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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 24/06 a 30/06/2016

 

 

Históricas - Vila Capivari - 1950


Linda paisagem da tradicional e querida Vila Capivari, vista do Morro do Elefante, na década de 1950, magistralmente registrada pela lente da famosa máquina fotográfica Rolleiflex, do excelente fotógrafo e saudoso amigo Orestes Mário Donato.

Bem na frente da foto e escondida entre as árvores a Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Um pouco mais próximo do centro da foto, dentre outros prédios, da esquerda para a direita:

- A Igreja de São Benedito ainda não totalmente concluída. Há quem diga que o nome da Igreja de São Benedito foi dado pelo Embaixador José Carlos de Macedo Soares, frequentador assíduo de Campos do Jordão, proprietário da linda casa que existia na Avenida que leva o seu nome, onde hoje está sediado o Center Suiço; grande benfeitor de Campos do Jordão, doador de quase todas as terras onde foram construídos os Sanatórios que tiveram fator preponderante na época áurea da tuberculose e que prestaram relevantes serviços nesse processo da cura da doença do século.

- Mais à direita o triângulo do centrinho de Vila Capivari onde foi construída a Praça de São Benedito e onde, ainda, está sediada a concha acústica. Na seqüência, o prédio onde funcionou durante muitos anos o Empório Damas, do Sr. Luiz Damas, a Casa Pedro Paulo (nome do seu proprietário), posteriormente o Empório São Paulo, do Sr. Joaquim Pinto Seabra e por último a Loja de Decorações "Henry Matarasso", posteriormente "Malú Decorações", que funciona no mesmo local em novo prédio. Um pouco mais à direita a casa que pertencia ao Sr. Josias, um dos primeiros fotógrafos estabelecidos em Campos do Jordão. Casa esta que, por último, pertenceu ao Dr. Élbio Camilo. Atualmente, no local e em área próxima, está sediado o maravilhoso Boulevard Genéve.

- Bem à direita da foto as casas das Avenidas Emílio Ribas, Victor Godinho e Macedo Soares.

- Após a Igreja o prédio pertencente ao Sr. João Canossa onde está sediado, há muitos anos, o tradicional e famoso “Restaurante Nevada”. Na seqüência, o sobradinho onde funcionou, por vários anos, a Loja de lembranças típicas do Sr. Karl Polhüber e sua esposa D. Ernestina, denominada "A Tirolesa". Bem ao fundo, a avenida Dr. Paulo Ribas, o Tênis Clube e a Av. Senador Roberto Simonsen, acesso ao Bairro do Vila Inglesa.

 

 

 

Históricas - Estação Emílio Ribas - 1934


Na foto do ano de 1934 uma bela foto de uma manhã de espessa geada, mostrando à direita a maravilhosa e histórica Estação Emílio Ribas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, localizada no quilômetro 46.670 da ferrovia, a uma altitude de 1.573 metros, inaugurada no ano de 1924 quando da eletrificação da ferrovia. À esquerda da Estação o Armazém para guarda das cargas transportadas pelas gôndolas da ferrovia, entre Pindamonhangaba e Vila Capivari/Campos do Jordão. À esquerda da foto a famosa “gare” ou garagem onde eram guardados os Bondes nos períodos noturnos ou em horários que não estava sendo utilizados ou preparados para outras viagens.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914. Dessa data até o ano de 1924 transportou passageiros e cargas, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e vice-versa, em veículos movidos a gasolina. A partir do ano de 1924 com a eletrificação da ferrovia os veículos de transporte de passageiros e cargas passaram a ser movidos por eletricidade. A Ferrovia completou seu Centenário no dia 15 de novembro de 2014.

 

 

 

Históricas - Estação Vila Abernéssia - 1940


Foto da década de 1940 mostrando a Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão. A primeira estação, da década de 1910, localizada mais na entrada da cidade, proximidades da Chácara Dom Bosco, já havia sido demolida.

Essa Estação, da antiga Vila Nova, foi construída em terreno doado pelo saudoso e grande benemérito de Campos do Jordão, Dr. Robert John Reid que fez somente um pedido que a Estação tivesse o nome de Abernéssia, mesmo nome de sua Chácara (antigo Conventinho da atual Vila Britânia). Posteriormente, com o consentimento geral, a vila fundada por Reid e outros foi por ele batizada com o nome de Vila Abernéssia.

A Estação de Vila Abernéssia, localizada no quilômetro 42;844 da ferrovia, numa altitude de 1.586 metros, foi inaugurada no ano de 1919.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914. Dessa data até o ano de 1924 transportou passageiros e cargas, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e vice-versa, em veículos movidos a gasolina. A partir do ano de 1924 com a eletrificação da ferrovia os veículos de transporte de passageiros e cargas passaram a ser movidos por eletricidade. A Ferrovia completou seu Centenário no dia 15 de novembro de 2014.

 

 

 

Históricas - Vila Abernéssia 1930


Linda paisagem da Vila Abernéssia do final da década de 1930, mostrando no primeiro plano, da esquerda para a direita:

- A Av. Dr. Januário Miráglia, o prédio da antiga Cooperativa de Consumo de Campos do Jordão, posteriormente Casa Ferraz, de propriedade do Sr. Carvalho; o antigo Almoxarifado da Prefeitura Municipal, local onde hoje está sediado o Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares; o espaço da Feira livre e o prédio do tradicional, antigo e saudoso Mercado Municipal; o prédio do Posto Policial e Cadeia Pública, local onde hoje está instalado o prédio da segunda agência do Banco do Brasil, anteriormente, Caixa Econômica Estadual – Nossa Caixa Nosso Banco. Ao lado, o terreno vazio. Posteriormente, na parte da frente desse terreno, foi construído o prédio onde esteve sediado o armazém de secos e molhados “A Campineira”, do Sr. Paulo Cury, atualmente, Drogaria São Paulo e, na parte dos fundos, o prédio que abrigou, durante muitos anos, o saudoso Banco do Estado de São Paulo - Banespa, atualmente, Banco Santander.

- Ao centro da foto na Rua Brigadeiro Jordão - da esquerda para a direita: o prédio mais antigo de Campos do Jordão, o “Palacete Olivetti”, de propriedade do Sr. Próspero Olivetti, posteriormente, Pensão e Sanatório Campos do Jordão, Hotel Montanhês de propriedade do casal Wolfgang e Érika Böhme. Ele, um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Foi utilizado como sede da Prefeitura da Estância de Campos do Jordão entre 2001 e 2004. Atualmente, na parte térrea está instalada a Cervejaria “Dom Sabor”.

- No prédio ao lado, esteve estabelecida por muitos anos a antiga Cia. Sul Mineira de Eletricidade - CSME, posteriormente, por pouco tempo, a CEMIG-Centrais Elétricas de Minas Gerais, em seguida, a CESP-Companhia Energética de São Paulo que reformou totalmente o prédio, com sua mão-de-obra especializada em construções, fazendo, inclusive, toda a parte de esquadrias (portas, janelas, etc.), fabricadas em suas oficinas localizadas na Cidade de Ilha Solteira-SP.. Depois da privatização da CESP, a ELEKTRO esteve estabelecida no mesmo prédio por algum tempo. Agora, nesse prédio, está o Posto da Receita Federal.

- Na seqüência, também o prédio onde funcionou por vários anos a tradicional Casa Jarbas, do Sr. Jarbas de Almeida Ramos e irmão Bráulio, posteriormente, a loja da Rematec – Materiais para Construção; o prédio do antigo e tradicional e famoso atacadista de gêneros alimentícios e bebidas, Nestor Pereira Pina S/A.; o prédio até pouco tempo existente (no local, um prédio novo) onde, até pouco tempo, estava instalado o Hotel São Francisco; o prédio onde hoje está instalada a Casa Tietê e prédio onde, atualmente, está instalado o Cartório do Primeiro e Segundo Ofícios de Campos do Jordão.

- Ao centro da foto a Igreja Matriz de Santa Terezinha do Menino Jesus, em fase de construção, várias casas e, bem na frente da Igreja, do lado esquerdo, a casa que desde a década de 1960 pertence à família do saudoso Sr. Luiz Carlos Ribeiro, antigo funcionário da Prefeitura Municipal e onde reside até hoje, sua esposa Dona Odila Alonso Ribeiro; à direita a casa que pertenceu, durante muitos anos, ao saudoso Sr. Romeu Rodrigues Pinheiro, o conhecido Zito Pinheiro, proprietário da Livraria e Papelaria Pinheiro, a livraria dos estudantes - já reformada totalmente e que hoje abriga um escritório de advocacia e contabilidade. Também na foto, outras casas e pequenos prédios ainda existentes, e ao lado direito da mesma, parte do prédio que abrigou por muitos anos, famosa e tradicional “Pensão Azul”, destruída totalmente, no dia 06 de agosto de 1945, por um pavoroso incêndio. Essa pensão recebia pessoas que haviam contraído o mal da época, a tuberculose e que vinham para Campos do Jordão em busca da cura que, na época contava somente com o nosso clima privilegiado e com a regularidade do repouso necessário e com alimentação adequada e regular.

 

 

 

Históricas - Bondinho e geada - 1960


Uma foto da década de 1960 mostrando um dos tradicionais e Bondinhos, o A-7, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que faziam o percurso entre a Estação Emílio Ribas, passando por Vila Jaguaribe e Vila Abernéssia, até a Parada São Cristóvão, em sistema de subúrbio, para o transporte de passageiros. Em uma manhã de forte geada, durante período de rigoroso inverno, com certeza, com temperatura inferior a cinco graus negativos, o que era comum naquela época, passava sobre o pontilhão do Riacho das Galinhas, tendo do lado esquerdo da foto a propriedade do Sr. Joaquim Marcondes Lemos, o conhecido Joaquim Nicolau, antigo proprietário do Auto Socorro 2.001. Em frente, do lado direito, atualmente, está sediada na Av. Dr. Januário Miráglia, a Padaria Donabela.

 

 

 

Históricas - Estação Toriba - 1940


- Na foto da década de 1940, a simpática e bela estaçãozinha Toriba, com o Bonde A-2, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que fazia regularmente a linha ou percurso entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Embora esses Bondes tivessem a finalidade de transportar passageiros entre o percurso previsto, também eram o único meio de transporte para as pessoas que moravam ao longo desse percurso, especialmente, os inúmeros produtores rurais que, durante várias décadas, foram responsáveis pelo abastecimento de frutas, legumes e verduras, para Campos do Jordão, Vale do Paraíba e até São Paulo, cuja produção também era transportada através da ferrovia. Grande parte desses agricultores e produtores rurais eram japoneses ou de descendência nipônica, fazendo parte da famosa e operante Colônia Renópolis, sediada na descida de serra, há alguns quilômetros dessa Estação do Hotel Toriba, já no Município de Santo Antonio do Pinhal.

O transporte através dos Bondes era feito de maneira revezada com outros Bondes, em quatro horários diários, com cruzamentos no alto da Serra, na Estação de Santo Antonio do Pinhal, anteriormente Estação de Eugênio Lefèvre.

Esse único meio de transporte também era utilizado pelos filhos de lavradores e agricultores sediados ao longo do percurso da ferrovia e que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares. Vinham ou iam cedo, no primeiro Bonde e voltavam no final da tarde, no último. Assim, os Bondes de carreira como eram chamados, também faziam importante trabalho de transporte subúrbio.

A Estaçãozinha Toriba, localizada no quilômetro 37.693 da ferrovia, numa altitude de 1.7629 metros, foi inaugurada no ano de 1943, mesmo ano da inauguração do Hotel Toriba. Foi construída pelo próprio hotel, para facilitar a chegada e a partida dos hóspedes que utilizavam desse meio de transporte.

 

 

 

Históricas - Hotel Toriba - Década 1940


Uma foto maravilhosa da década de 1940 e praticamente inédita. Essa foto em preto e branco eu tenho em meu acerco há mais de trinta anos. Mas essa mesma foto colorida mostrando o Hotel Toriba e a bela região onde está localizado e ao fundo a monumental e bela Pedra do Baú, é, realmente, uma grande preciosidade.

Para aqueles que já conhecem, de longa data, o Hotel Toriba, é dispensável descrevê-lo. Porém, a intenção é deixar registrado um pouquinho da história incomparável de um dos pioneiros do ramo da hotelaria em Campos do Jordão, ícone da hotelaria brasileira, um dos primeiros com a atividade de lazer no Brasil. De construção baseada na tradicional arquitetura dos Alpes suíços, idealizado por Ernesto Diederichsen e seu genro Luiz Dumont Villares, construído em tempo recorde pelo construtor Floriano Rodrigues Pinheiro, um dos principais pioneiros da construção civil da cidade, com obras iniciadas em 1941, foi inaugurado em 22 de janeiro de 1943 pelos seus idealizadores e proprietários.

Na época o turismo na região ainda era incipiente, nesta bela cidade num dos altos da Mantiqueira, que, na época, era marcada muito mais pela profusão de sanatórios do que pela infra-estrutura para o visitante em busca de lazer. Logo o Toriba, que em tupi-guarani significa algo como "PAZ, ALEGRIA e FELICIDADE", tornou-se um hotel símbolo do melhor de Campos do Jordão, com a bem cuidada aparência alpina, local propício à prática de atividades saudáveis e de costumes em harmonia com a natureza

O Toriba é um marco na história do turismo e na cultura de Campos do Jordão. Muitos foram aqueles que conheceram os encantos deste magnífico hotel, que traz tamanhas lembranças a mais de quatro gerações de pessoas que por ali passaram. Por muitos anos, voltam como hóspedes ou frequentadores do espetacular parque ajardinado e dos cobiçados restaurantes, ponto de encontro entre amigos de várias idades.

Os Alpes suíços foram a grande fonte de inspiração para definir as particularidades e o estilo arquitetônico da obra. O toque alpino do Toriba veio influenciar sobremaneira a arquitetura de Campos do Jordão, produzindo, em combinação com o privilegiado clima e a farta natureza, a chamada Suíça Brasileira, em plena Serra da Mantiqueira paulista.

Simpático, sóbrio e aconchegante, está localizado em área privilegiada da Serra da Mantiqueira, de extraordinária e rara beleza, com aproximadamente setenta mil metros quadrados, com bosques de vegetação quase primitiva, composta de essências nativas, como o pinheiro-do-paraná (araucária angustifólia ou brasiliensis), o pinho-bravo (podocarpus lambertii) , quaresmeira, manacá da serra e muitas outras; conta com uma vista panorâmica estonteantemente bela, com paisagens a perder de vista, onde a Pedra do Baú, embora localizada no vizinho município de São Bento do Sapucaí, jamais deixará de ser a sua moldura perene, eternamente linda.

Seus jardins sempre foram, o principal cartão de visita para os apreciadores das belas flores, arranjos, gramados, cercas vivas e canteiros, preparados com muito bom gosto e cuidados especiais, por hábeis jardineiros.

Na foto, linda e maravilhosa imagem do tradicional e prestigiado Hotel Toriba de Campos do Jordão. Na foto, da década de 1950, a magistral beleza de toda densa vegetação que circundava toda aquela área magnífica, inclusive a exuberância e imponência da Pedra do Baú e a pedra Ana Chata, ou bauzinho, embora localizadas no Município de São Bento do Sapucaí-SP, que sempre adorna a paisagem do Hotel Toriba.

Na estaçãozinha Toriba, o Bonde B-3, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que fazia regularmente a linha ou percurso entre as Cidades de Campos do Jordão e Pindamonhangaba e vice-versa. Embora esses Bondes tivessem a finalidade de transportar passageiros entre o percurso previsto, também eram o único meio de transporte para as pessoas que moravam ao longo desse percurso, especialmente, os inúmeros produtores rurais que, durante várias décadas, foram responsáveis pelo abastecimento de frutas, legumes e verduras, para Campos do Jordão, Vale do Paraíba e até São Paulo, cuja produção também era transportada através da ferrovia. Grande parte desses agricultores e produtores rurais eram japoneses ou de descendência nipônica, fazendo parte da famosa e operante Colônia Renópolis, sediada na descida de serra, há alguns quilômetros dessa Estação do Hotel Toriba, já no Município de Santo Antonio do Pinhal.

O transporte através dos Bondes era feito de maneira revezada com outros Bondes, em quatro horários diários, com cruzamentos no alto da Serra, na Estação de Santo Antonio do Pinhal, anteriormente Estação de Eugênio Lefèvre.

Esse único meio de transporte também era utilizado pelos filhos de lavradores e agricultores sediados ao longo do percurso da ferrovia e que vinham estudar em Campos do Jordão ou iam para outros colégios de Pindamonhangaba, retornando no final dos dias para seus lares. Vinham ou iam cedo, no primeiro Bonde e voltavam no final da tarde, no último. Assim, os Bondes de carreira como eram chamados, também faziam importante trabalho de transporte subúrbio.

 

 

 

Históricas - Mercado Municipal - 1940


Uma bela e interessante foto mostrando o momento de uma feira livre, com certeza, num sábado, da década de 1940,l com alguns comerciantes e produtores rurais expondo seus produtos espalhados no chão, sobre esteiras e jacás de bambu ou taquara. Também, algumas pequenas bancas sem cobertura e, mais ao fundo, algumas bancas com coberturas. Também na foto, grande número de compradores de produtos e pessoas visitando a feira.

À direita da foto o prédio do segundo Mercado Municipal de Campos do Jordão, que aproveitou boa parte do prédio do mercado anterior, sendo introduzidas várias ampliações, foi construído mais um galpão que, praticamente, dobrou a área do anterior. Do lado de fora, no lado esquerdo de quem olha de frente para o prédio, foram construídos vários boxes onde estavam situados a pastelaria, os bares, as frutarias, as lojinhas e outros pequenos ramos de atividade.

Esse prédio estava situado em Vila Abernéssia, no mesmo local onde hoje está sediado parte do Fórum Embaixador José Carlos de Macedo Soares, ao lado da antiga Agência da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, hoje Agência do Banco do Brasil nº 02.

Na foto, ao fundo e à esquerda, o prédio até pouco tempo existente, agora totalmente reformado, onde, na época, estava sediado o Hotel Central, depois Hotel São Francisco, na esquina com a travessa Próspero Olivetti, que dá acesso à nossa Igreja Matriz de Santa Teresinha do Menino Jesus. Ao lado o Açougue São José e, mais à direita, o prédio ainda existente, onde até pouco tempo esteve sediado o Cartório do Primeiro e Segundo Ofícios de Campos do Jordão.

Esse Mercado deixou de existir a partir do final da década de 1950 quando, no dia 16 de novembro de 1958, foi inaugurado o Mercado Municipal atual, durante a administração do prefeito Dr. Antonio Nicola Padula, embora inaugurado precocemente, durante a administração do prefeito interino Geraldo Osório de Figueiredo.

 

 

 

Históricas - Equipe CME - Futebol - 1960


Uma foto histórica da década de 1960 mostrando a gloriosa e inesquecível equipe de futebol da saudosa C.M.E. Comissão Municipal de Esportes, no campo do nosso Estádio Municipal “Benedito Vaz Dias”, localizado na Vila Abernéssia, em Campos do Jordão.

Na foto, agachados da esquerda para a direita: Mário Esteves, o saudoso Benedito Sergio Lourenço, Vicente Pereira de Souza, o Pelé da Minalba, Pedro Adão, o conhecido Pedro Canela, Benedito Aparecido de Oliveira, o Benê, Cachigue, Manoel Pereira Alves Filho, o saudoso Nézinho, Ditinho e o Sorya Faria de Moraes.

Em pé, na mesma ordem: Ulisses Pessanha da Silva, o consagrado e habilidoso Técnico da equipe de futebol da equipe da Comissão Municipal de Esportes, o saudoso José Maria da Silva, o Mocotó,Benedito Abrahão, o Barrado, Luiz Carlos Ferreira Gonçalves, o conhecido Café, Toninho Rosa, o popular Bardhal, José Adauto Pereira, Benedito Brás, o popular Sapinho, Antonio Julio Ribeiro, o Julião, Marinho Fernandes da Silva, do Banespa, filho do Silvio Fernandes da Silva, o conhecido Pachola, Sérgio e Cantídio Pereira de Castro, conhecido carinhosamente como Baiano, grande apaixonado pelas equipes de futebol, especialmente do Abernéssia Futebol Clube, que dava a vida pelo Clube e por suas equipes de futebol. Experiente e dedicado funcionário do nosso Centro de Saúde Dr. Silvestre Ribeiro, onde prestou relevantes serviços até sua aposentadoria. Dedicado e competente massagista que acompanhou as equipes de futebol do Abernéssia Futebol Clube durante várias décadas, de maneira totalmente gratuita, tendo prestado serviço eficiente, rápido e imprescindível para atendimento de atletas lesionados durante as partidas de futebol, nunca deixando de, também, prestar serviço aos atletas das equipes adversas, sempre que necessário.

 

 

 

Escolas - Prof. Priante - 1980


Uma foto histórica e saudosa da década de 1980. Na foto, dentre outros, à direita, de camisa listrada, o saudoso e querido professor José Maria Priante, grande Mestre que lecionou nos Colégios Estaduais de São Bento do Sapucaí e, também, por um determinado período aqui em Campos do Jordão.

Aqui em Campos do Jordão tive o privilégio de ser seu aluno quando lecionou uma das matérias de sua especialidade “Geografia”.

O professor Priante foi uma pessoa muito estimada e respeitada em todos locais por onde trabalhou, especialmente, na sua adorada cidade de São Bento do Sapucaí onde, inclusive, foi eleito vice-prefeito na chapa encabeçada pelo saudoso Bento Nunes Duarte que, por duas vezes, assumiu a Prefeitura der São Bento do Sapucaí..

O professor Priante era um apaixonado por música e por fanfarras. Durante muito tempo foi o organizador, incentivador e responsável pela maravilhosa Fanfarra da Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus “Dr. Genésio C. Pereira”, da cidade de São Bento do Sapucaí, criada no ano de 1968. Durante várias oportunidades ele trouxe a sua fanfarra para Campos do Jordão, para abrilhantar desfiles do dia do aniversário da cidade e, também, comemorativas ao dia da nossa Independência, em datas de sete de setembro.

OBS: Fotografia gentilmente disponibilizada através do Facebook pelo amigo/irmão Manoel Coutinho, do Cinema Paradiso - O Museu do Cinema, de São Bento do Sapucaí.

 

 

 

Pessoas - Grandes amigos - 1960


Uma foto histórica da década de 1960, mostrando à esquerda o saudoso amigo José Pasquarelli e os meus amigos Rotoviano Chiarini, o Nin, à direita e seu irmão Otoliano Chiarini, o Nino, à esquerda, no centro da foto, com várias moças, nas dependências do Campos do Jordão Tênis Clube, em Campos do Jordão.

Durante a década de 1960 até início da década de 1970, o tradicional Hotel Bologna, localizado na Avenida Macedo Soares, em Vila Capivari, de propriedade do saudoso Sr. Augusto Pagliacci, de nacionalidade italiana, esteve arrendado para a família Chiarini, também dignos representantes da tradicional família italiana. Essa família veio para Campos do Jordão para continuar o prestígio do hotel, adquirido através de longos anos de trabalho dedicado e bom atendimento e, também, com a grande preocupação de dar continuidade à tradicional cozinha italiana do hotel que fez história na hotelaria da cidade.

A família Chiarini fez história em Campos do Jordão. Todos da família trabalhavam no hotel. O filho mais velho do saudoso e querido casal Elizeu e Leontina, o Agostino, juntamente com o cunhado Delvino, casado com sua irmã Mirella, dava conta da administração do hotel. Mirella e a mãe, Dona Leontina, comandavam a área da camararia e lavanderia do Bologna. O seu Elizeu, trazendo grande experiência, adquirida na famosa “Casa Italiana”, de propriedade da Família Birolini, na época, situada na Rua Antonio de Godoy, em São Paulo, onde havia trabalhado por vários anos, com rara habilidade e a competência de um grande “chef”, comandava a maravilhosa cozinha especializada na culinária italiana do Hotel Bologna. Os outros dois filhos do casal, o Rotoviano, mais conhecido como NIN, um italianão louro, alto e forte, com nariz amassado, lutador de boxe, parecido com o ator de cinema Kirk Douglas, e o irmão mais novo, o Otoliano, mais conhecido como NINE, auxiliavam no restaurante do hotel como hábeis e simpáticos garçons.

Depois que foi encerrado o arrendamento do Hotel Bologna, a família Chiarini mudou para a cidade de Santos e lá montou uma grande casa de massas que ficou famosa, a “Casa de Massas Bologna”. Também, depois de algum tempo, mudou para a cidade de Campinas e, também lá, montou outra casa de massas com o mesmo nome Bologna.

Algum tempo depois, os três irmãos, Agostino, Rotoviano, o Nin, e Otoliano, o Nine, desfizeram a sociedade e venderam a Casa de Massas Bologna.

Lamentavelmente a prima Maria Helena já nos deixou há alguns anos. O marido Agostino reside, atualmente, na cidade de Belo Horizonte-MG.

 

 

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