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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 22/04 a 28/04/2016

 

 

Históricas - Primeira casa de tijolos de Abernéssia


Essa foi a primeira casa feita em alvenaria (tijolos unidos por argamassa) em Campos do Jordão.

Estava situada numa bela Chácara de 10 mil metros quadrados, localizada na Vila Abernéssia, proximidades da atual Vila Fracalanza. Pertenceu ao saudoso casal Joaquim Ferreira da Rocha e Maria Güttler Rocha, meus avós, desde a década de 1910 até início da década de 1950. A partir de 1950, após o falecimento do meu avô, essa propriedade foi vendida para as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus de São Paulo que, no local, instalaram a Obra Social ASSISO que funcionou até este ano de 2016, nas proximidades do atual Supermercado Maktub.

Anteriormente às casas feitas de alvenaria (com paredes feitas de pedras justapostas e superpostas, de tijolos ou mistas), aqui em Campos do Jordão, eram feitas de madeira, normalmente de tábuas serradas dos nossos pinheiros de Campos do Jordão. Algumas outras, eram feitas de taipa, também chamadas de tabique, estuque, taipal ou pau-a-pique com paredes feitas de barro ou de cal e areia com enxaiméis, (estacas ou grossos caibros que, juntamente com as varas, constituem o engradado das paredes de taipa, destinado a receber e a manter o barro amassado ou a massa de cal e areia) e fasquias de madeira (ripas).

Lembro-me muito bem que na Vila Capivari, existia muitas e grandes casas feitas de taipa, inclusive sobrados, dentre outras, a linda casa do Embaixador José Carlos de Macedo Soares e uma em que morei, no mesmo local onde hoje está sediado o Hotel Europa. Depois de prontas, com as paredes desempenadas (endireitadas, aplainadas) e pintadas, pareciam casas feitas de alvenaria.

Essa casa foi construída por um pioneiro destes Campos do Jordão, tendo vindo para cá com a família, junto com a construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, durante os anos de 1912 a 1914. Seu Rocha como era chamado, conhecido por todos, construiu essa casa para abrigar sua numerosa família que, além do casal, era composta por mais quatorze filhos.

Antes de construir essa casa a família morava em outra mais antiga, feita de madeira, situada na mesma propriedade, uma chácara com aproximadamente dez mil metros quadrados, com grande plantação de peras diversas, talvez, ao todo, mais de mil pereiras.

Tão logo a construção dessa casa foi concluída, antes de mudar-se para ela, seu Rocha alugou-a no ano de 1917, para o Senhor (Mister) George Friederick Morris, pai da querida amiga Senhora Sylvia Morris Siegel, casada com o grande e saudoso amigo Dr. Marcos Wulf Siegel, residentes na cidade de São José dos Campos.

Meus avós e os filhos moraram nessa casa até quase final da década de 1940. Já no final dessa década meus avós mudaram para a vizinha cidade de Pindamonhangaba. A grande casa, no ano de 1947, foi alugada e transformada em uma pensão para doentes acometidos do mal da época, a tuberculose. Nessa ocasião, embora já existissem vários sanatórios especializados para o tratamento dessa doença, ainda havia várias pensões que insistiam em acolher os acometidos do mal, mesmo existindo a recomendação contrária ao eventual tratamento da doença junto a essas pensões que, na realidade, careciam de tratamento mais especializado, acompanhado por profissionais e médicos especializados em tisiologia.

Exatamente nessa ocasião, nos idos de 1948, conheci Orestes Mário Donato que, a partir dessa época, tornou-se meu grande e constante amigo, passando a ser, num futuro até próximo, parte importante e decisiva no progresso da minha vida e na da minha família.

Enquanto esteve hospedado, impossível dizer internado, nessa pensão, que na ocasião pertencia ao Sr. Lauro Candeira, juntamente com outros amigos de saudosas memórias, como o Célio Duval Motta, o amigo Castro, Sr. Rezende, o Sr.Dorival Mendonça, mais conhecido por Índio, pai do Roberto da atual Romalar e do Adair, especialista em rádio e televisão, braço direito do Renato da atual Tomotec, e de tantos outros, o seu Orestes, como eu o denominava, era um companheiro especial. Acompanhava o seu Orestes em quase todas as suas caminhadas matinais que, por incrível que pareça, faziam parte do seu simples tratamento, obrigando-o a respirar o ar puro das manhãs, impregnado do aroma das araucárias, dos cedrinhos, dos pinhos-bravos e da relva molhada. Os caminhos percorridos eram desertos e maravilhosos. A nossa querida Vila Abernéssia, especialmente junto da área hoje denominada Vila Fracalanza, era quase totalmente deserta, existindo, além da referida pensão, o prédio da antiga pensão Sans Souci, as casas do amigo Olegário Frozino, dona Domingas Pasquarelli, de duas senhoras das quais nunca consegui saber os nomes e, nas proximidades, o posto de gasolina do Sr. Horário Padovan, Casa de Sementes do Kenji Tamya, o pequeno Armazém Jordanense, dos irmãos Francisco e Antoninho Miranda, as casas de D. Maria Sandim, do seu Ditinho Neco, do seu Zezinho e D. Julieta, do seu Délio Rangel Pestana e D. Minita, a mansão dos Fracalanzas e algumas poucas outras.

OBS: Esta foto, tirada por Donato enquanto esteve na Pensão, foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Donato - Ano de 1948


Nesta foto do ano de 1948, o saudoso amigo Orestes Mário Donato, no terreno em que estava situada a casa que pertenceu aos meus avós, como mencionado na foto anterior, transformada na Pensão pertencente ao saudoso Sr. Lauro Candeira, onde esteve “hospedado” em busca da cura para a tuberculose que, felizmente aconteceu pouco tempo após. Ao fundo da foto, uma figueira de figos da Índia e uma acácia-mimosa (acácia podalyriifolia), plantadas pela minha saudosa avó Maria Güttler Rocha, enquanto este residindo com a família nessa propriedade. BR>
Orestes Mário Donato aportou aqui em Campos do Jordão, no ano de 1948, também, em busca da cura. Curado passou a residir em Campos do Jordão e, durante muitos anos, foi projetista da COPEL - Construções Projetos e Engenharia Ltda., de propriedade do Dr. Marcos Wulf Siegel. Muitas casas aqui construídas tiveram seus projetos elaborados pelo Donato como era mais conhecido. Foi grande jornalista tendo inúmeros artigos publicados em diversos jornais da cidade, especialmente o Jornal “A Cidade” de propriedade do saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Foi dos melhores e maiores fotógrafos que já passaram por Campos do Jordão, tendo registrado inúmeros acontecimentos importantes e históricos, durante as décadas de 1950 até 2.000. Foi casado com Maria Lucia Felix Donato, a conhecida Malú, da tradicional e elegante loja de decorações, situado no centro da Vila Capivari, “Malú Decorações”. Desse casamento tiveram a filha Luciana Vitória Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

OBS: Esta foto tirada enquanto Donato esteve na Pensão, foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Pessoas - Donato - Ano de 2000


Nesta foto, acredito, do ano 2000, tirada em Vila Abernéssia, a “Foto Shimazu”, o saudoso amigo Orestes Mário Donato.

Orestes Mário Donato aportou aqui em Campos do Jordão, no ano de 1948, também, em busca da cura. Curado passou a residir em Campos do Jordão e, durante muitos anos, foi projetista da COPEL - Construções Projetos e Engenharia Ltda., de propriedade do Dr. Marcos Wulf Siegel. Muitas casas aqui construídas tiveram seus projetos elaborados pelo Donato como era mais conhecido. Foi grande jornalista tendo inúmeros artigos publicados em diversos jornais da cidade, especialmente o Jornal “A Cidade” de propriedade do saudoso Joaquim Corrêa Cintra. Foi dos melhores e maiores fotógrafos que já passaram por Campos do Jordão, tendo registrado inúmeros acontecimentos importantes e históricos, durante as décadas de 1950 até 2.000. Foi casado com Maria Lucia Felix Donato, a conhecida Malú, da tradicional e elegante loja de decorações, situado no centro da Vila Capivari, “Malú Decorações”. Desse casamento tiveram a filha Luciana Vitória Donato.

Conheça mais sobre o amigo Donato

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Souci - onde foi construído


Esta foto histórica, do final da década de 1950, mostra o trecho da Av. Dr. Emílio Ribas, exatamente no ponto situado em frente à tradicional Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. No terreno que aparece na foto, com alguns pinheiros, um cedro e algumas pereiras, as placas informativas com os seguintes dizeres: “Neste Ponto - Edifício Sans Souci. Apartamentos aristocráticos com elevadores e garagem - Piscina, bar, jardins, terraço, solário. Ambiente selecionado. Informações e vendas: Cadij Imóveis. Na placa menor, os dados sobre a autoria do Projeto (que contou com grande colaboração do grande projetista da COPEL, Orestes Mário Donato) que, infelizmente não dá para ler e sobre a Construção, a cargo da COPEL S/A. Nesse local, no início da década de 1960 foi construído o Edifício de Apartamentos “Sans Souci”.

Também no local, outras placas, com propagandas diversas. Uma delas do saudoso “Restaurante Jardim do Embaixador” - 3 Kms., com chás, refeições, lanches e tortas de frutas (Dentre elas, o tradicional e maravilhoso apfelstrudel (folhado de maçã). Na outra placa informação sobre “Passeio Maravilhoso - Jardim do Embaixador, Rancho Alegre, Descansópolis, Fonte N.S. das Graças, Vale Feliz e Parque Horto Florestal. No barranco, também, uma propaganda política com o nome de “Adhemar” (Adhemar de Barros).

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Souci - onde foi construído


Esta foto histórica, do final da década de 1950, mostra com maior amplitude, o trecho mostrado na foto anterior, da Av. Dr. Emílio Ribas, exatamente no ponto situado em frente à tradicional Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão que aparece à esquerda da foto. Essa Parada, desde sua inauguração no ano de 1944 até à década de 1980, mantinha em seu centro, uma passagem especial para os veículos que trafegavam no sentido cidade ao Grande Hotel e vice-versa. Posteriormente esse acesso foi eliminado e esse espaço destinado à ampliação do prédio da Parada.

No terreno que aparece na foto à direita, com alguns pinheiros, um cedro e algumas pereiras, as placas informativas descritas na foto anterior, repetindo, com os seguintes dizeres: “Neste Ponto - Edifício Sans Souci. Apartamentos aristocráticos com elevadores e garagem - Piscina, bar, jardins, terraço, solário. Ambiente selecionado. Informações e vendas: Cadij Imóveis. Na placa menor, os dados sobre a autoria do Projeto (que contou com grande colaboração do grande projetista da COPEL, Orestes Mário Donato) que, infelizmente não dá para ler e sobre a Construção, a cargo da COPEL S/A. Nesse local, no início da década de 1960 foi construído o Edifício de Apartamentos “Sans Souci”.

Também no local, outras placas, com propagandas diversas. Uma delas do saudoso “Restaurante Jardim do Embaixador” - 3 Kms., com chás, refeições, lanches e tortas de frutas (Dentre elas, o tradicional e maravilhoso apfelstrudel (folhado de maçã). Na outra placa informação sobre “Passeio Maravilhoso - Jardim do Embaixador, Rancho Alegre, Descansópolis, Fonte N.S. das Graças, Vale Feliz e Parque Horto Florestal. No barranco, também, uma propaganda política com o nome de “Adhemar” (Adhemar de Barros).

Ao fundo da foto, o local onde, posteriormente foram construídos: o “Edifício Tirol” e o Hotel Alcalá. Um pouco mais acima as casas do Dr.Munhoz e do Sr. Luiz Maria P. Stinch.

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Souci - onde foi construído


Esta foto histórica, do final da década de 1950, mostra parte da tradicional Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Essa Parada Grande Hotel, construída no quilômetro 45,096, com altitude de 1.590 metros, da ferrovia entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão, foi construída no ano de 1944 com a finalidade do embarque e desembarque de passageiros que se hospedavam no Grande Hotel de Campos do Jordão inaugurado em 02 de setembro de 1944. Foi, também, muito utilizada para embarque e desembarque dos apreciadores de jogos de azar, como se costumava dizer - oriundos de diversas cidades do Estado de São Paulo, do Vale do Paraíba e do Brasil, para freqüentar o famoso Cassino, implantado junto ao Grande Hotel de Campos do Jordão que funcionou de junho de 1945 a maio de 1946, quando o presidente da República General Eurico Gaspar Dutra, determinou o fechamento de todos Cassinos no País. Essa Parada, desde sua inauguração no ano de 1944 até à década de 1980, mantinha em seu centro, uma passagem especial para os veículos que trafegavam no sentido cidade ao Grande Hotel e vice-versa. Na parada a placa de avisos aos motoristas de veículos em geral, para tomarem cuidado ao atravessar os trilhos da ferrovia: Pare, Olhe, Escute. Posteriormente esse acesso foi eliminado e esse espaço destinado à ampliação do prédio da Parada.

Pouco à frente da Parada Grande Hotel trecho da Av. Dr. Emílio Ribas onde aparece parte de um terreno, com um cedro e algumas pereiras e as placas informativas com os seguintes dizeres: “Neste Ponto - Edifício Sans Souci. Apartamentos aristocráticos com elevadores e garagem - Piscina, bar, jardins, terraço, solário. Ambiente selecionado. Informações e vendas: Cadij Imóveis. Na placa menor, os dados sobre a autoria do Projeto (que contou com grande colaboração do grande projetista da COPEL, Orestes Mário Donato) que, infelizmente não dá para ler e sobre a Construção, a cargo da COPEL S/A. Nesse local, no início da década de 1960 foi construído o Edifício de Apartamentos “Sans Souci”.

Também no local, outras placas, com propagandas diversas. Uma delas do saudoso “Restaurante Jardim do Embaixador” - 3 Kms., com chás, refeições, lanches e tortas de frutas (Dentre elas, o tradicional e maravilhoso apfelstrudel (folhado de maçã). Na outra placa informação sobre “Passeio Maravilhoso - Jardim do Embaixador, Rancho Alegre, Descansópolis, Fonte N.S. das Graças, Vale Feliz e Parque Horto Florestal. No barranco, também, uma propaganda política com o nome de “Adhemar” (Adhemar de Barros).

OBS: Esta foto foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Soucis - Folder divulgação


Esta é a capa de um “folder” idealizado pelo saudoso amigo Orestes Mário Donato, para divulgar o lançamento das vendas das unidades residenciais do primeiro edifício de apartamentos construído em Campos do Jordão, o “Edifício Sans Souci”, localizado na Av. Dr. Emílio Ribas, em frente à Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esse Edifício foi construído entre os anos de 1960 e 1961. A Construção esteve sob a responsabilidade da COPEL S/A.

A COPEL surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, inaugurada em 21 de abril de 1951, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do antigo Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu Pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

Posteriormente, mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

As vendas dos apartamentos do “Edifício Sans Souci” estiveram sob a responsabilidade da CADIJ Imóveis, na época, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da Cadij. A Cadij, imobiliária inaugurada em 21/abril/1951, na época em que ficou responsável pelas vendas dos apartamentos completava 10 (dez) anos de atividades em Campos do Jordão, como consta no próprio “Folder”.

OBS: A foto deste “folder” foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Soucis - Folder divulgação


Esta é a parte externa e totalmente aberta do “folder” idealizado pelo saudoso amigo Orestes Mário Donato, para divulgar o lançamento das vendas das unidades residenciais do primeiro edifício de apartamentos construído em Campos do Jordão, o “Edifício Sans Souci”, localizado na Av. Dr. Emílio Ribas, em frente à Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esse Edifício foi construído entre os anos de 1960 e 1961. A Construção esteve sob a responsabilidade da COPEL S/A.

A COPEL surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, inaugurada em 21 de abril de 1951, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do antigo Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu Pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

Posteriormente, mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

As vendas dos apartamentos do “Edifício Sans Souci” estiveram sob a responsabilidade da CADIJ Imóveis, na época, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da Cadij. A Cadij, imobiliária inaugurada em 21/abril/1951, na época em que ficou responsável pelas vendas dos apartamentos completava 10 (dez) anos de atividades em Campos do Jordão, como consta no próprio “Folder”, com alusão a essa tradição, com seus respectivos endereços e telefones para contatos e vendas, também, nas informações contidas no “folder”. Consta ainda no “folder”: As vantagens do “Edifício Sans Souci” - 2.400 M2 de jardins, com piscina e “play-ground”, muita luz, muito sol e vista deslumbrante de todos apartamentos.

OBS: A foto deste “folder” foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Soucis - Folder divulgação


Esta é a parte interna e totalmente aberta do “folder” idealizado pelo saudoso amigo Orestes Mário Donato, para divulgar o lançamento das vendas das unidades residenciais do primeiro edifício de apartamentos construído em Campos do Jordão, o “Edifício Sans Souci”, localizado na Av. Dr. Emílio Ribas, em frente à Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esse Edifício foi construído entre os anos de 1960 e 1961. A Construção esteve sob a responsabilidade da COPEL S/A.

A COPEL surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, inaugurada em 21 de abril de 1951, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do antigo Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu Pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

Posteriormente, mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

As vendas dos apartamentos do “Edifício Sans Souci” estiveram sob a responsabilidade da CADIJ Imóveis, na época, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da Cadij. A Cadij, imobiliária inaugurada em 21/abril/1951, na época em que ficou responsável pelas vendas dos apartamentos completava 10 (dez) anos de atividades em Campos do Jordão, como consta, também, na parte interna do próprio “Folder”, com alusão a essa tradição, com seus respectivos endereços e telefones para contatos e vendas, também, nas informações contidas no “folder”. Constava ainda no “folder”: “Reserve desde já seu apartamento - por preços e condições excepcionais, com amplas facilidades de pagamento - Preço fixo sem reajuste - prazo certo de entrega.

OBS: A foto deste “folder” foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Soucis - Folder divulgação


Esta é a perspectiva da parte interna de um “folder” idealizado pelo saudoso amigo Orestes Mário Donato, para divulgar o lançamento das vendas das unidades residenciais do primeiro edifício de apartamentos construído em Campos do Jordão, o “Edifício Sans Souci”, localizado na Av. Dr. Emílio Ribas, em frente à Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Ela mostra como seria a visão do prédio do “Edifício Sans Souci” depois de pronto. Esse Edifício foi construído entre os anos de 1960 e 1961. A Construção esteve sob a responsabilidade da COPEL S/A.

A COPEL surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, inaugurada em 21 de abril de 1951, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do antigo Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu Pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

Posteriormente, mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

As vendas dos apartamentos do “Edifício Sans Souci” estiveram sob a responsabilidade da CADIJ Imóveis, na época, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da Cadij. A Cadij, imobiliária inaugurada em 21/abril/1951, na época em que ficou responsável pelas vendas dos apartamentos completava 10 (dez) anos de atividades em Campos do Jordão, como consta no próprio “Folder”.

OBS: A foto deste “folder” foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Históricas - Edifício Sans Souci - Final da construção


Uma bela e ampla foto do início da década de 1960 mostrando o “Edifício Sans-Souci”, ainda em fase de construção, praticamente pronto e ao seu lado, já em fase adiantada da construção o “Edifício Mantiqueira” e, na seqüência, o “Edifício Alpes”.

O “Edifício Sans-Souci” foi o primeiro prédio de apartamentos construído em Campos do Jordão, está localizado na Av. Dr. Emílio Ribas, em frente à Parada Grande Hotel, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Esse Edifício foi construído entre os anos de 1960 e 1961. A Construção esteve sob a responsabilidade da COPEL S/A.

A COPEL surgiu após a Empresa Cadij, constituída com os ramos de Imobiliária e Construtora, inaugurada em 21 de abril de 1951, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, o Toninho, ter resolvido separar as duas atividades, ficando somente com a parte da Imobiliária. O Dr. Marcos Wulf Siegel que havia chegado em Campos do Jordão no ano de 1953, já como associado da CADIJ, com a separação das atividades, resolveu assumir a parte da Construtora e assim, em 1954, fundou uma Construtora. Essa Construtora passou a ser denominada pelo nome da autoria de Orestes Mário Donato, COPEL, abreviatura de Construções, Projetos e Engenharia Limitada. O Engenheiro responsável pela COPEL era o Dr. José Ariosto Barbosa de Souza. Também fazia parte da administração o Professor Harly Trench. Orestes Mário Donato que, além das suas muitas outras habilidades, era especialista em projetos e desenhos, foi contratado para ser o projetista da COPEL.

A COPEL como construtora, inicialmente esteve estabelecida na Av. Emílio Ribas, 908, ali no bairro do Capivari, nas proximidades do atual Hotel JB e do antigo Posto Esso, já existente na época. A casa onde se estabeleceu na época da sua fundação, era de propriedade do saudoso amigo Adauto Camargo Neves.

Após dois anos de atividade o Engenheiro Fausi Paulo, recém formado, se juntou à Construtora e nela permaneceu pelo período de um ano.

Inicialmente, o Mestre de Obras da COPEL foi o Sr. Benedito, mais conhecido como Dito Pituca. Posteriormente, também trabalhou como Mestre de Obras da COPEL, o Sr. Waldemar Ferreira da Rocha, meu Pai, que ficou na Construtora até seu final.

Algum tempo depois a COPEL mudou-se para uma casa enorme, de propriedade do Sr. Adelardo Soares Caiuby, situada na Avenida Macedo Soares, 306, em frente ao Hotel Bologna que, na época, era de propriedade do Sr. Augusto Pagliacci e sua esposa D. Alba.

Nesse novo endereço, agora mais no centro de Vila Capivari, a COPEL teve um avanço muito grande. A quantidade de construções aumentou muito e assim o serviço para todos que nela trabalhavam.

Posteriormente, mudou-se e passou ocupar sua sede própria especialmente construída na Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, proximidades da igreja de São Benedito, bem no centrinho de Vila Capivari.

A Copel ficou estabelecida pelo período de 14 anos. Na sede própria da Rua Engenheiro Diogo de Carvalho, em Vila Capivari, contava com uma Loja de Materiais para Construção, representando, dentre outras firmas de São Paulo, a Eucatex, a Hydra, etc. Durante o período em que esteve em atividade, a COPEL foi responsável pela construção de 85 obras diversas, dentre casas para turistas, Hotéis, Prédios de Apartamentos, etc..

As vendas dos apartamentos do “Edifício Sans Souci” estiveram sob a responsabilidade da CADIJ Imóveis, na época, de propriedade do saudoso Antonio Leite Marques, mais conhecido como Toninho da Cadij. A Cadij, imobiliária inaugurada em 21/abril/1951, na época em que ficou responsável pelas vendas dos apartamentos completava 10 (dez) anos de atividades em Campos do Jordão, como consta no próprio “Folder”.

OBS: A foto deste “folder” foi gentilmente disponibilizada pelas queridas amigas Malú Donato e Luciana Donato, respectivamente, a esposa e a filha do saudoso amigo Donato.

 

 

 

Atualidades - Pinhão - Como identificar o BOM


Uma foto maravilhosa da autoria do saudoso amigo e grande fotógrafo Orestes Mário Donato, mostrando pinhas, pinhões e a grimpa (rama ou garra do pinheiro). Aproveitando a bela foto, abaixo, um pouco sobre o pinhão.

Aprenda a identificar o BOM pinhão

O pinheiro (araucaria angustifolia ou brasiliensis) ou, simplesmente, o pinheiro do Paraná e dos Campos do Jordão, tem árvores de dois sexos: feminino e masculino. O pinheiro do sexo feminino produz a pinha, fruto do pinheiro. A pinha contém grande quantidade de pinhões, a semente da espécie.

Normalmente, a partir do mês de março até final do mês de abril e início de maio, ocorre o auge da produção de pinhas e pinhões, adequados para o consumo. Nesse período, naturalmente, as pinhas explodem nos galhos dos pinheiros e liberam os pinhões que cada uma produziu. É realmente uma explosão. Quando a pinha se debulha até parece uma chuva de pinhões e falhas que caem do alto dos pinheiros, forrando o chão com as maravilhosas sementes, o pinhão. Isto deveria acontecer sempre, pois o pinhão colhido no chão, depois de caído de maduro, é o melhor pinhão para ser consumido e utilizado na alimentação, cozido ou assado. O pinhão cozido ou assado enriquece inúmeros pratos salgados e doces da nossa culinária.

Há muito tempo, e muito mais agora, lamentavelmente, o pinhão continua sendo fonte de subsistência de diversas pessoas e até famílias que, além de utilizá-lo na própria alimentação, comercializam-no por todos os cantos da cidade. Assim sendo, visando antecipar a utilização e comercialização do pinhão, as pinhas, ao invés de explodirem normalmente nos galhos dos pinheiros, deixando cair ao solo os pinhões, infelizmente, muitas vezes, em grandes quantidades, são derrubadas, por meio de diversos métodos utilizados, até antes do tempo normal. A maneira mais comum utilizada para derrubar as pinhas é aquela em que uma pessoa sobe no pinheiro e, no alto da sua copa, chacoalham os galhos, com as forças das pernas ou braços, até que as pinhas se desprendam e caiam ao solo. Também podem ser derrubadas com auxílio de uma vara de bambu que alcance alguns dos galhos dos pinheiros. Assim é possível chuchar (cutucar) as pinhas, como é costume dizer, até que caiam. Os pinhões colhidos dessa maneira, não é que não sirvam para o consumo, mas não têm o mesmo sabor que aqueles que caem naturalmente, no momento certo.

O pinhão bom pode ser identificado de várias maneiras: por meio da coloração da sua casca, vibrante, brilhante e com diversas tonalidades da cor amarronzada ou da cor pinhão propriamente dita. Quando a casa já está sem brilho e sua coloração já está comprometida e sem intensidade, normalmente, o pinhão já está fora da época adequada para consumo. Outra forma de verificar é procurar ver se entre os pinhões muitos já não estão furados por pequenos bichinhos que invadem seu interior e se alimentam da polpa. Outra forma é pegar um ou mais pinhões, cortá-los ao meio com o auxílio de um canivete ou faca e ver se apresentam polpa branquinha, úmida e, até certo ponto, com maciez característica. Se apresentar polpa sem essas qualidades essenciais, já está impróprio para consumo.

O pinhão, normalmente, sem qualquer prejuízo para sua qualidade, está em excelente condição para consumo, durante os meses de março a maio. Depois desse período, perde rapidamente sua qualidade e torna-se impróprio para o consumo.

Fora desse período, querendo utilizar o pinhão em algum prato especial, é preferível comprar, no comércio, o pinhão em conserva, que até atende às necessidades entressafras.

O pinhão para ser cozido, facilitando e agilizando o processo de cozimento, deve ser colocado em panela de pressão e mantido em cozimento, de maneira costumeira, por um período médio entre quarenta e cinco minutos e uma hora.

Assado numa chapa de ferro ou aço, ou mesmo dentro de uma panela de alumínio grosso ou ferro, em cima de um fogão à lenha ou mesmo no bico do fogão a gás, mexendo de vez em quando, normalmente, leva de dez a quinze minutos para estar assado.

Edmundo Ferreira da Rocha
06/maio/2013

 

 

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