhecida “casa branca”, na época, de propriedade do casal Sr. João Gonçalves e sua benemérita e benfeitora esposa D. Baby Gonçalves, posteriormente pertencente ao Sr. Caio de Alcântara Machado, do Centro de Convenções Anhembi de São Paulo.
OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Paisagens
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Lago do Vila Inglesa
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Uma foto maravilhosa. Acredito, do ano de 1968, mostrando o lindo lago situado em frente ao maravilhoso Hotel Vila Inglesa e, ao lado do, também, maravilhoso Edifício Itapeva. Acredito que o Edifício Itapeva e o Hotel Vila Inglesa foram projetados pelo mesmo arquiteto e construídos na mesma época.
É de chamar atenção a limpidez e transparência das águas do lago, refletindo com grande perfeição o azul do céu e de toda vegetação especial e exuberante existente nas proximidades.
Atualmente, somente saudades desses belos tempos, dessas paisagens e imagens maravilhosas. Lamentavelmente, esse lago, embora tenha passado, há vários anos, por um processo de desassoreamento, está quase completamente assoreado e coberto por vegetação que nasceu indiscriminadamente às suas margens.
Na foto, sentadinha à beira do maravilhoso lago, admirando a limpeza das águas, a bela Luciana Donato, filhinha do saudoso amigo Orestes Mário Donato e da Maria Lucia Felix Donato.
OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Paisagens
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Lago do Vila Inglesa
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Uma foto maravilhosa. Acredito, do ano de 1968, mostrando o lindo lago situado em frente ao maravilhoso Hotel Vila Inglesa e, ao lado do, também, maravilhoso Edifício Itapeva. Acredito que o Edifício Itapeva e o Hotel Vila Inglesa foram projetados pelo mesmo arquiteto e construídos na mesma época.
É de chamar atenção a limpidez e transparência das águas do lago, refletindo com grande perfeição o azul do céu e de toda vegetação especial e exuberante existente nas proximidades.
Atualmente, somente saudades desses belos tempos, dessas paisagens e imagens maravilhosas. Lamentavelmente, esse lago, embora tenha passado, há vários anos, por um processo de desassoreamento, está quase completamente assoreado e coberto por vegetação que nasceu indiscriminadamente às suas margens.
OBS: Esta foto da autoria do amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, sua esposa e filha.
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Pessoas
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Manoel Correia - Fotógrafo
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Uma foto histórica do ano de 1975 mostrando o nosso saudoso amigo e grande fotógrafo Manoel Correia, com certeza, fotografando e registrando momentos especiais da “Festa das Cerejeiras em Flor”, realizadas anualmente, no Parque das Cerejeiras, o atual “Sakura Home”, situado na propriedade do Sanatório São Francisco Xavier (Dojinkai), da Beneficência Nipo-Brasileira.
OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook pelo amigo Márcio Correia, filho do saudoso Manoel Correia.
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Pessoas
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Cláudia e Donato Reis
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Foto da década de 1970 mostrando os irmãos Cláudia Regina Reis e Carlos Donato Reis, dançando em alguma festinha de aniversário.
Os dois são filhos do saudoso casal Sr. Antonio Reis e D. Quintina Pasquarelli Reis. O Sr, Reis, durante várias décadas, foi o Agente, o Chefe, dos “Correios e Telégrafos de Campos do Jordão”. Por várias décadas, participou como membro efetivo, dedicado e atuante junto ao Lions Clube de Campos do Jordão, tendo sido seu Presidente. Também participou como membro atuante e dedicado, junto a diversas entidades assistenciais de Campos do Jordão. Foi vereador junto à Câmara Municipal de Campos do Jordão em sua Terceira Legislatura, no período de 01/01/1956 a 31/12/1959. D. Quintina, uma das filhas da tradicional família composta pelo saudoso casal - Sr. Fabiano Pasquarelli e D. Domenica Fiorentina Pasquarelli (D. Domingas), uma das pioneiras de Campos do Jordão, que prestou relevantes serviços visando o progresso da nossa cidade. D. Quintina, durante vários anos, foi proprietária de uma das mais badaladas lojas de roupas do vestuário feminino da cidade, a saudosa “Cláudia Boutique”, nome dado em homenagem a sua filha primogênita Cláudia Regina.
OBS: Foto gentilmente cedida pelo amigo Alfredo Fabiano Reis.
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Famílias
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Família Chiarini
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Durante a década de 1960 até início da década de 1970, o tradicional Hotel Bologna, localizado na Avenida Macedo Soares, em Vila Capivari, de propriedade do saudoso Sr. Augusto Pagliacci e de sua esposa Sra. Alba Taioli Pagliacci, ambos de nacionalidade italiana, esteve arrendado para a família Chiarini, também dignos representantes da tradicional família italiana. Essa família veio para Campos do Jordão para continuar o prestígio do hotel, adquirido através de longos anos de trabalho dedicado e bom atendimento e, também, com a grande preocupação de dar continuidade à tradicional cozinha italiana do hotel que fez história na hotelaria da cidade.
A família Chiarini fez história em Campos do Jordão. Todos da família trabalhavam no hotel. O filho mais velho do saudoso e querido casal Elizeu e Leontina, o Agostino, juntamente com o cunhado Delvino, casado com sua irmã Mirella, dava conta da administração do hotel. Mirella e a mãe, Dona Leontina, comandavam a área da camararia e lavanderia do Bologna. O seu Elizeu, trazendo grande experiência, adquirida na famosa “Casa Italiana”, de propriedade da Família Birolini, na época, situada na Rua Antonio de Godoy, em São Paulo, onde havia trabalhado por vários anos, com rara habilidade e a competência de um grande “chef”, comandava a maravilhosa cozinha especializada na culinária italiana do Hotel Bologna. Os outros dois filhos do casal, o Rotoviano, mais conhecido como NIN, um italianão louro, alto e forte, com nariz amassado, lutador de boxe, parecido com o ator de cinema Kirk Douglas, e o irmão mais novo, o Otoliano, mais conhecido como NINE, auxiliavam no restaurante do hotel como hábeis e simpáticos garçons.
Depois que foi encerrado o arrendamento do Hotel Bologna, a família Chiarini mudou para a cidade de Santos e lá montou uma grande casa de massas que ficou famosa, a “Casa de Massas Bologna”. Também, depois de algum tempo, mudou para a cidade de Campinas e, também lá, montou outra casa de massas com o mesmo nome Bologna.
Algum tempo depois, os três irmãos, Agostino, Rotoviano, o Nin, e Otoliano, o Nine, desfizeram a sociedade e venderam a Casa de Massas Bologna.
Na foto, sentados em frente ao Hotel Bologna, da esquerda para a direita: Mirella Chiarini Petri, Maria Helena Zolini Chiarini, a saudosa D. Leontina, a Matriarca da família Chiarini e a neta Donata, filha do casal Delvino Petri e Mirella Chairini Petri.
Em pé, na mesma ordem: Delvino Petri, Agostino Chiarini, Rotoviano Chiarini, o italianão Nin, o saudoso Sr. Eliseu Chiarini, o Patriarca da família Chiarini e Otoliano, o Nine ou Nino.
Lamentavelmente, também a Maria Helena já nos deixou há alguns anos. O marido Agostino reside, atualmente, na cidade de Belo Horizonte-MG.. O italianão Rotoviano, o Nin, reside com a família na cidade de Campinas-SP e o Nine ou Nino, reside com a família em Rezende-RJ e Visconde de Mauá-RJ.
OBS: Foto gentilmente disponibilizada no Facebook, pelo amigo Nino Chiarini
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Históricas
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Casa Francana - 1960
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Uma foto histórica da década de 1960, mostrando, em frente à tradicional “Casa Francana” que existia na Av. Dr. Januário Miráglia, em Vila Abernéssia, proximidades da tradicional “Farmácia Santo Antonio”, os amigos: Joe Louis Mamede e Paulo Dinamarco, o conhecido Paulinho Macarrão.
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Festividades
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Festinha na casa do Reis - 1970
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Uma foto histórica da década de 1970, com quase toda certeza, em alguma festividade realizada na casa da Família Reis, em Campos do Jordão.
Na foto, dentre outros, em pé, da esquerda para a direita: Não identificada, o saudoso Sr. Antonio Reis, não identificados, Henrique Pasquarelli, mais três não identificados; a saudosa Sra. Quintina Pasquarelli Reis, os filhos Carlos Donato e Cláudia Regina, mais dois não identificados, Dulce Rita Chaves de Andrade e mais três não identificados.
Se você conhece pessoas que estão nesta foto como não identificados, por favor, avise para que possamos estar incluindo seus nomes.
Na frente da foto: O garoto com malha toda decorada João Carlos Andreoli.
OBS: Foto gentilmente disponibilizada através do Facebook pelo amigo Carlos Donato Reis.
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Históricas
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Legião Brasileira de Assistência - 1950
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Esta é uma foto histórica do início da década de 1950, mostrando apenas a parte assobradada do grande prédio que, no passado, pertencia à Legião Brasileira de Assistência - L.B.A..
O Centro Municipal da Legião Brasileira de Assistência foi instalado em Campos do Jordão, em 28 de setembro de 1942. Nessa ocasião foi empossada a sua primeira diretoria, composta por: Guiomar Lopes dos Santos (presidente), Rita Zenaíde de Queiroz Telles (secretária), Orlando Lauretti (tesoureiro), e como vogais Délio Jácome Rangel Pestana e Paulo Cury. À vista da exoneração da presidente e do tesoureiro, substituíram-nos Isola Orsi Cardoso e João Ferreira Cardoso.
No ano de 1942, o Centro Municipal da L.B.A. passou a manter elevado número de tuberculosos em sanatórios e pensões particulares.
A partir de janeiro de 1944, o velho prédio onde funcionou mais tarde o Pensionato Maria Auxiliadora, veio a ser a sede da L.B.A., que sempre se manteve superlotado até 1948, e onde prestavam serviços os médicos Antonio Nicola Padula, Carlos Ryoma Inoue e Heda Costa Faria, sob a administração de Admar Castriotto. O nosocômio foi desativado ao final da década de 40.
Posteriormente, após à demolição do prédio assobradado, toda a parte térrea e um pouco mais, foi transformada no tradicional “Pensionato Maria Auxiliadora” que funcionou até a década de 1970. Nos seus últimos quinze anos, o Pensionato Maria Auxiliadora, esteve sob a direção da saudosa D. Lídia Mukai, posteriormente Feurukau, mãe dos amigos - Paulo Mukai e Marilda Mukai, do primeiro casamento com o Sr.Mitsuji Mukai, e Marisa Feurukau, do segundo casamento com o Sr. Fausto Feurukau.
Nesse pensionato residiram muitas pessoas que trabalhavam em Campos do Jordão, especialmente, muitas professoras que vinham de diversas cidades do Estado de São Paulo, especialmente do Vale do Paraíba, para lecionar nas escolas e colégios de Campos do Jordão. Também residiram nesse pensionato várias pessoas, de ambos os sexos, que haviam vindo para Campos do Jordão em busca da cura da tuberculose e, depois de curados, resolviam ficar morando na cidade por vários motivos, dentre eles, algum trabalho e, também, pelo medo da recaída ao retornarem às suas cidades de origem.
Dentre as muitas professoras que residiram nesse Pensionato Maria Auxiliadora, podemos citar - Cidinha, Neuza Garrido, depois Gonzalez, Yris, Bernadete, Clélia, Maria Elvira, Cacilda Acola, Carmélia que depois se casou com o Miranda, a Toninha que se casou com o Jorge Rabelo. Com muito orgulho podemos citar a professora Guiomar Aparecida de Castro Rangel que, casando-se com o saudoso Dr. Pedro Paulo Filho, o Dr. Pedrinho Paulo, advogado, jornalista, escritor e o maior historiador de Campos do Jordão, acrescentou Paulo ao seu nome e ficou residindo em Campos do Jordão até os dias atuais.
Também, dentre muitos, residiram nesse Pensionato, por vários anos: O Mozart, o José Carlos Carioca, o Mário japonês que se mudou para São José dos Campos, com comércio de móveis diversos, o Morimoto, Amintas Ferreira da Costra, o China, o Machado, o Francisco que trabalhou na Sabesp. O Alexandre Aboud, nosso querido amigo, desde o ano de 1957 quando chegou a Campos do Jordão, para tratamento, nessa época, depois de curado da doença que o trouxe para cá, voltou a estudar em nosso Colégio Estadual, formou-se professor e passou a integrar o corpo docente do Colégio por muito tempo. Lamentavelmente o professor Aboud como ficou conhecido, nos deixou no último dia 04 de outubro de 2015, sendo convocado pelo Mestre Superior, para lecionar em outras escolas de nível maior, deste nosso imenso Universo celestial.
Das pessoas que trabalharam no Pensionato não podemos esquecer da Ângela que, durante muito tempo, foi o braço direito da D. Lídia. A Ângela, posteriormente, se casou com nosso amigo Agenor Bazan e, felizmente, ainda está morando em Campos do Jordão. Contou-nos certa vez que, nessa época, sua escolaridade era mínima. Foi então que a professora Guiomar A. de Castro Rangel, hoje com Paulo ao nome, começou com aulas especiais, ministradas no período da noite, a ampliar seus conhecimentos. Foi então que aprendeu a ler e escrever com facilidade e também, ficou apta nas quatro operações aritméticas.
O restante do prédio onde estava estabelecido o Pensionato Maria Auxiliadora foi totalmente demolido no final da década de 1970. Na área de terreno vazia, por força de legislação específica, não foi aprovada qualquer outra construção considerando as distâncias mínimas que devem ser respeitadas entre a nova construção e o leito do Rio Capivari que passa nos fundos dessa área. É interessante registrar que, as construções anteriores e demolidas, permaneceram quase quarenta anos na mesma área e ficavam menos de dez metros das margens do mesmo Rio.
Na foto, infelizmente, todos não identificados, com certeza, pessoas que estavam internadas no Sanatório Campos do Jordão, da Legião Brasileira de Assistência - L.B.A.. Ao que indica a foto, estavam se preparando para a tradicional malhação ou queima do Judas. Tradição vigente em diversas comunidades católicas ou ortodoxas, introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. Também é realizada em diversos países, sempre no sábado de aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes. Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas e atear fogo a ele, normalmente ao meio-dia.
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